domingo, 30 de dezembro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 209/18


Marival Furtado Vieira


Quatro amigos que trabalhavam em uma grande empresa de mineração na área de contabilidade, lá pelos idos de 1981, aonde naquela época, a tecnologia ainda era coisa de um futuro a longo prazo, viravam a noite para fechar o balancete mensal daquela “GATA” como era conhecida por aqueles elementos profissionais, a famosa mineradora.

Desses elementos, somente um não dava nas coisas (fumador de haxixe), em outras palavras, fumador de “bostinha de boi”, falando o português claro, fumador de maconha. E o cara que não dava nas coisas, era chamado por seus amigos como “CABO VELHO”, mas que não entregava ninguém.

Certo dia, aquele cabo velho foi ao banheiro e ao entrar percebeu um aroma totalmente diferente e conhecido por ele. Dias antes, porém, mais um cabra safado e fumador de bostinha de boi, tinha sido admitido naquela empresa e esse mesmo cara foi visto por último saindo do banheiro pelo cabo velho. 

O novato safado e fumador de maconha, foi chamado em um canto pelo cabo velho, aonde levou uma lição de moral, sendo informado que ali não era local para uso de maconha, ali era um local apropriado apenas para descarrego intestinais e urinários, nada mais que isso. Parecia que aquele jovem estava entendendo direitinho, pois só dizia “sim senhor”. No outro dia e dias seguintes, o cara vinha fazendo a mesma coisa, findando se entrosando naquele grupo de amigos e até hoje, pelo que sei, faz parte dessa safadeza.

A parada do cabo velho era outra, gostava muito de jogo de dados, o famoso “bozó”, muita “loira” gelada e também muita farra noturna em ambientes para maiores de dezoito anos e como precisava de companhia, para não andar sozinho, levava seus amigos maconheiros para boates e outros estabelecimentos inapropriados, sendo assim um dos quatro amigos deste conto.

Aqui quero deixar UM FELIZ ANO NOVO para a minha família, amigos e principalmente para aqueles amigos do conto...kkkkk.   Que Deus ilumine o nosso presidente, para que venha administrar nosso Brasil com responsabilidade e sabedoria. Que venha 2019...

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 208/18




Marival Furtado Vieira


Minha memória ainda parece um roteador, pega tudo que ronda ou rondou a minha volta. Então vamos ver mais esta...

Um cabra safado, há muitos anos, começou aprontar com sua mulher e não parou mais. O sujeito é mentiroso, asqueroso, irritante e o pior de tudo, cachaceiro e biscateiro.

Certo dia, aquele bagunceiro compareceu naquela pequena delegacia de polícia, informando que sua motocicleta teria sido furtada de seu sítio, o qual fica distante da cidade 50 km. Segundo ainda aquele mentiroso, estava na labuta em sua roça na colheita do café, quando teria deixado sua motoca embaixo de um pé de café. Ao terminar sua diária, percebeu que sua motoca não se encontrava mais naquele local aonde teria deixado, segundo ele. Andou por todas as ruas do cafezal a procura de sua moto, sem obter êxito.

Após o registro de tal furto (?), os policiais do serviço de investigação, começaram a fazer uma busca por todas as oficinas de moto existentes naquela cidadezinha a procura da motocicleta, também não obtiveram êxito e foram investigar o mentiroso e descobriram que ele teria repassado seu veículo para sua gata (?) dar uma volta e esta, teria sofrido uma queda do veículo e com isso se lesionando gravemente, quase fatal, deixando, portanto, o cachorro asqueroso muito preocupado, sem saber o que dizer em casa. Como o cara é mais liso que sabão, não sei como, mas o safado conseguiu se livrar de mais uma de suas aprontações.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 207/18



Marival Furtado Vieira

Era um dia de muito sol, quando a “moringa” de certo cidadão começou a esquentar e de imediato entrou em paranoia, apenas porque todo mundo que se encontrava ali, pegava peixe à vontade e o cidadão, apesar de conhecer muito bem de pescaria, era o único que não pegava pelo menos um lambari.

Tentou por várias vezes, trocando inclusive de iscas, anzóis, chumbadas, varas, molinetes e linhas de todas as espécies e continuava na mesma.

Passados aproximadamente uma hora de tentativas infrutíferas, aquele cidadão deu uma parada e ficou a observar os outros pescadores, que não cansavam de puxar peixes e com isso sua cabeça começou entrar em parafuso, passando UMAS IDEIAS MALUCAS. E naquele momento, chamou seu parceiro que era seu filho e gritou para todos ouvir: “FULANO, NÃO PRECISA MAIS EU MORRER PARA VOCÊ FICAR COMO HERANÇA, AS MINHAS VARINHAS E MOLINETES, POIS A PARTIR DE AGORA, ESTOU TE PASSANDO, NÃO SÓ AS VARAS E MOLINETES, E SIM, TAMBÉM TODAS AS MINHAS TRAIAS, POIS DE AGORA EM DIANTE ESTOU ME APOSENTANDO DEFINITIVAMENTE DA PESCARIA”.

Tal atitude daquele cidadão, além de não pegar nada, pegava sim, muito sol e com isso, zangou-se e tomou tal decisão, uma vez que, seu filho sempre brincava, dizendo que quando ele viesse a falecer, queria como herança, apenas suas varinhas e molinetes, que o coroa possuía, e que eram de excelente qualidade. 

Seu parceiro ainda tentou por várias vezes, para que seu coroa desistisse de tal atitude, até porque, o velho era louco por pescaria, porém aquele idoso continuou firme em sua posição.  Pode?

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 30 de setembro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 206/18


Marival Furtado Vieira

Há mais de vinte anos, tivemos o prazer em conhecer uma família e para não mudar o rumo da conversa, continuo dizendo que foi naquela mesma cidadezinha, pois como sempre digo, eu aumento mais não invento, de acordo com aquele cara da televisão. Desta família, sua matriarca passou a ser mais que amiga e porque não dizer, nossa parceira de pesca, bem como, seus filhos e netos, isto pra vocês terem ideia, ela já estaria chegando aos sessenta anos de idade. Jamais tinha visto alguém pra gostar de pesca como aquela amiga, parceira e colega de profissão, Dona Raimunda, para os íntimos, apenas Dona Ray. 

Porém, como nossa profissão sempre é ingrata, em 2003 fui transferido para Alta Floresta D’Oeste, onde nos afastamos das pescaria com Dona Ray e família, por longos 13 anos,  também não tenho do que me queixar, uma vez que lá em Alta Floresta,  de imediato entrei em um grupinho de pesca onde eu era o caçula na idade e aprontamos mil e uma, tratando-se em pescaria. Sinto falta deles também, principalmente do amigo pescador Zé Abbá que não se encontra mais entre nós, está descansando na paz de Deus. Ali também, peguei muito peixe e doei para várias famílias amigas.

Mas voltando ao assunto de minha amiga, vou contar uma pequena história, só pra vocês imaginarem o quanto uma mulher é capaz! Eu digo mulher com “M” maiúsculo. Pois bem, D. Ray, já naquela idade, descia e subia um barranco de aproximadamente quatro metros de altura lá no Rio Jamary- Usina Hidrelétrica de Samuel, através de uma corda que nós amarrávamos pra ela. Parecia que tinha trinta anos quando na verdade estava a caminho dos sessenta. Coragem e vigor não lhes faltavam.

Ontem, estivemos comemorando os oitenta anos de idade de Dona Ray e parece que o tempo parou pra ela, continua pescando em família e basta os amigos convidarem que ela está pronta a participar das famosas pescarias, hoje como diz ela, fica apenas mariscando debaixo de um sombreiro que sua filha Sandra e nossa colega de profissão também, lhe presenteou, para não pegar sol.

Dona Ray, hoje este blog saiu totalmente de sua linha de conduta, apenas para homenageá-la e desejar a senhora muitos anos ainda de vida e que continue com muita saúde, muito amor ao lado de sua família e de todos os seus amigos, que não são poucos. PARABÉNS E FELIZ ANIVERSÁRIO. Eu e Rosinha continuamos a lhe amar, que Deus a proteja.


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 205/18


Marival Furtado Vieira

Era um dia normal de trabalho, há muitos anos, foi quando me veio à memória este caso, que por incrível que pareça, trata-se de um caso bizarro e totalmente sem nexo, até porque, os personagens são jovens que acabaram de entrar na adolescência. Senão vejamos:

Quando por volta das 19h00, compareceu naquela pequena delegacia de polícia, um casal apresentados pela guarnição da policia militar, informando ao policial civil de plantão que aquele casal, se encontrava ali apenas porque não chegaram a um entendimento sobre como educar seus dois filhos, um de treze anos e o outro de quatorze.

Segundo informações da esposa, o pai daqueles adolescentes vinha ultimamente bebendo muito e com isso, ao sair para suas farras costumeiras, pegava seus filhos na escola na hora da saída, e por várias vezes levou aqueles inocentes (?) para um bar onde frequentava, para aprenderem a ser “homem” como dizia ele. Lá, ensinava os jovens  a beberem “cachaça”, jogarem bilhar e até paquerar algumas velhotas que por ali faziam “ponto”.

A certa altura daquela farra, o filho mais velho, com autorização de seu pai, depois de “encher a cara”, pegou uma "velhota" daquelas que se não me falha a memoria, pesava aproximadamente 90 kg e totalmente desdentada, que encontrava-se por lá, piruando os fregueses daquele estabelecimento.  

O menor sem perceber que estava em um local público, começou a beijar na boca daquela velha desdentada que usava uma saia provocante, e um colante super decotado, deixando a mostra quase que por inteiro, a queda de suas duas torres gêmeas. Em seguida, o moleque  partiu para o abraço, ali mesmo na frente dos frequentadores, onde tirou a calcinha da gorda e ficou tentando "fazer amor" sem obter êxito por várias vezes.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 204/18



Marival Furtado Vieira


Estava eu pensando aqui com meus botões, momento em que veio à minha memória, um caso passado também naquela mesma cidadezinha. E como não sou baú, compartilharei com meus leitores e amigos. Vejam...

Certo caboclo, já passando de seus belos e vividos cinquenta anos, um tanto acima do peso (?), casado, um cara, digamos até bem viajado por este país, admirado por todos que lhe cercam, um camarada de alto astral, em qualquer local aonde chega, vai logo fazendo graça, contando piadas e melhor dizendo, um verdadeiro PÉ DE VALSA, formado na “PENSÃO DA VÉIA JÚLIA”. Dançando desde forró até a boquinha daquela já famosa garrafa. Isto porque, aquele senhor é aplaudido após seus remelexos que faz muito sucesso entre amigos, desconhecidos e até alguns “gringos”. O cara, como diz o Robertão: É O CARA!

Ocorre que de uns tempos para cá, anda passando por sua cabeça, uma série de pensamentos que não agrada sua esposa. Quando estes pensamentos perturbam sua moringa, tenta negociar de qualquer maneira com sua madame e esta,  vai logo desaprovando a ideia maluca de seu esposo, passando aquele sermão que só as mães são capazes de fazer para seus filhos.

Concluindo, pois não é que o caboclo está muito interessado em filiar-se a uma Associação dos Cornos existente naquela cidadezinha e que segundo ele, o presidente da tão mal falada associação, é seu amigo, por isso mesmo, pede anuência de sua esposa para poder fazer sua inscrição como membro vitalício daquela associação do chifre. É mole?

Este é mais um caso de verdade, qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 30 de junho de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 203/18


Marival Furtado Vieira

Este é mais um caso que somado aos demais, me parece engraçado e, portanto, irei contar como aconteceu...

O esposo sai em busca de aventura, como sempre fazia aos finais de semana após ter labutado em sua chácara, na colheita do café. Esquecendo-se que sua esposa e companheira, também estivera à frente da referida colheita e mais, após o trabalho na roça, ainda cuidava das crianças, lavava suas roupas, limpava a casa e preparava a alimentação da família sem nada reclamar ou chatear aquele figurão que se achava última bolacha do pacote. 

Pois bem, o cara esteve à noite toda na farra, bebeu, comeu, sabe-se lá o quê? Dançou, enfim, se divertiu a vontade e até se embriagou, chegando a sua residência por volta das cinco da manhã mamado, gritando e acordando todos de casa e até alguns vizinhos, xingando sua esposa de biscate, safada e preguiçosa. Após ouvir todos os xingamentos, àquela senhora honrada e trabalhadora, ainda teve a coragem de questionar seu esposo, perguntando qual o motivo que o levara a xingá-la daquela maneira, uma vez que, enquanto ele se divertia, ela apenas continuou trabalhando nos afazeres de casa e cuidando de seus filhos, portanto, disse: Quem é o biscate, safado e preguiçoso aqui, é você

Ouvindo isso, aquele cachaceiro partiu pra cima da esposa, a fim de agredi-la, momento em que a esposa, tomando uma atitude de poder e bem enérgica, disse: “PARE AI, NÃO VENHA ME AGREDIR E NEM ME ESPANCAR, POIS VOU TE DIZER APENAS O SOBRENOME DE MINHA MADRINHA, QUE CHAMA-SE PENHA”. Isto, ela se referindo a Lei MARIA DA PENHA. 

No dia seguinte, aquela esposa ainda bastante nervosa, vai até aquela delegacia de policia registrar uma ocorrência de AMEAÇA com pedido de representação criminal, contra o infrator e seu futuro ex-marido, segundo ela. Uma semana após o fato, por acaso, encontrei o casal nos maiores amores em uma praça daquela cidadezinha.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 9 de junho de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 202/18



Marival Furtado Vieira

Em busca de mais um caso ou fato ocorrido naquela mesma cidadezinha, captei este, passado há longos anos...

Durante uma campanha política, onde naquela época era eleito quem podia mais, ou seja, quem tinha mais “money”  (dinheiro), para compra de votos e manter seus eleitores em currais eleitorais até a hora de votar, onde os assessores dos candidatos transportavam aqueles eleitores, ou melhor, aqueles cavalos de cabresto, até o local de suas zonas eleitorais.

Porém, para surpresa de um dos candidatos, um provável eleitor seu, pegou os 50% (cinquenta p/cento) do valor combinado, conseguiu fugir do curral eleitoral e foi imediatamente pra zona, não a eleitoral e sim para  a zona do baixo meretrício e começou a encher a cara.

Por volta das 16h00, o elemento já devidamente alcoolizado, ainda lembrou que teria que votar, naquele candidato que pelas costas, tratava-o como corrupto, safado, ladrão, canalha e outros adjetivos que me falha a memória no momento. Após pagar suas despesas, naquele lupanar, saiu ainda que cambaleando de um lado para o outro, trocando as pernas, uma vez que teria ingerido bastante cachaça e foi em direção ao local de votação, pagar sua dívida com o tal candidato, como dizia ele,  e pegar o restante de seu pagamento, pois pretendia retornar e continuar sua farra naquele ambiente de prostituição.

Ao chegar a seu local de votação, já bastante embriagado e alterado,  gritando e dizendo que queria votar e pronunciando a todo o momento, o nome de seu candidato, pois lhe devia obrigação, até porque teria vendido seu voto e teria recebido a metade adiantado, e estava ali pra cumprir com sua obrigação de homem de palavra. 

Em seguida, foi acionada a polícia que de imediato jogou o cachaceiro no camburão, levando direto para a delegacia de polícia, onde foi curar sua cachaça a mando de seu próprio candidato, que naquele momento se encontrava no local de votação do cachaceiro. Naquela época era assim: “Quem pode, pode, quem não pode, se sacode,” como se diz em um velho ditado. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.


domingo, 29 de abril de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 201/18


Marival Furtado Vieira

Certa vizinha, que, por conseguinte era concunhada da outra, pois ambas eram casadas com dois irmãos, registrou uma ocorrência naquela pequena delegacia de polícia até porque, uma delas tinha um gato "MIAU", o qual vinha perturbando o sossego quase que diariamente daquela maldosa vizinha, aonde o mesmo vinha derrubando suas panelas, baldes, pratos e etc., e, portanto, enchendo o seu coração de ódio pelo terrível bichano. 

Um belo dia, aquela mesma vizinha, já não suportando mais as travessuras do famoso gatinho, colocou veneno da marca "GRAMOCIL" para o mesmo beber e o otário do bichano encheu a cara do líquido fatal, e com isso, o danado do gato, veio a óbito, porém, com a barriga cheia de veneno!

Achando que era pouco, a vizinha enfurecida também deu o mesmo veneno para as galinhas que nada tinham a ver com a peraltice do bichinho peludo e todas elas, foram para o "SACO" também.

Achando que aquilo não era nada, a dita vizinha e concunhada da outra, envenenou o poço de onde aquela família consumia água, AI O CASO É SÉRIO.

Os maridos por serem irmãos, tentaram de todas as formas abafarem o caso, fazendo com que suas mulheres entrassem em um acordo, para que ficasse resolvido apenas por uma simples desculpa que seria pedido pela infratora, porém, a vizinha prejudicada , não aceitou desistir da denúncia formalizada, uma vez que, achava que sua concunhada foi longe demais e poderia ter matado todos os moradores daquela casa, inclusive seus filhos que ainda eram crianças. COM RAZÃO. 

Toda e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 31 de março de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 200/18


Marival Furtado Vieira




Este é um dos Casos de Verdade que escreverei como se estivesse dentro do conto, e por sinal, estava, até porque, trata-se de duas datas importantes, a primeira pelo fato de chegar ao número 200 (duzentos) CASOS DE VERDADE e a segunda, muito além de importante, pois, há 38 anos nascia o meu filho caçula, o qual traz meu nome em sua certidão de nascimento, ou seja: MARIVAL FURTADO VIEIRA JÚNIOR, a quem nesta data, deixo minha pequena e singela homenagem com este conto que me fez voltar aos seis meses de vida dele. Então vamos lá...

Era um dia normal de trabalho e a cidadezinha como sempre pacata, sem maiores alterações, até que o telefone comercial toca e do outro lado da linha, sua mãe informava que o “baby” encontrava-se com febre muito alta e que eu o socorresse imediatamente, o que foi feito.

Naquela época, existia um hospital público de renome, onde funcionava seu pronto socorro, portanto, muito concorrido. Ao dar entrada, o moleque que era um “gordinho fofinho”, foi colocado no corredor, apenas forrado com um lençol. Como era caso de emergência, de imediato foi atendido ali mesmo pelo médico de plantão, onde foi receitado com uma medicação injetável. 

 Ocorre que a enfermeira, uma senhora já com a idade bastante significativa, tentou por várias vezes acertar a veia daquela criança, não conseguindo até a quarta furada e que tentou aplicar pela quinta vez, momento em que tirei meu filho das mãos daquela enfermeira gagá e o levei para um hospital particular, onde foi atendido decentemente e sem sofrimento. Graças a Deus, hoje ele está aqui conosco, sendo pai de três meninas, a mais velha com 16 anos e a menor com dois.

Júnior, não só nesta data, mas em muitas outras que por certo virão, quero te desejar muita saúde, paz, felicidade, sucesso e muito amor ao lado de tua esposa e filhas e que Deus te abençoe. FELIZ ANIVERSÁRIO, O PAI TE AMA, meu parceiro de pescaria. E revolucionário! Também fica aqui, o meus parabéns para o Tacinho, que aniversaria hoje também,  filho da Tammy, à qual é filha de minha Rosinha.

Este e mais um caso de verdade verdadeiro e de pura verdade!...

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 199/18


Marival Furtado Vieira



Havia naquela famosa cidadezinha um elemento de personalidade muito forte e que tinha a fama de ser muito mau, porém, certo dia ainda ao amanhecer, e como de costume, fazia seu cooper diário e ao passar em frente a uma residência, deparou-se com um cão, não o capeta, mas aquele que se diz amigo do homem e este animal de tamanho razoável, dentuço e de cara feia, começou a latir e  o encarou como se o chamasse para briga.

Não se fazendo de rogado, aquele cidadão, parou e começou a gesticular como se estivesse insultando aquele bicho mal-encarado, de imediato, o animal rosnou, mostrando seus caninos afiados, levantando seu par de meia-orelhas, uma vez que estas foram cortadas ainda quando  pequeno, bem como seu cotoco de rabo, que teimava em balançar de um lado para o outro.

Então aquele cidadão, já com muita raiva, partiu em direção ao “ AU AU” e este,  também possuído da mesma raiva de seu adversário,  foi em direção daquele elemento sem juízo, pulando com uma rapidez impressionante, e pegando o braço direito de seu oponente, rasgando suas vestes e mordendo por todo o corpo ainda malhado daquele senhor. 

Após alguns minutos de luta corporal entre aqueles dois animais, eis que chega um bêbado com um porrete nas mãos e põe aquele canino pra correr e ao observar e reconhecer a pessoa que ali estava caída toda ensanguentada, começou a quebra-lo no pau aquele senhor, que já sem condições nenhuma de reação, onde o bêbado ainda perguntou: “VOCÊ ESTÁ LEMBRADO DE MIM, SEU SAFADO? POIS É, EU SOU AQUELE MESMO QUE VOCÊ BATEU, COMO SE ESTIVESSE BATENDO EM UM CACHORRO, OU MELHOR, CACHORRO NÃO, POIS VOCÊ NÃO AGUENTOU NEN ESSE AI”. E tome porrete, só parando porque a turma do deixa disso chegou. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

CASOS DE VERDADE Nº 198/18

Marival Furtado Vieira

Há bastante tempo, onde ainda aquela cidadezinha era apenas um pequeno município, sem nenhuma tradição, vivendo seu povo apenas do suor de seu trabalho, não trazendo ali problemas policiais de grandes vultos, sendo considerada pelas autoridades, como uma cidade ordeira em comparação a muitas outras e, portanto, como prova, lá vai essa...

Estava quase concluindo o plantão naquela pequena delegacia de polícia, um plantão esticado de 24 horas, porém como sempre, sem grandes novidades a não ser, os já tradicionais e costumeiros fuxicos entre vizinhos, maridos e mulheres, amigas biscateiras e alguns pés-inchados.

Momento em que adentra ao recinto, uma guarnição composta por cinco PM’s, todos fortemente armados, conduzindo um biriteiro o qual pelas condições aparentes, se encontrava pra lá de Bagdá, não sabendo ao menos onde estava naquele momento e nem mesmo sabia quem os conduzia, até porque, só balbuciava e repetia uma frase, a qual após várias tentativas, o policial de plantão conseguiu decifrar, e que através de sua dificultada didática dizia: “EU MATO, EU MATO, EU MATO, QUEM RELAR A MÃO EM MIM.”

Após a PM entregar seu B.O, bem como,  o biriteiro ao policial de plantão, este ainda perguntou o que teria acontecido de anormal com aquele cachaceiro, onde o comandante da guarnição deu algumas informações extras, dizendo que o elemento se encontrava em um bar já muito conhecido por lá, onde o C... de cana, andava de mesa em mesa sacaneando  e perturbando os fregueses e onde passava, levava tapa na cara, prova é,  que seu rosto estava bastante inchado de tanto apanhar.

Segundo ainda a guarnição, o safado só não apanhou mais, porque outro cachaceiro, seu parceiro, ligou para o 190 e mesmo assim, aquele pinguço ainda veio ameaçando os PM’S, dizendo que matava inclusive pulíça. Bem, o resto, ele sonhou muito no corró, durante a noite toda, regado a baldes de água. É mole?


Este é mais um caso de verdade, e qualquer semelhança é mera coincidência.