sábado, 31 de janeiro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 019/09


Marival Furtado Vieira

Estando em constante navegação pela minha memória, capturei um caso engraçadíssimo, e que passo a narrar, também passado naquela mesma cidadezinha de PIRAPIRAPIROU...
Certa ocasião, a cidade de Pirapirapirou encontrava-se em festa, pois era data de aniversário de sua fundação e como por lá, tudo que é festa, a comemoração no mínimo são de dois dias, e com a presença maciça dos agricultores ruralistas e suas famílias, os quais chegam de todos os lados “fardados”, com que há de melhor em seus guarda-roupas, pois a maioria daqueles agricultores é pioneira e, portanto, não podendo faltar àquela grandiosa festa à qual se encontrava animada e com uma banda contratada, e importada do interior Paulista, apresentando-se, e cantando músicas sertanejas, que é o forte daqueles moradores. Há certa altura da festa, que naquele momento já entrava pela madrugada, um elemento e também morador de Pirapirapirou, já com a cara “cheia” do líquido que passarinho não bebe, passou a gritar a todo o momento que aquele show não estava com nada.

Alguns moradores daquela cidadezinha, o olhavam com desprezo, e começavam a irritar-se com aquele pé-inchado, porém o mesmo não estava nem ai, pois naquelas alturas já não sabia o que dizia e tampouco o que ouvia. Após longos e contínuos gritos vindos originados por aquele “pinguço”, um grupo de moradores juntaram-se e foram ter com aquele cachaceiro, pedindo que o mesmo fosse embora dali o mais rápido possível, pois do contrário, iriam dar-lhe uma surra. Aí então que o referido pinguço começou a "bagunçar" de vez, gritando que além do show não está com nada, ali estava cheio de "cornos" e que ele não iria embora, até porque fazia parte daquele grupo de chifrudos e gritou para a banda que se apresentava, pedindo uma música de "Amado Batista", para homenagear a todos os "bois" presentes naquele local.

Depois de feito o pedido de música pelo safado, aquele grupo de moradores, achando-se ofendidos, passaram a agredir com socos e ponta-pé o engraçado "bebum", deixando-lhe algumas pequenas lesões por toda parte do corpo, porém o mesmo saiu todo lesionado, mas gritando sempre que ali estava cheio de boi e continuava chegando mais. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 018/09


Marival Furtado Vieira

Revendo meus arquivos memoriais, encontrei mais um dos casos, o qual só mesmo na cidadezinha de Pirapirapirou acontece, então tentarei narrar da melhor forma possível. Fato este engraçado, porém muito trágico, Vamos lá...

Como a cidade de Pirapirapirou, vive principalmente da agricultura e agro-pecuária, onde a maioria de seus pequenos agricultores, também tem como fonte de renda, a venda do leite, extraído ainda manualmente de suas vaquinhas e repassado para o lacticínio local, enquanto os grandes fazendeiros da região criam e engordam seus gados e revendem para os frigoríficos existentes em outras cidades próximas a Pirapirapirou.
Era um dia normal e o comercio funcionando a todo vapor, as avenidas e ruas do centro daquela pequena cidade, abarrotadas de pessoas, de alguns veículos, como carros, motocicletas, tratores, carroças, e bicicletas. Porém, ninguém imaginava que um chifrudo (boi mesmo, comedor de baquearia), entrasse pela avenida principal e viesse fazer o maior estrago. Pois o referido chifrudo babava de raiva e entrava em lojas revirando tudo e ninguém conseguia segurar aquele animal enfurecido. Parecendo o "capeta", pois tinha chifre e rabo e era preto.

Após fazer alguns estragos em lojas de Pirapirapirou, o bicho endiabrado, ainda conseguiu matar um transeunte, o qual se encontrava naquele momento no local, onde aquele boi fazia o maior “piseiro”. Somente com a chegada do proprietário do referido animal, é que o boi foi laçado e dominado, sendo recolhido para seu curral e lá ficando de castigo pelo mau feito e seu dono, ficando de acertar todos os prejuízos causados por aquele chifrudo. Toda e qualquer semelhança e pura coincidência.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 017/09


Marival Furtado Vieira


Outra vez, minha memória entrando em um verdadeiro reboliço, localiza em profunda dormência, mais um dos casos que achei bem engraçado e irei compartilhar com os internautas. Caso este, também passado naquela mesma cidadezinha de Pirapirapirou...

Era por volta das dez horas de um dia qualquer, e um morador antigo daquela famosa cidadezinha, encontra outro morador e seu amigo e começam a conversarem sobre terras, e o segundo morador, após um bom bate-papo, lhe oferece um alqueire de terras, pois segundo este, estava vendendo apenas porque se encontrava precisando de dinheiro urgentemente. Como o primeiro morador, acostumado a comprar terras, casas, gado, cereais e tudo que aparecesse ao preço de “galinha morta”, topou e comprou o referido alqueire de terra.


Passados dois dias após a compra, o novo proprietário contratou uma pessoa para que a mesma fizesse a derrubada e limpeza daquela área. E após combinado, a pessoa também acostumada com aquele tipo de serviço, e, diga-se de passagem, que a pessoa era um caboclo muito forte e valente, não tendo medo de nada. Já estava quase concluindo seu serviço, momento em que observou um ruído vindo de dentro de um matagal, o qual estava em volta a um brejo existente naquele local e ao verificar do que se tratava, deu de encontro com uma cobra sucuri, à qual media aproximadamente cinco metros de comprimento. E o caboclo como não se assustava com qualquer coisa, olhou para aquela serpente, sem desviar seu olhar, preparou-se e atirou-se sobre aquela violenta e venenosa cobra, segurando com as duas mãos entre a cabeça e pescoço daquele réptil que se aproveitando da desvantagem física do caboclo, começou a enrolar-se em sua perna direita. Como a área de terra encontrava-se em um bairro de Pirapirapirou, as pessoas começaram a aglomerar-se em volta dos dois bichos e o caboclo pediu para que alguém chamasse o “190” (S.O.S Polícia).



De imediato aparece uma guarnição e pergunta se está tudo bem com aquele caboclo e o mesmo grita dizendo que sim, e que levasse ele e a cobra para o hospital. O comandante daquela guarnição pergunta se o caboclo teria coragem de ir enrolado com a cobra no camburão e este apenas sinaliza que sim e manda tocar o barco. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 016/09


Marival Furtado Vieira

Minha memória rodou, rodou, passeou e passeou pela massa cefálica, até localizar um dos fatos engraçados que tinha guardado há muito tempo e hoje torno a público, porque também fiz parte desse time de futebol, sendo hoje ainda torcedor deste moleque travesso, o qual foi motivo de chacota, tendo em vista ter aparecido no Jornal Nacional como o segundo pior time do Brasil.
Um amigo de longos anos, extremamente folclórico, porém um cara de coragem, conhecedor profundo e amante da bola, diga-se de passagem, dono do time de futebol citado acima, o qual participou por várias vezes de campeonatos amadores, chegando inclusive a disputar por vários anos o campeonato estadual profissional. Este mesmo amigo é presidente, técnico, massagista, roupeiro e etc., perpetuando-se no cargo de presidente, não por sua vontade, mais pela falta de coragem de alguns desportistas que aquele amigo visitou e tentou passar por diversas vezes a presidência, afim de levantar o clube que já vinha caindo há anos. Mas vamos ao caso:

Quando o time disputava há muitos anos atrás, o campeonato amador, até que era um time de respeito, frente aos seus adversários, chegando à ocasião a vice-campeão e com isso, o nobre presidente para agradar os jogadores, até como forma de compensação, prometeu levá-los até a Bolívia (Guayará-Mirim). O presidente então negociou com alguns diretores de um clube boliviano, não me recordando o nome, para disputar uma partida de futebol com seu time e assim ficou combinado o dia e hora do jogo e, por conseguinte o valor acertado.
Os atletas ficaram hospedados em um hotel de quinta categoria, almoçaram, jantaram e tomaram bastante paçenha (cerveja boliviana), pois só iriam jogar no dia seguinte, e após o jantar, os atletas saíram pela cidade e tomaram mais e mais cerveja, até o amanhecer, e mandavam pendurar em nome daquele presidente que também para não perder a boquinha, participava da cachaçada. No dia do jogo, adivinha quem ganhou? Claro, os bolivianos e como o acerto era de quem ganhasse a partida levaria toda a renda, imagine como ficou nosso amigo presidente, pois o mesmo teria que acertar as despesas do hotel e de alguns bares, onde aqueles jogadores brasileiros farrearam.
Como o nobre presidente resolvia tudo que aparecesse na sua frente, teve a ideia de falar para os credores que não tinha dinheiro para pagá-los naquele momento, porém que dessem suas contas bancárias que assim que chegasse a sua terra, estaria depositando os valores. Agora eu pergunto ao internauta, será que ele depositou? Toda e qualquer semelhança é pura coincidência.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 015/09


Marival Furtado Vieira


Naquela mesma cidadezinha de Pirapirapirou, também como em toda cidade que se preze, tem suas festas natalinas, onde o comércio finge comemorar o nascimento de Cristo, enfeitando e fantasiando suas lojas, inclusive com a presença de Papai Noel e que na maioria das vezes, os ditos cujos, são representados por jovens, velhos e até mulheres, que buscam desta forma angariar mais “alguns” para gastarem nas tradicionais ceias de fim de ano.

Como se aproximava o Natal e consequentemente à virada do ano, três jovens baderneiros, ai incluindo-se uma jovem mulher de 23 anos de idade, reuniram-se e passaram a planejar de como os mesmos conseguiriam dinheiro para as despesas que por certo iriam precisar para festejarem o Natal e Ano Novo e como tinham uma proposta de “trabalho”, resolveram aceitar, porém, não nas condições propostas pela mandante, senão vejamos...

Uma senhora que estava bronqueada com seu amásio, contratou os três jovens para matar o referido amante, oferecendo para tal o valor de 1.000,00 (Hum Mil Reais). Só que na proposta daquela senhora, a mesma exigia que o trio após executarem aquele elemento, (cuja característica era a mesma de um dos três jovens), deveriam lhe apresentar o corpo, para que só assim a mesma fizesse o referido pagamento.

Os jovens aceitaram o acordo, só que já teriam combinados entre si, que o fulano que era parecido com o futuro “decujus”, seria arrastado até a frente da casa daquela “dita madame" durante a noite. E assim foi feito, pegaram o terceiro e parecido jovem, deram-lhe bastante bebida (cachaça) até o mesmo desmaiar de tão embriagado que estava e arrastaram-lhe até a frente da casa daquela mandante, e esta após verificar rapidamente o corpo, passou o combinado para a mulher que naquele momento era a chefe da quadrilha e que estava apenas com mais um elemento, dizendo para a mandante que o outro elemento estaria de guarda, para que nada de errado viesse acontecer naquele momento de apresentação do corpo de seu decujus amado ou odiado marido. Aquela mandante ao encontrar-se com seus pensamentos voltando a normalidade, um ponto no suposto morto lhe chamou a atenção, pois seu amásio, não tinha nenhuma tatuagem e aquele corpo tinha, como então poderia ser seu marido? Voltou correndo para ver novamente o decujus, porém era tarde, a dupla já teria saído daquele local com o mesmo, então a mandante do fajutado crime, chamou a polícia e acusou o trio de jovens de lhe extorquir os mil reais. Estes casos só acontecem em PIRAPIRAPIROU e qualquer semelhança é pura coincidência.