Marival Furtado Vieira
Um jovem acima dos vinte anos de idade começou a se envolver
com drogas ainda aos dez anos, sendo frequentador assíduo desde
as casas de menores e hoje, usuário ativo da única casa
de detenção, ou melhor, da cadeia pública, existente
naquela pequena cidade.
O referido jovem é conhecido pela alcunha de “SAÚVA”, pois
é considerado uma verdadeira praga a qual vive carregando
para sua residência, objetos furtados na
calada da noite, enquanto seu velho pai,
já alquebrado pelo sofrimento de vê-lo nesta situação, com
frequência vem acionando o “190” e devolvendo tais objetos, os
quais a PM encaminha a Delegacia de Polícia
e esta posteriormente depois de provado, são devolvidos a seus proprietários.
Em uma época não muito distante, alguns moradores do bairro
onde SAÚVA reside, procurou ajudá-lo a tirar das drogas e, por
conseguinte da prática de furtos e roubos, fazendo como se
diz no dito popular, uma vaquinha e
internaram o referido elemento em uma casa de repouso na
capital, onde este ficou apenas dois dias, fugindo dali e retornando ao seio daquela
cidadezinha, se dizendo amaldiçoado e que
pretendia que alguém o matasse, inclusive já tendo feito tal
pedido verbalmente a sua Excelência o Dr. Juiz daquela
comarca, onde este, apenas mandou o safado de volta pra cadeia
para continuar vendo o sol nascer quadrado, após várias
ocorrências pendentes de furtos, praticado por aquele noiado.
Ao retornar para a cadeia pública, foi logo avisando que não
pretendia se matar, porém quem quisesse fazê-lo, que a oportunidade seria
aquela, pois não estaria se importando mais com sua vida. De imediato, um preso
daquele estilo, ou seja: dois por dois, pesando
aproximadamente 120 kg,
levantou SAÚVA pelo colarinho e quebrou o mesmo no
cacete enquanto este lhe pedia até pelo amor de DEUS para
que o bruta montes lhe deixasse viver, pois se dizia um
bravateiro.
O resultado da peia foram três
dentes quebrados, uma costela fraturada, uma lesão profunda no olho
direito e certa quantidade de hematomas pelo corpo.
Este é mais um caso de verdade é qualquer semelhança é mera
coincidência.