domingo, 29 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 098/10


Marival Furtado Vieira

Em PIRA PIRA PIROU acontece cada uma, que só vendo pra crê, e esta eu fui ao fundo do baú memorial, senão vejamos...

Naquele tempo, existia uma onda muito forte de furtos e roubos de motocicletas nesta cidadezinha. Os poucos policiais viviam suando a camisa e esquentando os miolos à procura dos ladrões e muito raramente pegava um aqui outro ali. E numa dessas pegadas, conseguiram meter a mão em um famoso ladrão de moto, levando-o para a delegacia de polícia, a fim de ser investigado, flagranteado, e automaticamente preso.

Como existia apenas um escrivão de polícia naquela delegacia para atender todos os tipos de ocorrências policiais, o coitado do mesmo vivia cansado e porque não dizer estressado.

Quando fazia o interrogatório do referido elemento, jamais imaginaria que aquele bandido era capaz de fazer o que fez, ainda mais, algemado. Pois o dito cujo se encontrava com as mãos para trás totalmente imobilizadas pelo uso de algemas. Ao terminar o interrogatório, aquele escrivão pediu ao comissário de plantão que tirasse as argolas e colocasse de volta com as mãos para frente, pois precisaria pegar a assinatura do bandido nas folhas do referido interrogatório. Sendo assim atendido.

Após passado aproximadamente cinco minutos, o comissário já em seu posto, ouve um grito vindo do cartório daquela delegacia, chamando o nome do mesmo e que pela voz, era do escrivão. Mais que depressa, aquele comissário já sai com a arma em punho, abre a porta do cartório e lá nem sinal, em seguida vai até o banheiro do referido cartório e também nada, então começa a gritar pelo nome do escrivão e houve a voz do mesmo vindo dos fundos da delegacia, momento em que o comissário corre em socorro de seu colega e ainda vê quando o escrivão tentava segurar o ladrão pela perna, quando este se encontrava escalando o muro de quase três metros de altura daquela delegacia, ainda algemado. E o safado conseguiu fugir. Em seguida, foram acionados todos os policiais civis e militares, a fim de localizar aquele bandido ordinário.

Após doze horas de procura, o mesmo foi dedurado pelos professores de uma escola da zona rural de PIRA PIRA PIROU, que chegavam pela manhã para o trabalho e encontraram o bandido safado chupando dedo e dormindo igual um bebê, em cima de um banco de madeira existente naquele local, sendo em seguida recambiado e colocado na cadeia pública, isso após o escrivão ter uma conversinha com o bicho. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 22 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 097/10


Marival Furtado Vieira

Estando com meus pensamentos voltados à procura de casos ocorrido em PIRA PIRA PIROU, lembrei de mais este...

Uma mocinha de aproximadamente 14 anos de idade, criada na roça desde seu nascimento, com cara de menina matuta, fazendo o filme de santinha, fumante e adepta do famoso tabacão. Ela, sua mãe e seus cinco irmãos, são trabalhadores rural de primeira mão, sendo contratados pelos seus vizinhos durante a colheita do café, feijão e milho.

A mocinha apesar de ser muito vergonhosa, sempre tinha alguns rapazes namorando-a. Ocorre que a dita moça não conseguia satisfazer-se apenas com um namorado, mesmo quando namorando, esta sempre caia no papo de outros rapazes, (caia ou será que queria?) os quais eram também agricultores. Chegando uma ocasião que dita namoradeira estava namorando três jovens de uma só vez.

A mocinha de tão ingênua (?) veio a ficar grávida e ai o bicho pegou, pois nem a própria sabia quem seria o pai. E tinha o interesse que o pai seria o namorado e filho de um senhor cá pra nós, em melhores condições financeiras que os pais dos demais. E quando aquele namorado escolhido soube que a mesma estava grávida, tirou seu time de campo, pois sabia que tinha mais dois sócios na parada. A criança nasceu e aquela moça bobona (será?) foi até a casa dos pais daquele escolhido, dizendo que a criança era filha de seu filho. Então aquele pai sabendo da conduta da moça pediu para fazer exame de DNA, dizendo a esta que, se a criança não fosse sua neta, a mãe deveria pagar o exame e caso esta não tiviesse dinheiro, ficaria acertado que a mesma pagaria com trabalho para o suposto avô nas próximas colheitas, a moça recusou-se de imediato, porém após conversar com sua mãe, aceitou o acordo. Torcendo para que tudo desse certo.

O suposto avô então pediu a seu filho que fizesse tal DNA, dando assim o dinheiro para pagamento dos exames de praxe. Adivinha o que aconteceu? A filha não era daquele namorado e até hoje a mocinha ingênua (?) está pagando com serviço de colheita ao pai de seu ex-namorado. Acho é bom. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 15 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 096/10


Marival Furtado Vieira

Mais uma de PIRA PIRA PIROU...

Um jovem senhor, na faixa de 40 anos e morador da zona rural, onde ali possui uma pequena chácara, vivendo com sua família composta de mulher e mais quatro filhas, onde sobrevivem da pequena produção do café, milho e feijão e pequena criação de porcos e galinhas. Ao passar dos tempos, segundo este mesmo senhor, os preços de seus produtos agrícolas produzidos em suas terras, passaram a cair ano a ano e hoje, já não vale mais a pena plantar, uma vez que os remédios e venenos aplicados na lavoura subiram mais que foguete lançado nos Estados Unidos. Por força de tudo isso, entrou numa de queimar o já tão famoso crack e com isso veio a se viciar no produto proibido e vivendo atualmente de pequenos furtos nas redondezas e vizinhança.

Passado algum tempo, este jovem senhor ainda tentou sair das drogas e procurou ajuda com algumas pessoas conhecidas e alguns amigos que o conhecia como um homem trabalhador e obteve a referida ajuda, chegando a se internar em uma clínica fora de PIRA PIRA PIROU, onde deveria ficar de inicio por seis meses sem ao menos sair das imediações daquela instituição, porém com uma semana de internato, o jovem senhor estava de volta, dizendo que lá onde se encontrava era bom demais e que estava de “folga” e, portanto, teria vindo até sua chácara ver como estava indo sua família.

À noite aquele senhor, diz a sua esposa que vai até a residência de alguns familiares, pois deveria comunicá-los o que estava acontecendo de bom com ele. Por volta das cinco da manhã, sua esposa observa que seu marido retorna ao lar todo enlameado e com um fedor insuportável, como se estivesse em um chiqueiro de porco.

Ao amanhecer, um vizinho de chácara, vai até a residência daquele noiado e deixa um recado para a esposa, dizendo que gostaria de saber onde estaria seu porco, pois seguiu o rastro de sangue e deu até próximo a sua casa, informando ainda, que aguardaria notícias do porco até o dia seguinte, caso contrário, iria dar queixa na delegacia e pelo que estava sabendo, já houvera outras denúncias de furto de porcos e que a polícia estava à procura do ladrão imundo. Na manhã seguinte, o vizinho encontrou seu porco abatido e estirado no terreiro de sua casa, com um corte em seu pescoço. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 8 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 095/10


Marival Furtado Vieira

Em mais um passeio memorável em volta de minha sã imaginação em busca de casos ou fatos ocorridos durante minha trajetória de vida, bem como profissional, localizei mais este...

Como PIRA PIRA PIROU é uma cidade pequenina, a maioria de seus moradores é conhecida uns dos outros e nada que aconteça ali, passa despercebida da população, sendo inclusive motivo de assunto durante a semana inteira até que aconteça um novo fato.

Um conhecidissimo morador pirapirapirense, já por volta de sessenta anos de idade, separado, porém até hoje almoça, janta e ainda tira sua palhinha após o almoço, tendo também sua roupa lavada e passada por sua ex-esposa, como se estivesse ainda morando naquela casa que um dia também foi sua. Este assunto, não é de minha conta, portanto, vamos ao que interessa. Como o referido senhor anda bem vestido e mais perfumado que filho de barbeiro, se achando um jovem de trinta e poucos anos e é chegado muito em uma pinga e metido a namorador.

Certa ocasião, aquele idoso com pinta de namorador sai em busca de aventuras amorosas pelo baixo meretrício de PIRA PIRA PIROU, chegando ali, toma umas e outras na companhia de uma jovem prostituta e porque não dizer NOIADA! ficando com esta até as quatro da manhã, quando já totalmente embriagado, não percebe que sua companheira noturna, lhe furtara a carteira porta-cédulas, levando junto todo o seu dinheiro, bem como todos os documentos pessoais.

De imediato, aquele cidadão ainda que totalmente cheio da manguaça, chega naquela Delegacia de Policia já xingando para comunicar o fato. Momento em que é atendido pelo Comissário de Plantão, o qual pergunta o que teria acontecido com aquele cachaceiro e após tomar conhecimento, este lhe pede para voltar no dia seguinte para o devido registro da ocorrência, uma vez que o elemento estaria muito mamado e não poderia lhe atender. Não aceitando o pedido, aquele cachaceiro nojeto sentindo-se extremamente ofendido, pergunta: VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? POIS EU SOU O FULANO DE TAL, PIONEIRO DESTA CIDADE e a resposta do Comissário foi a seguinte: E VOCÊ? SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? POIS SOU O POLICIAL SICRANO DE TAL, SENDO HOJE O MEU PRIMEIRO PLANTÃO NESTA DELEGACIA E, PORTANTO VOCÊ SERÁ O MEU PRIMEIRO CORRÓ. E meteu a argola no velho pinguço, deixando-o de molho até curar sua cachaça. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Hoje comemoramos o dia dos pais e aqui rendo minhas homenagens a estes guerreiros que as vezes são incompreendidos. PARABENS e ai me incluo.

domingo, 1 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 094/10


Marival Furtado Vieira

Mais uma de PIRA PIRA PIROU...
Certa senhora, aproximadamente com setenta e dois anos de idade, ainda é daquelas que não vive sem sua pinga diária e no fim de semana, então a coisa pega, pois aquela anciã sai de sua casa a fim de divertir-se em alguns rala-buchos existentes em PIRA PIRA PIROU, só retornando a sua residência no dia seguinte, nos braços dos netos que já estão acostumados as farras da dita senhora aos finais de semana.

Era um sábado de um mês qualquer, quando a velhinha biriteira se enfeita toda e após algumas bicadas em casa, vai à procura de aventura nos arredores daquela famosa cidadezinha, pois como de costume, gosta muito de dançar forró, logicamente tomar suas pingas e segundo as más línguas, transar com homens mais jovens. Será? Deixa pra lá, vamos continuar com as presepadas da velhinha, pois é o que interessa. Já por volta das 04h00, de acordo com algumas testemunhas, o forró teria encerrado e a velha teria saído em companhia de um jovem aparentando vinte anos de idade, ainda que cambaleando e montando na garupa da motocicleta daquele boysinho, o qual saiu em disparada com destino ao único motel de PIRA PIRA PIROU, denominado de MATA VERDE.
Outras informações dão conta que a velhinha tarada teria transado com aquele jovem até por volta das dez horas de domingo, quando este deixou o motel sozinho, largando a velha no local toda arrebentada, ensangüentada e totalmente desfalecida.

A velha por ser cidadã pioneira de PIRA PIRA PIROU e conhecidíssima de todos os moradores, sua família foi avisada de imediato de como se encontrava e onde a mesma estava naquele momento. E como não era novidade para a família, seus netos não se surpreenderam com mais esta arte da vovozinha, pois já estavam calejados de tanto rebocarem sua avó devidamente alcoolizada, porem desta vez, trouxeram a mesma em uma padiola, já que seu estado era deplorável. Este é mais caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.