domingo, 30 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 046/09


Marival Furtado Vieira

Olha esta ai, lógico que aconteceu em PIRA PIRA PIROU e minha ainda saudável memória, veio a capturar...

Um mineiro na faixa de seus cinquenta e poucos anos, daqueles que ainda faz da palavra, trocadilhos e também que ao apertar sua mão para saudá-lo, o faz sem fechar ou apertar a mesma, dando inclusive, apenas as pontas de seus dedos, porém, este mesmo mineiro é muito engraçado, senão vejamos...

Estando de guarda em seu trabalho, por sinal, muito responsável e correto, quando por volta das duas da manhã segundo ele, deu quatro voltas correndo no pátio para espantar o sono e quando terminou foi até a cantina tomar um cafezinho, e ao sentar-se e puxar a garrafa para se servir, sentiu por trás de suas costas, uma mão apertando seu maxilar da face esquerda, enquanto do lado direito, uma arma, tipo “tresoitão” e uma voz cavernosa que dizia: Tem mais alguém com você? – Ao que o mineiro respondeu que encontrava-se sozinho, momento em que aquela voz cavernosa dizia que iria levar dois veículos, tipo motocicleta que estavam ali no pátio. Então aquele papa-sereno, disse quase que sem voz: pode levar é tudo, deixando eu com vida, está bom demais, uai!

Em seguida, ouviu uma outra voz e percebeu que eram dois ladrões, quando um deles, perguntou onde ficava o telefone e o mesmo apontou para outra sala, e o ladrão lhe disse se ele estivesse mentindo eles o apagaria e o mineiro com toda gentileza possível, lhe disse novamente, que eles levassem tudo, porém que lhe deixasse com vida, e ele não precisaria mentir numa situação daquela.

De volta, um dos ladrões o amarrou com o fio do telefone e colocou um capuz em seu rosto e disse para aquele mineiro que queria gasolina para colocar nas motos e mais uma vez, o mineiro usando de sua educação e gentileza, chamou o que se achava o chefe e disse: Uai, eu gostaria que  apressassem o trabalho de ocês, pois daqui a pouco, ou seja, as três horas, tem gente chegando, pois ficaram de vir pegar os carros para viajarem para um distrito daqui de PIRA PIRA PIROU, e o outro ladrão chamou à atenção do chefe quanto aquela valorosa informação e então aquele líder, começou a agilizar, pegando a gasolina e dizendo novamente para o mineiro que se o mesmo estivesse mentindo, eles voltariam e o mataria.

Após os ladrões sairem, pois o mineiro teria ouvido os mesmos ligarem as motos e se afastarem, momento em que este após várias tentativas, conseguiu desamarrar-se e foi até a sala de telefone e tentou por diversas vezes ligar para a polícia, e como estava nervoso, não teria percebido que o ladrão chefe havia arrancado o fio do telefone para lhe amarrar e ficou tentando, sem perceber que o telefone estava sem fio e portanto, mudo, foi quando realmente chegou o pessoal que aquele mineiro teria informado aos ladrões, pois ele queria mesmo era se livrar dos safados o mais rápido possível, e LIVROU-SE. Será que é esperto?

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 23 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 045/09


Marival Furtado Vieira


Minha memória encontrando-se em estado de evolução a procura de mais um fato, ocorrido em PIRA PIRA PIROU, encontra este, o qual passo a narrar...

Como já noticiei em casos anteriores, em PIRA PIRA PIROU ocorre muitos fatos relacionados com chifre, não o do bicho “BOI”, mas o do bicho “HOMEM”. A maioria das mulheres, quase todas oriundas da zona rural, portanto, a formação destas, quase sempre é de semi-analfabetas. Porém, no quesito parte amorosa, são consideradas grandes “mestras”, principalmente na arte de dar “baile” em seus companheiros, saindo “traçando”, segundo as más línguas, desde jovens adolescentes até as ditas ”Marias João”. São terríveis.

Uma dessas “comadres”, vai até a Delegacia local para dar uma “queixa”, como se conhece por lá, o registro de ocorrência. Queixa esta que, segundo a mesma, seu ex-marido foi até a casa de uma amiga sua, onde aquela queixante atualmente está residindo, pois teve que abandonar o lar, até porque não estava sentindo mais prazer com aquele seu companheiro e achou melhor sair de casa, bem, continuando, seu ex-marido foi até aquele seu novo endereço afim de reatar seu relacionamento e deu-um l.7.1 em seu ouvido e a comadre caiu e montou na garupa do “cavalo” de seu companheiro e foram até um local esmo, nos arredores de PIRA PIRA PIROU e chegando lá, aquele ex-amante oficial, começou a perguntar os motivos que a levaram a sair de sua casa e esta, sem cerimonia nenhuma, apenas lhe falou que sua saída já estava até atrasada, pois aquele cidadão, mane por natureza, segundo a mesma, não estava dando conta na hora “h”.

Ao ser inquirida novamente por aquele elemento, querendo saber o que era hora “h”, a mesma apenas respondeu que o cabra não “tava” dando mais no couro, momento em que aquele elemento sentiu-se ofendido masculinamente falando, e partiu pra cima daquela fulana, derrubando-a no chão e enchendo a cara da mesma de “bolacha”, inclusive, puxando uma faca tipo peixeira e passando suavemente sua lâmina nas nádgas daquela que se dizia sua ex-mulher, deixando um pequeno risco de sangue e dizendo para a mesma que aquilo era somente um aviso, pois qualquer peão que chegasse perto dela, ele iria acabar com a vida do mesmo, disse ainda para sua ex, que dentro de seis horas, se a mesma não voltasse para sua residência, ele iria se matar e deixaria uma carta difamando aquela companheira que vivia lhe traindo e o miserável sabia. Será que se matou? Até hoje não tive notícias de seu óbito. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 16 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 044/09


Marival Furtado Vieira


Em mais uma recente busca pela minha memória, à procura de um fato que me chamasse à atenção, lembrei deste, passado como sempre na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, então la vai...

Era por volta das 10h00 de um dia e ano qualquer, quando entra naquela pequena Delegacia de Polícia, um senhor de meia idade e que naquelas alturas do campeonato, encontrava-se separado de sua mulher, porém não admitia que a mesma encontrasse ou namorasse outra pessoa, pois achava-se traído com tal situação, e no dia anterior, o mesmo encontrava-se de plantão por volta das 22h00, como sempre vinha fazendo, próximo a casa da ex-mulher, parecendo um “PASTOR ALEMÃO”, cuidando de um osso que já não era mais seu, quando foi alertado por um ex-vizinho, que sua ex-mulher se encontra com um macho toda manhã e já faz mais ou menos cinco anos, e foi logo dizendo ao policial que estava ali para evitar uma tragédia: “pois sua ex, estava recebendo pela manhã, uma visita masculina e imaginava que boa coisa ela não iria fazer”.
Então o policial tentou amenizar a coisa, lhe informando que sua ex-mulher não lhe pertencia mais, que ela, bem como ele, poderiam fazer de suas vidas, o que bem entendessem, pois ambos não teriam mais que dar satisfação um ao outro, pois encontravam-se separados, isso querendo dizer, estavam novamente solteiros e poderiam assim, encontrar uma companheira ou um companheiro.

Após ouvir atentamente as referidas explicações, o elemento informou que estava fazendo aquilo, ou seja, seguindo os passos de sua ex, já à cinco anos, e em momento algum, não viu nem um homem entrar em casa a noite, durante esse tempo todo, e estava esperando que a mesma se arrependesse e pudesse voltar para seus braços, só não esperava que fosse encontrar a mesma se encontrando durante o dia com um macho. A título de ilustração: A MAIORIA DAS MULHERES DE PIRA PIRA PIROU, SÃO TÃO ESPERTAS QUE DÃO NÓ EM PINGO D’AGUA, ou melhor: QUANDO OS HOMENS ESTÃO INDO, ELAS JÁ ESTÃO VOLTANDO. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 9 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 043/09


Marival Furtado Vieira

Novamente em busca de algum fato escondido nas profundezas de meu inconsciente, localizei mais um e passo a contar, para que o internauta possa de alguma forma observar as maldades que ocorre em PIRA PIRA PIROU. E como hoje comemora-se o Dia dos Pais, o referido CASO vem a calhar, pois como sempre faço, EU AUMENTO, MAIS NÃO INVENTO, como diz certo apresentador de televisão. Vamos lá...

Nos meados do ano de 1980, após o governo federal fazer campanha divulgando as riquezas de nosso hoje Estado de Rondônia e consequentemente chamando aquelas pessoas que trabalhavam na terra em outros estados, como Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e outros, para aqui desbravarem o novo Eldorado e estes aqui chegando começaram o trabalho árduo, desmatando e derrubando grandes áreas e se apropriando da tão sonhada terra, começando ai, a lavoura do café, arroz, feijão, milho e etc.

Um desses desbravadores e pai de família, chegou pelas bandas da hoje cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, com sua mudança em cima de um caminhão velho, e lhe acompanhando sua esposa e mais oito filhos entre homens e mulheres, ah... ia me esquecendo, fazia parte da mudança um cachorro vira lata magro e bem maltratado. Em seguida este cidadão, hoje já falecido, danou-se a trabalhar na terra e conseguiu alguns alqueires, porém após alguns anos, veio a separar-se de sua esposa e na referida separação, foi divido no meio mais ou menos 60 (sessenta) alqueires, hoje, valendo em torno de R$ 10.000,00 (dez mil reais) cada.
Em seguida aquele agricultor, também repartiu sua parte com seus filhos, ficando para este, apenas 20 (vinte) alqueires. Os anos foram-se passando e aquele senhor aposentou-se com o salário mínimo. Aos 75 anos de idade, aquele sofrido agricultor já quase não andava, pois morava sozinho e segundo o mesmo não arrumou mais mulher porque dizia que só existia biscate. Quase no fim de sua vida, os filhos levavam comida para aquele velho, largando em uma lata de goiabada, como se fosse prato, comida de última qualidade e deixada pelos cantos da parede da casa daquele PAI, onde juntava moscas, baratas e formigas, e o pobre coitado até pra levantar-se de sua cama velha, tinha dificuldade. Existindo ai, um ABANDONO DE INCAPAZ. E pra finalizar, o velho morreu na miséria, talvez até por maus tratos. FELIZ DIA DOS PAIS. E que os nossos filhos não venham fazer o mesmo, é o que peço a DEUS. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 042/09


Marival Furtado Vieira

Como faço sempre, mais uma vez fico a pesquisar em minha memória um fato engraçado e me vem a lembrança este, que como os outros, passados na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...

Certo cidadão, sendo um grande paizão para seus dois filhos, um marido exemplar para sua mulher, ex-colega de trabalho de um grupo de amigos que geralmente se reuniam todas as sexta-feira, após cumprirem suas obrigações profissionais, para jogarem bozó ( jogo em uma caneca de couro com três dados) e automaticamente regado a cerveja, à qual se estendia para aquele grupo até alta madrugada, porém, este mesmo cidadão, um brincalhão por natureza, gozador e contador de piadas, quase nunca, ia até a madrugada com aquele grupo de amigos, pois sempre estava preocupado com seus filhos e principalmente com sua madame, que por sinal, aqueles amigos a taxava de DONA ENCRENCA.

Um dia, aquele cidadão após sua labuta semanal, como sempre fazia, após participar juntamente com aquele grupo de mais uma rodada se cerveja e o já tradicional jogo de bozó, esqueceu da hora, pois já passava das onze da noite, quando dona encrenca chega e vai logo rodando a baiana, dizendo para aquele grupo: Seus safados, vocês não tem o que fazerem? Pois meu marido tem e vocês estão botando o mesmo a se perder. Vamos embora fulano, pois lá em casa a gente conversa.

Aquele grupo de amigos já conhecia a dona encrenca, porém jamais imaginaria que a mesma fosse capaz de arrancar seu amado da mesa de bar daquele jeito e fazer ameaças aquele homem, que na frente daqueles amigos, era um santo e até servia de chacota porque o mesmo não acompanhava aqueles baderneiros, como era conhecido o citado grupo pela dona encrenca. Os amigos ficaram preocupados naquele dia, imaginando o que poderia acontecer para aquele seu colega quase de farra. Na segunda feira da semana seguinte, o grupo ficou a esperar o amigo na porta da firma em que trabalhavam, para saber o que teria acontecido e ao chegar, a turma foi logo perguntando o que houve na sexta e o que dona encrenca teria arrumado e a resposta foi a seguinte: Dona encrenca arrumou toda a minha roupa no quintal, fazendo um monte e botou fogo, e o pior foi que a mesma usou um documento importantíssimo da firma para fazer a referida fogueira, deixando apenas esta que estou no corpo. Não estou preocupado com a roupa e sim com o referido documento que estava em casa para adiantar o serviço, não sabendo o que vou fazer? E o grupo de amigos disseram aquele cidadão que não teria problema, pois ninguém iria falar sobre o referido documento e até hoje, ninguém abriu o bico, se não, era cana na certa. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.