sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 140/12



Marival Furtado Vieira

PIRA PIRA PIROU tem cada uma... Ou duas...

Fato que dá sequência ao Caso de Verdade nº 130/12 de fevereiro do ano em curso, senão vejamos. 

O maridão como vem fazendo sempre desde o dia em que foi morar com sua amada, e isso já faz tempo, vem segurando a peteca, porém foi descoberto que o referido “galhudo” realmente não vinha mais dando no couro, porém o velho era segundo as más línguas, metido a esperto, ou porque não dizer, metido a “cafetão” de sua mulher, recolhendo os pequenos valores que a famosa “madame” arrecadava de seu amante e de outros pobres incautos praticantes do sexo, que eram seus fregueses. 
 
Ocorre que ultimamente sua mulher não vinha repassando “as férias” adquiridas com seu “trabalho amoroso”, onde aquela pobre mulher doente começou a tentar se arrumar melhor e com isso teve que gastar alguns reais em compras pessoais. Sabendo disso, o velho marido não gostou do que viu e partiu pra cima da coitada, lhe xingando de biscate, safada, traidora, mentirosa e etc., para em seguida agredi-la com uma balaustra, fraturando uma de suas costelas. 

Após o fato, aquele velho safado e aproveitador, evadiu-se do local, tomando rumo ignorado, enquanto a guarnição da PM era acionada e em seguida, após socorrer aquela pobre miserável, partiu em busca de localizar o velhinho, sendo abordado em uma bar no baixo meretrício, sendo encaminhado a pequena delegacia de Pira Pira Pirou, em seguida encanado e enquadrado pela Lei Maria da Penha, onde ficou vendo o sol quadrado.
 
Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 28 de outubro de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 139/12


Marival Furtado Vieira

Estava como sempre à procura de um caso pra contar e para isso, tive que rebolar em meus velhos pensamentos, voltando até a adolescência, onde consegui encontrar este, que se encontrava nas profundezas perdidas de minha mente. Então vamos ao que interessa...

Sempre por volta das 16h00,  ainda naquela cidadezinha, uma galera se reunia em um campinho de futebol para uma bela pelada, e para tanto, formavam times, os quais se enfrentavam uns contra os outros, composto por seis jogadores de cada lado e aqueles que ganhavam, iam ficando e disputando com os próximos times, até perderem e também saírem da competição, sendo o campeão aquele que ganhasse na final. Isso acontecia todos os dias da semana. Para a formação dos times, era escolhido a dedo, sendo relacionados os jogadores (?) pelos lideres, os quais geralmente eram os donos da bola ou do campo, e na escolha apontavam: Eu quero fulano  e o outro líder apontava e dizia: Eu quero sicrano e assim por diante.

Nestes grupos de atletas, (?) ninguém chamava pelo nomes dos jogadores, apenas  pelo apelidos, como seja: Piriquitinho, Papagaio, Zebu, Cangati, Gaiato, Toicinho, Chibata, Macarrão, Casca, Pezão, Conserva, Fi-de-vó, Pé-de-bicho, Papagaio, Vanusa, Bezerra, Bick, Indio, Bedeco, Budeco, Bode, Bodó Baier, Buchudo,  Prego e Mãe Preta. Além destes jogadores, ou cá pra nós, bichos e outros sujeitos,  tinham os que dificilmente eram escalados, tais como: Cabeça-de-Lua, Esfria-lua, Cacheado, Macaco, Da Mata, Broeiro, Goiabinha e outros que me falha a memória.

Em uma final entre duas equipes, onde ali participavam doze atletas, todos com nomes de bichos, momento em que chega a beira do campo um rapaz de aproximadamente dezoito anos e morador de outro bairro, fica surpreso em ouvir os gritos dos atletas pedindo a bola, parecendo que ali se tratava de um zoológico e não um campo de futebol e comenta com o técnico conhecido por DOLÓ, um fuxiqueiro nato, e este  de imediato,  para a partida de futebol, chama os atletas em um canto e diz: “Estão vendo aquele cara ali? Ele disse que vocês não são jogadores, são apenas uns animais metidos a atletas e que vocês não deveriam estar em campo de futebol e sim em um zoológico”. 

Ouvindo aquilo, o grupo partiu em direção ao jovem rapaz, atacando-o com chutes e ponta-pés e colocando-o pra correr. Não sei se o cara corre até hoje, até porque, levou uma bela sova e nunca mais apareceu por lá. Obs: Alguns desses colegas e amigos já são falecidos,  e que elevamos nossos pensamentos, para que estejam em um bom lugar. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. 

sábado, 29 de setembro de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 138/12

Marival Furtado Vieira

Há bastante tempo, onde ainda a cidade de  PIRA PIRA PIROU era apenas um pequeno município, sem nenhuma tradição, vivendo seu povo apenas do suor de seu trabalho, não trazendo ali problemas policiais de grandes vultos, sendo considerada pelas autoridades, como uma cidade ordeira em comparação a muitas outras e, portanto, como prova, lá vai essa...
Estava quase concluindo o plantão naquela pequena delegacia de polícia, um plantão esticado de 24 horas, porém como sempre, sem grandes novidades a não ser os já tradicionais e costumeiros fuxicos entre vizinhos, maridos e mulheres, amigas biscateiras e alguns pés-inchados.
Momento em que adentra ao recinto, uma guarnição composta por cinco PM’s, todos fortemente armados, conduzindo um biriteiro o qual pelas condições aparentes, este se encontrava pra lá de Bagdá, não sabendo ao menos onde estava naquele momento e nem mesmo sabia quem os conduzia, até porque, só balbuciava e repetia uma frase, a qual após várias tentativas, o policial de plantão conseguiu decifrar, e que através de sua dificultada didática dizia: “EU MATO, EU MATO, EU MATO, QUEM RELAR A MÃO EM MIM”
Após a PM entregar seu B.O e o biriteiro ao policial de plantão, este ainda perguntou o que teria acontecido de anormal com aquele cachaceiro, onde o comandante da guarnição deu algumas informações extras, dizendo que o elemento se encontrava em um bar já muito conhecido em PIRA PIRA PIROU, e ali andava de mesa em mesa sacaneando os fregueses e onde passava, levava tapa na cara, prova é que seu rosto estava bastante inchado de tanto apanhar. Segundo a guarnição o safado só não apanhou mais, porque outro cachaceiro ligou para o 190 e mesmo assim, aquele pinguço ainda veio ameaçando a PM, dizendo que matava, inclusive a polícia. Ai eu não sei mais... Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.



terça-feira, 21 de agosto de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 137/12

Marival Furtado Vieira

PIRA PIRA PIROU, é uma cidadezinha bem pacata, ordeira e gostosa de viver, porém como já o bem define seu nome, é uma cidade também com muitos malucos, os quais perambulam pelas ruas, uma vez que aquelas pessoas com tais distúrbios mentais, em grande maioria são relegadas pelas próprias famílias e consequentemente pelo município.
Era um dia normal da semana, quando em pleno centro de PIRA PIRA PIROU, um elemento se enamora de um veículo, tipo automóvel de cor vermelha, que se encontrava devidamente estacionado em plena via pública e começa acariciá-lo, como se fosse uma mulher, inclusive simulando as preliminares, como se realmente existisse ali, uma dama de vermelho pronta para o sexo, arria sua calça, alisa seu pênis e carinhosamente o introduz no cano de escape do referido veículo, isto logicamente, após confirmar se aquele cano estaria frio (pelo jeito não era tão maluco assim).
Após ter abusado sexualmente daquela vítima indefesa na presença de populares, demonstrando total conhecimento do “REBOLADO”, onde foi filmado em total harmonia e pela sua fisionomia, estaria apaixonado por aquele “moí de ferro.” e que ao ajacular, deixou a porta de saída (buraco) do escape totalmente lambuzado, colocando seu pênis de volta no lugar, só que desta vez, aquele nervo se encontrava totalmente desfigurado, parecendo uma linguiça totalmente queimada.
Segundo as línguas malignas, o tarado é costumeiro em abusar de veículos que ficam sozinhos nos estacionamentos públicos e que tem preferência apenas por uma marca de carro. Os proprietários de veículos de PIRA PIRA PIROU estão atentos com medo do maníaco dos peitos de aço. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 136/12

Marival Furtado Vieira

Olha essa...
Um noiado com aproximadamente trinta anos de idade e pesando também um pouco mais que sua idade, com uma aparência raquítica e com algumas deformações em suas pernas e braços, tendo em vista as sequelas deixadas pelo alto consumo de entorpecente, pois o mesmo é viciado desde seus dez anos de idade.
Certo dia, não tendo mais onde furtar sua vizinhança, pois era a prática costumeira desse elemento, uma vez que era proibido por outros noiados  de entrar em outros bairros, tendo autorização daqueles para operar apenas no seu quadrado, ou seja em seu bairro, caso contrário, entrava no cacete daqueles vagabundos. E, como ia dizendo, não sabendo onde furtar mais sentou-se na varanda de sua residência, onde conseguiu planejar um furto. E olha que vontade!
Como mora com sua irmã e esta se encontrava viajando, foi até a cozinha, desconectou a botija do fogão, a qual se encontrava praticamente cheia e após várias tentativas de colocar a mesma em sua costa, não conseguindo, até porque seu peso era de um bode magro, parecendo um velhinho judiado em fim de carreira. Teve então a ideia de convocar um comparsa, futuro receptador e automaticamente vendedor de drogas para ajudá-lo a carregar o salvador da pátria, ou seja, o produto do furto o qual deveria ser repassado pelo valor de R$ 10,00 (dez Reais). É mole?
À distância, um de seus tios obsevava aquela arrumação e acionou o 190 que ainda,  conseguiu pegar aquele ladrãozinho meia-tigela, enquanto o seu comparsa evadiu-se do local, tomando rumo ignorado.
 Ao chegar à delegacia de polícia de PIRA PIRA PIROU, o safado além de noiado, ladrão e cadeieiro, foi logo dizendo que não se tratava de furto e sim de um empréstimo para seu amigo. Acredite se quiser. Este é mais um caso de verdade e quaisquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 135/12

Marival Furtado Vieira


Novamente me encontro em busca de mais um caso e para isso, venho forçando minha eloqüente memória e por incrível que pareça, localizei mais um, o qual se encontrava estocado em um cantinho de minha massa cefálica e que obviamente passo a contar...

Como já comentei anteriormente, em PIRA PIRA PIROU o que mais se encontra são pessoas humildes e desavisadas, sendo, portanto, presas fácies de caírem em golpes aplicados por estelionatários, mais conhecidos por pilantras, safados e sem-vergonhas.

Um senhor de aproximadamente 40 anos de idade, adentra àquela pequena delegacia de polícia, portando um celular e aos prantos falava com alguém, quando ainda chorando muito e totalmente descontrolado, passou o aparelho ao policial que estava de plantão, dizendo que seu filho estava seqüestrado e se encontrava nas mãos daqueles bandidos, então o policial ouvia do outro lado da linha, um choro fajuta entre várias outras vozes já conhecidas da polícia bem como ameaças de morte ao possível filho daquele senhor, caso não fosse repassado o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), na conta-corrente que os pilantras repassariam.

Em seguida, o policial devolve o aparelho a seu dono, orientando-o para que o mesmo fosse negociando o resgate com os bandidos, enquanto alguém que acompanhava aquele pai, também foi orientado para ligar no celular do filho e verificasse se era ele mesmo que estava nas mãos daqueles nojentos.

Para surpresa daquele pai e não para a polícia, seu filho se encontrava naquele momento em seu local de trabalho, labutando e garantido o pão de cada dia, momento em que o policial de plantão pegou o celular de volta e começou a sacanear com aquele grupo de estelionatários se identificando como policial e ouviu de volta: “DESCULPA AI PULIÇA, ESSE FOI O GOLPE SCC, OU SEJA, SE COLAR COLOU, PORÉM FAIÔ”. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 12 de maio de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 134/12

Marival Furtado Vieira
Estando como sempre fazendo mais um rastreamento em minha memória, a procura de casos ou fatos, localizei este que me fez relembrar o tempo de adolescência. Veja...
Um jovem de aproximadamente 17 anos e morador da zona rural, chega à cidade aonde mora seu tio, a fim de estudar e aprender uma profissão, sendo inclusive um jovem de muita coragem e muito bravo, pois tratava as pessoas como se fossem seus animais, e por isso, sua mãe que não aguentando mais as ameaças constantes que fazia sem qualquer motivo a seus desafetos, só não colocando em prática porque as pessoas vendo aquele jovem forte como um touro, se acovardavam. E por isso mesmo,  encaminhou o menor  para seu irmão mais velho terminar de criá-lo e educá-lo.

Ao chegar à residência de seu tio, este sim, um senhor simplesmente educado, mesmo sem grandes instruções, porém já vinha criando seus filhos com respeito, mostrando-lhes que a vida é cheia de armadilhas e que os próprios, deveriam viver em comunidade com as pessoas, tratando-as com dignidade, respeito e muita educação.
Certo dia, aquele jovem já acostumado com a cidade, e tendo melhorado sua conduta, se assim posso dizer, seu tio que era comerciante em PIRA PIRA PIROU, pede ao mesmo que vá fazer uma cobrança a um de seus fregueses, sendo prontamente atendido e tendo sido  acompanhado por um de seus primos.
Ao chegar à residência do referido freguês, o jovem apresenta a cobrança ao cidadão, o qual se encontra estendido em uma rede e fala ao jovem: “DIGA A SEU TIO, QUE ESTOU ME VIRANDO” e o jovem em ato contínuo, pega com força no punho da rede, balança com violência e diz: “SEU CABRA SAFADO, ESTOU VENDO QUE VOCÊ ESTÁ SE VIRANDO MESMO É NESTA REDE, ME PAGA AGORA OU TE QUEBRO TODO. VAGABUNDO!” E o cara pagou. 

Este é mais um caso de verdade, qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 133/12

Marival Furtado Vieira
Como em PIRA PIRA PIROU acontece cada uma, olha essa...
Zé Mané, um senhor de aproximadamente 70 anos, boa aparência, vaidoso, viúvo e pai de dez filhos, porém após a morte de sua esposa, já há mais de vinte anos, não quis viver com mais ninguém, inclusive com os filhos, até aquele fatídico dia em que manteve um romance amoroso por duas noites seguidas com uma jovem de vinte anos de idade e de imediato apaixona-se, ficando embriagado de amor e no terceiro dia, já com medo de perder aquele “pitelzinho”, como o bem diz, convida aquela jovem pra morar com ele, dizendo que alugaria uma casa e mobiliaria toda, lhe dando o máximo de conforto possível.
Via ali aquela jovem, uma grande oportunidade de sair da lama, uma vez que esta é mãe de dois filhos, frutos de seus dois relacionamentos anteriores e que era de conhecimento daquele velhinho tarado, portanto, aceitando a proposta. O idoso então aluga uma casa como prometera, também faz uma bela compra em uma loja de PIRA PIRA PIROU, comprando de imediato uma linda cama de casal com colchão, claro! duas camas de solteiro com colchão para as crianças, fogão, guarda-roupa, tanto de casal como de solteiro, geladeira, jogo de mesa de jantar, máquina de lavar, ventiladores, armário de cozinha, televisão de 42” de LED, liquidificador, utensílios domésticos e por último, um belo jogo de jantar com 140 peças, materiais estes todos como sendo lançamento, ou seja, de última geração (o velhinho era ou não enjoado?).
Após mobiliar a casa e colocar dentro sua amada com seus dois filhos, pediu para esta aguardar até o dia seguinte, pois ele teria que se desfazer de suas traias. Adivinha o que aconteceu? Ao retornar no dia seguinte, sua amada tinha vazado e deixado a casa totalmente vazia, não deixando ao menos um bilhetinho. Então aquele Zé vai à delegacia de polícia denunciar o caso, porém não sabe o nome e muito menos a origem  da vagaba, pois a tratava de “mô” pra cá e “mô” pra lá. E o velho “mô” dançou pra deixar de ser otário. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Hoje minha irma Mirtes está completando mais um ano de vida e aproveitando a oportunidade quero aqui parabenizá-la e desejar muita saúde, paz, amor e continue curtindo sua vida nas praias do nordeste, principalmente na sua Barra de São Miguel/Alagoas. Te amo. Beijão do mano Val.

terça-feira, 10 de abril de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 132/12

Marival Furtado Vieira
Percorrendo mais uma vez pelas linhas tortas de minha memória em busca de casos ou fatos ocorridos em PIRA PIRA PIROU, encontrei este, que se encontrava quase perdido em um cantinho adormecido.
Era um sábado de um verão super quente, daqueles já conhecidos dos nortistas e, portanto, um ótimo dia para os biriteiros de plantão buscar aquelas cervas super geladas e um destes cachaceiros, muito conhecido por entornar todas e mais algumas, inclusive chupando no algodão, não deixando sequer cair nem mesmo a do famoso santo.
Ao sair de sua residência com destino ao bar denominado CHUPA-CABRA, local bastante frequentado por servir cervejas estupidamente geladas como diz aquele biriteiro e freguês assíduo. Ao chegar naquele recinto, o referido camarada, conhecidíssimo do proprietário, bem como da maioria dos frequentadores e pés-de-cana como ele, até porque, era muito brincalhão e algumas vezes, suas brincadeiras passava a ser de mau gosto, como esta:
Após algumas latinhas de cerveja entornadas (20), aquele cidadão já bastante chupado, começa a brincar com sua amiga (?) de mesa de bar, contando piadas, momento em que aquela mulher lhe diz que seu celular não estava funcionando e de imediato o seu amigo (?) pegou aquele aparelho de suas mãos e lhe disse: “JÁ QUE ELE NÃO ESTÁ FUNCIONANDO” e mergulhou o mesmo dentro do copo com cerveja, danificando de vez o celular de sua querida AMIGA (?).
Após o fato, a mulher levantou-se da mesa e lhe jogou uma praga, momento em que em ato contínuo, o elemento também se levantou e retrucou: “TÁ AMARRADO EM NOME DO SENHOR JESUS, SAI SATANÁS”.
Em seguida, a dita cuja vai até aquela delegacia de policia registrar uma ocorrência, não pelo celular e sim porque se sentiu ofendida por seu então amigo chamá-la de CAPETA. Pode? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 21 de março de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 131/12

Marival Furtado Vieira
Hoje, desde cedo meus miolos enlouqueceram e o sinal só eu sei, portanto, resolvi escrever mais este caso, também como os demais, passado em PIRA PIRA PIROU. E, só assim, deram sinal de calmaria, entenderam?
Pioneiros da famosa cidadezinha, um casal na faixa etária de cinquenta anos aproximadamente, e só de PIRA PIRA PIROU há trinta anos, famosos por aqui pelas constantes brigas entre ambos e fregueses habituais (como chamo) daquela pequena delegacia de polícia, pais de quatro filhos, hoje adultos e donos de suas vidas.
A última daquele casal ocorreu em um dia de domingo, na própria residência, onde ali se fazia presentes alguns filhos acompanhados por suas famílias e como era de costume, antes do almoço dominical, o velho juntamente com sua esposa começaram a encher a cara, enquanto a mesma preparava o almoço para aproximadamente 12 (doze) pessoas.
A certa altura do campeonato, o casal já um tanto mamado, começaram a discutir como sempre, porém até aquele dia, não passava disso e, portanto, os filhos não ligaram para os xingamentos costumeiros vindos da cozinha, onde se encontravam o casal. O velho marido em um momento de fúria deu um tabefe na cabeça de sua amada, momento em que esta, pegou a panela de pressão que estava no fogo com feijão e começou a espancá-lo, começando pelo tórax, costas, braços e por fim uma pancada violenta na cabeça daquele seu marido, o qual veio cair e perder os sentidos e sofrendo diversas lesões pelo corpo, sendo socorrido pelos filhos ao hospital municipal de PIRA PIRA PIROU. Após o atendimento hospitalar, o casal foi encaminhado pela PM até a delegacia, onde ao chegar naquela instituição, ambos se negaram em representar criminalmente um contra o outro, saindo abraçados e trocando carícias. Quer mais? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 130/12

Marival Furtado Vieira
Pelos casos que já contei relacionados ao mesmo tema, parece que eu só falo daquilo, porém em PIRA PIRA PIROU, a moçada é chegada naquilo e sem a maior cerimônia, procuram aquela pequena delegacia de polícia e abrem o verbo, esquecendo-se que ali se trata apenas da parte criminal, ocorre que aquele povo humilde, porém safado, acha que ali irá resolver seus problemas corniais e descasca toda sua vida, antes mesmo do policial tentar orientá-los e encaminhá-los a instituição correta. Neste último caso, nem mesmo o referido policial sabia o que deveria fazer com aquele par de chifres, senão ora veja:
O camarada chega a PIRA PIRA PIROU sozinho, segundo ele, era separado á aproximadamente dois anos. Certo dia o mesmo se encontrava sentado em frente a sua residência, momento em que passa uma senhora com destino a uma igreja ali próximo de sua casa lhe dando bola e sentiu que aquela mulher bastante pra frente, estranhou um pouco, porém deu corda e aquela senhora após se apresentar e jogar um monte de conversa fora, então pediu pra conhecer a residência do garanhão e este então, achando-se o bom da boca, mostra seu cafofo e ela logo se apaixona pelo local e diz pro cidadão que no dia seguinte ela voltaria. E voltou! Começou contando sua vida, dizendo que era casada há mais de vinte anos, porém seu marido não dava mais no couro, até porque o mesmo era doente e ela sofria pela abstenção de sexo que vinha sofrendo há anos. Então o bicho se animou e ali mesmo começou a se enrolar com aquela figuraça. Após dois anos de muito amor e sexo, segundo o marmanjo, descobriu que sua amante sofre de depressão e toma remédio controlado, descobriu também que ela anda transando com meio mundo de PIRA PIRA  PIROU.
O camarada ainda informa ao policial, que sua amante tinha uma cópia da porta de seu cafofo, porém depois da descoberta, foi até a casa da traidora e como ela não se encontrava, falou com o marido da mesma, dizendo que queria de volta a cópia da chave de sua casa que estava com sua mulher, e o Cornélio mor mandou o garanhão aguardar que ele iria pegar. Voltando em seguida com chave dentro de um pinico cheio de urina e jogou na cara daquele amante indesejável. Queria ainda aquele camarada que sua amante o deixasse de persegui-lo, pois a partir dali não queria mais nada com ela e por isso mesmo estava ali para denunciá-la. De que?
O marido da safada então após esta retornar ao seu lar, disse: Deixa esse camarada e vive só pra mim. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência

domingo, 5 de fevereiro de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 129/12

Marival Furtado Vieira
Já foi dito antes, aqui ocorre de tudo e por isso mesmo o nome desta bela e pequena cidade, tem tudo a ver com loucura, doideira e piração, basta prosseguir na leitura e vocês irão tirar suas próprias conclusões.
Adivinhe qual é o tema de hoje? Chifre claro, senão vejamos: Dois casais, moradores antigos de PIRA PIRA PIROU e vizinhos, resolvem mais uma vez divertirem-se, começando na casa de um deles e para tanto, mandam buscar algumas caixinhas daquela conhecida água que passarinho não bebe e, segundo um deles apenas para esquentarem as turbinas, antes de saírem em busca de um forró conhecido por rala-bucho, como fazem anualmente, depois da colheita.
Ocorre que o marido e dono da casa onde estavam se esquentando, segundo eles, se embebedou tanto que caiu em um sono profundo ali mesmo no sofá de sua sala, sendo acompanhado em seguida por sua vizinha que também não aguentou tanta cachaça e emborcou em outro sofá, roncando mais que uma porca velha em aposta com aquele porcão que naquelas alturas já estava sonhando com o capeta.
E não deu outra, o casal que sobrou ainda estava inteiro e aproveitaram que os dois estavam longe dali naquele momento e foram para o quarto assistirem filme pornô e segundo as más línguas, após transarem a vontade, foram até o banheiro tomarem banho, momento em que o pinguço e marido da traidora, acorda vai ao quarto e vê uma certa quantidade de filmes jogados pelo interior daquele ninho de amor, então não encontrando sua mulher, vai ao banheiro e flagra seu vizinho e sua esposa, um ensaboando ao outro, naqueles trajes! O marido traído ao tirar satisfação com seu vizinho, toma uma porrada na cara, vindo a  ser nocauteado, só acordando três minutos após o infrator EVADIR-SE, este esquecendo-se até de sua legítima mulher que naquele momento ainda roncava naquela casa de seu vizinho. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 14 de janeiro de 2012

CASOS DE VERDADE Nº 128/12

Marival Furtado Vieira
Há muitos anos, quando ainda era aqui um pequeno povoado, diariamente chegando migrantes de todos os recantos do Brasil, principalmente do sul, sudeste e centro-oeste, se instalando em áreas de terras até então devolutas e totalmente virgens, onde passaram a derrubar,  queimar e plantar, atendendo o chamado do governo federal da época, onde o lema era: “SE PLANTANDO TUDO DÁ”. 

E como naquela cidadezinha era um povoado assentado  em terras férteis, aqueles trabalhadores da agricultura, trouxeram para cá,  seus conhecimentos e começaram a desenvolver o patrimônio, chegando à potência que hoje se encontra, estando entre um dos maiores produtores de feijão, café e milho.
Certo cidadão, lavrador desde quando segundo ele, se entende por gente e hoje aposentado,  se aproximando dos oitenta anos de idade e já bastante alquebrado pelo tempo, sofrendo de quase toda doença que possui o final ITE e um pouco de OSE, ou seja, artrITE, bursITE, renITE, sinusITE, apendicITE, artrOSE, osteoporOSE e até cirrOSE.  É mole?
Ainda hoje com seus cabelos embranquecidos tanto pela idade como pelo sofrimento que aquele idoso passou durante os anos de sua vida, porém,  ainda se acha em plena forma, querendo fazer serviço braçal, onde tenta de todas as formas ainda manusear a foice, a enxada, o facão e o machado, os quais já não obedecem aos comandos daquele velho teimoso que anda quase de cara no chão, tendo em vista que,  sua coluna á qual está condenada pelo seu médico, encontra-se totalmente danificada.

Além de todas estas doenças, o safado do velhinho ainda enche a cara de cana e quando já bicudo, começa sacanear com o médico para seus amigos que, segundo ele, aquele médico não sabe nada. Santa ignorância. Este é Mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.