terça-feira, 29 de dezembro de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 174/15

Marival Furtado Vieira


Este caso de hoje, não terá ao menos uma dose de humor, pois trata-se de um caso de família e que tive a honra em tentar reproduzir a conversa de um amigo que é amigo da personagem.

Uma jovem senhora e mãe de três meninos, todos ainda menores de doze anos, passou a ser pai e mãe daquelas crianças, até porque é separada e vive enterrada em seu trabalho,  para dar suporte  a educação de seus três filhos, além da manutenção diária com alimentação, vestuário e etc.,

Esta mesma jovem senhora é uma pessoa muito religiosa, vivendo exclusivamente para o trabalho, sua família e a igreja, esquecendo-se ela de que a vida não se resume somente a isso, principalmente porque tem uma beleza inconfundível e um mistério em seus olhos, além de um sorriso avermelhado, segundo meu amigo.
Certo dia, em conversa com seu amigo, disse a este que realmente estaria trabalhando muito, pois o trabalho fazia esquecer (não disse o quê) e que precisaria parar um pouco o trabalho e repensar sua vida.

Este caso escrevo para chamar a atenção não só das mulheres, mas também dos homens que se anulam em detrimento de alguma coisa, mesmo sendo filhos, ex-maridos ou ex-mulheres, viúvos ou viúvas, enfim, a vida continua e ninguém deixa seus filhos de lado por encontrar uma pessoa  que lhe possa fazer feliz. Como sempre digo, sou fã incondicional do Martinho da Vila, porém, o Roberto Carlos é a parte e este não se discute, ele é em especial. E assim são os filhos, eles serão sempre em especial e não se misturam com um novo amor que o homem ou a mulher venham a ter.

Até hoje, não soube que alguém morreu de amor, portanto, vamos lá gente, ENTRAR O ANO DE 2016 com muito amor, tanto pelo sangue como pela paixão. Nesta oportunidade, quero desejar a todos os leitores, meus amigos e colegas, UM ANO NOVO CHEIO DE MUITO AMOR E MUITA PAZ. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência

terça-feira, 24 de novembro de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 173/15

Marival Furtado Vieira


Mais uma engraçada daquela cidadezinha...

Eram duas jovens senhoras, as quais foram praticamente criadas na área rural, portanto, com grandes ideias geniais, uma vez que, tudo se torna mais difícil em se comparando com quem mora nas cidades e como dizem elas, QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO. E foi o que aconteceu, as duas que se parece com o “professor Pardal”, volta e meia estão aprontando alguma criação, ou seja, criando ideias e colocando em prática, porém, uma dessas ideias geniais da dupla que me chamou muito a atenção, foi a seguinte:

Estavam elas em momentos de lazer, em conversa de comadres, quando tiveram a ideia de como ralar mandioca mais rapidamente e sem cortar seus belos dedos como acontecia algumas vezes. Pegaram uma máquina tipo tanquinho de lavar roupa que servia a uma das famílias das jovens senhoras, tiraram alguma peça, a qual segundo elas é segredo de estado das duas, picaram toda a mandioca, colocaram dentro da máquina de lavar, e ligaram aquele acessório doméstico. Dentro de cinco minutos teriam ralado mais de quarenta quilos de mandioca.

Dai, saiu uma gostosa farinha torradinha, um bocado de bolos de mandioca, muitas e muitas tapiocas e ainda sobrou o líquido amarelo (para quem não conhece) é o famoso TUCUPI.

Um casal amigo em visita a casa de uma delas, onde também se encontrava ali a outra parceira inventora, começou a elogiar pela farinha que foi servido no almoço e no lanche da tarde, seus deliciosos bolos de mandioca e algumas tapiocas. Ao ser perguntado pela sua visita de como elas conseguiam ralar aquela quantidade de mandioca, responderam que teriam comprado uma máquina tipo tanquinho de lavar roupa zerada, simplesmente para uso exclusivo de ralação de mandioca, porém não disseram o segredo. Por bocas de matildes, foi descoberto que o próprio tanquinho, já estava capengando de tão velho e surrado pelo tempo. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. 

EM TEMPO: Hoje (24.11.2015) nasceu minha netinha LÍVIA VALE VIEIRA,
lá em Porto Velho e nesta oportunidade, quero parabenizar meu filho Marival Júnior e minha nora Leliane Vale por me darem mais uma princesinha.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 172/15

Marival Furtado Vieira

Ainda naquela cidadezinha, chega um jovem para visitar sua mãe, que não se viam, à quase trinta anos, até porque os desencontros da vida não lhes permitiram, mas deixo de lado esta questão, uma vez que já foi esclarecido e resolvido entre ambos e isto não nos interessa, senão a eles.

Continuando, aquele jovem que cresceu e mora em uma grande cidade da região norte, pela primeira vez chega à outra capital, não tão grande quanto à dele, também na mesma região, porém, sua terra natal, pois ali, somente nasceu e não conhecia até aquele dia em que foi recebido no aeroporto por uma senhorinha, magrinha e aparentemente frágil, onde ficou com receio até de abraçá-la, com medo de machucá-la e que estava acompanhada por alguns parentes dela, uma vez que tal senhora tinha uma carinha de anjo, só não parecendo mais, tendo em vista que a mesma encontrava-se com um belo cigarro entre os dedos.

Esta senhorinha, após se apresentar como cunhada de sua mãe e que estaria incumbida por aquela em recebê-lo e acompanha-lo até à meia noite do mesmo dia, horário em que pegaria o buzão com destino ao município onde mora sua mãe, e o levou para sua residência, onde perguntou se aquele jovem estaria com fome, e este de imediato, respondeu que sim. Com grande simplicidade e calmaria, a senhorinha serviu o almoço e ao abrir a geladeira, encontrou umas duas cervejas como se ali estivessem perdidas e perguntou suavemente ao jovem, na maior tranquilidade, se ele tomava cerveja, momento em que também respondeu afirmativamente. 

Pronto! Foi o bastante, em seguida ela ligou não sabendo pra onde, pedindo três caixas de cerveja bem gelada e dai em diante, o pau cantou até o horário da continuação da viagem daquele jovem, que não aguentou acompanhar a birita que aquela senhorinha empurrava com sua galera. Segundo ainda o jovem, este ficou encantado com a recepção recebida em sua terra natal, administrada por aquela senhorinha, que não toma nada, apenas  CHUPA NO ALGODÃO... É mole ou quer mais? 

OBS: Hoje, minha linda Rosinha completa mais um ano de vida e nesta oportunidade, aqui deixo uma mensagem que serve de estímulo para acreditar mais e mais que as coisas acontecem tudo no seu tempo, como aconteceu agora a pouco:
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Eclesiastes, cap. 3 vs. 1) Parabéns meu amor.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 171/15

Este é mais um caso escrito pelo meu filho que como o Caso de Verdade nº 151/14, me enche de orgulho...Muito obrigado Júnior. Também te amamos...


By
Marival Júnior   
           
Tudo começa há mais ou menos três anos atrás, período de minhas férias, setembro de 2013 exatamente. Nesta ocasião, meu pai encontrava-se em Porto Velho-RO, com sua esposa Rosangela e dona Marina, onde fui convidado a passar as férias com os mesmos, na cidade de Alta Floresta do Oeste, interior de Rondônia, na tão propalada e abençoada Zona da Mata.

Loucos por pescaria, Marival pai e Marival filho, partiram às aventuras da pesca, pois nesta cidade, o rio branco, não perde nada para os outros rios que servem como pontos de pesca. Pintados, piaus, matrinxãns, sardinhas, matupiris (lambaris, como é chamado localmente) e demais peixes, foram capturados com maior frequência pela equipe de pescadores, da qual fazia parte.
Para finalizar a premissa da história de como cheguei por estas bandas, vamos resumir um pouco:

Cheguei a convite de meu pai pela primeira vez, no dia 01/09/2013, fiquei duas semanas, com direito de ir e vir (PVH – Alta Floresta), até porque, meu pai estava com problemas no seu bobo (coração) e não sabíamos. Fiz novas amizades por aqui, destaco: Rosangela e Irinéia Lemos, Sebastião – vulgo Tião, Fofão, Zé Abbá, Pr. Everaldo, Pr. João, Cris, Fabiane, Vera e muitos outros, como Valdir e Suzy, Abraão Knoblock, Maiklane, etc.; Recuperação louvável de meu pai (abençoada Angioplastia) e vida nova para ele, (um grande amigo e parceiro).

Voltando para o futuro, temos muitas coisas boas, como por exemplo, os estreitamentos das novas amizades, gente nova no pedaço (João Neto), e o filhinho (a) do Valdir e Suzy que está a caminho. Acidentes inesperados também aconteceram, coitado do Pálio 0183 assim eu o chamo, pelo final das placas. Chuvas torrenciais causando muitos atoleiros no percurso ao rio branco.

Fazendo um balanço geral, posso citar que muita coisa mudou. Porém, para melhor! Acredito que tudo faça parte da minha nova agenda para o futuro, que pretendo realizar em 2016. Provavelmente, estarei formado e com anel no dedo, com minha Lívia já mocinha e se Deus quiser, dentro dos conformes.

Umas das coisas que me fará falta, com toda certeza, é a convivência dócil do humilde, porém aconchegante lar do pai e da Rosa. Os copos caindo, café as 06h cheirando, caixa de remédio  e janelas se abrindo, o povo orando fielmente ao meio dia pelos seus familiares e amigos, divergências de opiniões entre o casal mais simpático de Alta Floresta, lógico, meu pai e a Rosa digo, apenas divergências de opiniões, porém um convívio muito feliz de ambos, bem como de seu kit, como costuma dizer o próprio.

Grandes lições eu aprendi aqui e tentarei transmitir para as minhas princesas: Honestidade, dignidade, fé e sobre tudo, perseverança. Tenho orgulho de fazer e participar, por mais que seja muito pouco da convivência desse povo querido daqui. Vocês todos: Marival, Rosângela, Irinéia, Marina e Andressa, assim como, o Nilton, são para mim, minha “FAMÍLIA AMADA”.

Desculpe-me se não pude corresponder às expectativas de todos. Faço tudo na medida do possível. Amo todos vocês!!!


            

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 170/15

 Marival Furtado Vieira

Era um dia normal de trabalho, há muitos anos, foi quando me veio à memória este caso, que por incrível que pareça, trata-se de um caso bizarro e totalmente sem nexo, até porque, os personagens são jovens que acabaram de entrar na adolescência. Senão vejamos:

Quando por volta das 19h00, compareceu naquela pequena delegacia, um casal apresentados pela guarnição da policia militar, informando ao policial civil de plantão que aquele casal, se encontrava ali apenas porque não chegaram a um entendimento sobre como educar seus dois filhos, um de treze anos e o outro de quatorze.

Segundo informações da esposa, o pai daqueles adolescentes vinha ultimamente bebendo muito e com isso, ao sair para suas farras costumeiras, pegava seus filhos na escola na hora da saída, e por várias vezes levou aqueles inocentes para um bar onde frequentava, para aprenderem a ser “homem” como dizia ele. Lá, ensinava os jovens  a beberem “cachaça”, jogarem bilhar e até paquerar algumas velhotas que por ali faziam “ponto”.

A certa altura daquela farra, o filho mais velho, com autorização de seu pai, depois de “encher a cara”, pegou uma velhota daquelas que se não me falha a memoria, pesava aproximadamente 110 kg e totalmente desdentada, que encontrava-se por lá piruando os fregueses daquele estabelecimento.  

Sem perceber que estava em um local público, começou a beijar na boca daquela desdentada que usava uma saia provocante, e um colante super decotado, deixando a mostra quase que por inteiro, a queda de suas duas torres gêmeas. Em seguida,  partindo para o abraço, ali mesmo na frente dos frequentadores, onde tirou a calcinha da gorda e ficou tentando sem obter êxito por várias vezes. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 169/15

Marival Furtado Vieira

Este caso se passou lá pelos anos 70 e me parece muito engraçado, senão vejamos:

Um jovem muito arteiro como chama por aqui um moleque peralta, nunca andava em grupo, sempre em dupla com um grande amigo seu e volta e meia os dois aprontava alguma. Certa ocasião, a dupla infernal já um tanto chapada, e de madrugada, resolveram por volta das quatro horas, se divertirem em um cabaré existente naquela cidadezinha.

Ao chegarem ao ambiente, observaram que já se encontrava fechado e começaram a gritar para abrirem a porta daquele lupanar. Não demorou, apareceu a cafetina informando que não iria abrir, até porque, já tinha encerrado seus trabalhos e suas comandadastodas cansadas e naquele momento, dormiam o sono dos justos! Após uma grande discussão com aquela chefona e dama da noite, não conseguiram convencê-la a abrir o prostíbulo e tiveram uma grande ideia, segundo eles.

O amigo mais arteiro, pegou o caminhão em que trabalhava, funcionou o cara-chata, em conluio com seu amigo, manobrou e entrou de marcha-ré naquela casa de prostituição, onde derrubou a fachada, entrando e quebrando todas as mesas do salão e danificando por inteiro todo o bar.

Neste momento, ouviram gritos histéricos por todos os lados e prostitutas peladas descendo pela escada que dava acesso ao salão. A polícia foi acionada, porém, os dois pinguços teriam se evadido do local.

No dia seguinte, como um dos capetas era filho da autoridade policial local, falou pra seu pai do acontecido e foi orientado a pagar todo o prejuízo causado pela dupla e só assim, aquele policial esqueceria o resto, isto, após uma bela chamada de saco.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 30 de junho de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 168/15

Marival Furtado Vieira

Estando em momentos de labuta, isso passado já há algum tempo, aparece naquela delegacia de policia, um elemento de aproximadamente trinta anos de idade, a fim de registrar uma ocorrência de lesão corporal, contra sua mulher, que teria lhe dado uma surra com socos e pontapés, inclusive com algumas lapadas de cinta de couro, onde sua costa parecia mais um mapa de rodovias, tanto que ainda naquele momento sangrava bastante.

Ao ser perguntado por aquele policial plantonista, o porquê de sua esposa tê-lo açoitado daquela maneira e ainda perguntado qual o tamanho dela, uma vez que aquele camarada não era tão pequeno e media aproximadamente 1,70m, pesando 72 quilos. Em resposta ao policial, disse que sua amada teria ficado com ciúmes ao vê-lo conversando com um senhor de meia idade, informando ainda que ela media mais ou menos 1,90m e pesava aproximadamente 90 quilos, com músculos bem definidos, uma vez que seu amor além de lhe curtir de montão, também amava uma academia, onde malhava duas vezes por dia em ritmo de alto grau. Já de orelha em pé, aquele policial perguntou o nome da esposa, para que emitisse uma intimação, quando o elemento informou que sabia apenas o nome artístico e que ela era conhecida por BOLADÃO.


Pela curiosidade de ver o tamanho de BOLADÃO e seus modos, o plantonista manda buscar o (a) agressor (a), sendo conduzida (o) pela viatura até aquela pequena delegacia com o intuito de intimá-lo (a) pessoalmente, uma vez que naquela época não existia a Lei Maria da Penha. Ao observar o tamanho do “gorila” parecido com nossos antepassados, com uma voz grossa e estrondosa, barbudo (a) e bigodudo (a), o policial de plantão chamou os dois e deu alguns conselhos, não podendo fazer mais nada, apenas perguntando se ele (a) era a mulher do cara, quando aquele (a) grandalhão (ona) disse em voz alta: SOU, MAS EXIJO RESPEITO DE MEU COMPANHEIRO, BEM COMO, DE TODO MUNDO. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. 

sábado, 30 de maio de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 167/15

Marival Furtado Vieira


Um camarada, bate palma em frente a uma residência que estava à venda em um dos bairros considerados chiques daquela mesma cidadezinha. Ao ser atendido pela dona da casa, se identifica com sendo um pretenso candidato à compra daquela residência, pedindo para olhar a casa por dentro, sendo atendido por aquela senhora simpática.

Ao passar os panos na casa toda e fazendo algumas perguntas à proprietária, inclusive pessoais, tipo se a mesma era casada, se tinha filhos, se era empregada ou era só dona de casa. Na maior inocência, aquela comadre informa que era separada, não tinha filhos e que tem um belo emprego, que lhe permite viagens de férias duas vezes ao ano. O malandro então começou a jogar conversa fora, elogiando a casa e principalmente a dona dela. A conversa rolava solta e aquela senhora se encantando com o bom papo travado por aquele pilantra, chegando-se a esquecerem de negociarem a compra/venda da casa.  Em seguida, a bacana cai nos braços daquele vagabundo, morrendo de amores durante a tarde quente e invadindo a noite toda de prazer. Depois do fato consumado, o malandro fala em juntar seus panos de bunda o que foi aceito de imediato por aquela madame.

No dia seguinte, o safado busca apenas uma mochila no hotel onde se encontrava hospedado, dizendo que estaria ali apenas por um dia para a compra da casa e não trouxe quase nada de roupa, mas que iria buscar sua mudança no outro dia. Inocentemente a senhora concorda, avisando que iria trabalhar naquele momento e que só voltaria à noite. Dizendo a   ele que usasse a casa como se fosse sua. 

Não se fazendo de rogado, o pilantra faz um limpa na casa, inclusive contratando um caminhão de mudanças, onde levou também todos os móveis, eletrodomésticos, utensílios domésticos, enfim, deixando apenas algumas mudas de roupa daquela mal-amada. Sentindo-se enganada, registra o fato na delegacia local e pelo que sei até hoje, como canta o Pe. Alessandro Campos: NADA, NADA, NADA. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 28 de abril de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 166/15

Marival Furtado Vieira

Mais um caso de polícia...

Um grupo de amigos, sempre após suas labutas na roça, dirigia-se a um pequeno boteco, chamado por eles de “FARMÁCIA”, para ali encherem a cara daquela água que passarinho não bebe, bem como, também jogarem “bilhar”, e um deles, até amante tinha. Entre esse grupo, tinha um dos amigos, o qual era solteiro e conhecido pela turma de “bico mole”, isto porque, aquele elemento era um tremendo “dedo duro”, porém sua presença alegrava aquela turma e por isso mesmo, não era descartado daquele meio, até porque, suas deduragens eram inofensivas para o grupo.

Ocorre que em certa ocasião, o bico mole já um tanto cheio da ingrata, foi até a casa de um de seus amigos do grupo, e na ausência deste, começou a entregar aquele fulano para a esposa, dizendo que o maridão vinha a traindo com uma mulher já há bastante tempo, informando ainda o nome e endereço da beleza. Em seguida, aquele dedo duro observou que bem próximo, havia uma moita de cana e ali mesmo, sem o mínimo respeito pela esposa de seu amigo, abriu sua braguilha e começou a tirar água do joelho, dizendo em voz alta: “DA CANA VIESTES E PRA CANA VOLTARÁS”.


Exatamente neste momento, chega à sua casa, aquele amigo e vê aquela cena desagradável, indo em direção ao pinguço dedo duro, o segura pelo colarinho e começa a espancá-lo, quando sua esposa muito furiosa pela noticia que teria recebido, não deixa por menos e agride seu marido com um porrete e este ainda inocente, surpreende-se com o ataque de sua mulher, tirando dali suas próprias conclusões de que bico-mole estaria tendo caso com sua esposa e ai o pau comeu solto. A vizinhança chama a polícia e os três foram parar na delegacia de polícia, onde apresentavam várias lesões pelo corpo. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 29 de março de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 165/15

Marival Furtado Vieira


Era um domingo de muito sol, nos idos de 2003, e como o dia estava lindo e maravilhoso, a família de certo cidadão encontrava-se toda reunida, contando ai com irmãos, filhos, sobrinhos, netos, sogros e sogras de alguns filhos e até um bisneto. A reunião de familiares transcorria normalmente e animadamente, até certo momento em que uma das crianças, neste caso, uma linda menininha, filha do filho mais velho daquele cidadão, aprontou uma de criança “arteira”, como se diz por aqui. E isso, foi o bastante para mãe da “baby” começar a espancá-la, momento em que o avô daquela criança interferiu, defendendo sua netinha, tomando-a do braço de sua nora que segundo testemunhas, estava virada o “zezeu”. Depois da turma do “deixa disso” acalmar os ânimos de ambos, pois travava-se ali, vários insultos verbais entre sogro e nora.

Após uma pausa, houve outra discussão entre ambos, aonde além dos insultos verbais, chegou-se as aAgressões físicas entre o velho sogro e sua nora, que igual uma “fera ferida”, o arranhava com suas unhas pontudas, tendo também agredido-o com alguns tapas, momento em que o velho revidou com vários bofetões, deixando marcas pelo corpo daquela mulher que estava virada o capeta. 

A porrada comia solta, quando o marido daquela mulher, transvestida do “bicho”, entra na briga, inclusive machucando seu velho pai. Novamente a turma do “deixa disso” entra em ação e separa os brigões. Porém, a mãe daquela mulher, aciona o 190 denunciando que ali havia uma briga e a pessoa de sua filha encontrava-se machucada e sangrando, bem como, o sogro daquela. 

Como a reunião de familiares acontecia em um sítio e que ficava distante da cidade, alguns dos familiares resolveram a questão, dizendo aos brigões que se fossem pra delegacia de policia, os três brigões seriam responsabilizados por lesão corporal. Como o povo desta cidadezinha são sabidos até demais, deixaram pra lá, e quando a PM chegou, os três machucados se esconderam e se apresentaram outras três pessoas da família em seus lugares, que nada tinham a ver com o caso, dizendo aos PM’s que estava tudo resolvido, informando que fora apenas uma pequena discussão verbal de família e que os ânimos já estavam controlados. Mesmo assim, a guarnição encaminhou os três até a pequena delegacia e lá chegando, confirmaram que foi apenas uma pequena discussão entre eles, mas que tudo estava contornado. Moral da história: Todos os três liberados sem nenhuma representação, até porque, não existia ali, ninguém machucado.  Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência

sábado, 28 de fevereiro de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 164/15

Marival Furtado Vieira

Estando mais uma vez memorizando fatos verídicos, lembrei de mais um e bem antigo, que me parece um tanto engraçado, passado naquela bela e pequena cidadezinha...

Era um dia de muito trabalho na delegacia de polícia local, como digo sempre, pelo tamanho da cidade, as ocorrências em sua grande maioria, tratavam-se de fuxicos, ou seja, briguinhas de amigas, de vizinhas, de comadres, de casais, de pequenos furtos, e raramente acontecia um caso mais grave.

Por volta das duas horas, quando adentra naquela casa da lei, um senhor embriagado, aparentando cinquenta anos de idade, dizendo-se proprietário de uma pequena chácara, onde ali cultivava o feijão, o milho e principalmente o café, além de uma pequena criação de gado leiteiro, e que também produzia queijo, requeijão e manteiga, e que eram vendidos toda semana na pequena feirinha na cidade. Este senhor foi até aquela delegacia, a fim de denunciar uma mulher que teria ficado com ele bebendo, farreando e fazendo sabe-se lá o quê?  Até àquelas horas da madrugada, dizendo que teria negociado com aquela dama da noite, em pagá-la por sua companhia com queijos, requeijões e manteiga, que sobraram de suas vendas naquela feirinha. O que foi aceito pela beldade.

Ocorre que, segundo o denunciante, aquela felina estava em conluio com um noiado que também se encontrava no local dos fatos e que tal elemento, teria furtado de sua carroça toda a produção que restava de suas vendas, dizendo ainda que a mulher estava a lhe cobrar pelos serviços prestados de acompanhante. Nessas alturas da ocorrência, chega à dita “dama”, também com o teor alcóolico elevadíssimo e parecendo um armário, medindo dois por dois, e vestida como se fosse uma piriguete, para registrar uma ocorrência contra aquele cidadão que lhe estava denunciando e exigia seu pagamento de imediato, informando ainda, que não teria nada a ver com o furto dos queijos e muito menos de seus derivados .

O comissário de plantão já cansado e pronto pra puxar uma “palhinha” e também como não tinha solução para o caso, meteu os dois no corró (tipo de cela para presos corriqueiros) para esfriarem a cabeça até chegarem a um acordo. 

Ao amanhecer, aquele comissário foi até ao corró e encontrou os dois dormindo agarradinhos e roncando igual um porco velho e uma porca desfalecida, como se estivessem em um hotel cinco estrela. É mole?  Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança, e mera coincidência.


sábado, 31 de janeiro de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 163/15

Marival Furtado Vieira

Era um dia de semana de muito trabalho em um sítio distante daquela já famosa cidadezinha, uma vez que, o pessoal estava totalmente envolvido na colheita do café que por acaso, por aqui se produz grande quantidade do grão abençoado, como dizem aqueles produtores. 

Ao findar o término daquela colheita, seu proprietário combinou com os trabalhadores que iria vender o café na semana seguinte e só então, acertaria com cada um, suas diárias trabalhadas.

A cotação do café na semana em que o produtor deveria vender seu produto caiu muito e por isso mesmo, preferiu estocar sua produção, esperando pela alta daquele pretinho, como dizia ele.

Após duas semanas, sem alta e sem acerto com seus trabalhadores, quatro deles já muito chateados e aborrecidos, pediram ao proprietário daquele sítio que lhes pagassem suas diárias, dizendo eles e com razão, que suas diárias não tinham cotação diária e nem dependia desta. O produtor então se achando ofendido, começou a xingá-los e os expulsou de suas terras em tom de ameaças sob a mira de uma velha espingarda.

Após dois dias, como fazia sempre ao acordar, aquele produtor de café foi até seu galpão conferir seu estoque e pra sua surpresa encontrou um bilhete bem grande dizendo o seguinte: “Senhor Fulano, como nós temos família que também se alimenta como a sua, estamos apenas levando o que é nosso por direito e iremos vender na cotação do dia, uma vez que barriga vazia, não para em pé. Também se o senhor quiser ir nos denunciar na polícia, pode fazer, pois também nós iremos denunciá-lo por AMEAÇA e PORTE DE ARMA, e então iremos ver quem de nós estará com a razão. Um abraço e fique com Deus”. 

Depois disso, o agricultor refletiu e viu que eles tinham realmente razão e em seguida vendeu seu estoque com medo dos outros fazerem o mesmo. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.