sábado, 28 de junho de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 157/14



Marival Furtado Vieira

Estando a procura de mais um caso, revirei minha inesquecível memória e encontrei este...

Um cara que havia separado de sua esposa, estava em busca de outra, pois segundo ele, era dependente totalmente de mulher, não somente pelo envolvimento amoroso, mas também pelas tarefas domésticas que mal conseguia lavar um copo.

 E nesta busca incessante pela sua amada, encontrou uma morena de cabelos pretos e longos, linda e maravilhosa, sorriso cativante e boa de papo, onde de imediato se apaixona por aquela ainda jovem, de aproximadamente vinte anos mais nova que ele.

A fim de impressionar a jovem, e já em fase de paquera com esta, aquele cara deu uma de malandro e a convidou para juntos irem a uma loja de grife e ali chegando, mandou sua futura conquista comprar o que quisesse e esta não se fazendo de rogada começou olhando o que mais lhe interessava e depois de várias pesquisas naquela loja, pegou uma linda bolsa tiracolo de marca, e disse humildemente: Pronto fulano, achei essa bolsinha aqui e me dou por satisfeita, no momento não estou precisando de mais nada. Então o camarada, pensou consigo mesmo que aquilo que era mulher, pois se conformou apenas com uma bolsinha.

Ao passar no caixa, apresentou seu cartão de crédito, pensando que o valor daquela pequena bolsa seria em torno de 5% de seu salário, quando a conta foi lhe apresentada, como sendo o valor de 50% de seu salário mensal, este quase passou mal, porém, na frente daquela bela jovem, resistiu e com voz firme, disse para a caixa: divide em três vezes, por favor. Mas, só Deus sabia o que estava passando em seu coração.

Há aproximadamente dezoito anos atrás, aquela jovem casou-se com o bendito e pelo que sei até hoje, ela paga aquela famosa bolsa. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.