sexta-feira, 30 de setembro de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 183/16

Marival Furtado Vieira

Estando aquela cidadezinha, encravada na área rural, aonde a maioria de seus agricultores, são proprietários de motocicletas e um desses camaradas, morador de uma chácara à aproximadamente 40 km distante da rua, como é conhecido por lá o centro da cidade, ao chegar ao meio do caminho, vindo para a cidade, parou, onde existe um boteco de beira de estrada, conhecido por estas bandas como boliche, tomou umas e outras, gostou, foi ficando e tomando mais algumas, até embriagar-se totalmente e a certa altura, pegou sua motocicleta e continuou sua viagem com destino a rua, apesar dos pedidos de diversos populares que se encontravam naquele ambiente, para que ficasse até melhorar da cachaça.

Cinco km após deixar aquele local, o referido motoqueiro veio a CAIR, ficando imóvel, dentro de um matagal as margens da estrada, apenas com as pernas pra fora, enquanto a motocicleta encontrava-se caída e ainda funcionando, ao lado daquele condutor irresponsável e porque não dizer biriteiro

Alguns populares e moradores daquela região foram ao local e verificaram que ali existia um corpo inerte e, portanto, acharam que aquele bebum encontrava-se morto e acionaram a Policia Militar e a Policia Civil, que saíram em busca do elemento, como em busca das primeiras informações sobre o acidente e a provável morte daquele pinguço.

Chegando ao local, a polícia verificou que aquele safado trabalhador, estava apenas em coma alcoólica e não sofrera nem uma lesão ou escoriação, pois caíra em cima de uma moita, sendo amortecida sua queda e ali mesmo pegou no sono, tirando uma “palhinha” como se estivesse em sua própria casa. E após muita luta para acordá-lo, o mesmo ainda espreguiçou-se, momento que os policiais envolvidos na operação, e já zangados pelo fato daquele bêbado lhes tirarem de outra ocorrência, meteu-lhe a argola em seus punhos, jogando-o dentro do camburão e entregando-o naquela delegacia, juntamente com sua moto. E pra terminar, o safado foi tirar o resto de sua “palhinha” no corró (cela provisória), hoje não existe mais e, segundo as más línguas, regado à chuveirada a noite inteira. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.