Marival Furtado Vieira
Este é um caso que eu
já deveria ter escrito, porém como diz a Santa
Palavra, tudo tem o seu tempo e por incrível que pareça, hoje é o tempo. Caso
este, passado na cidade de Porto Velho.
Ultimamente vêm a minha mente, muitas lembranças,
onde ai aparece como um filme, que muitas vezes assisti em matinal no Cine Brasil e
na primeira ou segunda sessão do Cine
Resky, ai mesmo em Porto Velho, (os
antigões sabem do que estou
falando), quando naquela época ainda não existia a grande população de
hoje, e nem a violência corriqueira de agora, onde os jovens saiam para se
divertirem com a certeza de voltarem para suas residências.
Pensando nisso e navegando
pela net, descobri que existem
vários movimentos em prol de Porto
Velho-RO, onde alguns deles me chamaram à atenção, e ai fazendo parte destes,
vários amigos de infância e adolescência, peladeiros, colegas de
colégio e até de trabalho, e muitos conhecidos
rondonienses natos, que por
alguma circunstância, nos debandamos,
deixando o campo aberto para alguns aventureiros, que aqui aportaram
e tomaram conta de nossa capital e
porque não dizer se apossaram de nosso
estado. E o resultado está ai. Por nossa culpa! Vê se no estado do Amazonas e no estado do Acre, os aventureiros se criam! Pois
quem manda naqueles dois estados,
são seus filhos.
Voltando ao assunto das
lembranças, após entrar em alguns movimentos
saudosistas, tive a felicidade de captar algumas fotos antigas de Porto Velho, publicadas por velhos companheiros,
que me deixaram muito emocionado, vendo a Sete
de Setembro com seus clips (para melhor entendimento dos mais jovens,
era tipo lanchonete no meio da Avenida
Sete de Setembro), bem como o Mercado
Central ainda inteiro antes do incêndio, EFMM, Café Santos, Escola Normal Carmela Dutra, Colégio Dom Bosco, tanto o da Gonçalves
Dias, como o da Almirante Barroso
e que tive o prazer em ali estudar em todos os dois por alguns anos. Muitas outras fotos de locais
que ainda figuram em minha mente como se fosse hoje e isso tudo me fez voltar
aos meus doze anos de idade.
Gostei de ver a
iniciativa de alguns conterrâneos em pelo menos, não deixarem morrer aquele
passado e que se preocuparam em rastrearem acervos que se encontram quase que
danificados pelo tempo, porém não apagados de nossas memórias.
Parabéns aos amigos conterrâneos e também àqueles
que realmente somam com todos os rondonienses e que sentem como nós AMOR POR ESTE PEDAÇO DE CHÃO, que vimos
praticamente nascer. Com permissão dos saudosistas,
copiei e nesta ocasião estou postando uma das muitas fotos de nossa Porto Velho antiga.