sexta-feira, 30 de junho de 2017

CASOS DE VERDADE Nº 191/17

Marival Furtado Vieira


Um jovem acima dos vinte anos de idade começou a se envolver com drogas ainda aos dez anos, sendo frequentador assíduo desde as casas de menores e hoje, usuário ativo da única casa de detenção, ou melhor, da cadeia pública, existente naquela pequena cidade.

O referido jovem é conhecido pela alcunha de “SAÚVA”, pois é considerado uma verdadeira praga  a qual vive carregando para sua residência,  objetos furtados na calada da  noite, enquanto seu velho pai, já alquebrado pelo sofrimento de vê-lo nesta situação, com frequência vem acionando o “190” e devolvendo tais objetos, os quais a PM encaminha a Delegacia de Polícia  e esta posteriormente depois  de  provado, são devolvidos a seus proprietários.

Em uma época não muito distante, alguns moradores do bairro onde SAÚVA reside, procurou ajudá-lo a tirar das drogas e, por conseguinte da prática de furtos e roubos, fazendo como se diz no dito popular, uma vaquinha e internaram o referido elemento em uma casa de repouso na capital, onde este ficou apenas dois dias, fugindo dali e retornando ao seio daquela cidadezinha, se dizendo amaldiçoado e que pretendia que alguém o matasse, inclusive já tendo feito tal pedido verbalmente a sua Excelência o Dr. Juiz daquela comarca, onde este, apenas mandou o safado de volta pra cadeia para continuar vendo o sol nascer quadrado, após várias ocorrências pendentes de furtos, praticado por aquele noiado.

Ao retornar para a cadeia pública, foi logo avisando que não pretendia se matar, porém quem quisesse fazê-lo, que a oportunidade seria aquela, pois não estaria se importando mais com sua vida. De imediato, um preso daquele estilo, ou seja: dois por dois, pesando aproximadamente 120 kg, levantou SAÚVA pelo colarinho e quebrou o mesmo no cacete enquanto este lhe pedia até pelo amor de DEUS para que o bruta montes lhe deixasse viver, pois se dizia um bravateiro.

O resultado da peia foram três dentes quebrados, uma costela fraturada, uma lesão profunda no olho direito e certa quantidade de hematomas pelo corpo.

Este é mais um caso de verdade é qualquer semelhança é mera coincidência.