quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 152/14


Marival Furtado Vieira

Este é um caso que eu já deveria ter escrito, porém como diz a Santa Palavra, tudo tem o seu tempo e por incrível que pareça, hoje é o tempo. Caso este, passado na cidade de Porto Velho.

Ultimamente vêm a minha mente, muitas lembranças, onde ai aparece como um filme, que muitas vezes assisti em matinal no Cine Brasil e na primeira ou segunda sessão do Cine Resky, ai mesmo em Porto Velho, (os antigões sabem do que estou falando), quando naquela época ainda não existia a grande população de hoje, e nem a violência corriqueira de agora, onde os jovens saiam para se divertirem com a certeza de voltarem para suas residências.

Pensando nisso e navegando pela net, descobri que existem vários movimentos em prol de Porto Velho-RO, onde alguns deles me chamaram à atenção, e ai fazendo parte destes, vários amigos de infância e adolescência, peladeiros, colegas de colégio e até de trabalho, e muitos conhecidos rondonienses natos, que por alguma circunstância, nos debandamos, deixando o campo aberto para alguns aventureiros, que aqui aportaram e tomaram conta de nossa capital e porque não dizer se apossaram de nosso estado. E o resultado está ai. Por nossa culpa! Vê se no estado do Amazonas e no estado do Acre, os aventureiros se criam! Pois quem manda naqueles dois estados, são seus filhos.

Voltando ao assunto das lembranças, após entrar em alguns movimentos saudosistas, tive a felicidade de captar algumas fotos antigas de Porto Velho, publicadas por velhos companheiros, que me deixaram muito emocionado, vendo a Sete de Setembro com seus clips (para melhor entendimento dos mais jovens, era tipo lanchonete no meio da Avenida Sete de Setembro), bem como o Mercado Central ainda inteiro antes do incêndio, EFMM, Café Santos, Escola Normal Carmela Dutra, Colégio Dom Bosco, tanto o da Gonçalves Dias, como o da Almirante Barroso e que tive o prazer em ali estudar em todos os dois  por alguns anos. Muitas outras fotos de locais que ainda figuram em minha mente como se fosse hoje e isso tudo me fez voltar aos meus doze anos de idade.

Gostei de ver a iniciativa de alguns conterrâneos em pelo menos, não deixarem morrer aquele passado e que se preocuparam em rastrearem acervos que se encontram quase que danificados pelo tempo, porém não apagados de nossas memórias.

Parabéns aos amigos conterrâneos e também àqueles que realmente somam com todos os  rondonienses e que sentem como nós AMOR POR ESTE PEDAÇO DE CHÃO, que vimos praticamente nascer. Com permissão dos saudosistas, copiei e nesta ocasião estou postando uma das muitas fotos de nossa Porto Velho antiga.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 151/14

Marival Furtado Vieira
Estando em busca de algo emocionante, mergulhei no mais profundo de meu inconsciente e realmente encontrei em PIRA PIRA PIROU um fato que me deixou pra lá de contente e porque não dizer, simplesmente EMOCIONADO e ORGULHOSO. Como não costumo citar nomes, neste sou obrigado a fazê-lo, para que seja desenvolvida esta história.

Certa vez na casa de MARTINHO, não o da Vila, este um senhor de meia idade, um pescador nato, amante de sua esposa carinhosamente chamada por ele de FLOR e que receberam em sua residência pela primeira vez, a visita de seu filho que se encontrava de férias de seu trabalho, pois aquele jovem é servidor público, desempenhando suas atividades na área da educação.

Também como o pai, o jovem é um exímio pescador, genes esse, com certeza, herdado de seu velho. Seu nome é MORPHEU, para quem não sabe é o deus do sonho. Martinho empolgado com a presença de seu filho, logo convidou seus amigos próximos para apresentá-lo e mais tarde o levou para fazer um tour pela pequena e bela cidade, com ares de metrópole. MORPHEU ficou encantado com tamanha beleza,  casas lindas e bem estruturadas, ruas asfaltadas e limpas, povo hospitaleiro e simpático.


No dia seguinte já se cogitava um possível desafio entre MARTINHO e seu filho. Calma pessoal, o desafio era apenas constatar o melhor pescador entre os dois, era páreo duro, contudo MARTINHO vencera por muito pouco, pois dizem que o grande orgulho do mestre, é ser vencido por seu discípulo, porém não foi desta vez. O tempo passava e o retorno de seu filho estava mais próximo. Então no dia da volta de seu filho para sua cidade, MARTINHO um apaixonado pela música, escolheu uma que simbolizava tudo que acontecera naqueles dias, pois nesse curto espaço de tempo que MARTINHO e MORPHEU conviveram, ambos estreitaram os laços de pai e filho, respeito e amizade, companheirismo e dedicação. Laços esses, que tinham sidos desfeitos pela distância entre os  mesmos e algumas circunstâncias da vida.

MORPHEU começou ouvir a própria voz trêmula de seu querido pai a música mais bela de amor entre PAI e FILHO. Por questões jurídicas, não citarei o nome da música, nem seu intérprete, porém posso adiantar que é única, e na voz de MARTINHO, superou o famoso cantor que a interpreta. Saiba MARTINHO que por dentro, MORPHEU ficou muito feliz por tamanha consideração sua. E provavelmente, naquele momento, seu filho queria gritar para todo mundo, o quanto você é ESPECIAL PRA ELE. 

OBS: Sabe quem é o MARTINHO? Sou eu mesmo,  MORPHEU é meu filho MARIVAL JÚNIOR e FLOR, lógico que é a minha esposa ROSA.  Pra falar a verdade, este conto foi ele que deixou manuscrito em um pedaço de papel e eu com razão me enchi de orgulho. Também vou citar a música que cantei prá ele, PAI HERÓI de FÁBIO JÚNIOR.