Marival Furtado Vieira
Este é mais um caso que somado aos demais, me parece engraçado e,
portanto, irei contar como aconteceu...
O esposo sai em busca de aventura, como sempre fazia aos finais de semana após ter labutado em sua chácara, na colheita do café. Esquecendo-se que sua esposa e companheira, também estivera à frente da referida colheita e mais, após o trabalho na roça, ainda cuidava das crianças, lavava suas roupas, limpava a casa e preparava a alimentação da família sem nada reclamar ou chatear aquele figurão que se achava a última bolacha do pacote.
O esposo sai em busca de aventura, como sempre fazia aos finais de semana após ter labutado em sua chácara, na colheita do café. Esquecendo-se que sua esposa e companheira, também estivera à frente da referida colheita e mais, após o trabalho na roça, ainda cuidava das crianças, lavava suas roupas, limpava a casa e preparava a alimentação da família sem nada reclamar ou chatear aquele figurão que se achava a última bolacha do pacote.
Pois bem, o cara esteve à noite toda
na farra, bebeu, comeu, sabe-se lá o quê? Dançou, enfim, se divertiu a vontade e até se embriagou, chegando a sua
residência por volta das cinco da manhã mamado, gritando e acordando todos de casa e até alguns
vizinhos, xingando sua esposa de
biscate, safada e
preguiçosa. Após ouvir todos os xingamentos, àquela senhora honrada e trabalhadora, ainda teve a coragem de questionar seu esposo, perguntando qual
o motivo que o levara a xingá-la daquela
maneira, uma vez que, enquanto ele
se divertia, ela apenas continuou trabalhando nos afazeres de casa e cuidando
de seus filhos, portanto, disse: Quem é o biscate, safado e preguiçoso aqui, é você.
Ouvindo isso, aquele cachaceiro partiu pra cima da esposa, a fim de agredi-la, momento em que a esposa, tomando uma atitude de poder e bem enérgica, disse: “PARE AI, NÃO VENHA ME AGREDIR E NEM ME ESPANCAR, POIS VOU TE DIZER APENAS O SOBRENOME DE MINHA MADRINHA, QUE CHAMA-SE PENHA”. Isto, ela se referindo a Lei MARIA DA PENHA.
Ouvindo isso, aquele cachaceiro partiu pra cima da esposa, a fim de agredi-la, momento em que a esposa, tomando uma atitude de poder e bem enérgica, disse: “PARE AI, NÃO VENHA ME AGREDIR E NEM ME ESPANCAR, POIS VOU TE DIZER APENAS O SOBRENOME DE MINHA MADRINHA, QUE CHAMA-SE PENHA”. Isto, ela se referindo a Lei MARIA DA PENHA.
No dia seguinte, aquela
esposa ainda bastante nervosa, vai até aquela delegacia de policia registrar
uma ocorrência de AMEAÇA com
pedido de representação
criminal, contra o infrator
e seu futuro ex-marido, segundo ela. Uma semana após o fato, por acaso, encontrei o casal nos maiores amores em uma praça daquela cidadezinha.
Este é mais um caso de verdade e qualquer
semelhança é mera coincidência.