quinta-feira, 27 de março de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 154/14


Marival Furtado Vieira

Como tenho dito sempre, nesta cidadezinha, é cada uma que acontece que parece mentira, porém, é a mais pura das verdades, senão vejamos:

Lá existem ladrões de todos os tipos, basta você querer saber quem furta o quê? E verás este tipo arrojado de bandalheira por parte de um ladrãozinho meia-tigela, como é chamado por aqui, e que  é especialista em furto de roupas intimas, ou seja, calcinhas, e, de preferência do tipo fio-dental.

A prática deste delito pelo famoso cheira-calcinha como é conhecido nos meios policiais, é bastante comum, pois o imbecil, após adentrar nas residências na calada da noite, vasculha os guarda-roupas de suas vítimas e sai escolhendo todas as calcinhas de sua preferência e antes, porém, cheira todas, para em seguida vestir uma delas e as demais, colocá-las em uma mochila já anteriormente preparada para leva-las dali.

Certo dia, aquele canalha, não contando com a astúcia de uma das moradoras que já tinha sido furtada anteriormente, a qual preparou uma armadilha para pegar aquele bandido nojento, deixando propositalmente duas dúzias de calcinhas do tipo que o gatuno gosta, estendidas em um varal na varanda de sua residência, e ali colocando câmeras de ultima geração, escondidas por vários ângulos, a fim de saber quem era aquele mão-leve e cheirador de calcinhas. Não deu outra, o nojento foi flagrado pelas câmeras se lambuzando com calcinhas da vítima e de imediato, vestindo uma delas.

 Após o fato, a vítima chama a polícia e mostra a filmagem, onde os policiais verificaram todas as imagens e concluíram rapidamente com seus trabalhos, uma vez que, aquele ladrão tarado, já era freguês da polícia e reconhecido por várias vítimas, que também tiveram suas calcinhas subtraídas por aquele gatuno da intimidade alheia.


Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.