sexta-feira, 20 de abril de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 133/12

Marival Furtado Vieira
Como em PIRA PIRA PIROU acontece cada uma, olha essa...
Zé Mané, um senhor de aproximadamente 70 anos, boa aparência, vaidoso, viúvo e pai de dez filhos, porém após a morte de sua esposa, já há mais de vinte anos, não quis viver com mais ninguém, inclusive com os filhos, até aquele fatídico dia em que manteve um romance amoroso por duas noites seguidas com uma jovem de vinte anos de idade e de imediato apaixona-se, ficando embriagado de amor e no terceiro dia, já com medo de perder aquele “pitelzinho”, como o bem diz, convida aquela jovem pra morar com ele, dizendo que alugaria uma casa e mobiliaria toda, lhe dando o máximo de conforto possível.
Via ali aquela jovem, uma grande oportunidade de sair da lama, uma vez que esta é mãe de dois filhos, frutos de seus dois relacionamentos anteriores e que era de conhecimento daquele velhinho tarado, portanto, aceitando a proposta. O idoso então aluga uma casa como prometera, também faz uma bela compra em uma loja de PIRA PIRA PIROU, comprando de imediato uma linda cama de casal com colchão, claro! duas camas de solteiro com colchão para as crianças, fogão, guarda-roupa, tanto de casal como de solteiro, geladeira, jogo de mesa de jantar, máquina de lavar, ventiladores, armário de cozinha, televisão de 42” de LED, liquidificador, utensílios domésticos e por último, um belo jogo de jantar com 140 peças, materiais estes todos como sendo lançamento, ou seja, de última geração (o velhinho era ou não enjoado?).
Após mobiliar a casa e colocar dentro sua amada com seus dois filhos, pediu para esta aguardar até o dia seguinte, pois ele teria que se desfazer de suas traias. Adivinha o que aconteceu? Ao retornar no dia seguinte, sua amada tinha vazado e deixado a casa totalmente vazia, não deixando ao menos um bilhetinho. Então aquele Zé vai à delegacia de polícia denunciar o caso, porém não sabe o nome e muito menos a origem  da vagaba, pois a tratava de “mô” pra cá e “mô” pra lá. E o velho “mô” dançou pra deixar de ser otário. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Hoje minha irma Mirtes está completando mais um ano de vida e aproveitando a oportunidade quero aqui parabenizá-la e desejar muita saúde, paz, amor e continue curtindo sua vida nas praias do nordeste, principalmente na sua Barra de São Miguel/Alagoas. Te amo. Beijão do mano Val.

terça-feira, 10 de abril de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 132/12

Marival Furtado Vieira
Percorrendo mais uma vez pelas linhas tortas de minha memória em busca de casos ou fatos ocorridos em PIRA PIRA PIROU, encontrei este, que se encontrava quase perdido em um cantinho adormecido.
Era um sábado de um verão super quente, daqueles já conhecidos dos nortistas e, portanto, um ótimo dia para os biriteiros de plantão buscar aquelas cervas super geladas e um destes cachaceiros, muito conhecido por entornar todas e mais algumas, inclusive chupando no algodão, não deixando sequer cair nem mesmo a do famoso santo.
Ao sair de sua residência com destino ao bar denominado CHUPA-CABRA, local bastante frequentado por servir cervejas estupidamente geladas como diz aquele biriteiro e freguês assíduo. Ao chegar naquele recinto, o referido camarada, conhecidíssimo do proprietário, bem como da maioria dos frequentadores e pés-de-cana como ele, até porque, era muito brincalhão e algumas vezes, suas brincadeiras passava a ser de mau gosto, como esta:
Após algumas latinhas de cerveja entornadas (20), aquele cidadão já bastante chupado, começa a brincar com sua amiga (?) de mesa de bar, contando piadas, momento em que aquela mulher lhe diz que seu celular não estava funcionando e de imediato o seu amigo (?) pegou aquele aparelho de suas mãos e lhe disse: “JÁ QUE ELE NÃO ESTÁ FUNCIONANDO” e mergulhou o mesmo dentro do copo com cerveja, danificando de vez o celular de sua querida AMIGA (?).
Após o fato, a mulher levantou-se da mesa e lhe jogou uma praga, momento em que em ato contínuo, o elemento também se levantou e retrucou: “TÁ AMARRADO EM NOME DO SENHOR JESUS, SAI SATANÁS”.
Em seguida, a dita cuja vai até aquela delegacia de policia registrar uma ocorrência, não pelo celular e sim porque se sentiu ofendida por seu então amigo chamá-la de CAPETA. Pode? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.