sábado, 24 de maio de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 156/14



Marival Furtado Vieira


Certo senhor daquela famosa cidadezinha, torcedor fanático do “Cruzeiro mineiro” e um grande animador de festas e eventos e muito popular em sua comunidade e porque não dizer, em seu município, certa vez em uma daquelas animadas festas, encheu tanto a cara, onde passou a chamar cachorro de cacho e urubu de meu louro, deixando ainda mais animado aquele forró, onde era o animador e que também participava juntamente com vários “bebuns”, de um desafio que seria em conquistar uma “linda morena” que ali dançava sensualmente, esnobando sua beleza, suas curvas e às vezes, deixando a mostra até sua calcinha.

A disputa estava acirrada, entre aqueles cachaceiros, já com o teor alcoólico muito além da normalidade, se exibindo dançando e rebolando, mesmo cambaleando em frente aquela “gostosa” como a tratavam entre eles e jogando xaveco, onde a cuspiam e babavam, típico dos bêbados metidos a “DON JUAN”.

Aquele mesmo cidadão e animador de festas, para impressionar a morena, tentou levar vantagem sobre os outros candidatos cachaceiros, com o microfone nas mãos e tirando sua aliança e a colocando-a no bolso, uma vez que era casado, e por sinal, com uma mulher daquele tipo de não deixar almoço pra janta e porque não dizer também, muito ciumenta.

Ao retornar para o aconchego de seu lar, aquele cruzeirense            ainda de porre esqueceu-se de tirar a aliança do bolso, onde foi encontrada por sua esposa engatada na saída de água da máquina de lavar. Depois de tal encontro, não sei dizer o que aconteceu e também não quero nem saber!  Também não sei com quem aquela linda morena ficou, se é que ficou?

 Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.