domingo, 28 de dezembro de 2008

CASOS DE VERDADE Nº 014/08


Marival Furtado Vieira

Mais uma vez, rastreando e puxando pela minha incrível memória, passo a narrar mais um caso, o qual também ocorreu naquela mesma cidadezinha de PIRAPIRAPIROU...

Os moradores daquela cidade em sua maioria são oriundos de outros estados do Brasil, fazendo assim, uma salada de mistura de costumes, hábitos e folclore, totalmente diferente dos nativos de PIRAPIRAPIROU. E um destes moradores, quase com oitenta anos de idade, falando enrolado, tipo uma mistura do gaúcho com paraguaio, um cara de mal com a vida e casado com uma senhora de setenta e sete anos, à qual anda marcando passo, tipo vinte nove... trinta, vinte nove...trinta, em cima de um peso aproximado de 115 kg e que ambos vivem em total desarmonia. Isto porque, são apenas os dois morando debaixo do mesmo teto. E cada qual se virando como pode.

Diariamente aquela senhora amanhece já xingando seu marido e este apenas baixa a cabeça e não responde nada, aguenta calado todos os xingamentos vindos por parte de sua esposa, se é que pode ser chamada de tal. A referida senhora também proíbe o ancião de fumar seu cigarro de palha, de ouvir rádio, assistir televisão e este apenas fica na sua. Por pura pirraça de sua mulher, esta mandou cortar um pé de árvore existente do outro lado da rua, ficando aproximadamente cinquenta metros de distância de sua casa e que servia de sombra para o velho senhor “pitar” seu cigarrinho, afim de evitar encrenca com a dita “dona encrenca”.

O velho senhor gosta bastante de água que passarinho não bebe e quando já não suporta mais ouvir tantas broncas daquela que se diz sua mulher, vai até a um boteco no bairro onde moram e toma umas duas “bicadas” de pinga, sendo o suficiente para o mesmo mudar sua personalidade e retornar para sua casa já planejando as ofensas que dali pra frente será comandada por ele, tipo VELHA BOCUDA, CAPETA, FALSA, BISCATE, e ETC... Inclusive, quando está “bicudo” normalmente após as ofensas direcionadas a sua mulher e mãe de seus filhos, pega um facão e risca o chão como se tivesse chamando a dita cuja para briga, só que disso nunca passa. Pois enquanto o velho está virado o “ZEZEU”, ai é a vez de a velha recolher-se a sua insignificância e ficar caladinha.

Dizem por aí as línguas felinas, que a velha casou-se com o mesmo e teve seis filhos e depois disso, deu um “baile” no velho e fugiu com um “gringo” passando mais de quarenta anos separado do mesmo e só voltando por insistência de seus filhos que fizeram de tudo para que o casal voltasse a morarem juntos e eis aí a razão daquele velho de mal com a vida. Toda e qualquer semelhança, é pura coincidência.

sábado, 20 de dezembro de 2008

CASOS DE VERDADE Nº 013/08


Marival Furtado Vieira

Iniciando uma viagem pela minha memória que ainda continua fértil, relembrei um fato, ocorrido há muitos e muitos anos, passado naquela mesma city de PIRAPIRAPIROU, e que tentarei reviver para que também o internauta, possa ter acesso às maluquices daqueles moradores, vamos lá:

A maioria dos moradores de Pirapirapirou é formada por pequenos agricultores e, portanto, não tiveram a oportunidade de estudarem, e com isso, tem uma grande dificuldade em transmitirem o que sentem por escrito, porém, um desses moradores, apaixonado por sua mulher, porém por alguns motivos, e que motivos, tiveram que separar-se e em um momento de sua paixão e muitas saudades daquela, pensando em reconciliar-se com sua amada, redigiu uma missiva, onde chamava sua ex-mulher de biscate, vadia, prostituta, rameira e demais adjectivos que me falha a memória. Segundo ainda esse mesmo morador, enquanto era casada, sua ex-mulher deu de sair de casa á noite, só retornando altas horas da madrugada, cheirando a álcool e a perfume barato.

Em resposta a cartinha ofensiva de seu ex-marido, aquela felina mulher, também com algumas dificuldades gramaticais, respondeu dentro daquilo que achava correto se defender, e mandou esta: “Caro Ex-marido cornudo, você sempre soube que eu biscateava, e também que eu estava sempre na vadiagem, me prostituindo e que era mulher rameira, porém você nunca soube que eu era acostumada a biscatear com o teu pai, teu irmão e com aquele teu sobrinho de dezesseis anos”.
O marido após receber tal resposta, foi até a casa da bacana tirar satisfação, pois achava impossível ser verdade o que sua ex-mulher lhe escrevera contando de sua família. Com os outros, ele não estava surpreso. Foi aí que a mesma tacou mais esta “Ia me esquecendo de te falar, até o teu avô chegou junto”.
Em seguida aquele maridão pediu perdão à sua safada esposa por tê-la ofendida com palavras de baixo calão e pediu a reconciliação, fazendo juras de amor e pedindo sua volta e ambos saíram abraçados e felizes em retorno para a casa do casal. E ele confundiu tudo, ou é mais safado ainda... Toda e qualquer semelhança e pura coincidência.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

CASOS DE VERDADE Nº 012/08


Marival Furtado Vieira

Estando em constante revirada em minha massa cefálica, voltei no tempo e lembrei de um caso impressionante e porque não dizer, de muita inocência por parte de um grande “marido” ou de um grande “safado”. Fato este passado naquela mesma cidadezinha de PIRAPIRAPIROU:
Certo cidadão e morador daquele local, casado e pai de quatro filhos, trabalhador rural, cumpridor de seus deveres, tomou conhecimento pela boca de sua própria “esposa” (pra mim é safada), mais deixa pra lá, que, enquanto aquele Mane trabalhava na roça, um amigo daquele inocente ou safado trabalhador, passou em sua casa, convidou a dita cuja para irem até a tuia (local onde são armazenados os cereais e mercadorias do casal) e que fica distante de sua residência uns cinquenta metros. A bacana perguntou daquele amigo de seu marido, o que iriam fazer na tuia? E a resposta foi a seguinte: “Eu tenho um trabalho pra você, pois soube que estavas procurando serviço e que só tratarei de negócio afastado de sua casa” E a “male-deta” foi, e ao chegarem ao local aquele mui- amigo de seu marido a seduziu e beijou-a a força, segundo ela.

Ainda de acordo com informações daquela decente “esposa”, após o garanhão tê-la seduzido e beijado-a, ambos chegaram às vias de fatos, ou seja, mantiveram relação sexual, rolando desde cabelo, barba e bigode, e só teria feito isto, apenas porque naquele momento deu uma fraqueza em sua cabeça. Continuando a conversa com seu maridão, esta ainda teve a petulância de informá-lo, que manteve ainda cinco vezes relações sexuais com aquele amigo tarado. Porém aquele marido safado, também já tinha conhecimento através da mesma, que há três anos atrás, ela teria passado pela mesma situação, nas mãos de um outro amigo seu. E o safado ACREDITOU... Toda e qualquer semelhança e pura coincidência.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

CASOS DE VERDADE Nº 011/08


Marival Furtado Vieira

Outra, daquela mesma cidadezinha...

Uma jovem senhora aproximando-se de seus trinta anos de idade, vivendo em total harmonia com seu esposo, ela trabalhando em uma grande faculdade, enquanto ele, em um laboratório também de grande porte, e ambos quase sem tempo, pois trabalham a uns dez km de distância de sua residência, saindo para o trabalho as seis da matina e só retornando por volta das dez da noite.

Observe o internauta, o tempo disponível que o casal tem a seu favor, contando com higiene pessoal , limpeza de casa, lavagem de roupa, e confecção de suas refeições, e mesmo assim, sem querer querendo, como diz um certo comediante, também mesmo sem tempo, encontraram um tempinho para fazerem um bebezinho e fizeram, pois foi confirmado através de exames, e estes não falham.

Esta mesma jovem senhora, liga para seu pai e comunica o fato, dizendo "Pai, tu vai ser avô de novo”, e o referido pai assusta-se com a notícia, pensando que tratava-se de mais netos vindos por parte de seus dois filhos, que não se cansam de fazerem mais e mais filhos e por conseguinte mais e mais netos. No entanto, e prosseguindo com a notícia, sua filha após informar que o neto que estaria vindo desta vez, seria por parte dela e seu esposo, sendo o primeiro daquela união e começou a chorar, dizendo que não esperava pra agora, pois tinha muita coisa em mente, ainda antes de planejar este primeiro filho.

O novo avô então, ainda emocionado com aquela bela notícia, responde para sua filha, "Ô filha, porque estás chorando? Pois estou muito feliz neste momento, sabes de uma coisa? eu estava torcendo por isso”. Pois te vi nascer ontem, e hoje já estás produzindo, porém Deus sabe o momento certo. Este é mais um Caso de Verdade, e o avô personagem SOU EU MESMO...