domingo, 31 de dezembro de 2017

CASOS DE VERDADE Nº 197/17

Marival Furtado Vieira


Novamente me encontro em busca de mais um caso e para isso, venho forçando minha eloqüente memória e por incrível que pareça, localizei mais um, o qual se encontrava estocado em um cantinho de minha massa cefálica e que obviamente passo a contar...

Como já comentei anteriormente, naquela cidadezinha o que mais se encontra são pessoas humildes e desavisadas, sendo, portanto, presas fácies de cairem em golpes aplicados por estelionatários, mais conhecidos por 1-7-1; pilantras; safados e sem-vergonhas.

Um senhor de aproximadamente 40 anos de idade, adentra àquela pequena delegacia de polícia, portando um celular e aos prantos falava com alguém, quando ainda chorando muito e totalmente descontrolado, passou o aparelho ao policial que estava de plantão, dizendo que seu filho estava seqüestrado e se encontrava nas mãos daqueles bandidos, então o policial ouvia do outro lado da linha, um choro fajuta entre várias outras vozes já conhecidas da polícia bem como ameaças de morte ao possível filho daquele senhor, caso não fosse repassado o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), na conta-corrente que os pilantras repassariam.

Em seguida, o policial devolve o aparelho a seu dono, orientando-o para que o mesmo fosse negociando o resgate com os bandidos, enquanto alguém que acompanhava aquele pai, também foi orientado para ligar no celular do filho e verificasse se era ele mesmo que estava nas mãos daqueles nojentos.

Para surpresa daquele pai e não para a polícia, seu filho se encontrava naquele momento em seu local de trabalho, labutando e garantido o pão de cada dia, momento em que o policial de plantão pegou o celular de volta e começou a sacanear com aquele grupo de estelionatários, se identificando como policial e ouviu de volta: “DESCULPA AI PULIÇA, ESSE FOI O GOLPE SCC, OU SEJA, SE COLAR COLOU, PORÉM FAIÔ”. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

Em tempo: Aproveito a oportunidade para desejar UM FELIZ ANO NOVO cheio de muita paz, saúde, sucesso e muito amor a toda minha familia, amigos e leitores.

domingo, 3 de dezembro de 2017

CASOS DE VERDADE N° 196/17

Marival Furtado Vieira

Estando novamente adormecido em meus pensamentos rotineiros em busca de algo que me chamasse à atenção, memorizei um caso, também passado naquela pequena cidade e que passo a contar, mostrando ao internauta o quanto às vezes torna-se engraçado a rotina daqueles moradores, vamos lá.

Certo dia, por volta das seis da manhã, um morador daquela pacata cidadezinha, devidamente alcoolizado, entra naquela também pequena delegacia de polícia, para comunicar um fato e começa dizendo que se encontrava nas dependências da feira-livre local e que naquele momento, travava um bate-boca com um colega seu de profissão, ou seja, de "BIRITA", não sabendo ele que, no alto de sua inocência e o teor alcoólico já bastante elevado, estavam enfurecendo outro morador, pioneiro do lugar, que os observavam desde o início aquele vai-não vai, que já durava em torno de vinte minutos, porém, a cada momento enfezava-se e irritava-se com os dois "NOGENTOS", até tornar-se um gigante, levantando-se de sua mesa, quebrando por vez o seu silêncio e indo em direção aos dois, afastando algumas bancas e mesas ali existentes e mandou que os dois "safados" resolvessem de vez suas pendengas no tapa, caso contrário, iria dar uma surra de cinto em ambos cachaceiros.

Como os dois biriteiros não entraram em luta corporal, até porque ficaram com medo de apanharem daquele cidadão, ambos saíram abraçados do local, momento em que foram abordados por aquele morador,  o qual sacou de seu cinto e começou a surrá-los, dizendo para os "safados" que quando se começa uma briga, esta deverá ter começo, meio e fim.

Após a narração dos fatos pelo "biriteiro" ao policial de plantão que ouvia atentamente, juntamente com aquele bafo insuportável de "pinga" de última qualidade, e aquela catinga já conhecida de "pé-inchado" que exalava por toda delegacia, também tirou seu cinto e colocou o "safado" pra correr.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.