Marival Furtado Vieira
Um jovem muito arteiro
como chama por aqui um moleque peralta,
nunca andava em grupo, sempre em dupla
com um grande amigo seu e volta e meia os dois aprontava alguma. Certa
ocasião, a dupla infernal já um
tanto chapada, e de madrugada, resolveram por volta das quatro horas, se divertirem em um cabaré existente naquela cidadezinha.
Ao chegarem ao
ambiente, observaram que já se encontrava fechado e começaram a gritar para
abrirem a porta daquele lupanar. Não
demorou, apareceu a cafetina
informando que não iria abrir, até porque, já tinha encerrado seus trabalhos e suas comandadas já todas cansadas e naquele momento,
dormiam o sono dos justos! Após uma
grande discussão com aquela chefona e
dama da noite, não conseguiram convencê-la a abrir o prostíbulo e tiveram uma grande ideia, segundo eles.
O amigo mais arteiro, pegou o caminhão
em que trabalhava, funcionou o cara-chata,
em conluio com seu amigo, manobrou
e entrou de marcha-ré naquela casa de prostituição, onde derrubou a
fachada, entrando e quebrando todas as
mesas do salão e danificando por inteiro todo o bar.
Neste momento, ouviram gritos histéricos por todos os lados e prostitutas peladas descendo pela escada que dava acesso ao salão.
A polícia foi acionada, porém, os dois
pinguços teriam se evadido do
local.
No dia seguinte, como um dos capetas era filho da autoridade policial local,
falou pra seu pai do acontecido e foi orientado a pagar todo o prejuízo
causado pela dupla e só assim, aquele policial esqueceria o resto, isto, após uma bela chamada de saco.
Este é mais um caso de
verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.