sábado, 14 de dezembro de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 150/13


Marival Furtado Vieira


Essa é demais, e como sempre vasculhando em minha memória, fui buscar no mais longínquo recanto de minha massa cefálica, lá no inconsciente, foi localizado este, também passado em PIRA PIRA PIROU, em um passado recente.

Uma caravana de amigos e estudiosos da Santa Palavra saíram, de PIRA PIRA PIROU com destino a capital e por lá, uma irmã de fé, que por sinal é bastante ágil e de costumes de não deixar almoço pra janta, após tomar seu belo banho, onde se encontravam instalados, que por sinal, era  um hotel tipo quatro ou até cinco estrelas, não sei dizer com certeza, porém, sei que após o tal banho, aquela irmã como gosta de resolver as coisas rapidamente, tentou sair do closet, momento em que quebrou a chave da porta e começou a gritar pelo Pastor, um homem de Deus,  que naquele momento, se encontrava no apartamento ao lado,  tomou conhecimento do fato e correu até a recepção do hotel, pediu que providenciasse a saída de sua irmã de fé daquele local o mais rápido possível.

O hotel providenciou um de seus funcionários para que resolvesse o problema da porta, então aquele funcionário ainda que todo empacotado, tipo pinguim, entra pela janela, momento em que aquela irmã pergunta: VOCÊ É O CHAPOLIN? E de imediato ele responde: NÃO SENHORA, sou apenas o MAROBÁ, que vim lhe salvar. Após a porta ser aberta e a irmã sair toda contente, falou para seu salvador: NA MINHA TERRA MAROBÁ É TRAÍRA. Não sei se é seu caso, mais mesmo assim obrigada. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.


domingo, 1 de dezembro de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 149/13

Marival Furtado Vieira

Em busca de mais um caso ou fato ocorrido em Pira Pira Pirou, captei este, passado há longos anos:

Durante uma campanha política, onde naquela época era eleito quem podia mais, ou seja, quem tinha mais dinheiro para comprar votos e manter seus eleitores em currais eleitorais até a hora de votar, onde os assessores dos candidatos transportavam aqueles eleitores até o local de suas zonas eleitorais.

Porém, para surpresa de um dos candidatos, um provável eleitor seu, pegou os 50% (cinqüenta p/Cento) do valor combinado, conseguiu fugir do curral eleitoral e foi imediatamente pra zona, não a eleitoral e sim a zona do baixo meretrício e começou a encher a cara.

Por volta das 16h00, o elemento já devidamente alcoolizado, ainda lembrou que teria que votar, naquele candidato que pelas costas, tratava-o como corrupto, safado, ladrão, canalha e outros adjetivos que me falha a memória no momento. Após pagar suas despesas, saiu ainda que cambaleando de um lado para o outro, trocando as pernas, uma vez que teria ingerido bastante cachaça e foi em direção ao local de votação, pagar sua dívida com o tal candidato, como dizia ele e pegar o restante de seu pagamento.

Ao chegar a seu local de votação, já bastante alterado e dizendo que queria votar e pronunciando a todo o momento o nome de seu candidato, o qual pra ele era safado, mas lhe devia obrigação, até porque teria vendido seu voto e teria recebido a metade adiantado, e estava ali pra cumprir com sua obrigação de homem de palavra. Em seguida, foi acionada a polícia que de imediato jogou o cachaceiro no camburão, levando direto para a delegacia de polícia, onde foi curar sua cachaça a mando do dito candidato, que naquele momento se encontrava no local de votação do cachaceiro. Naquela época era assim: “Quem pode, pode, quem não pode, se sacode,” como se diz em um velho ditado. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 148/13

Marival Furtado Vieira

Este caso não é brincadeira, é totalmente verídico, não desmerecendo os demais casos anteriores, os quais também são verdadeiros, apenas temperados com um pouco de humor, porém este, não tem ao menos uma pitada de graça, ao contrário, muita tristeza. Vamos lá... 

Eu, minha mana Mirtes e mano Celso, nascidos em Guajará-Mirim/Ro, com passagem ainda criança no então distrito de Guajará-Mirim, chamado de Vila Murtinho e que era parada do trem, onde ali permanecemos juntamente com os nossos falecidos pais por alguns anos e de lá, direto para Porto Velho-Ro, via Maria-fumaça (trem), ficando por lá parte de nossa infância.

No mês de agosto do ano em curso, eu e minha irmã, fomos in loco verificar como se encontrava Vila Murtinho e para a nossa surpresa, vimos uma vila totalmente sem vida, parecendo
uma cidadezinha fantasma, onde ainda permanece de pé apenas a igrejinha católica, sendo habitada por muitos morcegos, ratos, cupins, moribundos e vários insetos, bem como a escolinha Aluizio Ferreira, onde ali estudamos e a encontramos com uma dúzia de alunos e uma professora fazendo malabarismo para educar aquelas crianças, bem como, um teto pronto para desabar sob suas cabeças. Também ali você encontra nas paredes, várias trilhas de cupins e muita sujeira. Impressionante!

A estação do trem, onde ali  brincávamos e acompanhávamos nossa falecida mãe que fornecia refeições naquele local, está de pé apenas duas paredes laterais e totalmente sem teto. Encontramos também uma casa que era do pessoal da Estrada de Ferro e esta casa, encontra-se bem conservada, não pelo o Estado e sim por um estrangeiro conhecido por Paraguai, o qual tivemos a honra em conhecê-lo e que nos informou que mora ali com sua família e vem preservando aquela preciosidade.

Por incrível que pareça, encontramos uma senhora chamada Dona Regina, à qual se lembrou de nós quando criança e de nossos pais. Também encontramos o marco, onde nasce o Rio Madeira, porém a placa de bronze que ali ficava, só Deus sabe seu destino. Vila Murtinho hoje é distrito do município de Nova Mamoré e se não me falha a memória existe uma deputada estadual que representa aquele município e porque não dizer, o distrito de Vila Murtinho também. Que tristeza! E que vergonha...


quarta-feira, 31 de julho de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 147/13


Marival Furtado Vieira
 
Estando minha mente em total descanso, porém não deixou de registrar tal acontecimento e que tentarei reproduzir no mais próximo da realidade, fato este, também passado em PIRA PIRA PIROU. Então vamos lá...

Era um dia de visita íntima em uma cadeia pública, onde ali se encontrava pagando pena um senhor com idade aproximada de cinquenta anos e que era casado com uma senhora também beirando aos cinquenta e esta mesma senhora e mãe dos filhos de seu marido, não faltava às visitas íntimas até aquele fatídico dia, pois após se saciar sexualmente, aquele detento, começou a xingar sua esposa de várias palavras de baixo calão, tais como:  fdp;  vagabunda, safada, prostituta, cachorra, égua e outros palavrões que não consigo lembrar no momento, e em fato contínuo, começou a lhe agredir fisicamente com tapas, socos e ponta-pés, deixando-a desfigurada e sendo socorrida por alguns guardas que se encontravam de plantão.

Ao ser inquirido pela direção daquele casão, o detento descaradamente informou que sua mulher havia lhe traído com um vizinho e que teve conhecimento do ocorrido através de seu cunhado, o qual também chegava junto e que aquele preso só veio saber do cunhado através de informações passado por um amigo o qual passou a ser seu “mui-amigo”, uma vez que o safado também andava traçando sua mulher. E adivinha o que sobrou para o detento? Certo, Lei Maria da Penha, porém ele já estava lá, pra ele foi como tirar de letra. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.


domingo, 30 de junho de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 146/13

Marival Furtado Vieira

Estando navegando pelo inconsciente de minha memória, penetrei nas profundezas desta maravilha em busca de algum fato acontecido ainda nos idos dos anos 70 e lembrei-me deste caso...

Tinha naquela época um jovem morador de PIRA PIRA PIROU, o qual era gago por natureza e metido a cantor seresteiro, tipo o saudoso NELSON GONÇALVES, porém quando cantava, em momento algum gaguejava e por sinal, cantava devidamente muito bem. Também naquela época, os jovens faziam suas festinhas em suas próprias casas e aquele gago estava em todas, pois era o primeiro a ser convidado, até porque animava as festinhas com suas canções e se apresentava totalmente de branco da cabeça aos pés.

Em uma dessas festinhas em que o gago se apresentava, enquanto a turma fazia um rodízio de caipirinha, uma morena se aproximou e ficou encantada com aquele cantor, enquanto este a observou e a partir daí, toda música que cantava ficava encarando e gesticulando para aquela jovem “REBOCULOSA”, como dizia ele.

No intervalo de uma das músicas, o gago se apresentou para aquela linda moça, à qual então percebeu que aquele cantor era gago e lhe dispensou na hora, dizendo que não namorava gago e este em resposta lhe disse com dificuldade: NA HORA “H” EU NÃO GAGUEJO. E em seguida, a moça lhe deu um soco em sua cara e sumiu daquela festa, enquanto o gago tentava se explicar para o dono da casa, dizendo inclusive que não cantaria mais ali e também em lugar nenhum, pois teria ficado decepcionado com a atitude daquela jovem.

Na semana seguinte lá estava o gago novamente cantando “A VOLTA DO BOEMIO” e adivinha quem estava lá! Pois é, ela mesma “A REBOCULOSA” e só sei dizer que o gago casou com ela. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 145/13

Marival Furtado Vieira

Novamente mergulhado em meus pensamentos em busca de fatos ocorridos em PIRA PIRA PIROU, lembrei de mais um, o qual passo a contar...

Certa ocasião, um bandido bom de papo teria sido preso e encaminhado à delegacia de polícia daquela pequena e famosa cidadezinha, sendo em seguida lavrado seu flagrante por estelionato. Ao ser inquirido pela Autoridade policial, o marginal depôs a seu favor dizendo que ganhava a vida aplicando vários golpes em otários e que jamais usou algum tipo de violência e também que nunca teria feito o uso de arma para aplicação de seus golpes, que usava apenas a boa lábia, que segundo ainda aquele bandido safado, era muito difícil alguém não cair.

Ainda se vangloriando de seus feitos, contou seu último golpe, antes desse que teria caído por descuido, dizendo que em um dia de bastante movimento na cidade, ficou aproximadamente duas horas somente observando o vai e vem de motociclistas e dali pode concluir que seria muito fácil adquirir uma delas, pra ele, legalmente, e aguardou o banco fechar e escolheu uma motocicleta semi-nova e pensou consigo: É ESSA!


O proprietário da moto ao montar em seu veículo foi abordado educadamente pelo referido elemento, onde perguntava se aquele cidadão não queria vender sua moto, pois segundo ele, teria gostado bastante da motocicleta e estaria ali pra comprar, dizendo que pagaria acima do valor de mercado e a vista. O cidadão se interessou e pediu o valor bem acima de mercado, sendo aceito pelo comprador que pediu o número de sua conta, lhe dizendo que mandaria seu pai transferir para a referida conta o valor combinado e em seguida ligou na frente do vendedor para uma pessoa e falou que teria achado a moto que serviria para seu pai e que o mesmo fizesse naquele momento a transferência para a conta “tal”, pois o proprietário estava ali com ele já na frente do banco aguardando tal transferência. Passado aproximadamente vinte minutos, ambos foram até o caixa eletrônico e o comprador pediu ao vendedor que retirasse um extrato de sua conta-corrente e assim sendo feito, onde aparecia o valor combinado creditado em sua conta. Como em Pira Pira Pirou a maioria de seus moradores são gananciosos e sempre gostam de levarem vantagem, o vendedor não observou que no final de seu extrato estava à observação que o valor seria liberado no dia seguinte. Imagina o que aconteceu? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 144/13


Marival Furtado Vieira

Mais uma vez encontrava-me perdido em meus pensamentos, a fim de encontrar embolado em minha memória, um caso ou fato que pudesse contar, e por fim localizei este, pra mim, muito triste, ocorrido há bastante tempo e como os demais, automaticamente passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU.

Era dia de pagamento do governo e como naquela época não existia os tais caixa eletrônicos existentes em qualquer esquina, como ocorre nos dias de hoje, o servidor público era humilhado naqueles dias, uma vez que se sujeitava a passar a manhã inteira em filas que se formavam dentro da agência bancária (geralmente o banco do estado) e continuava pelo lado de fora, formando intermináveis cordões indianos, onde ali pessoas idosas passavam mal, desmaiando e muitas das vezes sofrendo até enfartos. 

Em um desse dias terríveis, um cidadão na faixa etária de cinquenta anos de idade, após um grande sacrifício para receber seu salário (miséria), se descontrola emocionalmente e mostra as minguadas notas que teria recebido do caixa do banco, dizendo inclusive que após 29 anos como servidor público era o que merecia e em alto e bom som, dizia que iria torrar tudo na cachaça, pois a partir dali não teria hora pra chegar em seu barraco. E realmente o cara foi.

No dia seguinte apareceu em seu local de trabalho totalmente embriagado, perturbando os companheiros e colegas de serviço, dizendo inclusive que estaria vindo direto dos cabarés e naquele momento estaria muito feliz. Seu chefe então tomou conhecimento do fato, e mandou demiti-lo do serviço público por justa causa. Vinte nove anos de serviço jogados fora, apenas por causa da desgraçada água que passarinho não bebe. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 143/13


Marival Furtado Vieira
Estando a procura de mais um caso ou fato registrado pela minha memória, demorou um pouco, porém consegui buscar mais este que estava acomodado há anos em um cantinho de minha mente, o qual  passo a contar...

Certo casal sexagenário, tipo dois velhinhos da pesada, tomando todas e mais algumas, vivendo maritalmente sob o mesmo teto há mais de dez anos, e quando perguntado se são casados, a resposta imediata é que são noivos e para a devida confirmação, mostram com orgulho as alianças no dedo anelar da mão direita de cada um deles, presenteadas por outra velhinha ainda mais da pesada que ambos, à qual se prontificou em ser a madrinha de casamento, isto como disse acima, há mais de dez anos.  

Segundo a futura madrinha do suposto casamento, se é que eles ainda irão casar, após a compra das benditas alianças, esta fez o noivado de ambos em uma noite de muita “cerva” na mesa de um boteco e que pelo andar da carruagem tal noivado deverá prosseguir por anos a fio.

Também, o dito casal, vive se vangloriando de seu estado civil, dizendo que realmente são noivos e que vivem uma união estável, onde cada um manda do seu jeito, dizendo inclusive que trata-se de um noivado moderno e sendo aplaudidos pela quem sabe madrinha um dia. O cabeça branca do casal é muito querido e já chegou a sofrer um problema com seu “bobo”, estando hoje em ótimas condições, após colocar algumas pontes, onde continua passando aquela água que passarinho não bebe. O cara é corajoso!.

Aquela afilhada é tão querida por sua futura madrinha (?) que juntas parecem duas jovens biritando o ano inteiro, sendo respeitada apenas a quaresma que, diga-se de passagem, só pela futura afilhada, pois sua futura madrinha, esta acima de sua idade, não respeita é nada. Segundo as más línguas, aquela dita futura madrinha, bebe o ano inteiro, achando inclusive que doze meses no ano é muito pouco e que por ela deveria ter de treze a quinze meses. É mole? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 142/13



Marival Furtado Vieira

Há algum tempo minha memória já dá sinais de pequenos esquecimentos, até porque hoje faço parte do famoso estatuto do idoso, porém como sou teimoso, ainda consigo buscar nas profundezas de meu inconsciente, casos e fatos, e este, eu jamais deixaria de contar, pois se deu com meu velho amigo e pastor de uma das muitas igrejas evangélicas existentes em PIRA PIRA PIROU e também participante do estatuto do idoso já há bastante tempo. Mas, deixemos de trá-lá-lá e vamos ao que interessa...

Estava aquele velho amigo e homem de Deus empolgado como sempre faz, pregando a Santa Palavra, quando a certa altura de seu pronunciamento, entra naquela igreja um “BÊBADO”, parecendo um porco de tão sujo, sua calça quase que totalmente molhada, sabe-se lá de quê! E mais catingoso que gambá. Exalando por toda igreja aquele já conhecido bafo-de-onça de todo cachaceiro. Deixando alguns irmãos que ali se encontravam com nojo, porém, aquele pastor e homem de Deus pediu ao bêbado que sentasse e ouvisse caladinho sua pregação e aquele safado bebum, sorrindo apenas fez sinal de positivo com seu polegar direito e ali ficou, não sei se ouvindo a palavra, sei apenas que a cada “ALELUIA” dos irmãos presentes, ele fazia o mesmo sinal para o pastor e batia muita palma.

Ao terminar o culto, o bondoso pastor chamou o “biriteiro” à sua sala e conversou com aquele farrapo humano por longo tempo, deixando seus outros irmãos, dizendo que naquele momento quem estava precisando dele era aquela criatura. Não sei o que meu amigo e pastor fez com o bêbado, só sei dizer que aquele cachaceiro é hoje um dos braços do velho pastor e também virou diácono, ACREDITEM.  Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 141/13



Marival Furtado Vieira

Mais uma vez percorrendo o imaginário de minha incansável memória a procura de algum fato, demorou um pouco, porém encontrei mais um caso, este passado há quase quarenta anos, senão vejamos...

Era exatamente o ano de 1973 e a cidadezinha de PIRA PIRA PIROU ainda não tinha recebido aquela migração ocorrida a partir dos anos 80, portanto a cidade era bem tranquila e muito calma, onde ali existiam os jovens que por questões de educação familiar, tinham respeito pelos pais, pelos parentes, pelos mais idosos e também muito respeito pelas famílias alheias e até pelos amigos.

Certa ocasião, um jovem pirapirense, o qual trabalhava em uma empresa de renome nacional, enamora-se de uma linda morena, olhos grandes e bonitos, corpo escultural, super-educada, honesta, um pouco tímida, porém muito decente e amável. Pouco mais de três meses de namoro, aquele jovem faz seu noivado com autorização dos pais da noiva. Ocorre que em seguida o jovem rapaz é transferido para outra cidade e por lá fica quase três anos, com poucas vindas até a cidade onde morava sua noiva e algumas vezes esta o visitava indo até sua cidade. Pela distância e até pela imaturidade daquele jovem, acabou-se envolvendo com grupos de amigos biriteiros e com isso, passou a beber com frequência, esquecendo-se que era noivo e a cada dia distanciando-se mais e mais daquela sua futura esposa, até chegar ao ponto de escrever uma missiva para os pais de sua noiva, não tendo como diz ele, coragem de enfrentá-los de frente, onde naquela carta terminava ali seu noivado. 

Ainda nos dias de hoje, aquela missiva direcionada aos pais da noiva, encontra-se nas mãos daquela que poderia ter sido esposa daquele jovem sem juízo, porém muito responsável com aquela moça linda e maravilhosa e que não soube tê-la como sua mulher. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.