domingo, 27 de dezembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 063/09


Marival Furtado Vieira

Acostumado aos mergulhos memoriais em busca de mais algum fato ocorrido em PIRA PIRA PIROU, mergulhei de cabeça e encontrei este, ainda boiando nos líquidos cefálicos...

Um casal, hoje já se aproximando de vinte anos de convivência conjugal, vivendo ainda que muitas das vezes aos trancos e barrancos, e deste relacionamento nasceram seis filhos, entre homens e mulheres. Porém, o sogro, por longos quinze anos não falava com seu genro, ou seja, o marido de sua filha e pai de seus netos. Com o passar dos anos, aquele sogro começou a se agradar do genro, até porque o mesmo é um jovem senhor muito humilde e brincalhão e passaram a ter uma relação de amizade muito forte, chegando hoje a serem confidente e ainda se divertem juntos.

Em uma época de vacas magras que seu genro vinha passando, então, o sogrão o chamou para trabalhar em sua firma, onde aquele genro, além de atender sua clientela, pois sua firma era uma lojinha de confecções, tinha ainda como tarefa, cozinhar para o sogro, limpar a casa, lavar louças e inclusive, até lavar também as roupas daquele micro-empresário, uma vez que este é separado a muitos anos da mãe de sua filha e há vários anos vivendo sozinho.

Como hoje, sogro e genro passaram a ser carne e unha e também ambos gostam daquela água que passarinho não bebe frequentemente saem em busca de emoções noturnas e quando o velho enche o pote, começa a chorar na presença daquele genro, dizendo-se culpado pela perda por aproximados quinze anos da amizade perdida, do hoje seu chegado genro. ACREDITE SE QUISER. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 20 de dezembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 062/09



Marival Furtado Vieira

Fazendo um rastreamento pela minha memória em busca de algum fato que me chamasse à atenção, encontrei este, socado nas profundezas desta memória até o momento, inesquecível...

Como já bem disse antes, PIRA PIRA PIROU é uma cidadezinha ordeira e pacata, formada em sua grande maioria por trabalhadores da área rural e que tais trabalhadores, também se divertem nos clubes e bares existentes na rua, como também já disse, que trata-se da cidade de PIRA PIRA PIROU. Um desses trabalhadores, sai de sua chácara em busca de aventura e encontra no centro da cidade, três elementos desconhecidos até então e que logo trataram de fazer amizade com o Zé Mane, pois perceberam que o mesmo estava perfumado demais e imaginaram e até acertaram que aquele otário, se encontrava montado na “grana”.


Após as apresentações carregadas de educação por parte dos três novos amigos, um destes, o chama para tomarem uma cervejinha, em um local já antecipadamente premeditado, pois naquele momento, a cidade estava pegando fogo de tanto calor e o besta acreditou e acompanhou aqueles figuraços, que naquelas alturas já estavam mal intencionados.

Depois da primeira, segunda, décima, saideira e expulsadeira, o dito trabalhador puxou sua porta-cédula e pagou toda despesa, as quais além de cervejas, cigarros, tira-gostos e até a famosa chave que dois deles tinham usado quartos, automaticamente acompanhados por duas damas da noite e que ali também faziam sua cobrança pelos trabalhos executados aos dois amigos daquele trabalhador rural, que pagou tudo e achando que devia também fazer amor e naquelas alturas do campeonato, já totalmente embriagado, pediu uma chave e uma prostituta, sendo atendido, só que a prostituta, nada mais era do que um de seus novos amigos, vestido e pintado como mulher e que lhe deu mais bebida deixando aquele trabalhador totalmente mamado e FURTOU sua carteira porta-cédula, contendo segundo algumas testemunhas, ainda o valor aproximado de 1.000,00 (Hum Mil Reais). Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 13 de dezembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 061/09


Marival Furtado Vieira

Em mais uma das reviravoltas pela minha inesperada e inspirada mente, a procura de mais um caso, naveguei pela curvas cefálicas de minha imaginação e encontrei este, como sempre, passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...

Como em toda cadeia que se preze, existe o respeito dos presos pelas famílias dos outros, (também presos). São acordos firmados entre eles, para que em dias de visitas, aqueles detentos não chamem palavrões e nem mesmo façam gestos ou sinais que dêem conotação de falta de respeito para aquelas famílias que ali, semanalmente vão visitarem maridos, irmãos, pais e outros parentes que se encontram pagando pena, pelos crimes cometidos junto a sociedade.

Porém um dos presos, não sabendo-se se propositalmente ou não, segundo este, foi sem querer, fez um gesto imitando um fato ocorrido e divulgado nacionalmente pela mídia, em um presídio brasileiro, ou seja, o "CS" = “COÇAR O SACO” na presença de vários familiares de presos que ali se encontravam.

Após o término da visita, o referido elemento é chamado a presença do que se diz chefe daqueles detentos, entre a presença de todos os outros que puxam cadeia e é imposto o castigo para aquele preso indecente, e que segundo o chefe, o mesmo terá que passar cinco dias com seus “guebos”, ou seja, seus “belos ovos”, pra fora da cueca e amarrado uma fitinha vermelha aos mesmos, e, diariamente pelos dias do castigo, terá que passar na presença dos outros presos, os quais com uma pequena régua, cacetam aquele “ovo goro”, para que jamais se repita tal ato. Após ter concluído sua via crucis, no final dos cinco dias, aqueles ovos estão tão inchados, vermelhos e grandes, parecendo duas maçãs argentinas. Agora imagine se a moda pega na rua. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 6 de dezembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 060/09


Marival Furtado Vieira

Realizando uma varredura em minha memória, busquei este caso escondido em um cantinho, Já quase que esquecido, também passado em PIRA PIRA PIROU e que passo a narrar...

Era uma segunda-feira, dia de muito trabalho, quando aparece naquela pequena delegacia de polícia, um cidadão e trabalhador rural, com idade aproximada de setenta anos, acompanhado por um pelotão de sete pessoas, entre homens, mulheres e um adolescente, onde o mesmo à frente, parecia um general em comando de guerra. Ao adentrar naquela instituição e ao ser atendido pelo policial de plantão, o mesmo foi logo apontando para uma senhora, a qual também fazia parte daquele grupo, e que também, já fazia tempo que a mesma estava na terceira idade, dizendo que se encontrava ali pra separar-se daquela anciã e para tanto, trouxe as testemunhas, as quais estavam a disposição da Autoridade.

O policial após ouvir aquele senhor, lhe informou que a delegacia apenas tratava de casos de crimes e ali pelo que parecia, tratava-se de um caso de família, momento em que o orientou a dirigir-se até a defensoria pública. Porém, aquele senhor retrucou, dizendo: E AFINAL, LEVAR CHIFRE DE SUA PROPRIA ESPOSA, NÃO É MAIS CRIME? E para amenizar a situação, o policial tentou de várias formas mostrar para aquele velho chifrudo, que aquela senhora naquela idade, aparentemente não oferecia perigo algum e nem tampouco, faria uma sacanagem com aquele que parecia um tremendo machão. Só que pra surpresa do policial, a velha levantou-se e disse que ainda estava em plena forma e que seu velho quer separar-se porque o mesmo já não é capaz de dar mais no couro e ela, realmente tem o traído com um jovem de trinta anos e que também está ali, para separar-se de vez daquele velho catingoso, e começar a viver sua vida sem atrapalho, com aquele rapaz que é capaz de levá-la até as estrelas, segundo ela. É mole? Este é mais um caso de verdade, e qualquer semelhança é mera coincidência.