segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 103/10


Marival Furtado Vieira

Repetidas vezes, tenho que me rebolar para mergulhar no meu subconsciente em busca de casos perdidos e enroscados nos miolos já quase endurecidos pelo tempo, achei mais este e automaticamente, passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, então vamos lá...

Era um domingo daqueles que parecia uma sexta-feira ou sábado, de tanto problema que acontecera naquela DELEGACIA DE POLÍCIA e para que eu não esqueça, tirei um caso entre muitos, para repassar aos internautas e mostrar que nesta cidadezinha, realmente ocorre inúmeros casos idênticos. Um cidadão e sua ex-esposa, já com a idade um tanto avançada dá entrada através da PM, naquela instituição onde o mesmo teria encontrado sua ex, tomando umas e outras, acompanhada por alguns parentes e amigos (?) do referido cidadão, o qual passou a agredi-la com tapas e rasgando suas vestes, por achar que a mesma estava se oferecendo para os homens (parentes) presentes.

Ocorre que o elemento, é igual um PASTOR ALEMÃO apesar de já estar separado há quase seis meses, acha-se no direito de controlar os passos daquela que um dia foi sua mulher e mãe de seus dois filhos e segundo o mesmo, até hoje ainda morre de ciúmes da comadre, pois tem esperanças em reconciliar-se com aquela que disse em sua cara que o mesmo pode tirar seu cavalinho da chuva, até porque não pretende nunca mais viver em companhia daquele elemento.

Sabendo da intenção de sua ex, o dito cidadão entra em parafuso, e muito nervoso, sem perceber a presença do policial de plantão, AMEAÇA a bacana, dizendo que se ele vê a mesma com outro homem, irá MATÁ-LA, depois MATARÁ o homem que estiver com ela e em seguida se MATARÁ. É muita covardia! E, segundo a BIBLIA SAGRADA, o safado se realmente cumprir sua promessa vai direto pro inferno. Acho é pouco. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 102/10


Marival Furtado Vieira


Mais uma vez a procura de alguns casos e/ou fatos embolados pelas veias latejantes de minha ainda fértil memória, encontrei este...

Certo ladrão, porém metido a gostar de tudo que é bom, resolve sair furtando por ai, a fim de conseguir segundo ele, melhorar e dar uma vida digna a sua família, pois ainda de acordo com aquele maluco, o mesmo sente inveja em ver as pessoas possuírem geladeira, TV, som, sofá e até motocicletas e ele não ter conseguido até aquele momento juntar dinheiro para satisfazer sua vontade, bem como de sua mulher e, portanto, passou a furtar tais objetos, tanto para uso como para revenda.

Segundo o vagabundo, ele precisa de ajuda para que deixe a “profissão” de ladrão, considera-se um homem de bem, apenas acha que tem este distúrbio ou desvio de conduta, e por incrível que pareça, o safado é um tremendo profissional do volante, onde dirige todo tipo de veículos, incluindo ai, caminhões e carretas, operando também máquinas pesadas, inclusive sendo contratado por empresas de grande porte, onde passa apenas poucos meses até preparar um novo furto na firma.

O pilantra furtou várias armas de uma senhora e as mantinha em sua residência sem o mínimo cuidado e por várias vezes saia pela vizinhança atirando a esmo e colocando em risco a vida dos moradores do local onde o mesmo morava, chegando inclusive a AMEAÇAR alguns desafetos seu.

Em uma denúncia anônima, a polícia tomou conhecimento das peripécias do ladrão maluco e foi até sua casa e lá chegando foi observado que existia ali, desde materiais de construção, eletrodomésticos, rações, motocicletas e armas de fogo de vários calibres. Ao ser flagranteado e autuado pelo porte de arma, pois no momento encontrava-se com uma na cintura, pediu a Autoridade policial autorização para falar com a dona das armas que ele teria furtado, pois queria saber se as mesmas tinham registro. É muita cara de pau. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 7 de novembro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 101/10



Marival Furtado VieiraHá quase dois meses sem escrever novos casos, pois nesse espaço de tempo me encontro corrigindo e melhorando todos os casos que fazem parte de meu blog, uma vez que serão transformados em livro e que muito em breve deverá ser concluído, editado e automaticamente distribuído entre familiares, amigos e alguns colegas, pois não tenho pretensão em vendê-los, até porque não sou nenhum escritor e nem poeta.

Bem, vamos ao nosso caso, lógico que também passou-se na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU.Um cidadão daquela cidadezinha chega a Delegacia de Polícia bastante nervoso, balbuciando alguma coisa e sem o policial de plantão conseguir entender o que se passava com o mesmo, momento em que aquele plantonista lhe serve um copo com água e pede para o cidadão acalmar-se, lhe dizendo que poderia ficar a vontade e o tempo que fosse necessário.

Passados aproximadamente cinco minutos, o cidadão se recompõe passa a narrar o seguinte: “Eu tinha um carro semi-novo, marca TAL, modelo TAL, ano 2007 mod. 2008 e era de consórcio e como ainda faltava bastante prestação, coloquei a venda por 3.000,00 (Três Mil Reais). Acontece que apareceu um indivíduo interessado no veículo, olhou, gostou e disse-me que iria pra sua casa em outra cidade bem próxima de PIRA PIRA PIROU e falaria com seu sócio a fim de adquirirem o referido veículo.
Aproximadamente quatro horas após, recebi um telefonema do interessado, pedindo que eu levasse o veículo até sua cidade, pois pagaria as despesas com combustível, uma vez que seu sócio gostaria de ver o carro. E assim foi feito, levei o veículo até sua cidade, e chegando ao local indicado, a pessoa interessada chegou acompanhado de outro elemento, dizendo que era seu sócio e pediu para que o mesmo desse uma volta pra sentir o carro, momento em que eu autorizei e aquele safado saiu conduzindo o veículo devagarzinho, enquanto o outro entrava pela porta de passageiro e vazaram em alta velocidade. Duas horas após, recebi um telefonema de um dos safados dizendo se eu quisesse o carro de volta que depositasse o valor de 3.000,00 (Três Mil Reais) em uma conta fornecida pelo mesmo e que assim que fosse confirmado o depósito, o mesmo diria onde eu encontraria o referido veículo". Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 12 de setembro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 100/10


Marival Furtado Vieira

Hoje, estou completando 100 (cem) CASOS DE VERDADE, desde quando pensei traduzir e trazer à público a realidade vivida pelas pessoas, as quais em sua maioria, tive a oportunidade em conhecê-las pessoalmente, até porque, grande parte delas estão relacionadas com minha profissão e portanto, daí extraí a matéria prima para este blog, respeitando suas imagens, nomes, locais e inclusive não dando nenhuma conotação e como já bem disse no meu primeiro caso de verdade, sempre AUMENTEI porém jamais INVENTEI, por isso o sugestivo nome.

Nos casos até aqui contados, todos, tive a responsabilidade em NÃO dizer onde se passou e para tanto, criei uma cidade fictícia denominada como PIRA PIRA PIROU, a qual está localizada ao norte do estado de Rondônia e que tal cidade vive exclusivamente do comércio, agricultura e pecuária, onde seus habitantes em sua grande maioria são oriundos dos estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, poucos nordestinos e alguns perdidos nortistas, estes últimos, do qual faço parte e com a maior honra, sendo meus falecidos pais, denominados caboclos amazonenses, por terem nascidos e criados no baixo amazonas.

Estou tentando passar aos meus leitores internautas, que a partir de agora, deverei estar centrado apenas em escrever um livro, baseado em meu blog, porém cada estória deverá ter um título. Digamos que darei uma nova roupagem em cada caso e um título para o livro que deverei lançá-lo brevemente.

Meus casos de verdade sempre foram editados em meu blog, aos domingos, durante quase dois anos e que daqui para frente, talvez ainda escreva alguma coisa como Casos de Verdade, porém sem a responsabilidade dominical como vinha fazendo até hoje. Obrigado aos meus leitores e aguardem brevemente o lançamento de meu livro.

domingo, 5 de setembro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 099/10


Marival Furtado Vieira

Outra...

Era final de plantão naquela delegacia de polícia, quando a PM entrega ao comissário um beberrão, o qual estava tão embriagado que chamava cachorro de “cacho” e urubu de meu “louro”.
Como aquele comissário se encontrava totalmente cansado de tanta ocorrência que teria atendido, falou para aquele bebum que o mesmo iria puxar um corró (cela para presos de rotina) e o próximo plantonista (também comissário) é quem deveria resolver o problema daquele cachaceiro e meteu o bicho atrás das grades, antes, porém, se achando importante, e usando de um vocabulário de alta qualidade, uma gramática impecável e uma didática de que só as velhas raposas políticas as têm, o biriteiro ainda perguntou: Quem é você? Você não pode recolher uma autoridade, pois sou uma grande autoridade e ainda vou mandar lhe prender por abuso de autoridade. O comissário mesmo assim e ainda imaginando que poderia ser verdade o que o bebum falava, deixou-o de molho naquele corró e se mandou para o seu merecido descanso ao lado de sua família, após vinte quatro horas, de muitos pepinos acontecidos naquele plantão.

Já no comando de outro comissário, este por volta das duas da tarde, vai ao corró e retira o aloprado, que naquelas alturas do campeonato, já estaria quase bom de sua cachaçada a fim de liberá-lo e começa a passar-lhe antes, aquele sermão aplicado a todos os bêbados fregueses da delegacia.

E na oportunidade, por não conhecê-lo ou tê-lo visto antes, ainda pergunta o que aquele biriteiro fazia? Onde trabalhava, onde morava e com quem morava? E a resposta foi a seguinte e bem malcriada: você não tem nada com isso, se trabalho, onde moro e se moro com alguém, pois a vida é minha e não lhe interessa. O comissário ainda perguntou: você não disse para o meu colega que era uma grande autoridade? Então agora mostra sua credencial. E mais uma vez o bebão falou: como disse antes, você não tem nada com isso e o comissário já enfezado responde: Já que não tenho nada com isso, então vou te meter novamente no corró e assim foi feito, deixando o mesmo por mais um dia naquela cela imunda, não se sabendo até hoje, se era ou não verdade a conversa daquele elemento. Pois nunca mais foi visto em PIRA PIRA PIROU. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Hoje faço uma homenagem a mim e a minha esposa e companheira Rosinha que exatamente há dez anos casamos no civil, isso após quase cinco anos de aprendizado e que nos rendeu à partir de 05.09.2000, só felicidade, paz e muito amor. Graças ao nosso bom Deus.

domingo, 29 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 098/10


Marival Furtado Vieira

Em PIRA PIRA PIROU acontece cada uma, que só vendo pra crê, e esta eu fui ao fundo do baú memorial, senão vejamos...

Naquele tempo, existia uma onda muito forte de furtos e roubos de motocicletas nesta cidadezinha. Os poucos policiais viviam suando a camisa e esquentando os miolos à procura dos ladrões e muito raramente pegava um aqui outro ali. E numa dessas pegadas, conseguiram meter a mão em um famoso ladrão de moto, levando-o para a delegacia de polícia, a fim de ser investigado, flagranteado, e automaticamente preso.

Como existia apenas um escrivão de polícia naquela delegacia para atender todos os tipos de ocorrências policiais, o coitado do mesmo vivia cansado e porque não dizer estressado.

Quando fazia o interrogatório do referido elemento, jamais imaginaria que aquele bandido era capaz de fazer o que fez, ainda mais, algemado. Pois o dito cujo se encontrava com as mãos para trás totalmente imobilizadas pelo uso de algemas. Ao terminar o interrogatório, aquele escrivão pediu ao comissário de plantão que tirasse as argolas e colocasse de volta com as mãos para frente, pois precisaria pegar a assinatura do bandido nas folhas do referido interrogatório. Sendo assim atendido.

Após passado aproximadamente cinco minutos, o comissário já em seu posto, ouve um grito vindo do cartório daquela delegacia, chamando o nome do mesmo e que pela voz, era do escrivão. Mais que depressa, aquele comissário já sai com a arma em punho, abre a porta do cartório e lá nem sinal, em seguida vai até o banheiro do referido cartório e também nada, então começa a gritar pelo nome do escrivão e houve a voz do mesmo vindo dos fundos da delegacia, momento em que o comissário corre em socorro de seu colega e ainda vê quando o escrivão tentava segurar o ladrão pela perna, quando este se encontrava escalando o muro de quase três metros de altura daquela delegacia, ainda algemado. E o safado conseguiu fugir. Em seguida, foram acionados todos os policiais civis e militares, a fim de localizar aquele bandido ordinário.

Após doze horas de procura, o mesmo foi dedurado pelos professores de uma escola da zona rural de PIRA PIRA PIROU, que chegavam pela manhã para o trabalho e encontraram o bandido safado chupando dedo e dormindo igual um bebê, em cima de um banco de madeira existente naquele local, sendo em seguida recambiado e colocado na cadeia pública, isso após o escrivão ter uma conversinha com o bicho. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 22 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 097/10


Marival Furtado Vieira

Estando com meus pensamentos voltados à procura de casos ocorrido em PIRA PIRA PIROU, lembrei de mais este...

Uma mocinha de aproximadamente 14 anos de idade, criada na roça desde seu nascimento, com cara de menina matuta, fazendo o filme de santinha, fumante e adepta do famoso tabacão. Ela, sua mãe e seus cinco irmãos, são trabalhadores rural de primeira mão, sendo contratados pelos seus vizinhos durante a colheita do café, feijão e milho.

A mocinha apesar de ser muito vergonhosa, sempre tinha alguns rapazes namorando-a. Ocorre que a dita moça não conseguia satisfazer-se apenas com um namorado, mesmo quando namorando, esta sempre caia no papo de outros rapazes, (caia ou será que queria?) os quais eram também agricultores. Chegando uma ocasião que dita namoradeira estava namorando três jovens de uma só vez.

A mocinha de tão ingênua (?) veio a ficar grávida e ai o bicho pegou, pois nem a própria sabia quem seria o pai. E tinha o interesse que o pai seria o namorado e filho de um senhor cá pra nós, em melhores condições financeiras que os pais dos demais. E quando aquele namorado escolhido soube que a mesma estava grávida, tirou seu time de campo, pois sabia que tinha mais dois sócios na parada. A criança nasceu e aquela moça bobona (será?) foi até a casa dos pais daquele escolhido, dizendo que a criança era filha de seu filho. Então aquele pai sabendo da conduta da moça pediu para fazer exame de DNA, dizendo a esta que, se a criança não fosse sua neta, a mãe deveria pagar o exame e caso esta não tiviesse dinheiro, ficaria acertado que a mesma pagaria com trabalho para o suposto avô nas próximas colheitas, a moça recusou-se de imediato, porém após conversar com sua mãe, aceitou o acordo. Torcendo para que tudo desse certo.

O suposto avô então pediu a seu filho que fizesse tal DNA, dando assim o dinheiro para pagamento dos exames de praxe. Adivinha o que aconteceu? A filha não era daquele namorado e até hoje a mocinha ingênua (?) está pagando com serviço de colheita ao pai de seu ex-namorado. Acho é bom. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 15 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 096/10


Marival Furtado Vieira

Mais uma de PIRA PIRA PIROU...

Um jovem senhor, na faixa de 40 anos e morador da zona rural, onde ali possui uma pequena chácara, vivendo com sua família composta de mulher e mais quatro filhas, onde sobrevivem da pequena produção do café, milho e feijão e pequena criação de porcos e galinhas. Ao passar dos tempos, segundo este mesmo senhor, os preços de seus produtos agrícolas produzidos em suas terras, passaram a cair ano a ano e hoje, já não vale mais a pena plantar, uma vez que os remédios e venenos aplicados na lavoura subiram mais que foguete lançado nos Estados Unidos. Por força de tudo isso, entrou numa de queimar o já tão famoso crack e com isso veio a se viciar no produto proibido e vivendo atualmente de pequenos furtos nas redondezas e vizinhança.

Passado algum tempo, este jovem senhor ainda tentou sair das drogas e procurou ajuda com algumas pessoas conhecidas e alguns amigos que o conhecia como um homem trabalhador e obteve a referida ajuda, chegando a se internar em uma clínica fora de PIRA PIRA PIROU, onde deveria ficar de inicio por seis meses sem ao menos sair das imediações daquela instituição, porém com uma semana de internato, o jovem senhor estava de volta, dizendo que lá onde se encontrava era bom demais e que estava de “folga” e, portanto, teria vindo até sua chácara ver como estava indo sua família.

À noite aquele senhor, diz a sua esposa que vai até a residência de alguns familiares, pois deveria comunicá-los o que estava acontecendo de bom com ele. Por volta das cinco da manhã, sua esposa observa que seu marido retorna ao lar todo enlameado e com um fedor insuportável, como se estivesse em um chiqueiro de porco.

Ao amanhecer, um vizinho de chácara, vai até a residência daquele noiado e deixa um recado para a esposa, dizendo que gostaria de saber onde estaria seu porco, pois seguiu o rastro de sangue e deu até próximo a sua casa, informando ainda, que aguardaria notícias do porco até o dia seguinte, caso contrário, iria dar queixa na delegacia e pelo que estava sabendo, já houvera outras denúncias de furto de porcos e que a polícia estava à procura do ladrão imundo. Na manhã seguinte, o vizinho encontrou seu porco abatido e estirado no terreiro de sua casa, com um corte em seu pescoço. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 8 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 095/10


Marival Furtado Vieira

Em mais um passeio memorável em volta de minha sã imaginação em busca de casos ou fatos ocorridos durante minha trajetória de vida, bem como profissional, localizei mais este...

Como PIRA PIRA PIROU é uma cidade pequenina, a maioria de seus moradores é conhecida uns dos outros e nada que aconteça ali, passa despercebida da população, sendo inclusive motivo de assunto durante a semana inteira até que aconteça um novo fato.

Um conhecidissimo morador pirapirapirense, já por volta de sessenta anos de idade, separado, porém até hoje almoça, janta e ainda tira sua palhinha após o almoço, tendo também sua roupa lavada e passada por sua ex-esposa, como se estivesse ainda morando naquela casa que um dia também foi sua. Este assunto, não é de minha conta, portanto, vamos ao que interessa. Como o referido senhor anda bem vestido e mais perfumado que filho de barbeiro, se achando um jovem de trinta e poucos anos e é chegado muito em uma pinga e metido a namorador.

Certa ocasião, aquele idoso com pinta de namorador sai em busca de aventuras amorosas pelo baixo meretrício de PIRA PIRA PIROU, chegando ali, toma umas e outras na companhia de uma jovem prostituta e porque não dizer NOIADA! ficando com esta até as quatro da manhã, quando já totalmente embriagado, não percebe que sua companheira noturna, lhe furtara a carteira porta-cédulas, levando junto todo o seu dinheiro, bem como todos os documentos pessoais.

De imediato, aquele cidadão ainda que totalmente cheio da manguaça, chega naquela Delegacia de Policia já xingando para comunicar o fato. Momento em que é atendido pelo Comissário de Plantão, o qual pergunta o que teria acontecido com aquele cachaceiro e após tomar conhecimento, este lhe pede para voltar no dia seguinte para o devido registro da ocorrência, uma vez que o elemento estaria muito mamado e não poderia lhe atender. Não aceitando o pedido, aquele cachaceiro nojeto sentindo-se extremamente ofendido, pergunta: VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? POIS EU SOU O FULANO DE TAL, PIONEIRO DESTA CIDADE e a resposta do Comissário foi a seguinte: E VOCÊ? SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? POIS SOU O POLICIAL SICRANO DE TAL, SENDO HOJE O MEU PRIMEIRO PLANTÃO NESTA DELEGACIA E, PORTANTO VOCÊ SERÁ O MEU PRIMEIRO CORRÓ. E meteu a argola no velho pinguço, deixando-o de molho até curar sua cachaça. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Hoje comemoramos o dia dos pais e aqui rendo minhas homenagens a estes guerreiros que as vezes são incompreendidos. PARABENS e ai me incluo.

domingo, 1 de agosto de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 094/10


Marival Furtado Vieira

Mais uma de PIRA PIRA PIROU...
Certa senhora, aproximadamente com setenta e dois anos de idade, ainda é daquelas que não vive sem sua pinga diária e no fim de semana, então a coisa pega, pois aquela anciã sai de sua casa a fim de divertir-se em alguns rala-buchos existentes em PIRA PIRA PIROU, só retornando a sua residência no dia seguinte, nos braços dos netos que já estão acostumados as farras da dita senhora aos finais de semana.

Era um sábado de um mês qualquer, quando a velhinha biriteira se enfeita toda e após algumas bicadas em casa, vai à procura de aventura nos arredores daquela famosa cidadezinha, pois como de costume, gosta muito de dançar forró, logicamente tomar suas pingas e segundo as más línguas, transar com homens mais jovens. Será? Deixa pra lá, vamos continuar com as presepadas da velhinha, pois é o que interessa. Já por volta das 04h00, de acordo com algumas testemunhas, o forró teria encerrado e a velha teria saído em companhia de um jovem aparentando vinte anos de idade, ainda que cambaleando e montando na garupa da motocicleta daquele boysinho, o qual saiu em disparada com destino ao único motel de PIRA PIRA PIROU, denominado de MATA VERDE.
Outras informações dão conta que a velhinha tarada teria transado com aquele jovem até por volta das dez horas de domingo, quando este deixou o motel sozinho, largando a velha no local toda arrebentada, ensangüentada e totalmente desfalecida.

A velha por ser cidadã pioneira de PIRA PIRA PIROU e conhecidíssima de todos os moradores, sua família foi avisada de imediato de como se encontrava e onde a mesma estava naquele momento. E como não era novidade para a família, seus netos não se surpreenderam com mais esta arte da vovozinha, pois já estavam calejados de tanto rebocarem sua avó devidamente alcoolizada, porem desta vez, trouxeram a mesma em uma padiola, já que seu estado era deplorável. Este é mais caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 25 de julho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 093/10


Marival Furtado Vieira

Mais uma vez em procura investigativa pelos miolos ainda férteis de minha memória em busca de algum caso que por ventura ainda não tenha vindo à tona, encontrei mais um, logicamente passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU. Então vamos lá...

Como toda cidade que se preze, existem moradores bons e ruins, honestos e ladrões, trabalhadores e vagabundos, empregados e desempregados, sérios e engraçados, enfim todo tipo de gente e PIRA PIRA PIROU não é diferente das demais.

Certo ladrãozinho, daqueles marca borra-bota, como é conhecido por aqui, aqueles safados e medrosos, que furtam pequenos comércios, apenas com o intuito de manter seus vícios, pois assim fazendo, trocam pequenas mercadorias por uma pedra de crack, as vezes até pirata é, e os abestados imaginam que estão viajando com destino a Bagdá. Pode? Continuando, aquele ladrãozinho, após dizer que mudaria de vida e deixaria de furtar, pois a partir dali iria trabalhar como um homem decente e por isso mesmo, ganhou de presente de um senhor bem intencionado e morador de PIRA PIRA PIROU, duas camisetas, duas calças Jeans e um par de botas, todas usadas, porém em ótimo estado de conservação, uma vez que aquele vagabundo só tinha a roupa do couro e seus pés no chão. Aquele senhor ainda comovido com as palavras do safado, dá uma carona ao mesmo até a cidade onde seus pais moravam e que ficava distante uns cinquenta quilometros de PIRA PIRA PIROU. Após tê-lo deixado em companhia de seus familiares, aquele senhor imaginou que teria praticado uma boa ação e retornou todo contente para sua cidadezinha.

No dia seguinte, aquele bondoso senhor foi procurado pela policia, uma vez que alguém teria visto o mesmo entregar um par de botas para o ladrão nojento e desgraçado e o motivo daquele senhor ter sido procurado, fora apenas porque na noite do mesmo dia em que dera carona ao miserável, houve um furto em um comércio local e o bandido teria esquecido o par de botas no local do crime. Chegando ao conhecimento do Comissário de Plantão e de quem se tratava, tanto da pessoa honesta e bondosa como do ladrãozinho meia-tijela, mandou de imediato a turma do Serviço de Investigação localizar e prender o safado ladrão borra-bota e assim foi feito. Chegando à DP de PIRA PIRA PIROU, o safado ainda sorrindo e descaradamente, cumprimentou o Comissário o qual foi logo descendo o braço naquele mal agradecido e colocando detrás das grades. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.
Na oportunidade, aqui rendo minhas homenagens a minha netinha ANNA CLARA BARBOSA VIEIRA GUALBERTO, que na data de ontem, festejamos o primeiro aninho de vida e ela foi motivo de meu CASOS DE VERDADE Nº 011/08. Parabéns a ANNINHA, sua mãe Marcela, seu pai Flávio Gualberto, aos padrinhos Marcos e Cristina e a todos os familiares e amigos presentes na festinha desta princesinha do vô Val.

domingo, 18 de julho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 092/10



Marival Furtado Vieira

Pesquisando mais uma vez pelas curvas imaginárias de minha memória, a fim de localizar mais um fato ou caso passado em PIRA PIRA PIROU, encontrei este...

Certa vez, um senhor lá por volta de seus quarenta e cinco anos, após um casamento aos trancos e barrancos de quase vinte anos, resolve separar-se, deixando para trás três filhos, todos na fase da dita “aborrecência” e retorna ao lar de seus velhos pais, ficando ai por mais ou menos seis meses. Quando encontra uma jovem de vinte e cinco anos, à qual também viera de um casamento frustrado á muitos anos e é amiguinha de uma de suas sobrinhas e começa ai o assédio do jovem senhor a aquela moça que até ali, ainda curtia sua vida de solteira.

Era um domingo, e aquele senhor vai até a casa de sua sobrinha pegar seu irmão, para juntos irem até um sítio de propriedade de outra irmã e encontra naquele local, a dita moça e o mesmo começa a brincar com ela, convidando-a para acompanhá-lo até aquele sítio, pois lá existia uma piscina de água natural, um belo chapéu de palha e, por conseguinte, uma área de floresta natural e muito bem preservada. Tendo a seguinte resposta da mesma: “NEM DE MATO EU GOSTO”.


Dali em diante aquele senhor viu a possibilidade de namorar aquela moça brincalhona e muito sorridente e começou a mandar recados por sua sobrinha, pois ambas eram carne e unha. Um belo dia chega à casa dos pais daquele senhor, a referida jovem atrás do mesmo e este por sorte se encontrava na sala assistindo a um filme, por sinal, chamado QUANDO DOIS AMORES SE ENCONTRAM, e pergunta o que teria acontecido com aquela linda jovem e esta de imediato e muito séria disse que estava ali tão somente porque soube através de sua sobrinha, que o mesmo teria sido massagista de time de futebol a tempos atrás e que estava precisando fazer uma massagem em suas costas, pois estava muito dolorida e o seu massagista profissional, um japonês muito conhecido e competente, estava com sua agenda cheia, momento em que aquele senhor pensou “chegou minha vez” e se prontificou, dizendo ainda que realmente fora massagista por longos anos e começou a jogar conversa fora com aquela simpática moça, chamando-a para seu quarto, pois a massagem era nas costas e, portanto, a mesma deveria deitar-se em sua cama de costas e que tirasse sua blusa e seu sutiã, sendo assim atendido e a massagem de “H”, começara, pois aquele senhor nunca na vida teria feito nada parecido, pois não entendia daquela profissão e aproveitou-se para começar ali um romance.

Dias após, já namorando com aquela jovem, parte pros finalmente e pergunta se a mesma quer morar com ele e ela responde que NÃO SABE COZINHAR E NEM LAVAR, momento em que aquele mentiroso lhe diz: PAGO UMA COZINHEIRA E UMA LAVADEIRA e ela acrescenta: TENHO EM MINHA COMPANHIA MINHA MÃE, MINHA TIA E UMA SOBRINHA DE SEIS MESES, novamente o mentiroso diz: ACEITO O KIT COMPLETO. Depois de acertado e combinado, ambos passam a morar juntos, e após quatro anos de convivência, vieram a casar-se no civil em 2000 e hoje, girando em torno de quinze anos, sem COZINHEIRA E SEM LAVADEIRA, porém com o KIT lhe acompanhando. Quer mais?... Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 11 de julho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 091/10


Marival Furtado Vieira

Mais uma de PIRA PIRA PIROU...

Um casal de agricultores, como a maioria da cidadezinha, pioneiros e trabalhadores da agricultura, sendo considerados pequenos agricultores, até porque, viviam e tiravam o seu sustento da lavoura plantada em uma chácara de cinco alqueires, localizada aproximadamente dez kilometros da rua, como é chamado por aqui o centro de PIRA PIRA PIROU. Tal casal viviam apaixonados um pelo outro, bem como também, apaixonados por seus quatro filhos até começarem a se desentenderem por causa de ciúmes, tanto de um lado como de outro.

Não suportando mais tanta humilhação sofrida, a mulher pede a separação a seu marido e este apenas diz que NÃO ACEITA, pois ela tem que entender que são quatro filhos menores pra criar e ele não os colocou no mundo sozinho e precisa que sua amada continue vivendo casada, até porque necessita de seu apoio como mãe para a educação das crianças.

Então, aquela mãe e esposa, ou quase ex-esposa, parte em busca de informações para dar efeito a sua separação e é orientada a procurar a Defensoria Pública de PIRA PIRA PIROU. Lá chegando, obteve todos os esclarecimentos e orientações de como deveria fazer para que viesse a separar-se de fato e de direito. O maridão sabendo do acontecido, também tomou algumas explicações de seus amigos que já tinham enfrentados a mesma situação e deixou a mulher ir embora, levando consigo duas crianças e as outras duas, ficaram com aquele pai apaixonado.

Passados quinze dias após a separação, o marido ainda com seu orgulho ferido, enciumado e com sua mente poluida, porém, não tendo nem um motivo que desabonasse sua ex-mulher e como era louco pela mesma, fez uma faixa, onde dizia: "MULHER VAGABUNDA, BISCATE, RAMEIRA, VOCÊ NÃO PRESTA, PREFERIU DEIXAR SEU LAR EM BUSCA DE AVENTURA". E durante a madrugada amarrou a faixa em frente a casa de sua ex, à qual já estava morando na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU com seus dois filhos.

Pela manhã, a mulher ao tomar conhecimento daquela faixa ordinária, imaginou que teria vindo por parte de seu ex-marido e foi até a Delegacia de Polícia denunciá-lo. Após ser intimado para averiguação, o camarada foi logo dizendo que não tinha nada com isso e que deveria ser coisa dos outros amantes de sua ex-mulher, os quais talvez teriam ficado com ciúme um dos outros. É mole ou quer mais? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 4 de julho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 090/10


Marival Furtado Vieira

Forçando mais uma vez minha fonte de inspiração, ou seja, minha memória, em busca de mais um caso ou fato ocorrido em PIRA PIRA PIROU, localizei mais um...

Era um dia de domingo e como sempre a cidadezinha que já é parada, neste dia então fica ainda mais deserta, pois a maioria de seus moradores, encontra-se em suas chácaras, sítios e fazendas, acompanhados de suas respectivas famílias, repondo suas energias e muitas das vezes repondo o líquido que passarinho não bebe.

Enquanto isso, o plantão naquela pequena Delegacia de Polícia, transcorria na maior tranquilidade, até o momento em que a PM, apresenta dois pinguços e a mulher de um deles, a qual também estava com o teor alcoólico bastante elevado.

Perguntado pelo Comissário de Plantão o que teria acontecido com aqueles três, momento em que o primeiro cachaceiro se identificou dizendo que estava ali com sua mulher, porque o outro biriteiro que também se encontrava presente, teria CANTADO sua esposa lá em sua chácara. Outra vez perguntado pelo Comissário se o biriteiro era seu conhecido, e a resposta foi que o mesmo "era seu amigo", porque a partir dali, nunca mais iria olhar na cara daquele safado. Então sua mulher foi em socorro do "OUTRO", dizendo que mantinha um caso amoroso com aquele biriteiro e que ali seria o momento ideal para colocar um ponto final em seu casamento, pois segundo ela, o caso já se arrastava por longos seis anos e estava apaixonada pelo "GOSTOSO SAFADO".

Após ouvir atentamente o casal, o Comissário orienta ambos a procurarem a Defensoria Pública de PIRA PIRA PIROU ou contratarem um advogado, a fim de resolverem de vez aquele caso conjugal, informando ainda que só seria possível no dia seguinte, pois aos domingos aquela instituição estaria fechada, dizendo mais para os três: "VOU COLOCAR VOCÊS NO CORRÓ ATÉ AMANHÃ, POIS ESTÃO TOTALMENTE EMBRIAGADOS E SÃO CAPAZ DE BRIGAREM ENTRE SI E PARA EVITAR ISSO, VÃO DORMIR AQUI". Momento em que o maridão pergunta à aquele Comissário: "AI NESSE TAL CORRÓ TEM BANHEIRO, CAMA PRA TRÊS, AR-CONDICIONADO E JANTAR?" A resposta do Comissário foi a seguinte: "AQUI É HOTEL CINCO ESTRELA MEU IRMÃO" E meteu os três sem-vergonhas naquele local imundo. Domingo tem mais. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 27 de junho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 089/10


Marival Furtado Vieira

Costumeiramente como faço semanalmente, andei investigando minha ainda fértil memória a procura de mais um caso e bem lá no fundo, localizei este...

Uma velha senhora, moradora pioneira de PIRA PIRA PIROU, beirando sessenta e cinco anos de idade, ainda é daquelas que conta vantagem, principalmente quando trata-se da parte amorosa e sexual, dizendo inclusive que ainda "faz aquilo" como se fosse uma garota de dezoito anos. Segundo ainda esta mesma idosa, ela não pode ver um homem que lhe interesse que logo começa uns arrepios pelo corpo e seu apetite sexual vem a sua mente com grandes fantasias assimiladas e colocadas em prática no seu dia a dia. Pode?

Certo dia resolve juntar seus panos de bunda com um senhor de setenta anos de idade, o qual vinha de um maltratado e sofrível casamento e fora juntado por aquela coroa tarada, a qual deu um trato no referido cidadão, pois este, teria chegado à suas mãos, apenas com uma caixinha de papelão, contendo em seu interior, uma cueca já bastante surrada, uma calça jeans e duas camisas, também ambas desgastadas pelo tempo. A velha senhora então foi as compras e efetuou a aquisição de várias cuecas, calças, camisas, meias e lenços para seu novo companheiro. Em seguida, levou o velho a um salão de beleza e mandou fazer as unhas das mãos, bem como, os cascos de seus pés.

Chega a noite e aquela velhinha tarada chama seu amor para o quarto, pois segundo ela, estava fumaçando de tanta quentura e ao se insinuar para seu parceiro, fazendo alguns movimentos sensuais, este fica apenas olhando para a velha exibicionista, sem ao menos esboçar qualquer reação, momento em que a velha faceira pergunta: E AI MEU AMOR, O QUE VOCÊ ESTÁ ACHANDO DE MINHA PERFORMACE? E a resposta foi a seguinte: NÃO ESTOU VENDO NADA DE NOVIDADE, ESTAS PELANCAS QUE ESTOU OBSERVANDO, ACOMPANHEI POR MAIS DE TRINTA ANOS COM MINHA EX-MULHER E DEIXEI PRA TRÁS, POR ISSO MESMO, NÃO SINTO TESÃO NENHUM.
Após ouvir as palavras felinas daquele seu novo amor, a velha tarada então se enfureceu e mandou o ancião pastar em outra freguesia, dizendo ainda que iria partir pra outra. E partiu, quinze dias depois para o mesmo velho que teria expulsado de sua vida e este, novamente foi recebido com mais cuecas, calças, camisas, meias, lenços e mais, com direito a um STRIP apresentado por uma garota de vinte anos, logicamente paga pela velhinha safada. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 20 de junho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 088/10


Marival Furtado Vieira


Estando rastreando minha memória em busca de mais um caso, também passado em PIRA PIRA PIROU, localizei mais um...

Trata-se do mesmo camarada e personagem do caso anterior, pois como teria dito antes, que o referido cidadão jamais deixaria de aceitar desafio de comer ou beber qualquer coisa e o velho aprontou mais esta, senão vejamos;

Como já disse antes, o referido senhor ficou famoso pelas peripécias que costuma pregar. E alguns vizinhos e amigos seu, já sabendo que o dito cujo também era extremamente guloso, perguntaram quantos copos de açaí o mesmo era capaz de beber e a resposta foi o seguinte: Tomo cinco litros de cada sentada. Então a vizinhança e amigos trataram de providenciar os cinco litros de açaí e levaram para aquele senhor, quando o mesmo ainda perguntou: Cadê a farinha? Pois só tomo se tiver farinha d’água. Novamente aqueles maldosos vizinhos também correram em busca de tal solicitação, pois queriam mesmo era ver o velho se danar.

Então após resolverem o problema da farinha, aquela vizinhança se prepara para torcerem e verem o que viria acontecer com o velho guloso e começa a tortura: De imediato o velho devolve a colher e pede uma caneca, pois só assim conseguiria tomar mais rápido aquela quantidade de açaí. Dentro de vinte minutos o fato estava consumado e o velho pede para todos irem embora, pois precisaria descansar. Ocorre que, a maioria dos vizinhos foram embora, porém um deles ficou escondido, imaginando que aquele velho senhor estaria mandando o povo retornarem as suas casas, apenas para que pudesse vomitar todo aquele açaí. Realmente o dito cidadão estaria passando mal e não queria que sua vizinhança soubesse que estava naquelas condições. Ao verificar se a turma teria mesmo saído dali, não percebeu o vizinho escondido que estava aguardando o que o velho iria fazer a partir dali.

Momento em que aquele senhor corre em direção ao banheiro, quando o vizinho adentra a sua casa e fala: NEGATIVO, O SENHOR NÃO PODE JOGAR FORA O AÇAI E POR SINAL TEMOS MAIS CINCO LITROS DO MESMO AQUI. E a resposta do velho: PELO AMOR DE DEUS, VOCÊS QUEREM MESMO É QUE EU MORRA. ENTÃO TRAGAM LOGO ESTA PORCARIA E TRATEM DE ME ENTERRAR LOGO APÓS. O velho pelo que parece é muito querido! Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Hoje é dia de Brasil e como bom torcedor e patriota, o placar será: Brasil 3 Costa do Marfim 0. E aproveitando com esta vitória do Brasil, quero aqui deixar meus PARABÉNS a minha querida sobrinha ANDRESA que hoje completa seus 15 anos e é minha principal colaboradora e incentivadora. Beijão do tio Val.

domingo, 13 de junho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 087/10


Marival Furtado Vieira

Novamente em busca de mais um caso ou fato ocorrido em PIRA PIRA PIROU, como já diz um dito popular de que cada mergulho é um flach, aqui estou mergulhando pelas veias de minha memória e lebrei deste...

Um cidadão pirapirapirense, já por volta dos seus setenta anos de idade, e ainda é daqueles que zela por sua palavra e não aguenta ser desafiado sobre comer ou beber qualquer coisa, mesmo que lhe venha fazer mal. Alguns vizinhos e parentes sabedores da valentia daquele velho senhor, espalham a fama do mesmo pela redondeza. Um de seus primos então faz um desafio, dizendo que arrumaria uma cobra se o mesmo bebesse o veneno e este prontamente aceitou o desafio. Uma semana após, aparece o desafiante com um vidro de alcoól e uma cobra morta dentro e diz para o primo: AQUI ESTÁ A BICHINHA, AGORA QUERO VER VOCÊ BEBER SEU VENENO (ai é gostar do primo...), e como o velho é de palavra, segura aquele vidro, abre e começa a tomar o líquido tido como mortal, inclusive, tomando todo o alcoól que conservava aquele réptil. Passados uma hora após o fato, o primo desafiante pergunta ao desafiado: E AI PRIMO? VOCÊ ESTÁ BEM? E a resposta foi a seguinte: SE TIVESSE MAIS UMA COBRA MAIOR, AINDA TOMARIA MAIS VENENO. Porém, estas palavras foram ditas apenas com intuito do primo não mais lhe encher o saco e sair dalí o mais rápido possível.

O primo desafiador contou o que aconteceu a um amigo seu e este mais que rapidamente tratou de arrumar uma cobra bem grande e sem está no alcoól e levou até aquele senhor de palavra e disse: TROUXE UMA COBRA PRO SENHOR TOMAR O SEU VENENO. O velho então perguntou onde a mesma estava e a resposta foi a seguinte: ESTÁ NO PORTA-MALA DE MEU CARRO, SÓ OUVINDO A CONVERSA. E ambos foram ver, quando o desafiado deparou com uma cobra de aproximadamente tres metros de comprimento, falou: SE VOCÊ BEBER O VENENO PRIMEIRO, EM SEGUIDA CUMPRIREI MINHA PALAVRA. Então o desafiante pegou sua cobra deu meia volta e foi embora, não querendo nada com o tal desafio.
Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Ontem foi o dia dos namorados e aproveitando esta data, quero aqui deixar aos casais apaixonados e enamorados, dizendo-lhes que TODOS OS DIAS SÃO OS DIAS DOS NAMORADOS, portanto, PARABÉNS. Principalmente para a minha ROSA que se recupera de uma cirurgia com sucesso.

domingo, 6 de junho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 086/10


Marival Furtado Vieira

Outra vez perambulando pelas curvas imaginárias de minha memória, identifico um fato ocorrido à algum tempo, o qual como os demais, logicamente passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU e que passo a contar...

Um morador daquela já famosa cidadezinha, resolve tomar "UMAS E OUTRAS" e para isto, procura um "BOTECO", onde ali, só era frequentado por prostitutas, pés-inchados e alguns gays, todos de última categoria. Por volta das dez da noite, o referido cidadão já um tanto chapado, tendo em vista ter ingerido várias cervejas, bem como uma certa quantidade de pinga, momento em que começa a paquerar uma intitulada "DAMA DA NOITE" onde à partir dali, após um travado diálogo, ficam íntimos e partem para a dança do "RALA BUCHO" só parando nos intervalos, onde o repertório era AMADO BATISTA, WALDICK SORIANO e REGINALDO ROSSI.

Em um desses intervalos musicais e como a dupla já estavam bem entrosada, os mesmos ficavam abraçados e entre beijos cinematográficos, parecendo um casal de namorados totalmente apaixonados. Lá por volta da meia-noite, entra naquele local improprio para menores e senhoras decentes, uma jovem senhora, aparentando a idade da loba, ou seja, quarenta anos de idade, onde a mesma em pose de "COWBOY", como se estivesse a procura de alguém para um "duelo". Após alguns segundos, reconhece seu hororoso esposo de costas aos beijos e abraços com uma mulher mais feia que "briga de foice", onde aquele pinguço acariciava os cabelos tingidos de loiro. Em seguida, aquela esposa vai em direção ao romântico casal e puxando pelos cabelos da loira falsa, pergunta: VOCÊ SUA VADIA, NÃO TEM VERGONHA DE PEGAR O MEU MARIDO? Ao que a mesma responde: ELE ME DISSE QUE ERA SOLTEIRO. Enquanto aquela esposa do marido pinguço e namorador, ainda segurando pelos cabelos falsificados daquela prostituta, ainda pergunta e complementa: "POR ACASO VOCÊ OBSERVOU QUE OS DENTES DE MEU MARIDO ESTÃO CAINDO? VOCÊ JÁ VIU HOMEM SOLTEIRO DESDENTADO? POIS VOCÊ VAI FICAR AGORA TAMBÉM DESDENTADA" E aplicou-lhe um tremendo soco em sua boca, quebrando dois dentes. Após o fato, aquela dama da noite vai até a Delegacia de Polícia e registra uma Ocorrência de Lesão Corporal, sendo encaminhada para o hospital local para exames de praxe. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 085/10


Marival Furtado Vieira

Continuando a busca por mais um caso ou fato, enrustido nas profundezas de minha memória, encontrei mais um. Querem saber? Então vamos lá...

Em PIRA PIRA PIROU, como já disse antes, a maioria de seus moradores são oriundos da zona rural e, por conseguinte, são agricultores e possuidores de pequenas chácaras, alguns sítios e às vezes até pequenas fazendas, localizados nos arredores desta cidadezinha e por lá acontece de tudo.

Certa vez um desses chacareiros foi até a Delegacia de Polícia de PIRA PIRA PIROU, informando ao policial de plantão que um elemento e morador das redondezas, FURTOU uma vaquinha sua, a qual possuía sua marca, ou seja, “BL” e que o safado teria colocando outra marca em cima da sua, passando a ficar “8E”. Perguntado como a vítima teria certeza de ser o elemento informado, o autor do crime, respondeu: Muito simples, da letra B o sem-vergonha, conseguiu fazer um 8 e da letra L, fez a letra E, a maior certeza ainda, é que minha vaquinha está totalmente desnutrida, mostrando todas as suas costelas.

Sendo intimado o referido elemento para se explicar quanto ao furto da vaca desnutrida, o infrator foi logo se defendendo e acusando a vítima de maus-tratos a animal, dizendo ainda que a referida vaca realmente encontra-se em seu pasto em fase de recuperação.
Perguntado ao infrator o porquê de o mesmo ter trocado a sigla do animal, de BL da vítima para 8E, este prontamente respondeu dizendo: Trata-se de oito semanas de ENGORDA, ou seja, dentro de dois meses iria devolver a vaca ao dono e mostrá-lo que MAUS TRATOS é crime e cobrá-lo as oito semanas em que a vaquinha estava em meu pasto engordando. Será que é l.7.1 ou não? Ai, nem eu mesmo sei. Só sei que nada sei. (?) Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 23 de maio de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 084/10



Marival Furtado Vieira

Mais uma de PIRA PIRA PIROU...

No auge da migração para o estado de Rondônia, idos dos anos 80, uma família de trabalhadores rural, oriunda do Sul do Brasil, aporta em uma cidade, que na época ainda era uma vila e que ficava aproximadamente 110 km de distância da hoje cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, e como todo bom migrante, aquela família demarcou uma quantidade de terras, que hoje é considerado como dois sítios com 21 alqueires cada e ali mesmo se instalaram e estão até os dias de hoje.

Como a referida família era de gente muito trabalhadora, em sua mudança da citada vila para a hoje PIRA PIRA PIROU, levaram exatamente quatro dias de caminhada por entre as matas virgens, igapós e brejos, e ainda por cima, enfrentando diversos tipos de bichos, mosquitos e repteis, pois na época, não existia estrada.

Esta mesma família, que era composta por mais de quinze pessoas, entre pai, mãe, irmãos, filhos, netos, genros e noras, tocavam ainda uma manada de porcos com destino a futura terra, hoje, desbravada pelos referidos e outras centenas de pioneiros, os quais, alguns ainda estão em plena forma e contam com orgulho suas aventuras ao entrarem a mais de vinte anos atrás, nesta hoje querida cidadezinha.

Um de seus membros com aproximadamente 55 anos, casado com uma senhora de 50 anos de idade, à qual vinha sofrendo bastante com sua saúde, até porque, estava muito acima de seu peso normal, enquanto outro membro da família tinha como esposa uma jovem senhora de 25 anos com tudo no lugar e corpinho de manequim e que tinha como tio, aquele senhor de 55 anos. Acontece que a jovem senhora era casada com um senhor na mesma faixa etária de seu tio, ou seja, 55 anos de idade. Certo dia aquele tio, pergunta a sua sobrinha se o seu marido ainda dava no couro e a resposta foi a seguinte: “Tio eu quase já não aguento mais o cabra, pois o mesmo é muito danado”, momento em que aquele tio quase que zangado, responde: “Então joga a fulana (esposa do tio – medida: mais ou menos dois por dois) na mão dele, pra ver se ele fica danado como você fala”, e complementa: “Onde eu pego na mulher, ela diz que ali está doendo, aqui tá doendo e por ai vai e por isso mesmo não dou mais no couro como teu marido”. Saiu se despedindo de sua sobrinha e se maldizendo. Será que é mole pro tio? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 16 de maio de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 083/10

Marival Furtado Vieira

Continuando a navegar pelos líquidos cefálicos de minha imaginável memória, prossegui e encontrei este caso mergulhado nas profundezas de meu inconsciente, como digo sempre, passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...
Dois pinguços oriundos da zona rural resolvem divertirem-se na cidade e para tanto, deixaram seus cavalos de aço (motocicletas) em suas residências e fizeram uso de um fusquinha bem derrubado, que só funciona no tranco e que é de propriedade de um deles, porém ambos biriteiros chegam à rua, como é conhecido por aqui, o centro de PIRA PIRA PIROU e pra começar, tomam de imediato, três doses de pinga cada um e procuram a zona do baixo meretrício a fim de encherem a cara e curtirem a vontade.


Por volta de uma hora da manhã, os dois já com seu teor alcoólico bastante elevado, após se satisfazerem com algumas damas da noite, tendo contraído uma dívida altíssima, somando-se ai, o consumo de bebidas alcoólicas, cigarros, tira-gostos, e chaves pra uso dos quartos (reservados), momento em que foram cobrados pelo proprietário daquele estabelecimento e que os mesmos se negaram a pagar o valor, pois achavam que estavam sendo roubados, enquanto o trio travava aquela discussão, as damas da noite já fora do ambiente colocavam uma corrente no pára-choque dianteiro do fusquinha e laçando em volta de um poste de energia, onde colocaram um grande cadeado, deixando assim aquele besourinho totalmente nocauteado e acorrentado, sem condições de se mover, nem mesmo no tranco.

Quando aqueles zoneiros, tanto do campo como da zona, tentaram saírem correndo em direção a seu veículo, notaram a maldade que fizeram com o fusquinha e ai tentaram convencer aquele comerciante da noite a pendurar a conta e dizendo que realmente não tinham mais dinheiro, porém ficando acertado que o fusca ficaria e assim que os dois pagassem a dívida, o belo besourinho seria liberado.

Por volta das quatro da manhã, aquele prostíbulo já se encontrava totalmente fechado, quando os dois biriteiros retornam, como se fossem pé de pano, com algumas chaves nas mãos e tiram o pára-choque daquele fusquinha e se mandaram pelo resto de noite afora, deixando para trás apenas o pára-choque amarrado ao poste. Pela parte da manhã, o proprietário do ambiente, encontra uma identidade de um dos elementos ao lado do pára-choque do referido fusquinha e percebe que foram eles que levaram o veículo. Em seguida, o dono daquela casa de prostituição, procura a pequena Delegacia de Polícia comunicando o fato e querendo que fosse registrado um FURTO DE VEÍCULO. Informando ainda que os autores do furto, era os dois safados. Pode? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 9 de maio de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 082/10


Marival Furtado Vieira

Outra vez viajando e navegando pelas ondas líquidas de minha memória à procura de mais um caso ou fato ocorrido em PIRA PIRA PIROU, remei, remei e encontrei este...

Um camarada solteiro cheio de manias, tipo mão de vaca e que atravessa rio com um sonrisal na mão, e sendo igual ao Tio Patinhas, de tão seguro que é, porém quando enrabicha com alguma mulher, este mesmo camarada se transforma e passa a ser um fantoche nas mãos de qualquer uma, chegando ao ponto de passar fome para guardar dinheiro (prá elas).

Certa vez, uma mulher, aqui prá nós, até muito bonita, já sabendo que aquele camarada, quando está amando, se entrega de corpo, alma e estômago na relação, chegando ao ponto de entregar todas suas economias e até o mísero salário do mês nas mãos da amada, inclusive se endividando todo para satisfazer os caprichos de sua paixão. Ocorre que esta mesma mulher era casada e mãe de filhos, e esta, se dando ao luxo ainda de possuir vários amantes, planejou e veio a se envolver com o referido elemento, o qual se embriagou de amor pela pilantra, que o sugou até o último centavo, deixando-o na lama e em seguida terminando seu caso com aquele bendito enamorado.

Após o término da relação dos dois, aquele mala começa a perseguir sua ex-amada, pedindo reconciliação, e esta, como era bandida, não contou para seu marido que pelo visto, sabia de tudo, e sim, contou pra um de seus amantes o que estava ocorrendo, inclusive aumentando e dizendo que o cara teria lhe ameaçado de morte, quando na verdade, nada disso teria acontecido. O amante então toma as dores daquela safada e parte a procura do babaca e encontrando este, dá-lhe um cacete violento, deixando-o todo lesionado e esticado no chão, até porque, aquele camarada já se encontrava totalmente debilitado por falta de alimentação, pois já não tinha dinheiro para comprar nada e estava devendo algumas lojas de confecções da cidade, tudo por causa da safada. A polícia é acionada por populares e socorre aquela vítima de violência para o hospital, enquanto o amante infrator EVADIU-SE.
Chegando naquela casa de saúde, o médico de plantão examina aquele mal amado e descobre que o mesmo, além das lesões graves está desnutrido, como se estivesse passando fome. Médico adivinhão, hem? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Hoje é o dia das Mães e aproveitando quero aqui deixar minha homenagem a todas as guerreiras do lar. Parabéns e estamos seguindo para o almoço de comemoração na residência do casal amigo Eloi e Cida, regado a vatapá. Hum, que saudades!

domingo, 2 de maio de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 081/10


Marival Furtado Vieira

Fazendo mais uma pesquisa profunda pelos canais imaginários de minha ainda saudável memória, onde busquei este caso, o qual é bem recente e automaticamente passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU. Então vamos lá...

Uma jovem senhora, com seus três filhos, todos menores, pega uma carona em PIRA PIRA PIROU com destino à capital, diga-se de passagem, carona esta, de primeira, pois o veículo caroneiro tratava-se de um uma Camionete S-10 cabine dupla completa, toda equipada e com o máximo de conforto possível. Ocorre que a referida senhora, vamos aqui chamá-la de farofeira, em sua bagagem levava aproximadamente, 50 (cinqüenta) laranjas, 20 (vinte) tangerinas 02 (dois) bolos grandes, bolachas e ainda alguns refrigerantes, que foram devorados em tempo record pelo quarteto que se deliciavam durante a viagem, sendo observado pelo condutor e dono do veículo a travessura daquela mãe e seus queridos filhinhos, onde bagunçavam à vontade. A certa altura da viagem, o condutor sentiu um aroma diferente e nada agradável, que se espalhava por todo o interior do veículo, momento em que olhou para aquela senhora e esta mais que depressa, olhou para um dos filhos e se espremendo como se estivesse sentindo uma forte dor, disse: “Fula..........no, nã..........o, fa.......ça, is.........so?”

E naquele momento, o dono do veículo, já sabendo que aquela catinga insuportável, teria sido de um “PUM” avisando que atrás vinha m... E que era direcionado daquela senhora a qual tentava injustamente transferir a culpa para um de seus filhos, pois esta se encontrava toda encolhida e colocando a mão sobre a barriga, as pernas trancadas, rosto enrijecido e quase não conseguindo mais pronunciar as palavras, e que estava totalmente transfigurada, quando aquele condutor, parou seu veículo no primeiro posto de gasolina, dizendo: “Por favor, faça suas necessidades fisiológicas no banheiro e não no meu carro”.

Assim que aquela mulher desceu, saiu correndo em direção ao banheiro e um dos filhos corria atrás da mesma levando o papel higiênico, que aquela coitada teria pedido, pois esta estava a um passo da glória. O condutor do veículo ficou aguardando o desfecho final, momento em que ouviu um estalo e entendeu que o estrago estava feito naquele banheiro. Ao retornar já aliviada, o condutor ainda que gozando lhe disse: ”Você fez suas necessidades, porém esqueceu de limpar o banheiro, também de se limpar e ainda por cima, conseguiu quebrar aquele quebra-galho”, portanto, aqui é final de linha pra vocês. Um abraço e estou vazando. Este é mais um caso de verdade, qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 25 de abril de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 080/10


Marival Furtado Vieira

Estando novamente aqui exercitando minha memória, e nesta oportunidade procurando por mais um caso passado em PIRA PIRA PIROU, encontrei este...

Uma senhora, se não me falha a memória, professora, aposentada pelo governo federal, viúva e pensionista, beirando setenta e cinco anos, mensalmente tinha um compromisso. Assim que recebia seus proventos, e a pensão deixada por seu falecido, se hospedava com um amante (?) por um dia em um hotelzinho considerado meia estrela, pagando adiantado à diária e fazendo isto já há mais de dois anos, sendo conhecida dos recepcionistas que a tratava com maior carinho.

Em uma das vezes que a dita senhora foi se hospedar no pequeno hotel encontrou um novo recepcionista, o qual teria começado a trabalhar ali, apenas há dez dias e ainda estava se adaptando as normas e rotinas daquele ambiente, quando esta, se insinuando, perguntou o nome daquele novo funcionário, um jovem de aproximadamente trinta anos, até porque, o mesmo era um cara simpático, brincalhão e gostava de jogar conversa fora.

Após as devidas apresentações, a coroa já se achando amiguinha do jovem, pede a este que faça uma ligação para certo número, sendo imediatamente atendido, momento em que o recepcionista lhe passou o telefone, e ouviu a seguinte conversa: “Fulano, você está aonde? Já estou te esperando há mais de meia hora. Dou-te dez minutos pra chegar aqui, caso contrário, aquele negócio que te prometi não será cumprido”.

Em cinco minutos chega um taxista naquele recinto e vai direto de encontro à vovó, saindo ambos abraçados em direção ao quarto já previamente preparado. Não sei pra que? Este papo vou deixar de lado, pois não tenho nada com isso. Continuando nosso caso, passados vinte minutos o taxista retorna, pega seu veículo no pequeno estacionamento e sai em disparada. Em seguida, aquela anciã tarada, chega à recepção e fala para o jovem recepcionista que seu amante teria um trabalho naquele momento e talvez não retornasse mais e em seguida pergunta descaradamente quanto àquele jovem estaria ganhando ali. Após a resposta do mesmo, a velha assanhada ainda se insinuando diz que este está ganhando muito pouco e pergunta se o mesmo não tem interesse em ganhar mais, momento em que aquele trabalhador começa a entender a cantada daquela idosa safada e se propõe a matar a sede da velhinha, em troca de um mês de salário. Será que é mole? Este é mais um caso de qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 18 de abril de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 079/10


Marival Furtado Vieira

Após um grande mergulho em minha memória, onde flutuei agarrado a um caso muito engraçado, que passo a contar neste momento..

Um casal e morador de nossa famosa cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, vivendo em harmonia total, cheio de amor um pelo outro, onde viviam trabalhando e prevendo um futuro brilhante para o filho (a) que poderia vir quando o casal já estivesse estabilizado, a coisa era praticamente combinada e planejada entre os dois. Chega o momento de providenciarem a vinda de dona cegonha até aquele ninho de amor, passando então a encomendarem um fruto bom, o que veio acontecer realmente.

A esposa pede ao maridão que providencie todo o equipamento de filmagem, para que no dia do parto, fosse tudo registrado, recomendando ainda que o mesmo fotografasse e filmasse todos os detalhes, desde o momento que o “baby” (um menino) estivesse nascendo até colocarem aquele rebento em seus braços, mesmo ainda do jeito que viria ao mundo.

Chega o grandioso dia, e aquele casal de marinheiros de primeira viagem, se preparam como se estivessem indo fazerem uma longa viagem, levando consigo todo o material necessário e até desnecessário, incluindo ai, uma máquina digital de última geração, uma câmera portátil, também digital, onde o manuseio destes equipamentos eletrônicos seria por conta do marido que à partir daquele momento já teria entrado em estado de choque emocional, pois era a primeira vez que iria ser “PAPAI”. Sua estimada e querida esposa, apesar de ser também “MAMÃE” pela primeira vez, e quem logicamente deveria estar mais nervosa, conseguia alavancar forças a fim de segurar a barra de seu esposo que, naquelas alturas, tremia mais do que vara verde. A futura mamãe ainda convenceu seu médico de que eram realmente marinheiros de primeira viagem e desejava autorização para seu marido registrar o grande acontecimento, o que lhe foi concedido. O nenê nasceu belo e robusto e quando sua mulher voltou a si, após passar a anestesia foi logo perguntando: Amor, você filmou tudo? E a resposta foi à seguinte: Como meu amor? Após ver o médico lhe cortar, eu não resisti e DESMAIEI, estou acabando de acordar. Estou vendo o nenê agora junto com você. Este caso se passou com um amigo que ontem (17.04) aniversariou e seu filho já completou quatro anos, bonito, educado e inteligente. Não sei se vai ser igual ao pai, tomara que não. Como diz o Nelson Rubens: Eu aumento, mas não invento. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 11 de abril de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 078/10


Marival Furtado Vieira
Novamente como costumeiramente faço, pousei de mansinho sobre um pequeno cantinho escondido em minha ainda fértil memória, onde busquei e estou reproduzindo mais este caso, logicamente passado na mesma cidadezinha de PIRA PIRA PIROU. Querem saber? Então vamos lá...

Um cara muito ciumento quando o assunto é relacionado com sua amada, uma coroa feia, medindo mais ou menos dois por dois, mal educada e ainda por cima, com muito cabelo em suas axilas, parecendo um “gambá” de tanto “fedor” (catinga) que exala por onde passa.

Um belo dia aquela “fedorenta” (catingosa) após uma grande discussão com seu marido, um ofendendo ao outro, onde se usava de ambos os lados palavras ofensivas, tipo “baixo calão” e por último, o mala de seu marido que a tinha como sua paixão aquela “nojenta”, apesar das constantes brigas, sentiu-se ofendido moralmente após aquela bacana lhe chamar de “corno”, dizendo ainda para o mesmo que saiu a noite com os lábios pintados e retornou sem pintura, pois como diz o Teodoro & Sampaio, “o boi teria lambido”, inclusive até sua calcinha, o “bicho” comeu.

Ouvindo isso, aquele marido safado perdeu a cabeça e deu-lhe um cacete tão grande que deixou sua mulher totalmente lesionada, a qual foi socorrida pela polícia. A fim de fugir do flagrante, aquele maridão e corno caiu na braquiaria (pasto) só retornando ao lar dois dias depois e pedindo desculpas e mil perdões a sua querida e amada mulher e como sempre, a safada o perdoo.

Só que não esperava o pior, pois o bendito “mala” teve uma grande ideia e que colocou em prática, achando que assim sua mulher sossegaria o facho, pois o imbecil preparou um molho de pimenta e derramou nas calcinhas mais novas de sua linda mulher. E chegando um final de semana, aquela bazuca, se equipa toda e vai à busca de um bailão, pois o mala estaria no mato trabalhando.

Chegando ao forró, aquela peralta mulher, começa a dançar e ralar coxa com alguns biriteiros e lá por volta da madrugada, já muito suada, começa a sentir em suas partes intimas uma queimação e sai correndo com destino a sua casa e só após verificar as queimaduras, percebe o que seu marido teria feito. BEM FEITO! Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 4 de abril de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 077/10



Marival Furtado Vieira

Mais uma da cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...


Certo camarada, criado na roça, de onde sobrevive até os dias de hoje, pai de três filhos, casado e descasado com a mesma mulher uma porção de vezes e atualmente mais uma vez encontra-se descasado, momento em que entra em depressão pela ausência de sua querida mulher, que parece cá pra nós, que a mesma vive dando um tempo pra ela, deixando sempre as crianças aos cuidados da mãe daquele conformado corno de primeira linha, até a volta daquela safada, que deverá durar em torno de trinta dias, entre farras, jogatinas, muito sexo (com os outros), segundo os bons linguarudos de PIRA PIRA PIROU. Deixemos a vida da beldade de lado e vamos ao que interessa.

Como aquele babaca, vive entrando em depressão, com as idas e vindas de sua mulher, o mesmo chega ao ponto de esquecer o trabalho, pois a roça não lhe verá enquanto sua amada não retornar aos seus braços, seus animais se quiserem que se virem, existindo ai a lei da sobrevivência ou quando pode, sua velha mãe, hoje quase com oitenta anos, ainda coloca o sal para o gado e só, pois esta senhora e mãe daquele imbecil carrega consigo, doenças tipo artrose, artrite, osteoporose, além de sua pressão alta, problemas cardíacos e taxas de colesterol e glicemia todas alteradas, portanto é o que a velha pode fazer.
Ocorre que o safado do filho e marido corno, possui naquela chácara três cachorros, os quais estão tão magros que mal se sustentam em pé e estão nas mãos de Deus. Os coitados estão passando fome, chegando ao ponto de pararem em frente às bananeiras existentes ali e começam olharem pra cima e uivarem como se estivessem pedindo pra comer algumas bananas já maduras e que ali por certo, vão se estragarem, por falta de quem as tire do pé, uma vez que o dono encontra-se em depressão e sua mãe, mesmo adoentada, ainda cuida das crianças do casal de safados, hoje com três, quatro e seis anos de idade respectivamente. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 28 de março de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 076/10


Marival Furtado Vieira

Sobrevoando sobre minha memória em busca de mais um caso e lá nas profundezas, localizei este, passado pelos meados dos anos 60.

Chegou à cidade de PIRA PIRA PIROU, um jovem na faixa etária de 14 anos de idade, o qual nunca tinha saído de seu sítio até aquele momento, não conhecia cidade alguma e nem mesmo teria assistido algum programa de televisão, e também não conhecia o futebol, pois onde morava, era mata pura e muito distante da cidade, não tendo vizinhos, criado como se fosse um bicho do mato. Tal adolescente foi encaminhado por sua mãe, para que o mesmo estudasse e aprendesse como era a vida na cidade grande sendo entregue na responsabilidade de seu tio, que residia já há muito tempo naquela cidade.

Dois de seus primos jogavam pelada de futebol todos os dias e sempre se faziam acompanhar daquele primo, para que este fosse se acostumando com o futebol de fim de tarde e passasse a se entrosar com seus amigos peladeiros. Já após uma semana de convívio com aquela turma, assistindo como se jogava futebol, um dos colegas de seus primos e gozador nato colocou um apelido naquele jovem, chamando-o de “DA MATA”. E, como faltava um jogador para completar um time, aquele gozador que mandava nos times, pois era o dono da bola, mandou DA MATA ir para o gol, a fim de completar o seu time.

O jogo transcorria normalmente ainda empatado em zero a zero, até que o time do outro lado lança a bola para seu atacante e este vai carregando sozinho a mesma em direção ao gol, momento em que aquele gozador e dono do time grita em tom áspero: “SAI DO GOL DA MATA”, e aquele goleiro sai do gol e em vez de ir ao encontro do atacante, corre em direção ao escanteio, deixando a trave livre para o atacante fazer o gol. 

Quando o gozador foi ao encontro de DA MATA e perguntou por que ele deixou o gol e correu, a resposta foi à seguinte: OCÊ ME MANDOU SAIR DO GOL, E EU NÃO SAÍ? Em seguida houve um tumulto entre o gozador e aquele primo recém-chegado, e este último, sacou da cintura uma faca tipo peixeira e foi pra cima daquele gozador que não esperou e vazou daquele local com medo do do jovem bravo que dizia “VOU BEBER TEU SANGUE SEU MISERAVE”

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.