terça-feira, 25 de outubro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 122/11


Marival Furtado Vieira
 
Pesquisando mais uma vez pelas veias imaginária de minha memória, fui bem lá no fundo e encontrei mais um caso, automaticamente passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...

O cara era um jovem de aproximadamente trinta anos de idade, produtor rural e sua vida já bem definida, com perspectivas de em um futuro próximo, estabilizar-se financeiramente. Ocorre que este mesmo jovem, apaixonou-se por uma mulher com muitos problemas, à qual era separada, sofria de depressão e tinha em sua companhia, cinco filhos todos ainda crianças (um kitzinho completo), os quais eram mantidos precariamente com uma pequena pensão que o pai repassava mensalmente para a mãe e ainda pra ele, sua eterna mulher, onde ambos ainda viviam matando a saudade frequentemente, aqui pra nós, toldou a água e depois ficou bebendo água suja.
Voltando ao jovem apaixonado, o mesmo após uma boa conversa com aquela mulher, por sinal maltratada, porém muito bonita convenceu-a  morar com ele, pois encheu o coração daquela pobre e sofrida mulher de esperança, dizendo que criaria seus filhos como se fossem seus e lhe daria uma vida totalmente diferente daquela que a mesma estava levando. Só exigia que seu ex-marido, pai das crianças não aparecesse mais à sua casa com frequência, como vinha fazendo, permitia apenas que o mesmo fosse uma vez por mês, no dia de pagamento da pensão. Exigência aceita pela mulher, porém não pelo ex-marido, o qual se achou ofendido e, portanto, começou a ameaçar de morte aquele futuro marido de sua ex-mulher, sendo obrigado o futuro marido denunciá-lo na delegacia de policia por AMEAÇA contra sua pessoa.

Após denunciar aquele ex-magoado, foi morar com sua nova amada e a convenceu morarem em um sítio de sua propriedade, onde viveram em família aproximadamente por três meses, não mais que isso. Tempo suficiente de o jovem perceber a burrada que teria cometido, assumindo uma mulher problemática, acompanhada por cinco filhos menores e ainda com a perturbação de seu ex-marido. Adivinha quem gostou? Pois é, o ex-marido ficou com um sorriso da largura da boca.
Quer mais?

Como em toda cidadezinha, tudo que acontece passa pela delegacia de polícia, o então jovem apaixonado, apresentou a mulher de volta com seu kitzinho, dizendo que aquela vida não era pra ele e que queria largar da mesma. O policial de serviço o orientou, lhe informando que aquilo não era caso de polícia, que o mesmo procurasse um advogado ou até mesmo a defensoria pública. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 8 de outubro de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 121/11



Marival Furtado Vieira


Estando eu como sempre faço, atento para os casos e fatos passados em PIRA PIRA PIROU, captei mais este, ocorrido há muito tempo, porém ainda permanece bem vivo em minha ainda infalível memória, vamos lá...

Certo cidadão produtor rural, vivendo exclusivamente da exploração da lavoura do café, da criação de gados de corte, bem como da criação de aves e peixes, podendo ser considerado um produtor de médio porte e por aqui chamado de uma pessoa de posse e respeitada financeiramente.

Ocorre que costumeiramenteo referido cidadão, aos fins de semana vai à busca de diversão, bebidas e muita orgia, nos lupanares existentes aos arredores de Pira Pira Pirou. Apesar de ser uma pessoa de bem e muito trabalhadora, vive envolvendo-se em baixaria nos locais onde frequenta aos fins de semana.
A última dele ocorreu em um sábado qualquer, onde bebia como diz ele, umas “geladas” em companhia de algumas “damas da noite” e alguns parceiros conhecidos do local (vagabundos), pagando todas as despesas. Ao sair por volta das duas da manhã, três elementos que se divertiram a custa do mesmo o seguira e a certa altura, aqueles pilantras baixaram o cacete naquele cidadão e roubaram sua carteira porta-cédula, onde ali continha o valor de R$ 3.500,00 (Três Mil e Quinhentos Reais) e após o fato, os elementos vazaram do local tomando rumo ignorado.

O cachaceiro cidadão vai até aquela pequena delegacia de polícia, a fim de registrar o roubo, exigindo que a polícia recuperasse sua carteira porta-cédula com o valor roubado, caso contrário, o mesmo entraria em ação e iria fazer justiça com as próprias mãos, pois ainda enrolando a língua de tão bêbado que se encontrava, dizia que sabia onde um de seus agressores e ladrão morava.

Sendo orientado pelo policial de plantão que não fizesse aquilo, pois o caso a partir dali, seria com a polícia. Respondendo para o policial, aquele pinguço dizendo que se a policia não podia entrar a noite na casa do bandido, ele poderia e sumiu daquela delegacia dizendo que iria trabalhar no caso dele e até hoje não se sabe o que aconteceu. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.