Marival Furtado Vieira
Estava eu pensando aqui com meus botões, momento em que veio à minha memória, um caso passado
também naquela mesma cidadezinha. E como não
sou baú, compartilharei com meus leitores e amigos. Vejam...
Certo caboclo, já passando de seus belos e vividos cinquenta anos, um tanto acima do peso (?), casado, um cara, digamos até bem viajado por este país, admirado por todos que lhe cercam, um
camarada de alto astral, em qualquer
local aonde chega, vai logo fazendo graça, contando piadas e melhor dizendo, um
verdadeiro PÉ DE VALSA, formado na “PENSÃO DA VÉIA JÚLIA”. Dançando desde forró até a boquinha daquela já famosa garrafa. Isto porque, aquele senhor é aplaudido após seus remelexos que faz muito sucesso entre
amigos, desconhecidos e até alguns “gringos”.
O cara, como diz o Robertão: É O
CARA!
Ocorre que de uns tempos para cá, anda passando por sua cabeça, uma série de pensamentos que não agrada sua esposa. Quando estes pensamentos
perturbam sua moringa, tenta
negociar de qualquer maneira com sua
madame e esta, vai
logo desaprovando a ideia maluca de seu
esposo, passando aquele sermão que só as mães são capazes de fazer para seus filhos.
Concluindo, pois não é que o caboclo está muito interessado em filiar-se a uma Associação dos Cornos existente naquela
cidadezinha e que segundo ele, o presidente
da tão mal falada associação, é
seu amigo, por isso mesmo, pede anuência
de sua esposa para poder fazer sua inscrição como membro vitalício daquela associação do chifre. É mole?
Este é mais um caso de verdade, qualquer semelhança é mera
coincidência.