domingo, 29 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 059/09


Marival Furtado Vieira

Como minha memória ainda continua reproduzindo lembranças de casos e mais casos, vou contar este que é passado em PIRA PIRA PIROU e que esta cidadezinha se parece muito com a cidade de Valadares-MG, tendo em vista que muitos de seus moradores partem em busca de dólares em países como Estados Unidos, Espanha, Portugal e outros, e na maioria das vezes quebram a cara, vamos lá...

A mulher de um trabalhador de Pira Pira Pirou, resolve então procurar suas melhoras e pra isso, conversa com seu querido e estimado esposo e o mesmo concorda que a fulana parta em busca do tão sonhado “TRABALHO” nos Estados Unidos. Pois naquela ocasião (2002/2003), estava uma febre danada de PIRAPIRAPIRENSE, cruzando clandestinamente o oceano a procura do já tão falado dólar, que então girava em torno de três por um. Aquela esposa, viajou e por lá passou mais ou menos sete anos “TRABALHANDO” e segundo as más línguas, o trabalho daquela senhora também era muito prazeroso para a mesma. Deixa pra lá, continuando, aquela jovem senhora e mãe de quatro filhos, os quais ficaram em companhia do pai, conseguiu enviar apenas, um montante de aproximadamente U$ 10.000 (Dez Mil Dólares) para seu primo, para que este investisse em gado e o safado do primo vazou de PIRA PIRA PIROU com os dólares da otária, pois esta não confiou no maridão.

Antes porém, após dois anos de moradia fixa nos Estados Unidos, seu marido achando-se solitário, arranjou uma companheira e a levou pra dentro de casa, e inclusive pede a separação na justiça daquela que se dizia sua esposa. Passa-se os anos, e aquela mulher retorna do primeiro mundo e descarrega toda sua bagagem na casa daquele que um dia teria sido seu marido e pai de seus filhos. Ao tomar conhecimento que seu amado estava com outra, a mesma rodou a baiana, gritando e berrando e partindo pra cima da coitada da companheira de seu marido, que nada pode fazer, e, caiu na braquiária, e que segundo comentários, nunca mais apareceu e a bacana se apossou novamente de seu lar e de seu marido e pelo que parece, estão felizes, já inclusive pensando em desfazer daquela separação judicial. Isto é PIRA PIRA PIROU. Qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 22 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 058/09


Marival Furtado Vieira

Este é um dos casos que, nem minha memória ainda fértil, seria capaz de identificá-lo, até porque parece brincadeira, porém não é, e trata-se de caso ainda muito recente.

Estando um cidadão de PIRA PIRA PIROU, trabalhando em sua roça e como mora sozinho, deixou sua residência fechada e guardou a chave no lugar de sempre (onde pensava que só ele sabia, no entanto só duas pessoas sabiam, DEUS E O MUNDO), porém ao retornar, tomou conhecimento por terceiros que dois elementos teriam entrado em seu lar e danificado sua televisão, jogando um líquido, parecendo detergente, também cortaram o fio da tomada da geladeira e ainda riscaram a mesma com a ponta de um prego, fazendo ai, alguns desenhos mal feitos em sua porta e ainda por cima aproveitaram e também riscaram com a mesma ponta de prego, seu guarda-roupa. Em seguida, achando que ainda era pouco, a dupla danosa cortou com uma faca o seu colchão, deixando em tiras, e por último, aqueles dois ainda queimaram os documentos pessoais da vítima e jogaram fora a chave de sua residência, transformando ai, um verdadeiro ritual de vandalismo.

Aquele trabalhador depois de observar o acontecido acionou a polícia, à qual após verificar os fatos, saíram em diligência, afim de buscarem aquela dupla malfeitora e por sorte, os localizaram, na maior tranquilidade e no repouso de sua residência, sendo que um dos elementos tomava sua bela mamadeira, ainda de fralda, enquanto o outro, deitado em um sofá, chupando dedo e ligado na televisão, assistindo um filme, onde naquela ocasião passava o malvado PICA-PAU. Moral da história: Um dos infratores ainda usa fralda, enquanto o outro, maior um pouquinho que o primeiro, é quem cuida deste, pois seus pais trabalham fora. É mole ou quer mais? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança, é mera coincidência.

domingo, 15 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 057/09


Marival Furtado Vieira

Na busca de mais um caso, percorri pelas veias imaginárias de minha memoria, até conseguir este, e que passo a narrar para que o internauta, percebeba que nesta cidadezinha, existe sim, malucos a vontade...

Em PIRA PIRA PIROU existe bastante casos parecidos e um deles passo a contar, onde seus personagens são agricultores e proprietários de pequenas chácaras, de onde tiram seus sustentos, plantando o café, o milho, o arroz e principamente o feijão. Um de seus moradores, e morador da zona rural, um cara extremamente esquisito e cheio de manias, inclusive tomando remédio controlado, pois vive dando uma de maluco, arrendou sua propriedade para um outro agricultor e ambos mandaram fazer um contrato, onde suas cláusulas determina os direitos e deveres daqueles senhores.

Porém, o proprietário maluco, após fazer o negócio com aquele agricultor, não vem respeitando o contrato e acha-se no direito de dizer o que deve ou não ser feito em suas terras, nestas alturas, já arrendadas, inclusive dando uma de fiscal, onde começou a encher o saco do outro que já não podia mais trabalhar, tendo em vista que aquele palpiteiro, vivia ditando normas e chegando ao ponto de xingá-lo com palavras de baixo calão e este, já não suportando mais tanta aporrinhação, vai até aquela pequena delegacia denunciar o fato, dizendo que aquele nojento vive a lhe perturbar, não deixando mais o mesmo trabalhar a terra e chegando até a lhe difamar, chamando-o de preguiçoso, vagabundo e safado. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 8 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 056/09


Marival Furtado Vieira

Em recente passeada pela minha memória, à qual ainda encontra-se funcionando normalmente e recheada de casos, busquei mais este, o qual é passado também em PIRA PIRA PIROU e é um complemento do Casos de Verdade nº 038/09, de 05.07.09, onde seus personagens são velhos conhecidos daquela pequena Delegacia de Polícia.

Após alguns meses passados da última ocorrência policial, aquela mulher continuou recebendo ameaças, difamações, perturbações e muitas palavras de baixo calão por parte daquele seu ex-marido, o qual continua rondando sua casa, apesar de já ter sido expedido pela justiça uma Medida Protetiva, onde o figuraço não poderá nem ao menos passar à 100 mts de proximidade daquela casa, porém, o safado dorme no quintal da casa daquela sua ex-amada, (para os outros) fazendo da tampa do poço ou até mesmo os degraus da porta dos fundos de sua cama, passando a ser o UM CÃO DE GUARDA.

Como sua ex-mulher achando que aquilo estava demais, pegou uma faca e lhe meteu nas costas, após o bicho chegar embriagado e budejando frases de ofenças para a mesma, e em seguida, esta, acionou o 190 para resolver o caso, e o canalha ao ser abordado pela guarnição da PM, foi logo dizendo como sempre faz, que aquela furada nas costas, teria sido resultado de uma briga sua com um amigo seu de cachaça, tirando ali mais uma vez a responsabilidade de sua ex-mulher.
Então, aquela guarnição encaminhou ambos para a Delegacia, sendo ele, conduzido até ao Posto de Saúde daquela cidadezinha, afim de ser submetido a Corpo de Delito e após ser atendido e liberado pelo médico de plantão, foi apresentado naquela instituição policial, onde o mesmo seria recolhido, até porque, tinha aquela Medida Protetiva a ser cumprida e neste momento, o artista entrou em coma, sendo novamente encaminhado ao referido posto de saúde, por lá ficando em observação. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 1 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 055/09


Marival Furtado Vieira


Enquanto minha preciosa mente não começar entrar em parafuso, estarei sempre em busca de algum caso, navegando pelos líquidos cefálicos, afim de não esquecer nenhum detalhe, que possa passar batido... Então vamos lá

Como Pira Pira Pirou é uma cidade rural, a maioria de seus agricultores, são proprietários de motocicletas, onde esta condução serve de transporte para aqueles trabalhadores deslocarem-se até a rua, como já bem disse antes, que trata-se do centro da cidade. E um desses agricultores, morador em uma chácara à 40 km distante do centro de Pira Pira Pirou, ao chegar no meio do caminho, vindo para a cidade, parou, onde encontra-se um boteco de beira de estrada, conhechido por estas bandas como boliche, tomou umas e outras, gostou e foi ficando e tomando mais algumas, até embriagar-se e a certa altura, pegou sua moto e continuou sua viagem com destino a rua, apesar dos pedidos de diversos populares que se encontravam naquele ambiente.


Uns 05 km após deixar aquele local, o referido motoqueiro veio a CAIR de seu veículo, ficando imóvel dentro de um matagal as margens da estrada, apenas com as pernas pra fora, enquanto a motocicleta encontrava-se caída e ainda funcionando, do outro lado daquele condutor irresponsável e porque não dizer cachaceiro. Alguns populares e moradores daquela região, foi ao local e verificou que ali tinha um corpo inerte e portanto, acharam que o referido encontrava-se morto e acionaram a Policia Militar e a Policia Civil, que saíram em busca do mesmo, como em busca das primeiras informações sobre o acidente e a provável morte daquele pinguço.

Chegando ao local, a polícia verificou que aquele safado trabalhador, estava apenas em coma alcoólica e não sofrera nem uma lesão ou escoriação, pois caíra em cima do mato, sendo amortecida sua queda e ali mesmo pegou no sono, tirando uma palhinha como se estivesse em sua própria casa. E após muita luta para acordá-lo, o mesmo ainda espreguiçou-se, momento que os policiais envolvidos na operação, e já zangados pelo fato daquele bêbado lhes tirarem de outra ocorrência, meteu-lhe a argola nos punhos, jogando-o dentro do camburão e entregando-o naquela Delegacia, juntamente com sua moto. E pra terminar, o safado foi tirar o resto de sua palhinha no corró, e, segundo as más línguas, regado a chuveirada a noite toda, e na maior cara de pau. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.