terça-feira, 28 de junho de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 116/11



Marival Furtado Vieira


Novamente estando perambulando pelas curvas imaginárias de minha memória a procura de outro caso passado em PIRA PIRA PIROU, demorou um pouco, porém encontrei este...

Parecia uma noite calma naquela cidadezinha ordeira e pacata, quando em certo momento um senhor, como se diz por aqui, de meia-idade, vendia por R$ 10,00 (Dez Reais) para um jovem e por incrível que pareça, trabalhador, uma paranga de entorpecente, daquelas quase invisíveis a olho nu, devido seu tamanho e um tremendo engana besta e otários, que se dizem viciados em crack e pagam sem a menor cerimonia por aquela trouxinha, deixando inclusive de comprar a alimentação para seus filhos, apenas para satisfazerem seu ego, ou seja, manter seu vício. 

O referido cidadão infrator, já vinha há muito tempo sendo monitorado pela polícia, onde sua residência era vigiada diuturnamente, onde aqueles homens da lei passavam o pano, e vendo uma grande movimentação naquele lar criminal, onde também ali frequentavam prostitutas, ladrões, vagabundos e alguns pés-inchados.

Por volta de meia noite, policiais de PIRA PIRA PIROU, deram o flagrante no proprietário daquela residência, que naquele momento passava a já citada trouxinha para o referido jovem trabalhador que segundo este último, iria comprar duas paradas, porém o “grande traficante” só teria aquela de resto, pois de acordo com o mesmo, já teria vendido todo o seu estoque durante o dia todo e encontrava-se desfalcado do produto. Após ter sido preso, o infrator confessou friamente que estava realmente vendendo droga há aproximadamente um ano e que vinha levando uma vida mansa, como disse ele, estava com o burro amarrado na sombra. E, agora aquele traficante de meia-tigela também vai ficar um bom tempo na sombra, porém vendo o sol quadrado. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Em tempo: Aos jovens de Pira Pira Pirou e Alta Floresta, não sigam tal exemplo. Se querem se drogarem, que seja de AMOR AO PRÓXIMO. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

CASOS DE VERDADE Nº 115/11


Marival Furtado Vieira

Por várias vezes venho mergulhando em meus pensamentos à procura de casos e fatos engraçados, ocorridos em PIRA PIRA PIROU e como de costume, localizei mais um, e que trago a tona para os amigos internautas tomarem conhecimento e se deliciarem...

Era uma calma segunda-feira naquela pitoresca cidadezinha e durante o dia tudo transcorreu na maior paz e tranquilidade para a polícia, onde a PM apenas fazia seu trabalho preventivo e rotineiro.

Porém, por volta das 23h00 daquele mesmo dia, um velho conhecido cachaceiro da polícia, tenta por várias vezes se jogar sobre os veículos, procurando ser atropelado para chamar à atenção de sua ex-esposa, à qual já está em outra faz hora e o abestado se embriagando diariamente de amor e muita cachaça, dizendo-se traído por sua ex como por toda sua família. O 190 é acionado por populares dando conta das peripécias do safado e ao ser abordado pela guarnição, após muita conversa para retirá-lo daquele local perigoso, o referido elemento ainda muito nervoso, bastante mamado e gritando com os policiais, é dominado e encaminhado para aquela pequena delegacia de polícia, onde ao chegar o mesmo foi logo informando que tinha seus direitos de cidadão e que precisava urgentemente beber água, uma vez que encontrava-se todo mijado e de acordo com suas informações, não podia se desidratar, portanto exigia do Comissário de plantão uma panela com água pra beber.

Como o biriteiro é muito conhecido dos policiais, dando trabalho para a polícia quase que semanalmente, aquele Comissário foi até a cozinha e pegou uma panela com água e tascou na cara do marmanjo, a fim de tirar aquele aroma tanto de cachaça como de urina e meteu o sem-vergonha no corró até o dia seguinte. Hoje infelizmente não existe mais corró na maioria das delegacias de polícia e com isso, os baderneiros e cachaceiros são liberados de imediato e ainda brincam com a cara dos policiais. É brincadeira! Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.