Marival Furtado Vieira
Mais um caso de
polícia...
Um grupo de amigos, sempre após suas labutas na roça, dirigia-se a um pequeno boteco, chamado por eles de “FARMÁCIA”,
para ali encherem a cara daquela água
que passarinho não bebe, bem como, também jogarem “bilhar”, e um deles, até amante tinha. Entre esse grupo, tinha um dos
amigos, o qual era solteiro e conhecido pela turma de “bico mole”, isto porque, aquele elemento era um tremendo “dedo duro”, porém sua presença
alegrava aquela turma e por isso mesmo, não era descartado daquele meio, até
porque, suas deduragens eram
inofensivas para o grupo.
Ocorre que em certa
ocasião, o bico mole já um tanto
cheio da ingrata, foi até a casa de
um de seus amigos do grupo, e na ausência deste, começou a entregar aquele fulano para a esposa, dizendo que o maridão vinha a traindo com uma mulher
já há bastante tempo, informando ainda o nome e endereço da beleza. Em seguida, aquele dedo duro observou que bem próximo,
havia uma moita de cana e ali mesmo,
sem o mínimo respeito pela esposa de seu amigo, abriu sua braguilha e começou a
tirar água do joelho, dizendo em voz
alta: “DA CANA VIESTES E PRA CANA
VOLTARÁS”.
Exatamente neste
momento, chega à sua casa, aquele amigo e vê aquela cena desagradável, indo em
direção ao pinguço dedo duro, o
segura pelo colarinho e começa a espancá-lo, quando sua esposa muito furiosa
pela noticia que teria recebido, não deixa por menos e agride seu marido com um porrete e este ainda inocente,
surpreende-se com o ataque de sua mulher, tirando dali suas próprias
conclusões de que bico-mole estaria
tendo caso com sua esposa e ai o pau comeu solto. A vizinhança chama a polícia e os três foram parar na delegacia
de polícia, onde apresentavam várias lesões pelo corpo.
Este é mais um caso de verdade e qualquer
semelhança é mera coincidência.