sexta-feira, 27 de março de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 024/09


Marival Furtado Vieira

Em recente busca memorial, encontrei em transe um caso que se encontrava quase esquecido nas profundezas de meu inconsciente e que agora passo a narrar, para que os internautas percebam que na cidade de PIRAPIRAPIROU, como já diz o nome, é a maior doideira...

Certo camarada, visivelmente embriagado, pega sua moto e sai pelas ruas da cidade, fazendo peripécias como, trafegando em alta velocidade, empinando a mesma, fazendo zig-zag e colocando em risco tanto sua vida, da sua carona também doidona, e principalmente dos dos transeuntes.

Como a comunidade de PIRAPIRAPIROU, vive vinte quatro horas importando-se com a vida dos outros, e neste caso, foi correto o que fizeram, pois ligaram para a polícia, dando conta daquele cachaceiro e informando que o mesmo além de dar aquele perigoso show, achou pouco e tirou sua roupa em cima da moto, ficando totalmente pelado e desfilando como já disse antes, em desacordo com a lei e infringindo a mesma, já cometendo ai três infrações, como seja: Direção Perigosa, Embriaguez e Atentado Violento ao Pudor.
De posse das informações, a polícia saiu em busca do safado, que naquelas alturas, dava a maior canseira nos policiais de Pirapirapirou, entrando em locais de difícil acesso, tornando-se impossível sua captura, até porque a viatura não era páreo para aquele motoqueiro cachaceiro e maluco. A certa altura, um dos policiais teve a ideia de espalhar dois quilos de prego pelas imediações onde aquele presepeiro dominava e abusava dos mesmos. Em seguida, ficaram aguardando o pé-inchado e quando este passou novamente próximo a guarnição, esnobando e mostrando suas partes para aqueles trabalhadores da segurança pública, momento em que veio a perder o controle de direção e com isso, vindo a cair de seu veículo e se estrepando em um prego que entrou em cheio no seu reto e só assim, foi possível deter aquele pinguço nojento. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.

sexta-feira, 20 de março de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 023/09


Marival Furtado Vieira

Navegando pelos líquidos enrustidos na massa cefálica de minha memória, incansável pelos toques inesquecíveis de casos ocorridos e consumidos pelo tempo, agora retornando e passando a dividir com os internautas este caso...

Na cidade de PIRAPIRAPIROU acontece de tudo, e por isso passo a narrar este fato que me chamou muita a atenção. Ali vivia um casal jovem, ambos aproximadamente com trinta anos de idade e de casados sete. A esposa era uma pessoa trabalhadora e tremenda dona de casa, sendo dito pela vizinhança que ela pegou seu marido pelo “estômago”, de tão boa que era na cozinha.

Aquela dona de casa tinha segundo o seu marido um grande defeito, pois quase que diariamente lhe pedia um sapato, uma jóia, um perfume, um vestido e tudo que via na sua frente.

E o chefe de família, que cuidava das finanças do casal, chegou um dia em que não aguentando mais tanto pedido por parte de sua mulher, partiu para a separação e foi direto no Dr. Juiz, e este, tentando mudar a ideia daquele esposo mão de vaca, perguntou qual o motivo daquela separação? E o mesmo respondeu que sua mulher pedia muito.


Então após sua Excelência tentar de todas as formas para que o marido fizesse a reconciliação com sua mulher e vendo que não havia nenhuma possibilidade, pois aquele senhor estava irredutível, passou para a divisão de bens e vendo que ambos não tinham nada, o Juiz perguntou para o marido: Você não disse que sua mulher tinha jóias, roupas, sapatos, perfumes e etc.? E o marido respondeu: Não doutor, eu disse apenas que quase todo dia ela me pedia. Mais você não dava o que ela pedia? Não Doutor, eu nunca lhe dava nada. E só por isso você quer separar-se? É doutor, já estou de saco cheio de tanto ouvir esta mulher me pedir durante esses sete anos. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.

sexta-feira, 13 de março de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 022/09


Marival Furtado Vieira

Estando minha memória em constante reboliço a procura de mais um caso, lembrei desse, que é muito triste e trágico, passado na mesma cidadezinha de PIRAPIRAPIROU...Um cidadão com sessenta e cinco anos de idade, trabalhador rural, tinha uma família composta de sua mulher com sessenta e quatro anos de idade e mais cinco filhos, todos na idade adulta. Porém, este mesmo cidadão era uma pessoa extremamente ciumenta e violenta, chegando ao ponto de semanalmente dar uma surra na sua companheira, apenas porque imaginava que a mesma poderia vir a lhe trair com outro homem e para que isso não acontecesse, deitava o cacete na coitada que nem passava pela sua cabeça ter alguém naquela idade. Era muita ignorância daquele elemento.

Aquele ciumento marido, em certa ocasião com medo de levar “cifre” de sua querida esposa colocou na mesma UM CINTO DE CASTIDADE e carregava a chave consigo e quando aquela miserável precisava fazer suas necessidades fisiológicas ou fazer sua higiene pessoal, teria que correr atrás daquele monstro, que geralmente encontrava-se trabalhando na roça.

Achando que era pouco o que vinha fazendo com a mãe de seus filhos, certo dia, sentou-se à mesa, e pediu daquela humilde senhora e sua esposa uma caneca com café e começou a degustar o mesmo, o qual teria sido feito com muito carinho por aquela decente e maltratada mulher e lhe falou que seu ciúme estava incontrolável, chegando ao ponto de lhe dizer que iria MATÁ-LA.
A pobre mulher ouviu atentamente o que seu marido lhe teria dito, porém em momento algum se intimidou ou ficou com medo da ameaça proferida por aquele covarde, pois pra ela, aquilo era tão natural e seria um premio que estaria próximo a ganhar.

Passou-se dois dias após a ameaça e o canalha cumpriu sua promessa, pegando sua espingarda e dando três tiros e acabando com o sofrimento e a vida daquela decente esposa e mãe de seus filhos. Após o fato consumado, o COVARDE ainda tentou fugir, porém não conseguiu e até hoje está puxando cana. BEM FEITO. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.

sábado, 7 de março de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 021/09



Marival Furtado Vieira


Após trinta dias afastado de meus casos, apenas porque estava fazendo uma bateria de exames fora de Alta Floresta, pois meus ossos estão deteriorando, chegando os mesmos a envelhecerem acima de minha idade, segundo um especialista, trata-se de ARTROSE na coluna e nas articulações e também porque fui acometido de uma tal “virose”, chegando inclusive a me hospitalizar, porém sou um cara temente a Deus e muito teimoso e agora já estou de volta e contando mais uma... Vamos lá.

Certo dia, naquela mesma cidadezinha de Pirapirapirou, entra naquela também pequena Delegacia de Polícia, um jovem aparentando dezoito anos de idade, sendo este de cor branca, tipo “polaco”, cabelos loiros e espeta caju, boa aparência, unhas bem feita e mais perfumado que filho de barbeiro, e começa declarando para àquele plantonista que gostaria de registrar uma “queixa”, como é conhecido por lá o registro de ocorrências policiais e que seria contra seu próprio pai.

O plantonista então para tomar conhecimento do que estava acontecendo, pergunta para aquele jovem, o que seu pai teria lhe feito e este responde que se encontrava trabalhando na colheita do café com seu pai, um senhor de setenta anos de idade, porém por volta de dez horas, sentiu-se cansado e foi tirar uma “palhinha”, segundo ele, e que tal palhinha foi até as doze horas, momento em que seu pai o pegou dormindo e roncando debaixo de um pé de café e começou a xingá-lo de preguiçoso, vagabundo, irresponsável, filho de uma égua e etc. Aquele polaquinho tipo “mauricinho”, sentindo-se ofendido e desrespeitado por seu pai, achou-se no direito de registrar uma ocorrência policial, montando em sua motocicleta e trafegando quase trinta kilometros, somente para “caguetar” o seu “velho”.

O plantonista após ouvi-lo atentamente a denúncia formalizada por aquele cabra safado, levantou-se de sua mesa, chamou aquele polaco no canto e começou a passar-lhe um sermão, dizendo que realmente ele era preguiçoso, vagabundo, irresponsável, filho de uma égua e o pior de tudo um TREMENDO CAGUETA e que vazasse dali o mais rápido possível, caso contrário, o meteria no xilindró e o polaco sumiu como um foguete. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.