sábado, 22 de janeiro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 104/11


Marival Furtado Vieira

Enquanto continuo na revisão e correção de meu livro, aproveitei um dos raros momentos de descanso, para contar mais um caso, passado naquela já famosa cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...

Certo cidadão procura a delegacia de polícia, a fim de comunicar um abandono de lar, segundo ele, seguido de seqüestro de seu filho de um aninho. Pois, na noite anterior o casal tivera mais um desentendimento, entre muitos outros acontecidos anteriormente, logicamente causados por ciúmes que sente de sua esposa, à qual se encontra na flor da idade, ou seja, dezoito aninhos. Porém, segundo ainda informações daquele chifrudo, pela manhã do dia seguinte, ambos se entenderam mais uma vez, ficando tudo certo e combinado, inclusive com pedidos de desculpas, e promessas de que não mais aconteceriam tais discussões, as quais eram iniciadas por aquele boi que há anos desconfiava que estivesse sendo traído, porém nunca teria pegado sua mulher com a mão na botija.

Após o café da manhã servido pela bacana, o maridão saiu para seu trabalho, prometendo voltar para o almoço como sempre fazia. Ocorre que neste dia, o mesmo ficou sem as refeiçoes, até porque sua linda esposa já cansada das agressões e das constantes discussões, resolveu sair de casa levando seu filhinho e para isso ligou para um amigo (?), pedindo ajuda para que executasse seu plano, que deveria ser colocado em prática, exatamente na ausência de seu ainda esposo.

O amigo então contratou um moto-táxi para pegar a bacana e seu filhinho em frente à redidência do casal, levando-a até certo local, onde ali já se encontrava aquele amigo em um GOL vermelho, acompanhado de outra pessoa, o qual fora indicado pelo amigo como sendo seu novo companheiro, pois segundo ele, aquele senhor já chegando aos 65 anos era dono de uma frota de carretas e ainda por cima viúvo e iria lhe dar uma boa vida, tendo apenas um problema, o referido senhor era mais catingoso que gambá e tinha mau hálito. Dizendo ainda para sua amiga agüentar o velho, pois apesar da catinga e do mau hálito, o cara era decente. Que amigo, hein? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.