domingo, 27 de setembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 050/09


Marival Furtado Vieira

Ainda que um pouco recente, foi preciso mais que um simples mergulho pela minha mente ainda em evolução, em busca deste caso...

Uma moça vinda do interior de um dos estados do Brasil, ainda jovem, em busca de uma vida melhor, uma vez que, à mesma sofria com a fome e a miséria, juntamente com sua família, e aportando em PIRA PIRA PIROU, trazendo na bagagem, além de suas minguadas roupas, apenas a beleza de sua juventude, que, naquela ocasião, era uma das mais belas daquela cidadezinha ordeira e de gente trabalhadora.

Ao se instalar de aluguel, em uma pequena e humilde casa de madeira, com toda a sua família, de imediato, sua beleza chamou à atenção de um figuraço da sociedade pirapirapirense, que a fez de sua AMANTE e com isso, passando, aquela jovem e linda moça a ser a OUTRA.



Como aquele figuraço era endinheirado, comprou uma bela casa toda mobiliada, com uma área coberta de aproximadamente 600m2, com direito a piscina, carros e tudo que um rico dispõe para seu padrão de vida e passou em nome daquela Linda Mulher.

Após trinta anos de uma vida conjugal dupla, aquela jovem já não era mais a mesma, tendo perdido o vigor de sua beleza e com ela, sua juventude, chegando inclusive a engordar mais de trinta quilos e se transformando em uma jogadora viciada em cartas, passando a noite fumando, bebendo e por conseguinte, gastando o dinheiro que seu amante vinha lhe dando durante os anos.
Achando que era pouco, a ex-bela, sentindo-se rejeitada pelo figuraço que já não tinha mais ciúmes, apesar de mantê-la com toda regalia de antes, até esta se enrabichar com um molecão, mantendo este, com carro, roupas, dinheiro e viagens. Após um ano de curtição, o safado lhe deu um pé na b... e vazou fora, deixando aquela quase dama, sem nada, tendo esta que vender sua mansão e já com raiva da vida, gastou tudo em noitadas, jogatinas, novas amizades e até prostituição. Como diz o Zeca Pagodinho: “VACILOU, ME TIROU PRA MANE, NÃO PENSOU, VAI VOLTAR PRA RALÉ, JÁ TÁ PROVADO QUEM NUNCA COMEU MELADO, SE LAMBUZA ATÉ O PÉ”. E voltou. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 20 de setembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 049/09


Marival Furtado Vieira

Como um peixe que mergulha na água, aqui estou mergulhando pelas veias imaginárias de minha memória, somente em busca de mais um caso, e bem lá no fundo, encontrei este, que como os outros, também, passado na cidade fictícia de PIRA PIRA PIROU. Lá vai...

Estava a cidadezinha em festa, e como os seus moradores, que diga-se de passagem, a maioria, trabalhadora e que labutam de sol a sol, porém, nestas datas festivas, aproveitam o máximo, com festança na praça local e após, dançando muito forró na única casa de show, apelidada de “Xerecão”. Enquanto a minoria, filhos de trabalhadores e alguns pés-inchados, que não tiveram a sorte de muitos outros e caíram nas “drogas” e hoje, são totalmente dependentes químicos e alcoolátras que, vivem praticando pequenos furtos, para manterem seus vícios, porém participam das festas, tanto na praça local como no rala-bucho Xerecão.

Um desses noiado, adentra a pequena Delegacia de Polícia e pede ao policial de plantão que deseja ver sua nova amante, também noiada, pois esta havia entrado em vias de fato com a ex-amante do referido figuraço, a qual também fazia parte do grupo. Como aquele amante nogento, encontrava-se embriagado, sujo e cheirando mal, o policial pediu educadamente para o mesmo retirar-se, inclusive informando que as duas bacanas tinham sido liberadas, até porque, ambas manifestaram o desejo de não representarem uma contra a outra. No entanto, o referido elemento, ainda de porre, falava mais do que a “preta do leite” e dizia que queria ficar no lugar de sua nova amante, pensando ele que a mesma encontrava-se vendo o sol quadrado. Depois de muita explicação para aquele cachaceiro e noiado, o policial lhe falou: “Fulano é o seguinte, tu vaza daqui o mais rápido possível, se não te meto no corró e tem mais, se tu me aparecer aqui até as oito da noite, pode esperar, tu vai sarar tua cachaça no "xilindró” e o caboclo sumiu, levando junto sua catinga de bicho imundo.

Quinze minutos antes das oito da noite, deste mesmo dia, o vagabundo foi apresentado pela PM, a qual dizia que o mesmo estava perturbando o sossego da vizinhança, e o policial que após ver de quem se tratava, METEU-LHE NO CORRÓ, regado a muita água. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 13 de setembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 048/09


Marival Furtado Vieira

Estando em busca de mais um caso, e para isso, navegando pela curvas imaginárias de minha mente, localizei mais este, e como sempre, passado lá pela bandas de PIRA PIRA PIROU...

Como nesta cidadezinha, seus moradores em sua grande maioria, são oriundos da zona rural, portanto, não tiveram oportunidade de uma boa educação e qualquer problema que surge na família, correm em direção daquela pequena Delegacia de Polícia, a fim de registrarem uma ocorrência, pois aqueles moradores não sabem onde recorrerem e acreditam que tudo será resolvido pela Autoridade Policial.

Um jovem aproximando-se de seus vinte cinco anos, casado com uma jovem senhora na casa dos vinte, e ambos morando na casa do pai daquele jovem, e segundo aquela jovem senhora, seu marido dá uma de garanhão e fica paquerando tudo que é mulher, e segundo as más línguas, e que chegou até seus ouvidos que, o mesmo não dispensava nem gay e nem sapatão. Devorava tudo. Como aquela mulher já vinha à tempos suportando as traições de seu marido, a mesma após o maridão sair a caça de mais uma aventura, também fez o mesmo e vai em busca do famoso “chumbo trocado” e como já tinha alguém em mente, pois um vizinho seu sempre a paquerava, pegou o telefone do mesmo e o convidou para se encontrarem. E, como aquele vizinho estava louco pela mulher do garanhão, de imediato aceitou o convite e ambos se encontraram no famoso Motel de Pira Pira Pirou, chamado “MATINHO”, o qual fica em qualquer moita de café e ali foram resolvido os problemas sexuais de ambos.

O pai do jovem garanhão, após descobrir que sua nora também andava “costurando pra fora”, vai até aquela Delegacia de Polícia, exigir que a Autoridade Policial prenda aquela ingrata, pois segundo aquele paizão, o mesmo tratava sua nora como uma filha e a maldita além de trair seu filho, também traiu sua confiança e não iria mais aceitar aquela, como diz o velho, “safada” debaixo do mesmo teto e ainda diz para Autoridade Policial, que o mesmo tome as providências que se acharem necessárias. E o filho daquele senhor e por conseguinte, o marido daquela jovem, nem ao menos apareceu. Pelo jeito, o velho também "chegava junto", pois a preocupação maior era dele e não do marido, mas deixa pra lá. Só em Pira Pira Pirou. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 6 de setembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 047/09


Marival Furtado Vieira


Fazendo firula pela minha inesquecível mente, naveguei e encontrei mais um caso, o qual passou também em PIRA PIRA PIROU...

Como lá, a maioria de seus moradores são oriundos de outros estados do Brasil, fazendo-se assim, uma salada de modos e costumes, principalmente em seus vocabulários. E um destes moradores, também mineiro como narrei no caso anterior, saiu de PIRA PIRA PIROU e foi até a capital do estado para tratar de assuntos familiares, porém, este mesmo mineiro não estava acostumado em frequentar restaurantes chiques, e como foi convidado por um grupo de amigos para pegar um “rango” bacana, aceitou.

No horário marcado aquele grupo de amigos, todos oriundos de PIRA PIRA PIROU, juntaram-se e foram até o restaurante já previamente acertado, um restaurante tipo cinco estrelas. Ao adentrarem, foram acompanhados pelo garçon até a uma mesa, a qual estava devidamente decorada e com seus cardápios sobre ela. Os três amigos, fizeram seus pedidos após manuzearem os referidos cardápios, enquanto aquele mineiro, ficava a observar sem entender o que continha aqueles livrinhos pretos que seus amigos olhavam tanto.

O garçon fez o pedido dos três e como aquele mineiro não se manifestava, o referido garçon tentou ajudá-lo, pois já teria percebido que era uma pessoa que parecia ser do interior e lhe perguntou: A MODA DO CHEFF? Momento em que aquele senhor já de cabelos grisalhos, não teria ouvido direito a pergunta e pensou que estava sendo cobrado, levantou-se da mesa e disse para o garçon em voz áspera: Você me respeite, pois eu ainda nem comi nada e você já está pedindo para eu assinar o cheque? To voltando pra minha cidade, pois lá não tem isso não. 

Os amigos após ouvirem o desabafo do mineiro, lhe explicaram que o garçon estava apenas lhe oferecendo um tipo de comida, a qual era um prato a moda da casa, ou seja, uma receita do próprio cozinheiro. Então, após ouvir as explicações, o mesmo acalmou-se e segundo as más línguas, este, devorou como nunca a moda do cheff.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.