sábado, 27 de fevereiro de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 176/16

Marival Furtado Vieira

Esta, eu conheço desde criança. E lá se vão pra mais de quarenta anos...

Certa pessoa e comandante de um órgão público, até hoje não largou o vício que adquiriu ainda quando bebê, pois imagine que, ainda continua chupando os dois dedos, sendo o dedo anelar e dedo médio juntos, chegando inclusive a fazer calo em ambos e a dupla exala um aroma exótico e insuportável,  que só mesmo seu marido para aguentar. E tem mais, quando a figura está estressada, não atende ninguém que a procure, pois é o momento em que precisa ficar sozinha e adivinha pra quê? Pois é...

Nesta hora em que entra em estresse, fecha a porta de seu gabinete e como seu marido também é funcionário daquele órgão e trabalha sob o seu comando, o deixa do lado de fora tipo um pastor alemão, mentindo e enxotando quem a procura, dizendo na maior cara de pau que a comandante está em reunião, enquanto esta, no interior de sua sala delicia-se com aqueles dois dedos que estão desgastados pelo tempo e pelas chupadas incontroláveis.

Passados uns vinte minutos, acaba a “reunião daquela chefa e seus belos dedos”, saindo de sua sala, e pronta para atender quem lhe procurar, enquanto o pastor alemão lhe informa que estiveram ali a sua procura, médicos, advogados e pessoas influentes e sendo todas elas despachadas por aquele cachorrão, onde pedia para voltarem mais tarde.

A partir dai aquela senhora já refeita de seu estresse, não tem tempo ruim, atendendo a todos com a maior educação e sempre com um belo sorriso em seu rosto, não tendo horário para o trabalho, esquecendo-se até de sua alimentação. É mole? Só a título de uma pequena informação: Nesta mesma família ainda existe outros casos, tanto como de uma criança como de uma adulta que ainda insiste em lambuzar seus lindos (?) dedões.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.