terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 127/11

Marival Furtado Vieira
Estando em busca de mais um caso engraçado ocorrido na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, pesquisei bastante e incansavelmente pela minha ainda fértil memória e finalmente encontrei este...
Como a incidência de bebidas alcoólicas tem aumentado a cada ano, principalmente entre os jovens, não só os daqui, mas o crescimento dar-se em nível nacional ou até mesmo mundial. Porém como venho sempre contando os casos ocorridos em PIRA PIRA PIROU e para não mudar o foco, o caso se passou nesta cidadezinha, à qual continuo a cada dia mais apaixonado pela mesma, apesar de existir uma pá de malucos por aqui.
Nesta apaixonante cidade, existe um bar bastante movimentado, frequentado por jogadores, vendedores, comerciantes, pescadores, políticos e outros mentirosos, além dos jovens que já se aventuram entrando no mundo do álcool, se embriagando e chegando a perderem o controle, saindo de seus limites e com isso fazendo coisas incríveis e engraçadas como esta:
“Um jovem de aproximadamente vinte anos de idade tomou todas e mais um pouco e ao se retirar daquele bar, o qual se encontrava bastante movimentado, montou em uma motocicleta que se encontrava devidamente estacionada na frente do bar e como de costume por aqui, a chave estava na ignição e o capacete no chifre da bicha. Ao se afastar do local,  ainda chocou-se contra um carro que ali também se encontrava estacionado, caiu, levantou-se e evadiu-se do local. Ocorre que o bebum pegou a moto errada, pois a dele era da mesma marca modelo e cor de outra que se encontrava de frente ao bar e que como as demais, também devidamente estacionada. 

E só foi percebido o engano, porque o dono do carro anotou a placa daquela motocicleta que se afastava em zigue-zaque, chamou a polícia e esta checou seus dados e descobriu que a moto pertencia a uma pessoa conhecida e que estava ali naquele recinto no exato momento e ao ser perguntado sobre o acidente, este ficou surpreso e disse que sua moto estava estacionada na frente do referido bar. Então saíram e foram até o local, porém sua moto não estava ali e sim outra bem parecida com a sua, e então foi desfeito o mistério, o cachaceiro pensou que estava em sua moto, quando na verdade, o mesmo pegou a outra e só no dia seguinte, após sua bela ressaca,  aquele biriteiro procurou a delegacia para dizer que pegou a moto enganada e queria devolver a seu dono e pegar a sua”. É brincadeira! Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 126/11

Marival Furtado Vieira
Era uma vez e dessa vez como sempre em meus casos de verdade, aconteceu um fato em PIRA PIRA PIROU, o qual passo a contar...
Estava acontecendo uma vias de fato (briga) em plena avenida, entre vários jovens, que se encontravam até aquele momento (dez da noite) se divertindo e enchendo a cara de água que não era benta, isso eu lhes garanto.
Ali naquela avenida sempre foi ponto de encontros entre jovens tanto do sexo masculino como feminino, senhores e senhoras, alguns noiados infiltrados pelo meio, enfim, todo tipo de gente em busca de aventura, sexo, e muita cachaça, já que naquela pequena cidade as opções de divertimento são pouquíssimas, e por isso mesmo, aquele local é bastante procurado, principalmente aos fins de semana.
Então continuando, a briga se alastrava pelo meio da avenida, chegando ao ponto de interditar a referida via não dando inclusive passagem aos veículos que tentavam de todas as formas passar pelo bloqueio, a fim de seguirem seu destino, porém naquele momento estava sendo impossível e a fila de automotores parados aumentava a cada minuto, aguardando terminar aquela infindável briga, já que não podia passar, o jeito era parar e automaticamente assistir a danada da briga.
Como já bem diz o nome de PIRA PIRA PIROU, aqui esta pequena comunidade é realmente uma cidade onde existem muitos malucos e mais um destes ao chegar com seu veículo no local, desceu, observou e se informou o que estava acontecendo, voltou até seu carro pegou uma arma de fogo, tipo uma espingarda calibre 12 e mandou fogo pro alto e gritou: “VAMOS PARAR COM ESTA BRIGA, POIS PRECISO PASSAR COM MEU CARRO, CASO NÃO PAREM VOU ATIRAR NA BUNDA DOS BRIGÕES”. E neste momento era gente correndo pra tudo que era lado e segundo as más línguas, tem gente sumida até hoje. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 125/11

Marival Furtado Vieira

Olha essa...

Certo pastor de uma das igrejas evangélicas de nossa PIRA PIRA PIROU e por sinal, meu amigo e homem de Deus, conhecedor da “palavra” e muito abençoado por suas obras em favor dos mais humildes e necessitados, vivendo exclusivamente para a obra do SENHOR. Porém, apesar de todos os seus predicativos espirituais, o mesmo caiu no conto do vigário, ou até mesmo naquele famoso 1.7.1 já tão conhecido da população.

Sua esposa recebe uma ligação, onde do outro lado da linha uma voz entre tantas outras, dizendo tratar-se de seu sobrinho, o qual estava programado sua vinda com sua mãe e família a qualquer momento. Então aquela voz se passando por seu sobrinho pede para falar com seu tio (pastor) e assim que aquele homem de Deus atende ao telefone, a pessoa do outro lado diz: “TIO, ESTAMOS BEM PRÓXIMO DE PIRA PIRA PIROU E VAMOS FAZER UMA SURPRESA PRA TIA, PORÉM ACONTECE QUE O CARRO QUEBROU E MANDEI FAZER O SERVIÇO, E ESTOU COM UM CHEQUE NO VALOR DE R$ 20.000,00 (VINTE MIL REAIS) E A OFICINA NÃO TROCA E NO BANCO TEM QUE FAZER A PREVISÃO DE SAQUE, PORTANTO, ESTOU LIGANDO PRA VOCÊ DEPOSITAR NA CONTA (...), O VALOR DE R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS) E ASSIM QUE CHEGARMOS EM PIRA PIRA PIROU, EU LHE PAGAREI.”

Então aquele abençoado pastor, ainda desconfiou do dialogo falou pra sua esposa, à qual não gostou e pediu que o mesmo fizesse o depósito o mais rápido possível, sendo então atendido o clamor de sua digníssima. Passados aproximadamente duas horas, o suposto sobrinho liga novamente e fala com o tio, dizendo que desta vez o carro fundiu o motor e que precisaria mais R$ 4.000,00 (Quatro Mil Reais) e de quebra ainda pede um crédito para o celular. Então novamente aquele bom pastor tentou de todas as formas convencer sua esposa de que aquilo estava parecendo um golpe, porém a mesma estava muito ansiosa, até porque aguardava sua irmã que já não a via por vinte e poucos  anos e pediu a seu marido que depositasse o valor solicitado por seu sobrinho, porém o pastor lhe informou que não tinha todo o dinheiro, momento em que aquela amada esposa carinhosamente pediu que o mesmo conseguisse o resto com alguém e assim aquele homem de Deus pediu emprestado de um amigo a quantia faltante e foi depositar novamente, momento em que alguém ouvindo a conversa do pastor, lhe disse: NÃO FAÇA ISSO, POIS TRATA-SE DE UM GOLPE.

E realmente era um golpe, pois o pastor ligou pra seu sobrinho e este estava em sua casa com sua família, dizendo apenas que até o final do ano ele, sua mãe e sua família, estariam visitando seus tios. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. OBS: Cuidado gente com este tipo de golpe, bem como outros, tipo sequestro de família, prêmios e tantos outros. Se por acaso você ganhar algum premio e pedirem que você deposite algum valor, diga para pessoa descontar do premio. Que tal?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 124/11

Marival Furtado Vieira

Impressionante, porém novamente aconteceu em PIRA PIRA PIROU. Mal escrevi o caso anterior e logo, minha memória trouxe a tona outro parecidíssimo, mudando apenas de nome e de endereço, como se diz no popular.  Vamos lá...
Um casal de agricultores vivendo a quase dez anos devidamente casados, com cinco filhos todos menores e labutando na lavoura, onde tiram seu sustento, vão até aquela pequena delegacia de polícia, a fim de denunciar um senhor e morador da cidade o qual é conhecido daquele marido apaixonado, porém não o respeitou como homem e marido daquela mulher trabalhadora, chegando ao ponto de falar para o próprio que iria cantar sua mulher e manter relações sexuais com a mesma, inclusive querendo saber se este acharia ruim, momento em que aquele pobre coitado lhe disse que não e assim o cara de pau esperou o marido se ausentar de sua residência e naquele momento, o safado vai até a casa do humilde agricultor e fatura pela primeira vez a mulher de seu conhecido sob a mira de uma arma de fogo, segundo ela (?).
No dia seguinte, o camarada encontra aquele agricultor e lhe diz que teria mantido relações sexuais com sua esposa e o marido traído, apenas baixou a cabeça e saiu em direção a sua roça. Novamente aquele imbecil aproveita-se da mulher outra vez e também informa ao marido e este apenas diz o que posso fazer? E na terceira vez, aquele cabra safado satisfaz sua tara pegando a coitada (?) da agricultora e corre a falar pra seu marido, dizendo ainda que aquilo seria caso de polícia e o humilde agricultor lhe responde que realmente era, porém ficou calado e procurou saber de sua mulher o que o cara lhe teria feito e quantas vezes. Então sua mulher abriu o jogo, dizendo que o mesmo vinha mantendo relações sexuais com ela aproximadamente há um ano, girando em torno de quarenta vezes, porém segundo ela, sob a mira de uma arma de fogo e ameaça de morte de seu marido e seus filhos, por isso mesmo ela aceitava e ELE ACREDITOU...
O casal então registrou a ocorrência, porém o marido pediu que sua mulher não falasse para aquele tarado safado. Onde o maridão já um pouco nervoso, procurou o artista e disse que um dos dois deveria sumir no trecho, pois não agüentaria mais tanta humilhação descaradamente proferida por aquele nojento. Sei apenas que o cara deu uma sumida há mais cinco meses, não se sabendo seu paradeiro. O marido tem cara de santinho, porém pelo jeito que fala talvez o malandro dance ou já dançou. Sei lá... Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 123/11


Marival Furtado Vieira
Em peregrinação pelos circuitos elétricos de minha inesquecível memória em busca de algum fato, achei mais um que passo a narrar, e este é realmente um caso parecendo brincadeira, porém é a mais triste realidade.

Estando em meu local de trabalho como de costume, me aparece naquela pequena delegacia, um casal da raça negra, onde a mãe de aproximadamente 24 anos de idade, trazendo em seus braços um bebê aparentando dois meses de idade, este, porém de pele alvíssima e aparentemente bem cuidado, como também a própria mãe, não tendo a mesma sorte o homem que os acompanhavam, trajando roupas sujas, como se estivesse trabalhando na roça, barba e cabelo por fazer e na cabeça usando um surrado boné e pela sombra deste, aparecia um chifre permitido.

Porém, este cidadão se antecipa e pergunta o que fazer com uma mulher que tem dois maridos? E o outro não pretende mais ajudar a manter a mulher? Perguntado quem seria a mulher, aquele cidadão aponta pra sua companheira, dizendo que ela é sua mulher, porém há seis anos, fizeram um acordo entre eles e um amigo, onde constava que sua mulher serviria sexualmente ao amigo toda vez que aquele amigo (?) necessitasse dos prazeres sexuais em troca de uma pequena quantia mensal como ajuda, porém em um descuido daquela coitada, a mesma engravidou e veio a ter aquela criança que se encontrava ali em seu colo. Após o bebê nascer, o marido tentou mostrar ao amigo que a criança não tinha a cor negra igual ao casal e sim era branca como daquele dito amigo e este como tem alguma posse, resolveu sair fora, como diz o marido, informando que o filho não era seu. Depois disso, o amigo não quis mais saber de transar e nem tampouco ajudar financeiramente o casal como sempre fazia.

Vendo que seu mui amigo não queria assumir a criança, então a registrou como sendo seu filho e por isso mesmo, foi até aquela delegacia pra saber de seus direitos, informando ainda que é analfabeto, porém não é burro, (ah! burro não é mesmo, porém é muito interesseiro e safado...), dizendo que seu amigo é bem de vida e que a criança é a cara dele. Perguntando ainda como faria pra provar que a criança era de seu amigo, pois este tem outros filhos e, portanto, quis saber se a criança em tela fosse filho realmente do outro, teria os mesmos direitos dos filhos daquele amigão? O que você acha? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 122/11


Marival Furtado Vieira
 
Pesquisando mais uma vez pelas veias imaginária de minha memória, fui bem lá no fundo e encontrei mais um caso, automaticamente passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...

O cara era um jovem de aproximadamente trinta anos de idade, produtor rural e sua vida já bem definida, com perspectivas de em um futuro próximo, estabilizar-se financeiramente. Ocorre que este mesmo jovem, apaixonou-se por uma mulher com muitos problemas, à qual era separada, sofria de depressão e tinha em sua companhia, cinco filhos todos ainda crianças (um kitzinho completo), os quais eram mantidos precariamente com uma pequena pensão que o pai repassava mensalmente para a mãe e ainda pra ele, sua eterna mulher, onde ambos ainda viviam matando a saudade frequentemente, aqui pra nós, toldou a água e depois ficou bebendo água suja.
Voltando ao jovem apaixonado, o mesmo após uma boa conversa com aquela mulher, por sinal maltratada, porém muito bonita convenceu-a  morar com ele, pois encheu o coração daquela pobre e sofrida mulher de esperança, dizendo que criaria seus filhos como se fossem seus e lhe daria uma vida totalmente diferente daquela que a mesma estava levando. Só exigia que seu ex-marido, pai das crianças não aparecesse mais à sua casa com frequência, como vinha fazendo, permitia apenas que o mesmo fosse uma vez por mês, no dia de pagamento da pensão. Exigência aceita pela mulher, porém não pelo ex-marido, o qual se achou ofendido e, portanto, começou a ameaçar de morte aquele futuro marido de sua ex-mulher, sendo obrigado o futuro marido denunciá-lo na delegacia de policia por AMEAÇA contra sua pessoa.

Após denunciar aquele ex-magoado, foi morar com sua nova amada e a convenceu morarem em um sítio de sua propriedade, onde viveram em família aproximadamente por três meses, não mais que isso. Tempo suficiente de o jovem perceber a burrada que teria cometido, assumindo uma mulher problemática, acompanhada por cinco filhos menores e ainda com a perturbação de seu ex-marido. Adivinha quem gostou? Pois é, o ex-marido ficou com um sorriso da largura da boca.
Quer mais?

Como em toda cidadezinha, tudo que acontece passa pela delegacia de polícia, o então jovem apaixonado, apresentou a mulher de volta com seu kitzinho, dizendo que aquela vida não era pra ele e que queria largar da mesma. O policial de serviço o orientou, lhe informando que aquilo não era caso de polícia, que o mesmo procurasse um advogado ou até mesmo a defensoria pública. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 8 de outubro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 121/11



Marival Furtado Vieira


Estando eu como sempre faço, atento para os casos e fatos passados em PIRA PIRA PIROU, captei mais este, ocorrido há muito tempo, porém ainda permanece bem vivo em minha ainda infalível memória, vamos lá...

Certo cidadão produtor rural, vivendo exclusivamente da exploração da lavoura do café, da criação de gados de corte, bem como da criação de aves e peixes, podendo ser considerado um produtor de médio porte e por aqui chamado de uma pessoa de posse e respeitada financeiramente.

Ocorre que costumeiramenteo referido cidadão, aos fins de semana vai à busca de diversão, bebidas e muita orgia, nos lupanares existentes aos arredores de Pira Pira Pirou. Apesar de ser uma pessoa de bem e muito trabalhadora, vive envolvendo-se em baixaria nos locais onde frequenta aos fins de semana.
A última dele ocorreu em um sábado qualquer, onde bebia como diz ele, umas “geladas” em companhia de algumas “damas da noite” e alguns parceiros conhecidos do local (vagabundos), pagando todas as despesas. Ao sair por volta das duas da manhã, três elementos que se divertiram a custa do mesmo o seguira e a certa altura, aqueles pilantras baixaram o cacete naquele cidadão e roubaram sua carteira porta-cédula, onde ali continha o valor de R$ 3.500,00 (Três Mil e Quinhentos Reais) e após o fato, os elementos vazaram do local tomando rumo ignorado.

O cachaceiro cidadão vai até aquela pequena delegacia de polícia, a fim de registrar o roubo, exigindo que a polícia recuperasse sua carteira porta-cédula com o valor roubado, caso contrário, o mesmo entraria em ação e iria fazer justiça com as próprias mãos, pois ainda enrolando a língua de tão bêbado que se encontrava, dizia que sabia onde um de seus agressores e ladrão morava.

Sendo orientado pelo policial de plantão que não fizesse aquilo, pois o caso a partir dali, seria com a polícia. Respondendo para o policial, aquele pinguço dizendo que se a policia não podia entrar a noite na casa do bandido, ele poderia e sumiu daquela delegacia dizendo que iria trabalhar no caso dele e até hoje não se sabe o que aconteceu. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 120/11




Marival Furtado Vieira



Costumeiramente tenho batido em cima de casos amorosos, e este é mais um que somado aos demais, me parece engraçado e, portanto, irei contar como se sucedeu.

O esposo sai em busca de aventura, como sempre fazia aos finais de semana, após ter labutado em sua chácara, na colheita do café, esquecendo-se que sua esposa e companheira, também estivera à frente da referida colheita e mais, após a colheita diária, esta ainda cuidava das crianças, lavava suas roupas, limpava a casa e preparava a alimentação da família sem nada reclamar ou chatear aquele figurão que se achava a última bolacha do pacote. Pois bem, o cara esteve à noite toda na farra, bebeu, comeu, dançou, enfim, se divertiu a vontade e até se embriagou, chegando a sua residência por volta das cinco da manhã mamado, gritando e acordando todos de casa e até alguns vizinhos, xingando sua esposa de biscate, safada e preguiçosa e ameaçando espancá-la. 

Depois de ouvir todos os xingamentos e ameaças, àquela senhora honrada e trabalhadora, ainda teve a coragem de questionar seu esposo, perguntando qual o motivo que o levara a xingá-la daquela maneira, uma vez que, enquanto ele se divertia, ela apenas continuou trabalhando nos afazeres de casa e cuidando de seus filhos, portanto, disse: Quem é o biscate, safado e preguiçoso aqui, é você. 

Ouvindo isso, aquele cachaceiro partiu pra cima da esposa, a fim de agredi-la, momento em que esta, tomando uma atitude de poder e bem enérgica, disse: PARE AI, NÃO VENHA ME AGREDIR E NEM ME ESPANCAR, POIS VOU TE DIZER APENAS O SOBRENOME DE MINHA MADRINHA, QUE É “PENHA”. Isto, ela se referindo a Lei Maria da Penha. No dia seguinte, aquela esposa ainda bastante nervosa, vai até aquela delegacia de policia registrar uma ocorrência de AMEAÇA com pedido de representação criminal, contra o infrator e seu futuro ex-marido, segundo ela. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 28 de agosto de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 119/11



Marival Furtado Vieira


Em mais uma peregrinação pelo mundo envolvente de minha eloquente memória em busca de casos, lembrei deste...

PIRA PIRA PIROU é uma cidadezinha cheia de mistérios e por isso mesmo, sua população a ama com todo o fervor, chegando ao ponto de serem bairristas, aonde os mais exaltados e com orgulho, chegam a brigarem em defesa deste paraíso, como dizem por aqui os pirapirenses. 

Certo dia chega àquela cidade um forasteiro, vindo do sul do país, a fim de comprar terras por estas bandas do norte e fincar moradia, onde segundo ele, criaria gado de corte. Após visitar algumas fazendas da região, aquele senhor aparentando cinquenta anos de idade, retorna a cidade de PIRA PIRA PIROU e procura diversão, onde encontra um barzinho bem movimentado e começa a encher a cara em companhia de alguns frequentadores do local, fazendo amizade e pagando “todas”. Por volta das duas da manhã, o ilustre visitante já com seu teor alcoólico bastante alterado, começa a denegrir a imagem da cidade, dizendo que isso aqui é o “C” do Brasil, cagando pra Bolívia, dizendo que no máximo, aqui se criaria bem mesmo, era bodes, cabras e ovelhas.

Ao ouvir tais palavras daquele forasteiro, os biriteiros que o acompanhavam em sua cachaçada não gostaram das palavras taxadas e direcionadas a PIRA PIRA PIROU e desceram o braço, quebrando dois dentes e fraturando um dedo da mão direita daquele senhor, inclusive lhe ameaçando de morte, caso o mesmo continuasse a falar mal da cidade. Após ser socorrido ao Hospital local, o forasteiro foi até aquela delegacia de polícia registrar uma ocorrência policial de lesão corporal e ameaça, dizendo que tal registro era apenas pra segurança e que naquele momento não pretendia representar criminalmente contra ninguém, até porque, estava desistindo de fazer moradia por estas bandas, uma vez que o povo do local é muito bairrista. No dia seguinte, ninguém mais viu tal elemento em PIRA PIRA PIROU. É MOLE?... Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 118/11


Marival Furtado Vieira

Novamente a procura de fatos ou casos escondidos ao longo dos anos pela minha ainda saudável memória, mergulhei no inconsciente e peguei o primeiro caso, este também passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU... 

Dia de muita festa naquela pequena cidade, pois se tratava de aniversário de sua fundação e, portanto, gente vindo de todos os lados com suas traia, pois a festa gira em torno de três dias sem interrupção, onde ali rola de tudo, tais como: danças, jogos de azar, bebedeiras, diversões e por último, muita comilança, regado ao seu bom churrasco espetado em um cabo de vassoura, pesando aproximadamente dois kg cada espeto, o qual é devorado na maciota pelas famílias presentes. A certa altura do campeonato, chega à festa uma figura conhecidíssima da população presente e porque não dizer, folclórica e muito engraçada, só que, neste dia a referida figura estava virada o zezeu e começou a bagunçar com a alegria daqueles que comemoravam e se divertiam ao som de Zezé de Camargo e Luciano, bem como, embalados por muita aguardente.

O referido figuraço, começa a encher o saco daquela comunidade presente, pedindo de um e de outro um pedaço de churrasco e bebida, sendo atendido quase que em sua totalidade, ocorre que aquele nojento, além de ser servido e por sinal muito bem servido pelos moradores do local, passa a gritar no meio daquela multidão que está a fim de uma mulher pra passar o resto da noite, pois naquele momento encontrava-se um tanto de porre e precisava de uma nega pra curar sua cachaça. 
 
Estando por ali e muito atento, um jovem senhor de aproximadamente trinta anos de idade, da raça negra, quando se aproxima do bebum e pergunta bem baixinho, se o mesmo não estaria a fim de um nego, pois estava a disposição pra qualquer coisa, bastando para tanto apontar a “moita” como se diz por aqui, local onde se entregam aos prazeres. Momento em que aquele biriteiro, saiu gesticulando e gritando em alto e bom som: SAI FORA BICHOLA. Em seguida, vazou dali e nunca mais ninguém soube notícia do cachaceiro e segundo as más línguas, o cara tem horror à gay e talvez tenha mudado de cidade. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Obs: Nada contra a classe, apenas estou contando um caso que realmente aconteceu.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 117/11


Marival Furtado Vieira

Mais uma de Pira Pira Pirou...Um senhor aparentando setenta anos de idade, se dirige até aquela pequena delegacia de polícia, a fim de fazer uma “queixa”, como chamam por aqui o registro de ocorrência policial, porém o dito cidadão encontrava-se um tanto “bicudo”, pois apresentava um forte sintoma de embriaguez alcoólica, inclusive exalando o conhecido “BAFO DE ONÇA”.

Ao ser atendido pelo comissário de plantão, aquele idoso foi logo informando que sua vizinha, à qual é casada (?) e por sinal, “mui amiga” de sua mulher, lhe ofereceu uma transa em troca de R$ 40,00 (Quarenta Reais) momento em que o velhinho tarado teria aceitado e repassado o montante, jogando no quintal de sua vizinha “peralta e caloteira" quando esta apareceu na janela. De imediato, a vagabunda, segundo ele, recolheu o dinheiro sem que sua amiga (?) e mulher daquele coroa percebesse, uma vez que seu quintal é separado apenas por cerca tipo balaustra.

Assim que o velho safado pode falar com aquela “biscate” como se diz por aqui mulher que trai com um e com outro, encontrando a mesma em uma mercearia do bairro e perguntando quando e onde seria a “trabalhada” e esta apenas lhe respondeu que não era mais possível, pois estava arrependida, uma vez que se considerava amiguíssima de sua mulher, e conforme o velho sem-vergonha, a mesma já estava com outro pé-de-pano, como bem o disse e de acordo com ele, o cara era um rapazinho. Daí o velho ficou realmente furioso e pediu de volta seus REAIS, o que não foi atendido, pois a bacana teria emprestado a verba para seu novo amor. E “AI”, como diz o cantor Jorge Aragão, FOI QUE O BARRACO DESABOU e também como diz um velho ditado: DINHEIRO NA MÃO, COSTA NO CHÃO. E o velho foi só com o dinheiro na mão, costa no chão que é bom, NECA.

Diante de tudo isso, o safado como se encontrava alcoolizado, repetiu por diversas vezes a mesma conversa, porém aquele comissário apenas ouvia sem nada registrar. Quem manda ser velho safado, tarado e por cima, OTÁRIO? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 28 de junho de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 116/11



Marival Furtado Vieira


Novamente estando perambulando pelas curvas imaginárias de minha memória a procura de outro caso passado em PIRA PIRA PIROU, demorou um pouco, porém encontrei este...

Parecia uma noite calma naquela cidadezinha ordeira e pacata, quando em certo momento um senhor, como se diz por aqui, de meia-idade, vendia por R$ 10,00 (Dez Reais) para um jovem e por incrível que pareça, trabalhador, uma paranga de entorpecente, daquelas quase invisíveis a olho nu, devido seu tamanho e um tremendo engana besta e otários, que se dizem viciados em crack e pagam sem a menor cerimonia por aquela trouxinha, deixando inclusive de comprar a alimentação para seus filhos, apenas para satisfazerem seu ego, ou seja, manter seu vício. 

O referido cidadão infrator, já vinha há muito tempo sendo monitorado pela polícia, onde sua residência era vigiada diuturnamente, onde aqueles homens da lei passavam o pano, e vendo uma grande movimentação naquele lar criminal, onde também ali frequentavam prostitutas, ladrões, vagabundos e alguns pés-inchados.

Por volta de meia noite, policiais de PIRA PIRA PIROU, deram o flagrante no proprietário daquela residência, que naquele momento passava a já citada trouxinha para o referido jovem trabalhador que segundo este último, iria comprar duas paradas, porém o “grande traficante” só teria aquela de resto, pois de acordo com o mesmo, já teria vendido todo o seu estoque durante o dia todo e encontrava-se desfalcado do produto. Após ter sido preso, o infrator confessou friamente que estava realmente vendendo droga há aproximadamente um ano e que vinha levando uma vida mansa, como disse ele, estava com o burro amarrado na sombra. E, agora aquele traficante de meia-tigela também vai ficar um bom tempo na sombra, porém vendo o sol quadrado. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Em tempo: Aos jovens de Pira Pira Pirou e Alta Floresta, não sigam tal exemplo. Se querem se drogarem, que seja de AMOR AO PRÓXIMO. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 115/11


Marival Furtado Vieira

Por várias vezes venho mergulhando em meus pensamentos à procura de casos e fatos engraçados, ocorridos em PIRA PIRA PIROU e como de costume, localizei mais um, e que trago a tona para os amigos internautas tomarem conhecimento e se deliciarem...

Era uma calma segunda-feira naquela pitoresca cidadezinha e durante o dia tudo transcorreu na maior paz e tranquilidade para a polícia, onde a PM apenas fazia seu trabalho preventivo e rotineiro.

Porém, por volta das 23h00 daquele mesmo dia, um velho conhecido cachaceiro da polícia, tenta por várias vezes se jogar sobre os veículos, procurando ser atropelado para chamar à atenção de sua ex-esposa, à qual já está em outra faz hora e o abestado se embriagando diariamente de amor e muita cachaça, dizendo-se traído por sua ex como por toda sua família. O 190 é acionado por populares dando conta das peripécias do safado e ao ser abordado pela guarnição, após muita conversa para retirá-lo daquele local perigoso, o referido elemento ainda muito nervoso, bastante mamado e gritando com os policiais, é dominado e encaminhado para aquela pequena delegacia de polícia, onde ao chegar o mesmo foi logo informando que tinha seus direitos de cidadão e que precisava urgentemente beber água, uma vez que encontrava-se todo mijado e de acordo com suas informações, não podia se desidratar, portanto exigia do Comissário de plantão uma panela com água pra beber.

Como o biriteiro é muito conhecido dos policiais, dando trabalho para a polícia quase que semanalmente, aquele Comissário foi até a cozinha e pegou uma panela com água e tascou na cara do marmanjo, a fim de tirar aquele aroma tanto de cachaça como de urina e meteu o sem-vergonha no corró até o dia seguinte. Hoje infelizmente não existe mais corró na maioria das delegacias de polícia e com isso, os baderneiros e cachaceiros são liberados de imediato e ainda brincam com a cara dos policiais. É brincadeira! Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 31 de maio de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 114/11



Marival Furtado Vieira

Refrescando minha inusitada memória em busca de mais um caso, localizei um em um cantinho escondido e como sempre passado em PIRA PIRA PIROU...

 Nos idos dos anos 70, uma família de pioneiros daquela cidadezinha, composta por cinco pessoas, entre crianças e adolescentes, além de seus pais, vivendo e levando suas vidas normalmente, como qualquer outra família de trabalhadores, suando para não deixar faltar nada para seus filhos, principalmente na parte alimentícia e por incrível que pareça, realmente não faltava.

Dois dos filhos do casal eram gêmeos e bem raquíticos, com aproximadamente oito anos de idade, porém comiam igual gente grande, e certa ocasião, já estudando no Jardim de Infância de uma escola dirigida por irmãs de caridade (freiras) e quase nunca participavam do recreio, pensando só “naquilo.”

Não tinha páreo duro para a dupla, conhecida por sete bóia, pois ambos se armavam de pratos e colheres e metiam ficha, sem dó e nem piedade, sendo observados com espanto por seus coleguinhas pelas peripécias alimentar daquelas duas figurinhas que pareciam serem brocadas e mortas de fome.

Como a dupla já estava famosa e dando prejuízo para aquela escola, a Irmã diretora mandou chamar os responsáveis pelas duas crianças, indo responder pelas as mesmas sua mãe, onde foi indagada por aquela religiosa, após alguns rodeios, se a dupla vinha passando fome em casa, momento em que aquela mãe sabedora das gulodices de seus filhos, respondeu que eles sempre foram bons de garfo, dizendo inclusive que ao chegarem da escola, a primeira coisa que faziam era comerem alguma coisa, pois chegavam reclamando de estarem com fome.

 Após ouvir atentamente as explicações daquela coitada mãe, a Irmã diretora disse categoricamente que ambos estariam praticando um dos sete pecados capitais, ou seja, a GULA ou então estariam com uma bruta SOLITÁRIA. Desconfiada aquela mãe, manda fazer exame de fezes em seus dois filhos e no resultado não foi constatado nada de anormal e hoje ambos estão próximo dos quarenta anos, continuam raquíticos e continuam sendo chamados de sete bóia e comendo igual a dois animais.

Alguns dias atrás, os gêmeos foram até um restaurantente daqueles que pode servir-se apenas uma vez e tiveram a ideia de compactar a comida no prato, tipo uma camada de arroz e compacta bem com uma colher, uma camada de macarrão e também compacta, outra camada de carne e compacta, e assim por diante. Não imaginavam eles que o proprietário do restaurante observava de longe a façanha da dupla e na hora de pagar, tiveram que cair com o valor três vezes mais. É mole? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 113/11

Marival Furtado Vieira

Quando eu digo que a cidadezinha de PIRA PIRA PIROU é mesmo um antro de loucura, ninguém acredita, só mesmo vendo para crê e pode acreditar, eu vi e ouvi, porém não filmei, ficou apenas registrado em minha ainda infalível memória e que passo a narrar.

O cara é separado judicialmente da mãe de seus dois filhos aproximadamente quatro anos, inclusive sendo feito a partilha de seus bens também judicialmente, porém, uma enorme paixão o consome a cada dia, à qual também se transformou em ciúmes por aquela que um dia foi sua digníssima e que lhe dava muito afeto e carinho, porém veio perdê-la por causa da birita exagerada que consumia, ou melhor, que consome até os dias de hoje. O cara ficou desiludido com outras mulheres, segundo ele, dizendo pelos quatro cantos da cidade que não sabe viver sem o amor daquela que ainda hoje a maltrata com palavras pejorativas e para tanto, continua seguindo seus passos e dormindo diariamente em uma tuia existente nos fundos do quintal da casa pertencente a sua ex-mulher.

Como os dois são frequentadores assíduos da pequena delegacia de PIRA PIRA PIROU, sua ex não suportando mais as ameaças, perseguições e perturbações por parte daquele pé-de-cana, registrou mais uma ocorrência, das muitas já existente naquela instituição e relacionadas ao mesmo fato e infrator, informando que o referido elemento entrou em sua casa sem sua autorização e quebrou tudo, espalhando documentos daquela senhora por toda a casa e por último para infernizar com a vida daquela sofrida trabalhadora, foi ao banheiro e fez suas necessidades fisiológicas fora do vaso, deixando ainda uma cueca já bastante surrada e suspeita pendurada em seu banheiro.

Após o registro da ocorrência policial, aquela ex-parceira do maluco, pede apoio a Autoridade policial, onde foi aplicada a Lei Maria da Penha, e solicitado a Justiça uma Medida Protetiva, para que o safado não se aproxime da mesma, numa faixa de trezentos metros. Agora é só aguardar. Brevemente darei notícias sobre o desenrolar sobre a medida protetiva, pois acredito que o bicho não vai respeitar. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 112/11


Marival Furtado Vieira
Em mais um passeio pela minha memória à procura de um caso ou fato engraçado, encontrei este...

Em PIRA PIRA PIROU, vale tudo, inclusive casos amorosos em que o marido tem vida dupla com conhecimento de sua esposa, isto até uma fofoqueira de plantão entrar no meio e tentar derrubar a amante, à qual se intitula de a “OUTRA” com orgulho, até porque não lhe falta nada e vivendo dez vezes melhor que aquela sua vizinha fofoqueira, que tentou de todas as formas, porém não conseguiu destruir aquele amor safado.

Era um domingo como muitos outros que a mesma passou ao lado de seu amor, pois já se foram três anos de muita paixão, segundo ela, hoje com 23 anos de idade enquanto o safado com 56 e em plena forma, segundo ainda suas informações. Após o almoço dominical como de costume, ambos foram para o quarto se amarem e lá por volta das 14h00, começaram a perturbar a vizinha fofoqueira com gritos e gemidos, à qual é uma senhora acima dos 60 anos e talvez impossibilitada de fazer o mesmo, resolveu ligar para a esposa daquele marido safado, dizendo que o mesmo vive dando presentes para a vagabunda e que tais presentes todos de ótima qualidade e, por conseguinte todos caríssimos, como por exemplo: geladeira, televisão, som, cama, jóias e, kits e mais kits da natura. Indignada a vizinha ainda diz para a esposa que a amante de seu marido anda colocando chifre nele, pois toda vez que o mesmo sai, de imediato entra em cena, o pé de pano na casa da vadia.

A esposa após as informações recebidas pela fofoqueira vai até a casa da “OUTRA” tirar satisfação dizendo para aquela amante que soube por sua vizinha que a mesma estaria colocando chifre em seu marido e por isso mesmo, mandou a amante tomar CUIDADO PRA NÃO AMANHECER COM A BOCA CHEIA DE FORMIGA. De imediato, a “OUTRA” foi até a delegacia de polícia de PIRA PIRA PIROU para registrar uma ocorrência Policial de CALUNIA contra sua vizinha fofoqueira referente apenas aos presentes, à qual informa que tem todas as notas fiscais em seu nome e outra Ocorrência Policial de AMEAÇA contra sua sócia conjugal, manifestando inclusive o desejo de representar criminalmente contra as duas. Ai é demais. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 1 de maio de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 111/11



Marival Furtado Vieira


Vez em quando minha memória capta casos e fatos, ocorridos em PIRA PIRA PIROU, e este é mais um dos casos que realmente merece destaque, e o melhor que é bem recente...

Como naquela cidadezinha, tudo é motivo de festa, algumas escolas públicas promoveram um mini-campeonato de futebol, entre as alunas de diversos estabelecimentos educacionais, onde ali poderia aparecer a melhor atleta que poderia ser chamada a nível nacional, para inclusive representar a seleção canarinho de futebol feminino. Então aquelas jovens estudantes/atletas, se empenhariam ao máximo para fazerem uma bela apresentação e quem sabe talvez, estariam sendo observadas por algum olheiro anônimo que poderia ali está analisando o desempenho de cada uma delas. E eu, aproveitei para ser um desses olheiros sem compromisso com ninguém, apenas para satisfazer meu ego, até porque tenho entre umas das atletas, uma sobrinha que resolveu de um dia para o outro ser jogadora de futebol feminino e já faz parte da grande equipe colegial (?) de um dos colégios, se intitulando uma zagueira raçuda (?). Vamos ao que interessa...

Por volta de quase meio dia (?) aquelas excelentes atletas entram em campo, todas devidamente uniformizadas e cheias de poses, trazendo no peito o escudo de sua escola, onde deveriam honrá-la, colocando o coração no bico da chuteira e massacrando o time adversário, este sim, preparadíssimo, quase pronto para enfrentar qualquer JOER e trajando uniformes realmente de futebol.

Começa o jogo, e aquelas alunas/atletas que entraram em campo fazendo poses, levam o primeiro gol aos dois minutos aproximadamente, em seguida mais um, outro gol chamado de frango, um contra e mais 12 gols de todas as formas e moldes, sendo no total 16, contra nenhum daquele time de meninas moças que talvez, como minha sobrinha, jogaram muito mesmo foi PETECA em sua infância, onde confundiram com futebol. A título de informação para a técnica do grandioso time dos doze, ou dos dezesseis, houve um momento em que a goleira, deixou seu gol e foi até ao banco de reserva, tomar água ou fazer sei lá o quê, enquanto o jogo rolava e acredite se quiser, com a área abandonada por quase dois minutos, o time adversário não fez nem um golzinho. Acho que o melhor seria ficar sem a arqueira, talvez assim, não tomassem tantos gols. Caneladas e trombadas então nem se fala. No momento minha sobrinha se encontra no Dr. GEL. Só pra terminar, como diz aquele cara da TV: EU AUMENTO, MAS NÃO INVENTO. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 110/11



Marival Furtado Vieira

Em passeio pela minha memória em busca de mais um caso perdido pelo tempo, localizei mais um, também passado em PIRA PIRA PIROU, senão vejamos...

Certo cidadão pirapirapirense, já acima dos setenta anos, viúvo e com seus filhos hoje, todos casados e donos de seus narizes, como se diz um dito popular. Este mesmo cidadão não querendo outra companheira para sua vida e por não querer dar trabalho a seus filhos, portanto, vem morando sozinho, residindo na mesma casa, onde ali viveu por muitos anos em companhia de sua falecida esposa e seus filhos, até aquela ser chamada para o outro lado da vida e os filhos procurarem seus caminhos.

Certo dia estava aquele senhor pitando seu fumo, quando chega a sua residência, um casal de irmãos e amigos do referido ancião, pedindo-lhe apoio no sentido do velho ajudar um irmão daquele casal de amigos, dizendo para o mesmo que seu irmão tinha um problema muito sério, ou seja, era viciado em álcool e teria virado alcoolatra e não queria se tratar, pois sua família estava tentando de todas as formas levá-lo a um centro de recuperação pra alcoolatra, porém este se recusava, dizendo sempre que não era viciado, que estava apenas passando por uma fase de sua vida e que bastasse ficar ao lado de alguém que não bebesse, ele teria certeza que jamais voltaria a melar o bico. Portanto, aquele casal de irmãos estava ali pedindo ajuda aquele senhor, até porque este não bebia e morava sozinho, o qual ouvia atentamente o relato resumido sobre o biriteiro. E decidiu que aceitaria seu irmão apenas por trinta dias, ficando combinado que após esta data, ou o mesmo se curasse ou não, os irmãos teriam obrigação de retirar o elemento de sua casa.

Dentro de meia hora após acertarem com o velho, trouxeram o irmão com todas suas traias e panos de bunda, para uma nova temporada ao lado daquele vovô.

Após dois dias de convivência, o referido elemento já estava mandando no velho, inclusive exigindo suas roupas lavadas, sua comida feita e servida e até atendê-lo, servindo também um “golezinho de pinga”, como este dizia que era apenas pra abrir o apetite. No terceiro dia, aquele pinguço saiu pra dar umas voltas e retornou por volta das quatro da madruga, cheio da manguaça e sacaneando com aquele ancião que estava lhe dando abrigo. Uma semana após, o velho não aguentando mais, foi até a casa dos irmãos do cachaceiro pedir para retirar o elemento de sua casa, quando este teve a seguinte resposta: “NOSSO ACERTO É PRA TRINTA DIAS, PORTANTO SE VIRE”. Não tendo como resolver o problema, aquele senhor vai até aquela Delegacia de Polícia pra ver o que poderia ser feito. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 109/11


Marival Furtado Vieira

Estando mais uma vez pesquisando minha memória à procura de mais um caso que possa levar ao conhecimento dos internautas, lembrei deste que como os outros, passados na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU. Então vamos lá...

Três bêbados resolveram saírem zoando os moradores e seus vizinhos da zona rural e para tanto, após encherem bem o “pote” daquela água que passarinho não bebe, foram até a chácara de um morador, o qual se encontrava em repouso após um dia de labuta e conversando com sua esposa, momento em que aquele trio de imbecis começaram a gritarem para o mesmo aparecer na janela e como este, não apareceu e nem abriu a mesma, os vagabundos começaram atirar para o alto e em seguida gritavam que iriam arrombar a casa e matar o casal.

Pensando no pior, aquele morador já bastante nervoso e com medo do que poderia acontecer, pegou sua companheira e fugiu pela janela dos fundos, indo se alojar na casa de seu vizinho e de lá acionou a polícia, à qual foi em seu socorro e procurou saber do ocorrido, sendo informada pela vítima que os três nojentos estavam nos arredores de sua casa atirando e gritando, fazendo várias ameaças, inclusive usando palavras de baixo calão.

Em seguida a polícia foi até o local informado e começou a fazer uma varredura pelo pasto daquela propriedade, encontrando os três safados dormindo em baixo de uma árvore existente naquele local e cada um, abraçado a uma garrafa de pinga enquanto a espingarda jogada ao lado de um dos cachaceiros. Após muito esforço para aquela guarnição acordar os pilantras, eis que um deles acorda ainda sonolento pela bebida, aponta a garrafa de pinga em direção aos policiais, como se fosse uma arma e grita “LARGUEM AS ARMAS, SE NÃO EU ATIRO”. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

segunda-feira, 28 de março de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 108/11


Marival Furtado Vieira

Automaticamente como venho fazendo normalmente, procurando e forçando minha ainda fértil memória em busca de fatos e casos que ocorrem ou ocorreram em PIRA PIRA PIROU, encontrei mais este...

Outro jovem, este, porém já acima dos vinte anos de idade, começou a se envolver com drogas ainda aos dez anos, sendo frequentador assíduo desde as casas de menores e hoje, frequentando ativamente a única casa de detenção, ou melhor, a cadeia pública, existente naquela pequena cidade.

O referido jovem é conhecido pela alcunha de “SAÚVA”, pois é considerado uma verdadeira praga e que vive carregando para sua residência objetos furtados durante a noite, enquanto seu velho pai, já alquebrado pelo sofrimento de vê-lo nesta situação, com frequência vem acionando o “190” e devolvendo tais objetos, os quais a PM encaminham a Delegacia de Polícia e posteriormente depois de provado, são devolvidos aos seus proprietários.

Em uma época não muito distante, alguns moradores do bairro onde SAÚVA reside, procurou ajudá-lo a tirar das drogas e, por conseguinte da prática de furtos e roubos, fazendo como se diz no dito popular, uma vaquinha e internaram o referido elemento em uma casa de repouso na capital, onde este ficou apenas dois dias, fugindo dali e retornando ao seio de PIRA PIRA PIROU, se dizendo amaldiçoado e que pretendia que alguém o matasse, inclusive já tendo feito tal pedido verbalmente a sua Excelência o Dr. Juiz daquela comarca, onde este, apenas mandou o safado de volta pra cadeia ver o sol nascer quadrado, após várias ocorrências pendentes de furtos, praticados por aquele noiado.

Ao retornar para a cadeia pública, foi logo avisando que não pretendendia se matar, porém quem quisesse fazê-lo, que a oportunidade seria aquela, pois não estaria se importando mais com sua vida. De imediato, um preso daquele estilo dois por dois, pesando aproximadamente 120 kg, levantou SAÚVA pelo colarinho e quebrou o mesmo no cacete enquanto este lhe pedia até pelo amor de DEUS para que o bruta monte lhe deixasse viver, pois apenas estava brincando. O resultado da peia foram três dentes quebrados, uma costela fraturada, uma lesão profunda no olho direito e certa quantidade de hematomas pelo corpo. Este é mais um caso de verdade é qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 20 de março de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 107/11



Marival Furtado Vieira

Novamente as voltas com minha ainda infalível memória em busca de algum caso que possa trazer a tona, lembrei de um que já se encontrava devidamente esquecido pelo tempo, e como digo sempre, PIRA PIRA PIROU é uma cidadezinha cheia de malucos e como é dito por aqui: DE MAMANDO A CADUCANDO e este é um caso “DE MAMANDO”.

Um jovem adolescente, já com diversas passagens por aquela Delegacia de Policia, até porque é viciado e usuário em drogas e para manter seu vício, vive praticando pequenos furtos, dando golpes em idosos, e envolvido com pequenos crimes.

Certa ocasião, o menor durante ao dia vai até um pequeno boteco e por lá fica perturbando a clientela daquele recinto não muito recomendado para familiares e pessoas decentes, momento em que o proprietário do estabelecimento comercial, um senhor de aproximadamente oitenta anos de idade, chama à atenção daquele adolescente, inclusive chamando-o de moleque, safado, vagabundo, noiado e ladrãozinho meia-tijela, inclusive, expulsando-o do ambiente na presença de seus fregueses. Após sua expulsão, aquele menor sentindo-se humilhado e menosprezado pelo idoso, planeja aprontar uma com aquele ancião.

Pela manhã, o proprietário daquele boteco, levanta de sua cama e ainda sonolento, vai ao banheiro e liga a bomba, como fazia diariamente, pois pretendia tomar seu banho e fazer sua higiene pessoal, porém observa que do chuveiro não caia uma gota d’água e se dirige até o poço que fica no quintal de sua casa e fica surpreso com o que viu, pois ali não mais se encontrava sua bomba d’água, porém encontra um bilhete, com os seguintes dizeres: “VELHO NOJENTO E RABUJENTO, HOJE ESTIVE AQUI TE ROUBANDO APENAS A BOMBA D’ÁGUA, AMANHÃ QUEM SABE NÃO TE ROUBAREI TODO TEU ESTOQUE DE BEBIDA. ISSO É SÓ PRA VOCÊ FICAR ESPERTO, ASSINA: LADRÃOZINHO MEIA-TIJELA”.

Depois disso, o ladrãozinho meia-tijela, pega a referida bomba coloca em uma mochila e sai à procura de venda, e pelo que sei, através do mesmo, o valor seria de R$ 10,00 (dez reais), momento em que passa a viatura da PM e vê aquele adolescente próximo a um local suspeito com uma mochila preta e dentro, uma bomba d’água. Perguntado de quem seria aquela bomba, o menor informou que achou ali naquele local. De imediato, o adolescente foi conduzido para a Delegacia de Polícia, juntamente com a bomba, onde após investigado, o mesmo confessou que FURTOU a bomba, apenas pra dar o troco pro velho proprietário daquele boteco que no dia anterior teria lhe humilhado. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

segunda-feira, 7 de março de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 106/11


Marival Furtado Vieira 

Essa cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, é o maior barato, por lá acontece de tudo, inclusive casos sexuais que passa a ser engraçados entre casais que realmente se amam e fazem desse relacionamento o caminho para felicidade.

Porém, nem todo dia é dia de colocar o time em campo, (para elas), até porque na maioria das vezes as mulheres trabalham fora, estudam, cuidam de casa, de seus filhos e logicamente de seus maridos.

Conheci um camarada em PIRA PIRA PIROU que passou a ser meu amigo, o qual é muito engraçado, e faz de sua vida, de sua mulher e de seu filho, como o mesmo sempre diz: “ É SÓ ALEGRIA”. Pra ele não tem tempo ruim, sempre fazendo piada de tudo que aparece pela sua frente.

Certo dia meu amigo pregou uma peça para sua estimada e querida esposa, pois esta teria trabalhado o dia todo em seu emprego, chegando a casa por volta das 18h30, devidamente cansada, porém, mesmo assim, trocou de roupa e continuou trabalhando, agora em sua residência, onde fez uma bela faxina, lavou e passou roupa, fez o jantar e ainda por cima, deu banho em seu filho, trocou a roupa do mesmo e o fez dormir o sono dos inocentes, isso após ajudar na tarefa escolar daquele pequenino.

Lá por volta das 23h30, à comadre terminou sua tarefa doméstica, duplamente cansada, foi ao banheiro tomou seu banho e como é vaidosa, ainda teve um tempinho pra si, antes de dormir, passando em seu corpo aqueles cremes que todas as mulheres vaidosas não dispensam e em seguida deitou-se ao lado de seu esposo, o qual já estava ali há várias horas mal intencionado e se preparando para ainda explorar sexualmente sua digníssima, dizendo suavemente para ela: “FULANA, ESTOU SEM CUECA”... Momento em que sua esposa lhe respondeu, ainda dando um tapinha em suas costas, dizendo: “NÃO SE PREOCUPE AMOR, COMO HOJE A TAREFA FOI ÁRDUA, AMANHÃ LAVAREI PELO MENOS TRES CUECAS PRA VOCÊ”. Depois dessa, meu amigo vestiu sua cueca e também foi dormir (Ai foi sem alegria). Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 105/11



Marival Furtado Vieira


Mais uma de PIRA PIRA PIROU...
Era um final de semana qualquer quando, um cidadão pioneiro daquela pequena cidade, se dirige ao único bailão existente ali, a fim de se divertir e para isso, começa enchendo a cara do líquido que passarinho não bebe e lá pelas tantas, começa a fazer gracinha com o mulherio que também ali se divertiam, bebendo, dançando, namorando, enfim jogando a tristeza pro alto.

O bicho já com a cara cheia, imagina-se o maior "DON JUAN" do pedaço e sai cantando “verdes e maduras” com direito inclusive de sair pelo salão passando as mãos pelos bumbuns daquelas jovens e senhoras que já devidamente suadas, rebolavam ao som de duplas sertanejas, que se apresentavam cantando e enlouquecendo-as, e que também teriam tomados umas e outras a mais.

Já por volta das duas da manhã, o safado então sem conseguir mais controlar-se, vira o “zezeu” e passa a perturbar aquelas mulheres, alisando o bubum de uma e de outra, até que uma delas, pesando aproximadamente noventa quilos, vira o braço e tasca um belo soco em sua cara, deixando o nojento esticado no chão, todo ensangüentado e malmente balbuciando. O segurança daquele local vai em direção ao mesmo a fim de retirá-lo do meio do salão e socorrê-lo, momento em que este ainda desnorteado, passa a mão na bunda daquele segurança, ai a coisa fedeu.

É chamado a PM e a guarnição composta de quatro policiais, tenta manter um diálogo com aquele cachaceiro imbecil que mal ficava de pé, e este se sentindo ofendido se arma como se fosse um lutador de boxe, chamando os policiais para a briga e ofendendo-os com palavras de baixo calão. Imaginem o que aconteceu com ele? Imaginaram? Pois é, este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 22 de janeiro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 104/11


Marival Furtado Vieira

Enquanto continuo na revisão e correção de meu livro, aproveitei um dos raros momentos de descanso, para contar mais um caso, passado naquela já famosa cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...

Certo cidadão procura a delegacia de polícia, a fim de comunicar um abandono de lar, segundo ele, seguido de seqüestro de seu filho de um aninho. Pois, na noite anterior o casal tivera mais um desentendimento, entre muitos outros acontecidos anteriormente, logicamente causados por ciúmes que sente de sua esposa, à qual se encontra na flor da idade, ou seja, dezoito aninhos. Porém, segundo ainda informações daquele chifrudo, pela manhã do dia seguinte, ambos se entenderam mais uma vez, ficando tudo certo e combinado, inclusive com pedidos de desculpas, e promessas de que não mais aconteceriam tais discussões, as quais eram iniciadas por aquele boi que há anos desconfiava que estivesse sendo traído, porém nunca teria pegado sua mulher com a mão na botija.

Após o café da manhã servido pela bacana, o maridão saiu para seu trabalho, prometendo voltar para o almoço como sempre fazia. Ocorre que neste dia, o mesmo ficou sem as refeiçoes, até porque sua linda esposa já cansada das agressões e das constantes discussões, resolveu sair de casa levando seu filhinho e para isso ligou para um amigo (?), pedindo ajuda para que executasse seu plano, que deveria ser colocado em prática, exatamente na ausência de seu ainda esposo.

O amigo então contratou um moto-táxi para pegar a bacana e seu filhinho em frente à redidência do casal, levando-a até certo local, onde ali já se encontrava aquele amigo em um GOL vermelho, acompanhado de outra pessoa, o qual fora indicado pelo amigo como sendo seu novo companheiro, pois segundo ele, aquele senhor já chegando aos 65 anos era dono de uma frota de carretas e ainda por cima viúvo e iria lhe dar uma boa vida, tendo apenas um problema, o referido senhor era mais catingoso que gambá e tinha mau hálito. Dizendo ainda para sua amiga agüentar o velho, pois apesar da catinga e do mau hálito, o cara era decente. Que amigo, hein? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.