Marival Furtado Vieira
Em Alta Floresta-Ro, existe um grupo de amigas, digamos inseparáveis,
conhecido como o grupo da Luluzinha,
as quais frequentemente se encontram, para aquele bate-papo, troca de ideias,
discussões familiares e alguns aconselhamentos espirituais emocionais e até
amorosos, e como dizem algumas delas, para espantar o estresse. Isso tudo, regado a um belo chá ou café, acompanhado logicamente
com alguma mistura, como sendo, pães,
biscoitos ou bolos.
Certo dia, uma das
amigas ligou para a outra, dizendo que teria feito um belo bolo de fubá e queria sua presença e de outra das amigas que ela
mesma já teria convidado, pois segundo esta, não estava em um bom dia e precisava muito conversar com alguém.
Pronto, foi o bastante
para o pequeno bolo, virar outro bolo de problemas para aquela que
já estava com a cabeça cheia. Imagina
que outra amiga do grupo chegou repentinamente
com alguns pães na residência da dona do bolo, e ficou surpresa ao ver as três ali se deliciando e degustando
aquele bolo, que parecia delicioso, e
de imediato fechou a cara, sentindo-se traída
e relegada, por não ter sido convidada, deu meia volta e foi embora
bastante chateada e enciumada.
Não tardou e o telefone
da casa tocou, adivinha quem era? Não, não era aquela amiga que teria deixado a
casa, era sim, outra amiga e irmã da
dona da casa, querendo saber os
motivos de não ter sido convidada, uma vez que, como irmã e amiga do grupo,
não poderia ter ficado de fora daquela reunião regada a bolo de fubá e após falar poucas e boas para sua irmã, bateu o telefone.
Como a dona da casa e do bolo da confusão, é
uma pessoa muito sensível, e da paz, ali acabou sua tarde dizendo “MEU DEUS, EU NUNCA FAÇO BOLO, E QUANDO
FIZ, O BOLO EMBOLOU”. e completou: "ESTE É UM BOLO DA DISCÓRDIA". Ao passar alguns dias do fato, as amigas decidiram
fazer UM GRANDE BOLO, chamado por
elas, como sendo, o bolo da
reconciliação, e porque não dizer, para FUMAREM O CACHIMBO DA PAZ.
Este é mais um caso de verdade e
qualquer semelhança é mera coincidência.