sábado, 25 de abril de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 028/09


Marival Furtado Vieira

Estando mais uma vez vagando pelas curvas imaginárias de minha massa cefálica, encontrei mais um dos casos que a partir de agora transfiro para os internautas, para que os mesmos tirem suas conclusões de como é a vida em PIRAPIRAPIROU...Um pirapirapirense, acostumado com sua vidinha pacata, sem nunca ter saído daquela cidadezinha, acostumado a sentar-se ao final da tarde em frente à sua casa, acompanhado de uma chaleira com água quente e uma caneca apropriada para tomar chimarrão, fazendo isso já a mais de trinta anos, desde quando migrou para estas bandas, trazendo consigo, sua mudança, ai incluindo um cavalo, uma vaca, um touro e até uma cadela, ia esquecendo o principal, trouxe com toda razão sua mulher e filhos. Como sua vida era monótona, também não se preocupou em estudar pelo menos um pouquinho e com isso não tinha como dizia ele, entendimento das coisas. E, portanto, em um belo dia recebe uma mensagem em seu celular, e pediu pro seu vizinho ler o que dizia aquele “aviso.” E  seu vizinho, também homem de pouca leitura, porém capaz de reproduzir tal mensagem, à qual dizia: “Você acabou de ganhar um veiculo chevrolet, modelo S-10 4x4, mais R$ 80.000,00 (Oitenta Mil Reais) por um ano e uma casa no valor de 70.000,00 (Setenta Mil Reais). Para confirmar, entre em contato no telefone fixo “tal” urgente”. O vizinho fica vermelho e diz para aquele senhor que o premio é muito grande e que ele deveria ligar urgente para aquela empresa (na mensagem, usava-se o nome de uma das grandes redes da televisão brasileira).

Após ouvir a leitura da mensagem recebida, aquele pacato cidadão, pediu para o vizinho ligar para aquele número e que ele lhe daria a casa, não a que ele teria ganho mais aquela que ele morava a mais de trinta anos e o vizinho correu e ligou e uma voz tipo FM ESTERIO atende ao telefone confirma aquela mensagem, porém o ganhador teria que enviar urgentemente R$ 5.000,00 (Cinco Mil Reais), teria também que passar um crédito de R$ 50,00 (Cinquenta Reais) para telefone celular de certa operadora, dando inclusive o número do telefone, da conta-corrente e o número da agência. De posse das informações, o cidadão pirapirapirense imaginando ganhar uma bolada, foi até um comerciante local, o qual tinha dinheiro emprestado a juros daquele senhor e este pegou o montante solicitado, porém o devedor ao perguntar por que de tanta urgência, este apenas entregou o celular nas mãos daquele comerciante e mandou que tomasse conhecimento da referida mensagem. O comerciante leu com bastante atenção e observou o nome da grande empresa de televisão, que fica no estado de São Paulo e o telefone fazia referencia ao DDD de um pequeno município do estado do Ceará. E o comerciante disse: Seu fulano, estão lhe aplicando um golpe. Vá a Delegacia e comunique o fato, porém foi difícil colocar naquela cabeçinha que realmente era um golpe. E QUASE ELE CAI. Toda e qualquer semelhança é pura coincidência.

sábado, 18 de abril de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 027/09


Marival Furtado Vieira

Estando a procura de algo interessante e em pesquisa memorial, encontrei mais um caso, logicamente passado na cidadezinha de PIRAPIRAPIROU e que repasso aos internautas para que os mesmos também trabalhem a sua mente e tentem resolver da melhor forma este caso.

Por ser uma cidade rural, e estando com sua população quase que em sua totalidade formada por migrantes, oriundos de todas as partes do Brasil, principalmente do sul e sudeste, inclusive com pequena parcela de nordestinos que invadiram estas paragens, com fim apenas de trabalhar na terra, até então desconhecida.

Como PIRAPIRAPIROU, ainda é uma cidade nova, sendo emancipada a menos de trinta anos, e seus moradores quase que todos hoje, pioneiros e orgulhosos cidadãos pirapirapirenses.

Um desses cidadãos já em idade avançada, vai até a Delegacia de Polícia de Pirapirapirou tomar um conselho com a autoridade, como dizem por lá e este mesmo senhor, começa explanando para aquele policial de plantão que sua mulher também na mesma faixa etária do mesmo, sofre de depressão, doença esta que já é bastante difundida entre aqueles moradores e muito comum em grande parcela de seus habitantes, e como o casal não tem filhos, ambos fazem comida, lavam e arrumam a casa juntos, isto acontecendo a partir do momento em que sua esposa adoeceu, hoje já passando mais de dez anos. Informa ainda para aquele policial que naquela data, o mesmo falou um pouco mais alto que de costume com sua esposa e esta não gostou, dizendo para seu marido que a partir daquele momento, o mesmo estaria de castigo, pois iria lavar, engomar, cozinhar e fazer os demais afazeres da casa simplesmente sozinho, inclusive na hora das refeições, o mesmo iria comer no chão, igual a um cachorro. E como o caso estava pegando, o velho senhor, achou-se ofendido e sem saber se deveria ou não atender as vontades de sua mulher, ou se largaria aquela miserável.

Depois de todas as explicações dirigidas ao policial por aquele senhor, este ficou sem saber o que fazer, sem ter explicações e/ou resposta concreta ou pelo menos plausível. E você caro internauta, o que faria nesta situação?
Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 026/09


Marival Furtado Vieira

Este é um dos casos bem recente, sem precisão de causar reboliço em minha memória, acontecido em PIRAPIRAPIROU, e que passo a narrar...

Era por volta das três horas da manhã, quando adentra aquela pequena Delegacia de Polícia, um senhor aparentando sessenta e cinco anos de idade, cabelos grisalhos e despenteados, inclusive cheirando a perfume barato e com sintomas de embriaguez alcoólica, informando para o policial de plantão que se encontrava divertindo-se com uma “prostituta”, onde ambos começaram a farrear desde as dezenove horas do dia anterior até aquele momento em que aquela “safada” lhe deu um “suador” e lhe deixou sem a carteira porta-cédula, onde ali tinha em torno de R$ 600,00 (Seiscentos Reais).
O policial então lhe perguntou, se o mesmo não tinha família e este respondeu que sim, porém conforme o combinado com sua mulher, aquele dia seria a sua “folga”, o que ocorria mensalmente, após receber as aposentadorias tanto de sua esposa como a do próprio. Aquele pacato cidadão, sempre deixava uma parte dos valores recebidos em casa, geralmente ainda guardado em baixo do colchão como é o costume em Pirapirapirou. Só que naquele dia, alguns vizinhos tinham lhe informado que chegara para morar no bairro e próximo a sua residência, um “ladrão” já bem conhecido da comunidade e por isso, teria levado consigo todo o dinheiro.
Ao retornar para seu lar, ainda pensando o que falar para sua esposa, viu a dita prostituta entrando na casa daquele ladrão que teria acabado de mudar e não resistiu, indo até lá e sendo recebido por aquela que teria lhe servido de amante a noite toda e perguntou o que o mesmo queria? E aquele senhor indagou o que ela fazia ali naquela casa, e ela respondeu que era mulher daquele conhecido ladrão.
Este é mais um caso de verdade, e qualquer semelhança, é mera coincidência.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 025/09


Marival Furtado Vieira

Estando em busca de algo que me chamasse à atenção, embaralhei-me entre as curvas tortuosas de meu pensamento e encontrei no fundo da minha mente este caso...

Na cidadezinha de PIRAPIRAPIROU é comum acontecer fatos desta natureza, porém este deve ser repassado para os internautas, para que os mesmos tenham noção de como é a vida por lá.

Uma senhora, aparentando vinte dois anos de idade, mãe de quatro crianças, servindo esta mesma senhora de pai e mãe para aqueles inocentes anjinhos. Segundo as más línguas, cada criança é detentora de um pai diferente. Até aqui, acho normal, pois em quase todo o Brasil, encontramos muitas situações parecidas. Ocorre que esta mesma senhora, sofre de um problema também bastante comum por este Brasil afora, principalmente em Pirapirapirou, até porque, por lá a vida é monótona e sem graça. A vida por lá, leva três nomes: TRABALHO, TRABALHO E TRABALHO.
Esta mesma senhora sofre de depressão e vive dopada diariamente, pois ela sabe da gravidade de seu problema, e vivendo sozinha com suas crianças pois os pais das mesmas são desconhecidos, tendo em vista que aqueles cafajestes aproveitaram-se daquela mulher doente e transportaram seus espermas para aquele ovário também inocente e com isso nascendo àquelas crianças criadas até aqui por DEUS.
Aquela pobre mulher, certo dia se encontrava em sua casa lavando roupa, momento em que chegou um elemento em sua porta, pedindo pra entrar, pois o sol estava causticante e esta, sem perceber da maldade que por certo estaria próximo de acontecer, autorizou sua entrada. Então o elemento começou se apresentando e dizendo que estava naquela cidade de Pirapirapirou para trabalhar e arrumar uma mulher. Como aquela coitada não tinha noção do perigo, deu trela e o malandro chegou junto já naquele mesmo momento e ficou morando com a mulher. Três dias após sua conquista, aquele safado falou que iria a outra cidade próxima buscar sua mãe pra morar com eles. E assim foi feito e de volta aquele nojento aproveitador trouxe sua mãe com toda sua traia. Passou-se duas semanas e o vagabundo junto com sua mãe pilantra, acabou com a comida daquela coitada e esta sem saber como iria alimentar seus filhos, perguntou ao maldito: Você não vai trabalhar e comprar comida? E este respondeu: Vou sim, porém preciso de R$ 90,00 (Noventa Reais) para ir até a minha cidade, eu e minha mãe. O malandro sabia que aquela coitada tinha exatamente aquele valor.

Percebendo que estava entrando numa fria e em momento de lucidez, aquela mulher despachou o filho e a mãe daquele filho da mãe, porém este ainda conseguiu levar R$ 70,00 (Setenta Reais), emprestado, deixando seus panos de bunda como garantia e dizendo que no dia seguinte viria buscar e lhe pagar e até hoje, o safado não voltou. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.