terça-feira, 28 de abril de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 166/15

Marival Furtado Vieira

Mais um caso de polícia...

Um grupo de amigos, sempre após suas labutas na roça, dirigia-se a um pequeno boteco, chamado por eles de “FARMÁCIA”, para ali encherem a cara daquela água que passarinho não bebe, bem como, também jogarem “bilhar”, e um deles, até amante tinha. Entre esse grupo, tinha um dos amigos, o qual era solteiro e conhecido pela turma de “bico mole”, isto porque, aquele elemento era um tremendo “dedo duro”, porém sua presença alegrava aquela turma e por isso mesmo, não era descartado daquele meio, até porque, suas deduragens eram inofensivas para o grupo.

Ocorre que em certa ocasião, o bico mole já um tanto cheio da ingrata, foi até a casa de um de seus amigos do grupo, e na ausência deste, começou a entregar aquele fulano para a esposa, dizendo que o maridão vinha a traindo com uma mulher já há bastante tempo, informando ainda o nome e endereço da beleza. Em seguida, aquele dedo duro observou que bem próximo, havia uma moita de cana e ali mesmo, sem o mínimo respeito pela esposa de seu amigo, abriu sua braguilha e começou a tirar água do joelho, dizendo em voz alta: “DA CANA VIESTES E PRA CANA VOLTARÁS”.


Exatamente neste momento, chega à sua casa, aquele amigo e vê aquela cena desagradável, indo em direção ao pinguço dedo duro, o segura pelo colarinho e começa a espancá-lo, quando sua esposa muito furiosa pela noticia que teria recebido, não deixa por menos e agride seu marido com um porrete e este ainda inocente, surpreende-se com o ataque de sua mulher, tirando dali suas próprias conclusões de que bico-mole estaria tendo caso com sua esposa e ai o pau comeu solto. A vizinhança chama a polícia e os três foram parar na delegacia de polícia, onde apresentavam várias lesões pelo corpo. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.