domingo, 29 de março de 2015

CASOS DE VERDADE Nº 165/15

Marival Furtado Vieira


Era um domingo de muito sol, nos idos de 2003, e como o dia estava lindo e maravilhoso, a família de certo cidadão encontrava-se toda reunida, contando ai com irmãos, filhos, sobrinhos, netos, sogros e sogras de alguns filhos e até um bisneto. A reunião de familiares transcorria normalmente e animadamente, até certo momento em que uma das crianças, neste caso, uma linda menininha, filha do filho mais velho daquele cidadão, aprontou uma de criança “arteira”, como se diz por aqui. E isso, foi o bastante para mãe da “baby” começar a espancá-la, momento em que o avô daquela criança interferiu, defendendo sua netinha, tomando-a do braço de sua nora que segundo testemunhas, estava virada o “zezeu”. Depois da turma do “deixa disso” acalmar os ânimos de ambos, pois travava-se ali, vários insultos verbais entre sogro e nora.

Após uma pausa, houve outra discussão entre ambos, aonde além dos insultos verbais, chegou-se as aAgressões físicas entre o velho sogro e sua nora, que igual uma “fera ferida”, o arranhava com suas unhas pontudas, tendo também agredido-o com alguns tapas, momento em que o velho revidou com vários bofetões, deixando marcas pelo corpo daquela mulher que estava virada o capeta. 

A porrada comia solta, quando o marido daquela mulher, transvestida do “bicho”, entra na briga, inclusive machucando seu velho pai. Novamente a turma do “deixa disso” entra em ação e separa os brigões. Porém, a mãe daquela mulher, aciona o 190 denunciando que ali havia uma briga e a pessoa de sua filha encontrava-se machucada e sangrando, bem como, o sogro daquela. 

Como a reunião de familiares acontecia em um sítio e que ficava distante da cidade, alguns dos familiares resolveram a questão, dizendo aos brigões que se fossem pra delegacia de policia, os três brigões seriam responsabilizados por lesão corporal. Como o povo desta cidadezinha são sabidos até demais, deixaram pra lá, e quando a PM chegou, os três machucados se esconderam e se apresentaram outras três pessoas da família em seus lugares, que nada tinham a ver com o caso, dizendo aos PM’s que estava tudo resolvido, informando que fora apenas uma pequena discussão verbal de família e que os ânimos já estavam controlados. Mesmo assim, a guarnição encaminhou os três até a pequena delegacia e lá chegando, confirmaram que foi apenas uma pequena discussão entre eles, mas que tudo estava contornado. Moral da história: Todos os três liberados sem nenhuma representação, até porque, não existia ali, ninguém machucado.  Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência