segunda-feira, 11 de julho de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 117/11


Marival Furtado Vieira

Mais uma de Pira Pira Pirou...Um senhor aparentando setenta anos de idade, se dirige até aquela pequena delegacia de polícia, a fim de fazer uma “queixa”, como chamam por aqui o registro de ocorrência policial, porém o dito cidadão encontrava-se um tanto “bicudo”, pois apresentava um forte sintoma de embriaguez alcoólica, inclusive exalando o conhecido “BAFO DE ONÇA”.

Ao ser atendido pelo comissário de plantão, aquele idoso foi logo informando que sua vizinha, à qual é casada (?) e por sinal, “mui amiga” de sua mulher, lhe ofereceu uma transa em troca de R$ 40,00 (Quarenta Reais) momento em que o velhinho tarado teria aceitado e repassado o montante, jogando no quintal de sua vizinha “peralta e caloteira" quando esta apareceu na janela. De imediato, a vagabunda, segundo ele, recolheu o dinheiro sem que sua amiga (?) e mulher daquele coroa percebesse, uma vez que seu quintal é separado apenas por cerca tipo balaustra.

Assim que o velho safado pode falar com aquela “biscate” como se diz por aqui mulher que trai com um e com outro, encontrando a mesma em uma mercearia do bairro e perguntando quando e onde seria a “trabalhada” e esta apenas lhe respondeu que não era mais possível, pois estava arrependida, uma vez que se considerava amiguíssima de sua mulher, e conforme o velho sem-vergonha, a mesma já estava com outro pé-de-pano, como bem o disse e de acordo com ele, o cara era um rapazinho. Daí o velho ficou realmente furioso e pediu de volta seus REAIS, o que não foi atendido, pois a bacana teria emprestado a verba para seu novo amor. E “AI”, como diz o cantor Jorge Aragão, FOI QUE O BARRACO DESABOU e também como diz um velho ditado: DINHEIRO NA MÃO, COSTA NO CHÃO. E o velho foi só com o dinheiro na mão, costa no chão que é bom, NECA.

Diante de tudo isso, o safado como se encontrava alcoolizado, repetiu por diversas vezes a mesma conversa, porém aquele comissário apenas ouvia sem nada registrar. Quem manda ser velho safado, tarado e por cima, OTÁRIO? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.