Marival Furtado Vieira
Estando a procura de mais um caso pelas veias imaginárias de minha mente, passado naquela cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, aprofundei-me e encontrei este, que passo a narrar à partir de agora. Vejamos...
Como já expliquei em outra ocasião, na cidade de PIRA PIRA PIROU, sua economia é baseada na produção do café, feijão, milho, arroz e na pecuária. Os produtores são pequenos agricultores e/ou lavradores e pecuaristas, possuidores de sítios, chácaras e algumas fazendas. Também naquela cidadezinha, possui um comércio movimentadíssimo, principalmente na área de MERCADOS e FARMÁCIAS, tendo inclusive, de três a quatro mercados, bem como, farmácias concorrendo entre si em apenas um quarteirão de algumas ruas e avenidas mais centralizadas. E só vim entender o porque da quantidade de mercados e farmácias, após dois anos de convivência em PIRA PIRA PIROU.
Continuando o meu entendimento quanto a grande quantidade de mercados e farmácias em PIRA PIRA PIROU, observei e somente entendi, após ver com estes olhos que a terra há de comer, que, um certo agricultor chegou em uma das farmácias ali existente, arregaçou a manga da camisa, à qual era manga comprida, e pediu ao dono da farmácia que aplicasse naquela veia, uma vitamina. Eu como nunca tinha visto tal situação, perguntei: Pra que serve esta vitamina? E o matuto apenas respondeu: Pra tirar todo o veneno que ingeri durante a plantação do feijão. Então novamente perguntei, por que você não vai ao hospital fazer uma consulta? pois o médico deverá pedir alguns exames. E aquele agricultor respondeu: Pra que? Se faço isso já há vinte anos. E pensei, é por isso que o pessoal de PIRA PIRA PIROU não dá trabalho pro governo, pois só vai ao hospital morrer. E quanto aos mercados, é que aqueles agricultores comem bastante, inclusive fazendo suas compras quase todas de fardos, no tocante a secos e molhados e caixas se falando em enlatados e material de limpeza. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.