domingo, 27 de dezembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 063/09


Marival Furtado Vieira

Acostumado aos mergulhos memoriais em busca de mais algum fato ocorrido em PIRA PIRA PIROU, mergulhei de cabeça e encontrei este, ainda boiando nos líquidos cefálicos...

Um casal, hoje já se aproximando de vinte anos de convivência conjugal, vivendo ainda que muitas das vezes aos trancos e barrancos, e deste relacionamento nasceram seis filhos, entre homens e mulheres. Porém, o sogro, por longos quinze anos não falava com seu genro, ou seja, o marido de sua filha e pai de seus netos. Com o passar dos anos, aquele sogro começou a se agradar do genro, até porque o mesmo é um jovem senhor muito humilde e brincalhão e passaram a ter uma relação de amizade muito forte, chegando hoje a serem confidente e ainda se divertem juntos.

Em uma época de vacas magras que seu genro vinha passando, então, o sogrão o chamou para trabalhar em sua firma, onde aquele genro, além de atender sua clientela, pois sua firma era uma lojinha de confecções, tinha ainda como tarefa, cozinhar para o sogro, limpar a casa, lavar louças e inclusive, até lavar também as roupas daquele micro-empresário, uma vez que este é separado a muitos anos da mãe de sua filha e há vários anos vivendo sozinho.

Como hoje, sogro e genro passaram a ser carne e unha e também ambos gostam daquela água que passarinho não bebe frequentemente saem em busca de emoções noturnas e quando o velho enche o pote, começa a chorar na presença daquele genro, dizendo-se culpado pela perda por aproximados quinze anos da amizade perdida, do hoje seu chegado genro. ACREDITE SE QUISER. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 20 de dezembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 062/09



Marival Furtado Vieira

Fazendo um rastreamento pela minha memória em busca de algum fato que me chamasse à atenção, encontrei este, socado nas profundezas desta memória até o momento, inesquecível...

Como já bem disse antes, PIRA PIRA PIROU é uma cidadezinha ordeira e pacata, formada em sua grande maioria por trabalhadores da área rural e que tais trabalhadores, também se divertem nos clubes e bares existentes na rua, como também já disse, que trata-se da cidade de PIRA PIRA PIROU. Um desses trabalhadores, sai de sua chácara em busca de aventura e encontra no centro da cidade, três elementos desconhecidos até então e que logo trataram de fazer amizade com o Zé Mane, pois perceberam que o mesmo estava perfumado demais e imaginaram e até acertaram que aquele otário, se encontrava montado na “grana”.


Após as apresentações carregadas de educação por parte dos três novos amigos, um destes, o chama para tomarem uma cervejinha, em um local já antecipadamente premeditado, pois naquele momento, a cidade estava pegando fogo de tanto calor e o besta acreditou e acompanhou aqueles figuraços, que naquelas alturas já estavam mal intencionados.

Depois da primeira, segunda, décima, saideira e expulsadeira, o dito trabalhador puxou sua porta-cédula e pagou toda despesa, as quais além de cervejas, cigarros, tira-gostos e até a famosa chave que dois deles tinham usado quartos, automaticamente acompanhados por duas damas da noite e que ali também faziam sua cobrança pelos trabalhos executados aos dois amigos daquele trabalhador rural, que pagou tudo e achando que devia também fazer amor e naquelas alturas do campeonato, já totalmente embriagado, pediu uma chave e uma prostituta, sendo atendido, só que a prostituta, nada mais era do que um de seus novos amigos, vestido e pintado como mulher e que lhe deu mais bebida deixando aquele trabalhador totalmente mamado e FURTOU sua carteira porta-cédula, contendo segundo algumas testemunhas, ainda o valor aproximado de 1.000,00 (Hum Mil Reais). Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 13 de dezembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 061/09


Marival Furtado Vieira

Em mais uma das reviravoltas pela minha inesperada e inspirada mente, a procura de mais um caso, naveguei pela curvas cefálicas de minha imaginação e encontrei este, como sempre, passado na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...

Como em toda cadeia que se preze, existe o respeito dos presos pelas famílias dos outros, (também presos). São acordos firmados entre eles, para que em dias de visitas, aqueles detentos não chamem palavrões e nem mesmo façam gestos ou sinais que dêem conotação de falta de respeito para aquelas famílias que ali, semanalmente vão visitarem maridos, irmãos, pais e outros parentes que se encontram pagando pena, pelos crimes cometidos junto a sociedade.

Porém um dos presos, não sabendo-se se propositalmente ou não, segundo este, foi sem querer, fez um gesto imitando um fato ocorrido e divulgado nacionalmente pela mídia, em um presídio brasileiro, ou seja, o "CS" = “COÇAR O SACO” na presença de vários familiares de presos que ali se encontravam.

Após o término da visita, o referido elemento é chamado a presença do que se diz chefe daqueles detentos, entre a presença de todos os outros que puxam cadeia e é imposto o castigo para aquele preso indecente, e que segundo o chefe, o mesmo terá que passar cinco dias com seus “guebos”, ou seja, seus “belos ovos”, pra fora da cueca e amarrado uma fitinha vermelha aos mesmos, e, diariamente pelos dias do castigo, terá que passar na presença dos outros presos, os quais com uma pequena régua, cacetam aquele “ovo goro”, para que jamais se repita tal ato. Após ter concluído sua via crucis, no final dos cinco dias, aqueles ovos estão tão inchados, vermelhos e grandes, parecendo duas maçãs argentinas. Agora imagine se a moda pega na rua. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 6 de dezembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 060/09


Marival Furtado Vieira

Realizando uma varredura em minha memória, busquei este caso escondido em um cantinho, Já quase que esquecido, também passado em PIRA PIRA PIROU e que passo a narrar...

Era uma segunda-feira, dia de muito trabalho, quando aparece naquela pequena delegacia de polícia, um cidadão e trabalhador rural, com idade aproximada de setenta anos, acompanhado por um pelotão de sete pessoas, entre homens, mulheres e um adolescente, onde o mesmo à frente, parecia um general em comando de guerra. Ao adentrar naquela instituição e ao ser atendido pelo policial de plantão, o mesmo foi logo apontando para uma senhora, a qual também fazia parte daquele grupo, e que também, já fazia tempo que a mesma estava na terceira idade, dizendo que se encontrava ali pra separar-se daquela anciã e para tanto, trouxe as testemunhas, as quais estavam a disposição da Autoridade.

O policial após ouvir aquele senhor, lhe informou que a delegacia apenas tratava de casos de crimes e ali pelo que parecia, tratava-se de um caso de família, momento em que o orientou a dirigir-se até a defensoria pública. Porém, aquele senhor retrucou, dizendo: E AFINAL, LEVAR CHIFRE DE SUA PROPRIA ESPOSA, NÃO É MAIS CRIME? E para amenizar a situação, o policial tentou de várias formas mostrar para aquele velho chifrudo, que aquela senhora naquela idade, aparentemente não oferecia perigo algum e nem tampouco, faria uma sacanagem com aquele que parecia um tremendo machão. Só que pra surpresa do policial, a velha levantou-se e disse que ainda estava em plena forma e que seu velho quer separar-se porque o mesmo já não é capaz de dar mais no couro e ela, realmente tem o traído com um jovem de trinta anos e que também está ali, para separar-se de vez daquele velho catingoso, e começar a viver sua vida sem atrapalho, com aquele rapaz que é capaz de levá-la até as estrelas, segundo ela. É mole? Este é mais um caso de verdade, e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 29 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 059/09


Marival Furtado Vieira

Como minha memória ainda continua reproduzindo lembranças de casos e mais casos, vou contar este que é passado em PIRA PIRA PIROU e que esta cidadezinha se parece muito com a cidade de Valadares-MG, tendo em vista que muitos de seus moradores partem em busca de dólares em países como Estados Unidos, Espanha, Portugal e outros, e na maioria das vezes quebram a cara, vamos lá...

A mulher de um trabalhador de Pira Pira Pirou, resolve então procurar suas melhoras e pra isso, conversa com seu querido e estimado esposo e o mesmo concorda que a fulana parta em busca do tão sonhado “TRABALHO” nos Estados Unidos. Pois naquela ocasião (2002/2003), estava uma febre danada de PIRAPIRAPIRENSE, cruzando clandestinamente o oceano a procura do já tão falado dólar, que então girava em torno de três por um. Aquela esposa, viajou e por lá passou mais ou menos sete anos “TRABALHANDO” e segundo as más línguas, o trabalho daquela senhora também era muito prazeroso para a mesma. Deixa pra lá, continuando, aquela jovem senhora e mãe de quatro filhos, os quais ficaram em companhia do pai, conseguiu enviar apenas, um montante de aproximadamente U$ 10.000 (Dez Mil Dólares) para seu primo, para que este investisse em gado e o safado do primo vazou de PIRA PIRA PIROU com os dólares da otária, pois esta não confiou no maridão.

Antes porém, após dois anos de moradia fixa nos Estados Unidos, seu marido achando-se solitário, arranjou uma companheira e a levou pra dentro de casa, e inclusive pede a separação na justiça daquela que se dizia sua esposa. Passa-se os anos, e aquela mulher retorna do primeiro mundo e descarrega toda sua bagagem na casa daquele que um dia teria sido seu marido e pai de seus filhos. Ao tomar conhecimento que seu amado estava com outra, a mesma rodou a baiana, gritando e berrando e partindo pra cima da coitada da companheira de seu marido, que nada pode fazer, e, caiu na braquiária, e que segundo comentários, nunca mais apareceu e a bacana se apossou novamente de seu lar e de seu marido e pelo que parece, estão felizes, já inclusive pensando em desfazer daquela separação judicial. Isto é PIRA PIRA PIROU. Qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 22 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 058/09


Marival Furtado Vieira

Este é um dos casos que, nem minha memória ainda fértil, seria capaz de identificá-lo, até porque parece brincadeira, porém não é, e trata-se de caso ainda muito recente.

Estando um cidadão de PIRA PIRA PIROU, trabalhando em sua roça e como mora sozinho, deixou sua residência fechada e guardou a chave no lugar de sempre (onde pensava que só ele sabia, no entanto só duas pessoas sabiam, DEUS E O MUNDO), porém ao retornar, tomou conhecimento por terceiros que dois elementos teriam entrado em seu lar e danificado sua televisão, jogando um líquido, parecendo detergente, também cortaram o fio da tomada da geladeira e ainda riscaram a mesma com a ponta de um prego, fazendo ai, alguns desenhos mal feitos em sua porta e ainda por cima aproveitaram e também riscaram com a mesma ponta de prego, seu guarda-roupa. Em seguida, achando que ainda era pouco, a dupla danosa cortou com uma faca o seu colchão, deixando em tiras, e por último, aqueles dois ainda queimaram os documentos pessoais da vítima e jogaram fora a chave de sua residência, transformando ai, um verdadeiro ritual de vandalismo.

Aquele trabalhador depois de observar o acontecido acionou a polícia, à qual após verificar os fatos, saíram em diligência, afim de buscarem aquela dupla malfeitora e por sorte, os localizaram, na maior tranquilidade e no repouso de sua residência, sendo que um dos elementos tomava sua bela mamadeira, ainda de fralda, enquanto o outro, deitado em um sofá, chupando dedo e ligado na televisão, assistindo um filme, onde naquela ocasião passava o malvado PICA-PAU. Moral da história: Um dos infratores ainda usa fralda, enquanto o outro, maior um pouquinho que o primeiro, é quem cuida deste, pois seus pais trabalham fora. É mole ou quer mais? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança, é mera coincidência.

domingo, 15 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 057/09


Marival Furtado Vieira

Na busca de mais um caso, percorri pelas veias imaginárias de minha memoria, até conseguir este, e que passo a narrar para que o internauta, percebeba que nesta cidadezinha, existe sim, malucos a vontade...

Em PIRA PIRA PIROU existe bastante casos parecidos e um deles passo a contar, onde seus personagens são agricultores e proprietários de pequenas chácaras, de onde tiram seus sustentos, plantando o café, o milho, o arroz e principamente o feijão. Um de seus moradores, e morador da zona rural, um cara extremamente esquisito e cheio de manias, inclusive tomando remédio controlado, pois vive dando uma de maluco, arrendou sua propriedade para um outro agricultor e ambos mandaram fazer um contrato, onde suas cláusulas determina os direitos e deveres daqueles senhores.

Porém, o proprietário maluco, após fazer o negócio com aquele agricultor, não vem respeitando o contrato e acha-se no direito de dizer o que deve ou não ser feito em suas terras, nestas alturas, já arrendadas, inclusive dando uma de fiscal, onde começou a encher o saco do outro que já não podia mais trabalhar, tendo em vista que aquele palpiteiro, vivia ditando normas e chegando ao ponto de xingá-lo com palavras de baixo calão e este, já não suportando mais tanta aporrinhação, vai até aquela pequena delegacia denunciar o fato, dizendo que aquele nojento vive a lhe perturbar, não deixando mais o mesmo trabalhar a terra e chegando até a lhe difamar, chamando-o de preguiçoso, vagabundo e safado. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 8 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 056/09


Marival Furtado Vieira

Em recente passeada pela minha memória, à qual ainda encontra-se funcionando normalmente e recheada de casos, busquei mais este, o qual é passado também em PIRA PIRA PIROU e é um complemento do Casos de Verdade nº 038/09, de 05.07.09, onde seus personagens são velhos conhecidos daquela pequena Delegacia de Polícia.

Após alguns meses passados da última ocorrência policial, aquela mulher continuou recebendo ameaças, difamações, perturbações e muitas palavras de baixo calão por parte daquele seu ex-marido, o qual continua rondando sua casa, apesar de já ter sido expedido pela justiça uma Medida Protetiva, onde o figuraço não poderá nem ao menos passar à 100 mts de proximidade daquela casa, porém, o safado dorme no quintal da casa daquela sua ex-amada, (para os outros) fazendo da tampa do poço ou até mesmo os degraus da porta dos fundos de sua cama, passando a ser o UM CÃO DE GUARDA.

Como sua ex-mulher achando que aquilo estava demais, pegou uma faca e lhe meteu nas costas, após o bicho chegar embriagado e budejando frases de ofenças para a mesma, e em seguida, esta, acionou o 190 para resolver o caso, e o canalha ao ser abordado pela guarnição da PM, foi logo dizendo como sempre faz, que aquela furada nas costas, teria sido resultado de uma briga sua com um amigo seu de cachaça, tirando ali mais uma vez a responsabilidade de sua ex-mulher.
Então, aquela guarnição encaminhou ambos para a Delegacia, sendo ele, conduzido até ao Posto de Saúde daquela cidadezinha, afim de ser submetido a Corpo de Delito e após ser atendido e liberado pelo médico de plantão, foi apresentado naquela instituição policial, onde o mesmo seria recolhido, até porque, tinha aquela Medida Protetiva a ser cumprida e neste momento, o artista entrou em coma, sendo novamente encaminhado ao referido posto de saúde, por lá ficando em observação. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 1 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 055/09


Marival Furtado Vieira


Enquanto minha preciosa mente não começar entrar em parafuso, estarei sempre em busca de algum caso, navegando pelos líquidos cefálicos, afim de não esquecer nenhum detalhe, que possa passar batido... Então vamos lá

Como Pira Pira Pirou é uma cidade rural, a maioria de seus agricultores, são proprietários de motocicletas, onde esta condução serve de transporte para aqueles trabalhadores deslocarem-se até a rua, como já bem disse antes, que trata-se do centro da cidade. E um desses agricultores, morador em uma chácara à 40 km distante do centro de Pira Pira Pirou, ao chegar no meio do caminho, vindo para a cidade, parou, onde encontra-se um boteco de beira de estrada, conhechido por estas bandas como boliche, tomou umas e outras, gostou e foi ficando e tomando mais algumas, até embriagar-se e a certa altura, pegou sua moto e continuou sua viagem com destino a rua, apesar dos pedidos de diversos populares que se encontravam naquele ambiente.


Uns 05 km após deixar aquele local, o referido motoqueiro veio a CAIR de seu veículo, ficando imóvel dentro de um matagal as margens da estrada, apenas com as pernas pra fora, enquanto a motocicleta encontrava-se caída e ainda funcionando, do outro lado daquele condutor irresponsável e porque não dizer cachaceiro. Alguns populares e moradores daquela região, foi ao local e verificou que ali tinha um corpo inerte e portanto, acharam que o referido encontrava-se morto e acionaram a Policia Militar e a Policia Civil, que saíram em busca do mesmo, como em busca das primeiras informações sobre o acidente e a provável morte daquele pinguço.

Chegando ao local, a polícia verificou que aquele safado trabalhador, estava apenas em coma alcoólica e não sofrera nem uma lesão ou escoriação, pois caíra em cima do mato, sendo amortecida sua queda e ali mesmo pegou no sono, tirando uma palhinha como se estivesse em sua própria casa. E após muita luta para acordá-lo, o mesmo ainda espreguiçou-se, momento que os policiais envolvidos na operação, e já zangados pelo fato daquele bêbado lhes tirarem de outra ocorrência, meteu-lhe a argola nos punhos, jogando-o dentro do camburão e entregando-o naquela Delegacia, juntamente com sua moto. E pra terminar, o safado foi tirar o resto de sua palhinha no corró, e, segundo as más línguas, regado a chuveirada a noite toda, e na maior cara de pau. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 25 de outubro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 054/09


Marival Furtado Vieira

Estando como sempre faço, procurando por mais um caso ocorrido em PIRA PIRA PIROU, e automaticamente esforçando minha incançavel mente, localizei mais um, o qual passo a narrar..

Naquela cidadezinha, como já foi dito antes, a maioria de seus moradores são oriundos do sul, sudeste e centro-oeste de nosso país e portanto, trouxeram para Pira Pira Pirou, seus modos e principalmente, seus costumes, dos quais um dos mais fortes, é o fato dos mesmos TOMAREM CHIMARRÃO regado a muita conversa, pois os costumes daqui são de se juntarem em uma grande roda, fazendo tipo ROLETA RUSSA, onde aquela cuia com sua bombinha, é passada de mão em mão, ou melhor, de boca em boca. Como PIRA PIRA PIROU fica na região norte, onde seus costumes são realmente do nortista, dificilmente alguém do sul, sudeste e centro-oeste, conhece a farinha d’água, a farinha de tapioca, o açai, a pupunha, o tucumã, o tacacá, o vatapá, cuscuz, enfim, comida de nortista.

Um desses camarada nortista, morador de Pira Pira Pirou, não largou seus costumes, principalmente de tomar açai com farinha d’água, produtos estes vindo importados da capital, pois por aqui, não se acha a dupla, até porque não teria comércio para tal paixão dos poucos nortistas aqui radicados. Continuando, aquele nortista saboreava seu açai em frente de sua residência, momento em que chega um sulista, famoso tomador de chimarrão e começa a gozar aquele pirapirapirense nato, dizendo que aquilo era porcaria e a resposta daquele caboclo foi imediata, dizendo: PORCARIA É AQUILO QUE VOCÊS CHAMAM DE CHIMARRÃO, POIS ALI VAI CUSPE DE TODO MUNDO E VOCÊS ENGOLEM AQUELE CUSPE TEMPERADO COM SALIVA E PELO JEITO É COISA DE MACHO, TCHÊ. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 18 de outubro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 053/09

Marival Furtado Vieira



Em um pequeno toque nas veias adormecidas de minha memória em busca de casos ocorridos no passado, e em um cantinho enroscado a massa cefálica, encontrei mais um, logicamente passado em PIRA PIRA PIROU...

Quase todos os biriteiros que se casam e acreditam que ainda são solteiros e passam noites em farras, entre amigos, jogatinas e romances amorosos, esquecendo-se de suas casas e por conseguinte de suas esposas e filhos. E um desses camaradas, morador antigo de PIRA PIRA PIROU, pai de dois filhos adolescentes que lhe adoravam, tinha uns amigos fiéis de fim de semana e de copo, os quais eram considerados como seus irmãos e eram uns tremendos gozadores, pois viviam contando piadas e tirando sarro dos amigos e principalmente daquele cabeçudo, como era conhecido e chamado pelo grupo, aquele pai e cachaceiro.

Era um final de semana como de costume para aquele grupo de amigos e como sempre faziam, um deles começou tirando sarro do cabeçudo e dizendo que sua mulher (do cabeçudo) teria espalhado na vizinhança que o mesmo mijava na cama depois que chegava da cachaçada, pois segundo ela, o colchão vivia ensopado e era impossível alguém dormir com aquela catinga e toda vez que acontecia tal fato, a mesma dormia no sofá, enquanto aquele pinguço dormia ao aroma de seu próprio mijo.

Após ouvir atentamente a gozação que estavam lhe empondo, o cabeçudo saiu de mansinho, sem ninguém perceber e foi até sua casa, e lá chegando, tirou o colchão da cama, colocou em cima do carro e foi até aquele bar, onde se encontrava momento antes com seus amigos e chamou-os e mostrou-os o colchão, virando de um lado e de outro e perguntando se alí tinha sinal de mijo. Em seguida, achando-se ofendido e sem nenhuma resposta do grupo, dirigiu-se a Delegacia de Polícia para registrar uma ocorrência de difamação contra seus amigos. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 11 de outubro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 052/09



Marival Furtado Vieira


Voltando a normalidade, após o meu último caso, e realizando mais uma pesquisa pela minha memória em busca de novos fatos ocorridos em PIRA PIRA PIROU, encontrei mais um, então vamos ao que interessa...

A maioria dos homens daqui são movidos por uma paixão, mais parecido com um feitiço e considerado como diabólico. Impressionante! Vivem a maior parte da vida tomados pelo o amor da pessoa amada, e que nunca são correspondidos, geralmente uma biscate, tilanga e outros adjetivos como é conhecido por aqui a mulher que vive pulando a cerca, porém, os mesmos homens, aceitam inclusive um triângulo amoroso, mesmo ameaçando da boca pra fora e denegrindo o famoso pé de pano. Só não aceitam que aquela que se diz sua esposa, lhe deixe e vá embora, ai o caso passa a ser muito sério, pois estes se revoltam e chegam inclusive a MATAR, não a mulher e sim o seu Ricardão e em raras vezes, apaga sua amada e vão pra cadeia feliz da vida. Isto quando os próprios, não se suicidam.



Em PIRA PIRA PIROU, como já diz o nome da cidade, é um local de muitos loucos, malucos e pirados, embora seja uma cidade ordeira e de muita produção agrícola. Alguns de seus moradores, aqueles que se dizem apaixonados, deixam seus empregos ou suas glebas abandonadas, e ficam vivendo em função de um amor que não é recíproco, sendo taxados de escravos do amor e que as vezes, os levam a sua destruição total.

Este caso serve apenas de alerta, para os RICARDÕES e PÉS-DE-PANO de PIRA PIRA PIROU, até porque, já vi acontecer não uma, mais várias mortes envolvendo aqueles que se achavam os verdadeiros DON JUAN’s. E, estas mortes, logicamente executadas por aqueles que usam o seu bom CHAPÉU DE TOURO. Este é mais um caso de verdade, e qualquer semelhança, é mera coincidência.

sábado, 3 de outubro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 051/09


Marival Furtado Vieira

Este é um caso que estou desarquivando de minha memória e, que ainda está quentinho, passado na cidade de ALTA FLORESTA D'OESTE e não em PIRA PIRA PIROU, o qual é um caso diferenciado dos demais, até porque, é para chamar à atenção de seus moradores, principalmente os sitiantes e chacareiros DAQUI e dos demais municípios de nossa Rondônia. HOJE, O CASO É SERÍSSIMO.
Tempos atrás, aqueles sitiantes e chacareiros, faziam uso do cavalo, do burro, do boi e da carroça como meios de transportes e demais serviços relacionados com a roça. Hoje, com o avanço da tecnologia, os mesmos trabalhadores rurais, trocaram SEUS ANIMAIS IRRACIONAIS por ANIMAIS MOTORIZADOS (motocicletas), também irracionais, e que MATAM. Na maioria das casas, facilmente encontra-se, uma, duas, três ou quatro motos, às quais servem de transportes para toda à família, também para tocar o gado e fazer outros serviços. Ocorre que, com o aumento excessivo de motocicletas, ALTA FLORESTA ficou pequena demais e sem nenhum controle por partes do órgãos envolvidos, servindo hoje a cidade de pista de corrida, malabarismo e exibicionismo para a alguns de seus condutores, e isso, como se diz por aqui, É DE MAMANDO A CADUCANDO, onde estes exibicionistas vem colocando suas vidas, bem como a de terceiros em risco, e ainda mais que a maioria dos pedestres do centro desta cidade, ainda imaginam que estão na roça e andam DESPREOCUPADAMENTE E EMPARELHADOS , tomando conta da via. E, se os condutores quiserem, que os desviem, pois eles não se importam com as motocicletas, bem como com outros veículos. É UM ABSURDO. A fiscalização de trânsito de ALTA FLORESTA, já está na hora de tomar uma atitude, pois por aqui, não existe PREFERÊNCIA para a maioria de seus motoqueiros e alguns motoristas irresponsáveis, apesar de pelo menos o centro, encontrar-se totalmente e bem sinalizado, porém não sendo respeitado pelos malucos desta cidade.

Para os condutores de veículos de ALTA FLORESTA, principalmente os que se dizem pilotos de motos, sentirem na pele como ficou um motoqueiro que trafegava em alta velocidade por uma rodovia daqui, ao tentar ultrapassar dois caminhões em um local perigoso e porque não dizer, proibido, onde veio a COLIDIR FRONTALMENTE com uma CAMIONETE, tipo três quarto, que trafegava em sentido oposto. Sabe o que aconteceu com ele? Vou dizer: O coitado que Deus o tenha, com a colisão, sua moto pegou fogo e explodiu, ficando apenas um amontoado de ferro retorcido, sua cabeça caiu em cima do banco do motorista da camionete, como se fosse uma bola de futebol, sua perna totalmente decepada e por último, deu no que deu. MORTE TRÁGICA.
 
Que este fato, sirva de exemplo para aqueles que praticam a DIREÇÃO PERIGOSA e que os mesmos reflitam o quanto é perigoso o uso imprudente e o porte desta arma chamada MOTOCICLETA. Estou postando aqui, algumas fotos da moto e da camionete, para que façam um reflexão mais profunda e valorizem a vida que é de DEUS. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Cem por cento verdade.

domingo, 27 de setembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 050/09


Marival Furtado Vieira

Ainda que um pouco recente, foi preciso mais que um simples mergulho pela minha mente ainda em evolução, em busca deste caso...

Uma moça vinda do interior de um dos estados do Brasil, ainda jovem, em busca de uma vida melhor, uma vez que, à mesma sofria com a fome e a miséria, juntamente com sua família, e aportando em PIRA PIRA PIROU, trazendo na bagagem, além de suas minguadas roupas, apenas a beleza de sua juventude, que, naquela ocasião, era uma das mais belas daquela cidadezinha ordeira e de gente trabalhadora.

Ao se instalar de aluguel, em uma pequena e humilde casa de madeira, com toda a sua família, de imediato, sua beleza chamou à atenção de um figuraço da sociedade pirapirapirense, que a fez de sua AMANTE e com isso, passando, aquela jovem e linda moça a ser a OUTRA.



Como aquele figuraço era endinheirado, comprou uma bela casa toda mobiliada, com uma área coberta de aproximadamente 600m2, com direito a piscina, carros e tudo que um rico dispõe para seu padrão de vida e passou em nome daquela Linda Mulher.

Após trinta anos de uma vida conjugal dupla, aquela jovem já não era mais a mesma, tendo perdido o vigor de sua beleza e com ela, sua juventude, chegando inclusive a engordar mais de trinta quilos e se transformando em uma jogadora viciada em cartas, passando a noite fumando, bebendo e por conseguinte, gastando o dinheiro que seu amante vinha lhe dando durante os anos.
Achando que era pouco, a ex-bela, sentindo-se rejeitada pelo figuraço que já não tinha mais ciúmes, apesar de mantê-la com toda regalia de antes, até esta se enrabichar com um molecão, mantendo este, com carro, roupas, dinheiro e viagens. Após um ano de curtição, o safado lhe deu um pé na b... e vazou fora, deixando aquela quase dama, sem nada, tendo esta que vender sua mansão e já com raiva da vida, gastou tudo em noitadas, jogatinas, novas amizades e até prostituição. Como diz o Zeca Pagodinho: “VACILOU, ME TIROU PRA MANE, NÃO PENSOU, VAI VOLTAR PRA RALÉ, JÁ TÁ PROVADO QUEM NUNCA COMEU MELADO, SE LAMBUZA ATÉ O PÉ”. E voltou. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 20 de setembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 049/09


Marival Furtado Vieira

Como um peixe que mergulha na água, aqui estou mergulhando pelas veias imaginárias de minha memória, somente em busca de mais um caso, e bem lá no fundo, encontrei este, que como os outros, também, passado na cidade fictícia de PIRA PIRA PIROU. Lá vai...

Estava a cidadezinha em festa, e como os seus moradores, que diga-se de passagem, a maioria, trabalhadora e que labutam de sol a sol, porém, nestas datas festivas, aproveitam o máximo, com festança na praça local e após, dançando muito forró na única casa de show, apelidada de “Xerecão”. Enquanto a minoria, filhos de trabalhadores e alguns pés-inchados, que não tiveram a sorte de muitos outros e caíram nas “drogas” e hoje, são totalmente dependentes químicos e alcoolátras que, vivem praticando pequenos furtos, para manterem seus vícios, porém participam das festas, tanto na praça local como no rala-bucho Xerecão.

Um desses noiado, adentra a pequena Delegacia de Polícia e pede ao policial de plantão que deseja ver sua nova amante, também noiada, pois esta havia entrado em vias de fato com a ex-amante do referido figuraço, a qual também fazia parte do grupo. Como aquele amante nogento, encontrava-se embriagado, sujo e cheirando mal, o policial pediu educadamente para o mesmo retirar-se, inclusive informando que as duas bacanas tinham sido liberadas, até porque, ambas manifestaram o desejo de não representarem uma contra a outra. No entanto, o referido elemento, ainda de porre, falava mais do que a “preta do leite” e dizia que queria ficar no lugar de sua nova amante, pensando ele que a mesma encontrava-se vendo o sol quadrado. Depois de muita explicação para aquele cachaceiro e noiado, o policial lhe falou: “Fulano é o seguinte, tu vaza daqui o mais rápido possível, se não te meto no corró e tem mais, se tu me aparecer aqui até as oito da noite, pode esperar, tu vai sarar tua cachaça no "xilindró” e o caboclo sumiu, levando junto sua catinga de bicho imundo.

Quinze minutos antes das oito da noite, deste mesmo dia, o vagabundo foi apresentado pela PM, a qual dizia que o mesmo estava perturbando o sossego da vizinhança, e o policial que após ver de quem se tratava, METEU-LHE NO CORRÓ, regado a muita água. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 13 de setembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 048/09


Marival Furtado Vieira

Estando em busca de mais um caso, e para isso, navegando pela curvas imaginárias de minha mente, localizei mais este, e como sempre, passado lá pela bandas de PIRA PIRA PIROU...

Como nesta cidadezinha, seus moradores em sua grande maioria, são oriundos da zona rural, portanto, não tiveram oportunidade de uma boa educação e qualquer problema que surge na família, correm em direção daquela pequena Delegacia de Polícia, a fim de registrarem uma ocorrência, pois aqueles moradores não sabem onde recorrerem e acreditam que tudo será resolvido pela Autoridade Policial.

Um jovem aproximando-se de seus vinte cinco anos, casado com uma jovem senhora na casa dos vinte, e ambos morando na casa do pai daquele jovem, e segundo aquela jovem senhora, seu marido dá uma de garanhão e fica paquerando tudo que é mulher, e segundo as más línguas, e que chegou até seus ouvidos que, o mesmo não dispensava nem gay e nem sapatão. Devorava tudo. Como aquela mulher já vinha à tempos suportando as traições de seu marido, a mesma após o maridão sair a caça de mais uma aventura, também fez o mesmo e vai em busca do famoso “chumbo trocado” e como já tinha alguém em mente, pois um vizinho seu sempre a paquerava, pegou o telefone do mesmo e o convidou para se encontrarem. E, como aquele vizinho estava louco pela mulher do garanhão, de imediato aceitou o convite e ambos se encontraram no famoso Motel de Pira Pira Pirou, chamado “MATINHO”, o qual fica em qualquer moita de café e ali foram resolvido os problemas sexuais de ambos.

O pai do jovem garanhão, após descobrir que sua nora também andava “costurando pra fora”, vai até aquela Delegacia de Polícia, exigir que a Autoridade Policial prenda aquela ingrata, pois segundo aquele paizão, o mesmo tratava sua nora como uma filha e a maldita além de trair seu filho, também traiu sua confiança e não iria mais aceitar aquela, como diz o velho, “safada” debaixo do mesmo teto e ainda diz para Autoridade Policial, que o mesmo tome as providências que se acharem necessárias. E o filho daquele senhor e por conseguinte, o marido daquela jovem, nem ao menos apareceu. Pelo jeito, o velho também "chegava junto", pois a preocupação maior era dele e não do marido, mas deixa pra lá. Só em Pira Pira Pirou. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 6 de setembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 047/09


Marival Furtado Vieira


Fazendo firula pela minha inesquecível mente, naveguei e encontrei mais um caso, o qual passou também em PIRA PIRA PIROU...

Como lá, a maioria de seus moradores são oriundos de outros estados do Brasil, fazendo-se assim, uma salada de modos e costumes, principalmente em seus vocabulários. E um destes moradores, também mineiro como narrei no caso anterior, saiu de PIRA PIRA PIROU e foi até a capital do estado para tratar de assuntos familiares, porém, este mesmo mineiro não estava acostumado em frequentar restaurantes chiques, e como foi convidado por um grupo de amigos para pegar um “rango” bacana, aceitou.

No horário marcado aquele grupo de amigos, todos oriundos de PIRA PIRA PIROU, juntaram-se e foram até o restaurante já previamente acertado, um restaurante tipo cinco estrelas. Ao adentrarem, foram acompanhados pelo garçon até a uma mesa, a qual estava devidamente decorada e com seus cardápios sobre ela. Os três amigos, fizeram seus pedidos após manuzearem os referidos cardápios, enquanto aquele mineiro, ficava a observar sem entender o que continha aqueles livrinhos pretos que seus amigos olhavam tanto.

O garçon fez o pedido dos três e como aquele mineiro não se manifestava, o referido garçon tentou ajudá-lo, pois já teria percebido que era uma pessoa que parecia ser do interior e lhe perguntou: A MODA DO CHEFF? Momento em que aquele senhor já de cabelos grisalhos, não teria ouvido direito a pergunta e pensou que estava sendo cobrado, levantou-se da mesa e disse para o garçon em voz áspera: Você me respeite, pois eu ainda nem comi nada e você já está pedindo para eu assinar o cheque? To voltando pra minha cidade, pois lá não tem isso não. 

Os amigos após ouvirem o desabafo do mineiro, lhe explicaram que o garçon estava apenas lhe oferecendo um tipo de comida, a qual era um prato a moda da casa, ou seja, uma receita do próprio cozinheiro. Então, após ouvir as explicações, o mesmo acalmou-se e segundo as más línguas, este, devorou como nunca a moda do cheff.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 30 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 046/09


Marival Furtado Vieira

Olha esta ai, lógico que aconteceu em PIRA PIRA PIROU e minha ainda saudável memória, veio a capturar...

Um mineiro na faixa de seus cinquenta e poucos anos, daqueles que ainda faz da palavra, trocadilhos e também que ao apertar sua mão para saudá-lo, o faz sem fechar ou apertar a mesma, dando inclusive, apenas as pontas de seus dedos, porém, este mesmo mineiro é muito engraçado, senão vejamos...

Estando de guarda em seu trabalho, por sinal, muito responsável e correto, quando por volta das duas da manhã segundo ele, deu quatro voltas correndo no pátio para espantar o sono e quando terminou foi até a cantina tomar um cafezinho, e ao sentar-se e puxar a garrafa para se servir, sentiu por trás de suas costas, uma mão apertando seu maxilar da face esquerda, enquanto do lado direito, uma arma, tipo “tresoitão” e uma voz cavernosa que dizia: Tem mais alguém com você? – Ao que o mineiro respondeu que encontrava-se sozinho, momento em que aquela voz cavernosa dizia que iria levar dois veículos, tipo motocicleta que estavam ali no pátio. Então aquele papa-sereno, disse quase que sem voz: pode levar é tudo, deixando eu com vida, está bom demais, uai!

Em seguida, ouviu uma outra voz e percebeu que eram dois ladrões, quando um deles, perguntou onde ficava o telefone e o mesmo apontou para outra sala, e o ladrão lhe disse se ele estivesse mentindo eles o apagaria e o mineiro com toda gentileza possível, lhe disse novamente, que eles levassem tudo, porém que lhe deixasse com vida, e ele não precisaria mentir numa situação daquela.

De volta, um dos ladrões o amarrou com o fio do telefone e colocou um capuz em seu rosto e disse para aquele mineiro que queria gasolina para colocar nas motos e mais uma vez, o mineiro usando de sua educação e gentileza, chamou o que se achava o chefe e disse: Uai, eu gostaria que  apressassem o trabalho de ocês, pois daqui a pouco, ou seja, as três horas, tem gente chegando, pois ficaram de vir pegar os carros para viajarem para um distrito daqui de PIRA PIRA PIROU, e o outro ladrão chamou à atenção do chefe quanto aquela valorosa informação e então aquele líder, começou a agilizar, pegando a gasolina e dizendo novamente para o mineiro que se o mesmo estivesse mentindo, eles voltariam e o mataria.

Após os ladrões sairem, pois o mineiro teria ouvido os mesmos ligarem as motos e se afastarem, momento em que este após várias tentativas, conseguiu desamarrar-se e foi até a sala de telefone e tentou por diversas vezes ligar para a polícia, e como estava nervoso, não teria percebido que o ladrão chefe havia arrancado o fio do telefone para lhe amarrar e ficou tentando, sem perceber que o telefone estava sem fio e portanto, mudo, foi quando realmente chegou o pessoal que aquele mineiro teria informado aos ladrões, pois ele queria mesmo era se livrar dos safados o mais rápido possível, e LIVROU-SE. Será que é esperto?

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 23 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 045/09


Marival Furtado Vieira


Minha memória encontrando-se em estado de evolução a procura de mais um fato, ocorrido em PIRA PIRA PIROU, encontra este, o qual passo a narrar...

Como já noticiei em casos anteriores, em PIRA PIRA PIROU ocorre muitos fatos relacionados com chifre, não o do bicho “BOI”, mas o do bicho “HOMEM”. A maioria das mulheres, quase todas oriundas da zona rural, portanto, a formação destas, quase sempre é de semi-analfabetas. Porém, no quesito parte amorosa, são consideradas grandes “mestras”, principalmente na arte de dar “baile” em seus companheiros, saindo “traçando”, segundo as más línguas, desde jovens adolescentes até as ditas ”Marias João”. São terríveis.

Uma dessas “comadres”, vai até a Delegacia local para dar uma “queixa”, como se conhece por lá, o registro de ocorrência. Queixa esta que, segundo a mesma, seu ex-marido foi até a casa de uma amiga sua, onde aquela queixante atualmente está residindo, pois teve que abandonar o lar, até porque não estava sentindo mais prazer com aquele seu companheiro e achou melhor sair de casa, bem, continuando, seu ex-marido foi até aquele seu novo endereço afim de reatar seu relacionamento e deu-um l.7.1 em seu ouvido e a comadre caiu e montou na garupa do “cavalo” de seu companheiro e foram até um local esmo, nos arredores de PIRA PIRA PIROU e chegando lá, aquele ex-amante oficial, começou a perguntar os motivos que a levaram a sair de sua casa e esta, sem cerimonia nenhuma, apenas lhe falou que sua saída já estava até atrasada, pois aquele cidadão, mane por natureza, segundo a mesma, não estava dando conta na hora “h”.

Ao ser inquirida novamente por aquele elemento, querendo saber o que era hora “h”, a mesma apenas respondeu que o cabra não “tava” dando mais no couro, momento em que aquele elemento sentiu-se ofendido masculinamente falando, e partiu pra cima daquela fulana, derrubando-a no chão e enchendo a cara da mesma de “bolacha”, inclusive, puxando uma faca tipo peixeira e passando suavemente sua lâmina nas nádgas daquela que se dizia sua ex-mulher, deixando um pequeno risco de sangue e dizendo para a mesma que aquilo era somente um aviso, pois qualquer peão que chegasse perto dela, ele iria acabar com a vida do mesmo, disse ainda para sua ex, que dentro de seis horas, se a mesma não voltasse para sua residência, ele iria se matar e deixaria uma carta difamando aquela companheira que vivia lhe traindo e o miserável sabia. Será que se matou? Até hoje não tive notícias de seu óbito. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 16 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 044/09


Marival Furtado Vieira


Em mais uma recente busca pela minha memória, à procura de um fato que me chamasse à atenção, lembrei deste, passado como sempre na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, então la vai...

Era por volta das 10h00 de um dia e ano qualquer, quando entra naquela pequena Delegacia de Polícia, um senhor de meia idade e que naquelas alturas do campeonato, encontrava-se separado de sua mulher, porém não admitia que a mesma encontrasse ou namorasse outra pessoa, pois achava-se traído com tal situação, e no dia anterior, o mesmo encontrava-se de plantão por volta das 22h00, como sempre vinha fazendo, próximo a casa da ex-mulher, parecendo um “PASTOR ALEMÃO”, cuidando de um osso que já não era mais seu, quando foi alertado por um ex-vizinho, que sua ex-mulher se encontra com um macho toda manhã e já faz mais ou menos cinco anos, e foi logo dizendo ao policial que estava ali para evitar uma tragédia: “pois sua ex, estava recebendo pela manhã, uma visita masculina e imaginava que boa coisa ela não iria fazer”.
Então o policial tentou amenizar a coisa, lhe informando que sua ex-mulher não lhe pertencia mais, que ela, bem como ele, poderiam fazer de suas vidas, o que bem entendessem, pois ambos não teriam mais que dar satisfação um ao outro, pois encontravam-se separados, isso querendo dizer, estavam novamente solteiros e poderiam assim, encontrar uma companheira ou um companheiro.

Após ouvir atentamente as referidas explicações, o elemento informou que estava fazendo aquilo, ou seja, seguindo os passos de sua ex, já à cinco anos, e em momento algum, não viu nem um homem entrar em casa a noite, durante esse tempo todo, e estava esperando que a mesma se arrependesse e pudesse voltar para seus braços, só não esperava que fosse encontrar a mesma se encontrando durante o dia com um macho. A título de ilustração: A MAIORIA DAS MULHERES DE PIRA PIRA PIROU, SÃO TÃO ESPERTAS QUE DÃO NÓ EM PINGO D’AGUA, ou melhor: QUANDO OS HOMENS ESTÃO INDO, ELAS JÁ ESTÃO VOLTANDO. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 9 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 043/09


Marival Furtado Vieira

Novamente em busca de algum fato escondido nas profundezas de meu inconsciente, localizei mais um e passo a contar, para que o internauta possa de alguma forma observar as maldades que ocorre em PIRA PIRA PIROU. E como hoje comemora-se o Dia dos Pais, o referido CASO vem a calhar, pois como sempre faço, EU AUMENTO, MAIS NÃO INVENTO, como diz certo apresentador de televisão. Vamos lá...

Nos meados do ano de 1980, após o governo federal fazer campanha divulgando as riquezas de nosso hoje Estado de Rondônia e consequentemente chamando aquelas pessoas que trabalhavam na terra em outros estados, como Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e outros, para aqui desbravarem o novo Eldorado e estes aqui chegando começaram o trabalho árduo, desmatando e derrubando grandes áreas e se apropriando da tão sonhada terra, começando ai, a lavoura do café, arroz, feijão, milho e etc.

Um desses desbravadores e pai de família, chegou pelas bandas da hoje cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, com sua mudança em cima de um caminhão velho, e lhe acompanhando sua esposa e mais oito filhos entre homens e mulheres, ah... ia me esquecendo, fazia parte da mudança um cachorro vira lata magro e bem maltratado. Em seguida este cidadão, hoje já falecido, danou-se a trabalhar na terra e conseguiu alguns alqueires, porém após alguns anos, veio a separar-se de sua esposa e na referida separação, foi divido no meio mais ou menos 60 (sessenta) alqueires, hoje, valendo em torno de R$ 10.000,00 (dez mil reais) cada.
Em seguida aquele agricultor, também repartiu sua parte com seus filhos, ficando para este, apenas 20 (vinte) alqueires. Os anos foram-se passando e aquele senhor aposentou-se com o salário mínimo. Aos 75 anos de idade, aquele sofrido agricultor já quase não andava, pois morava sozinho e segundo o mesmo não arrumou mais mulher porque dizia que só existia biscate. Quase no fim de sua vida, os filhos levavam comida para aquele velho, largando em uma lata de goiabada, como se fosse prato, comida de última qualidade e deixada pelos cantos da parede da casa daquele PAI, onde juntava moscas, baratas e formigas, e o pobre coitado até pra levantar-se de sua cama velha, tinha dificuldade. Existindo ai, um ABANDONO DE INCAPAZ. E pra finalizar, o velho morreu na miséria, talvez até por maus tratos. FELIZ DIA DOS PAIS. E que os nossos filhos não venham fazer o mesmo, é o que peço a DEUS. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 042/09


Marival Furtado Vieira

Como faço sempre, mais uma vez fico a pesquisar em minha memória um fato engraçado e me vem a lembrança este, que como os outros, passados na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU...

Certo cidadão, sendo um grande paizão para seus dois filhos, um marido exemplar para sua mulher, ex-colega de trabalho de um grupo de amigos que geralmente se reuniam todas as sexta-feira, após cumprirem suas obrigações profissionais, para jogarem bozó ( jogo em uma caneca de couro com três dados) e automaticamente regado a cerveja, à qual se estendia para aquele grupo até alta madrugada, porém, este mesmo cidadão, um brincalhão por natureza, gozador e contador de piadas, quase nunca, ia até a madrugada com aquele grupo de amigos, pois sempre estava preocupado com seus filhos e principalmente com sua madame, que por sinal, aqueles amigos a taxava de DONA ENCRENCA.

Um dia, aquele cidadão após sua labuta semanal, como sempre fazia, após participar juntamente com aquele grupo de mais uma rodada se cerveja e o já tradicional jogo de bozó, esqueceu da hora, pois já passava das onze da noite, quando dona encrenca chega e vai logo rodando a baiana, dizendo para aquele grupo: Seus safados, vocês não tem o que fazerem? Pois meu marido tem e vocês estão botando o mesmo a se perder. Vamos embora fulano, pois lá em casa a gente conversa.

Aquele grupo de amigos já conhecia a dona encrenca, porém jamais imaginaria que a mesma fosse capaz de arrancar seu amado da mesa de bar daquele jeito e fazer ameaças aquele homem, que na frente daqueles amigos, era um santo e até servia de chacota porque o mesmo não acompanhava aqueles baderneiros, como era conhecido o citado grupo pela dona encrenca. Os amigos ficaram preocupados naquele dia, imaginando o que poderia acontecer para aquele seu colega quase de farra. Na segunda feira da semana seguinte, o grupo ficou a esperar o amigo na porta da firma em que trabalhavam, para saber o que teria acontecido e ao chegar, a turma foi logo perguntando o que houve na sexta e o que dona encrenca teria arrumado e a resposta foi a seguinte: Dona encrenca arrumou toda a minha roupa no quintal, fazendo um monte e botou fogo, e o pior foi que a mesma usou um documento importantíssimo da firma para fazer a referida fogueira, deixando apenas esta que estou no corpo. Não estou preocupado com a roupa e sim com o referido documento que estava em casa para adiantar o serviço, não sabendo o que vou fazer? E o grupo de amigos disseram aquele cidadão que não teria problema, pois ninguém iria falar sobre o referido documento e até hoje, ninguém abriu o bico, se não, era cana na certa. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 26 de julho de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 041/09


Marival Furtado Vieira


Como é de costume, para escrever alguma coisa, fico a procurar em minha memória, casos passados na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, e por sinal, lembrei de mais um...

Era um dia de segunda-feira, e como alguns trabalhadores, como o pessoal da saúde, segurança pública, hotéis e outros órgãos que trabalham em regime de plantão, geralmente tem suas folgas durante a semana, e até nos fins desta. Porém, na segunda-feira já citada acima, um destes trabalhadores e amante da pescaria, encontrava-se de folga e aproveitando um dia de sol maravilhoso que fazia naquele momento, pegou suas “traias” e partiu em companhia de mais dois colegas seu de trabalho e foi em busca de alguns pacus e piau nas redondezas de Pira Pira Pirou.

Aqueles três colegas, após chegarem ao local, desarmaram suas traias e começaram a pescar momento em que estavam ali despreocupadamente, apareceu um trabalhador rural (roceiro) que após muito trabalho e suado pelo esforço que já teria feito até aquele momento em sua roça, e que em vez de cavalo, pilotava uma moto, parando esta em cima de uma ponte de madeira sob o rio onde os três pescadores se encontravam e gritou: “VÃO TRABALHAR BANDO DE VAGABUNDO” e partiu em alta velocidade, deixando uma grande nuvem de poeira para trás. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 19 de julho de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 040/09


Marival Furtado Vieira

Estando pesquisando minha memória, a fim de localizar algum fato engraçado passado na cidade de PIRA PIRA PIROU, encontrei este que passo a contar a partir de agora...

Também em PIRA PIRA PIROU como em outras cidades, existem vários ambientes relacionados com a prostituição, onde as damas da noite, que cheiram álcool, e fumam sem parar, como diz uma melodia brega, fazem dali sua profissão, ora vendendo o corpo, ora dando suador em otário e até se drogando.

Um desses otários trabalha a semana inteira na roça, de sol a sol, no entanto, no fim de semana após sua labuta, este vai até a rua, como é chamado por lá o centro da cidade, e dana-se a encher a cara em companhia daquelas madames de araque. Já por volta das duas da manhã, aquele roceiro abestado encontra-se simplesmente mamado, sem saber definir o que é sim e não, porém, imagina-se um Don Juan e chama duas safadas madames para brincar de amor, indo direto para o quarto, o qual é pago a chave antecipadamente ao dono daquele ambiente.

Ao chegarem ao referido quarto, que, diga-se de passagem, é um verdadeiro criador de ratos e baratas, e bastantes ratazanas, tipo as madames da noite, lá um colchão rasgado, velho, sujo, e cheio de ácaro, lhes esperam, momento em que o safado agricultor, joga-se no mesmo, achando que está em um hotel cinco estrelas e em seguida cai no ronco e as ditas damas, aproveitam-se do coma alcoólico daquele imbecil, e lhes tiram o relógio, um anel de ouro e a quantia de R$ 400,00 (Quatrocentos Reais) e vazam dali, à procura de outro otário. O dono do ambiente observando que os três não saiam daquele recinto amoroso, foi até a porta e chamou pelo nome das duas bandidas e estas não respondendo, até porque já tinham sumido deixando aquele coitado no mais profundo sono, sendo preciso o próprio dono arrombar a porta e encontrar aquele bebum de bunda pra cima, e seu corpo todo molhado de suor, pois ali não existia ao menos um ventilador. Este e mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. Quero aqui aproveitar para agradecer o amigo Gerson, também blogueiro, que cita meu nome em seu blog: http://velhogarimpeiro.blogspot.com/2008/10/draga-escariante.html

domingo, 12 de julho de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 039/09


Marival Furtado Vieira


Navegando como sempre faço pelas vias imaginárias de minha memória, encontrei mais um caso..

Como na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, acontece fatos inusitados, era um dia normal da semana, onde o comércio estava movimentadíssimo, pois era semana de rodeio e como por lá, a vaqueijada é muito valorizada, até porque seus moradores em sua grande maioria são descendentes de agricultores, portanto, acostumado com o sertanejão e exposições agro-pecuárias, onde os mesmos participam à carater, não faltando um dia se quer da grandiosa festa, chegando inclusive a formarem grupos, todos trajando abadás, tipo Carnaval fora de epóca.

Era por volta das 22h00 de um dos dias de apresentação de cantores sertanejos, e bem antes acontecia o rodeio, momento esperado e muito aplaudido pelos Pirapirapirenses, porém naquela arena bem conservada e muito bonita, apareceu um bebum, após vê diversos vaqueiros caírem de seus touros e tomando o microfone das mãos do apresentador, dizendo em voz alta: “EU SOU DOMADOR DE ANIMAIS E DESSES CHIFRUDOS PRINCIPALMENTE, PORTANTO, ESTOU PEDINDO APENAS UMA OPORTUNIDADE DE MOSTRAR MEU TALENTO QUE ESTÁ AQUI PERDIDOS POR ESTAS BANDAS”. E o apresentador, sem saber o que fazer chamou o organizador daquele rodeio e ambos após cochicharem entre si, ficou decidido que o referido cachaceiro iria montar em um dos animais.

Arrumaram o bebum de vaqueiro, e pegaram um dos touros mais bravo que existia naquele rodeio e entregaram para aquele pinguço montar. Este não se fazendo de rogado, montou no bicho, o qual pulava desesperado em cada esporada que aquele peão embriagado dava no touro, cutucando de um lado e de outro até fazer aquele animal cansar e ficar sob o seu comando, estourando o tempo em mais de vinte segundos em cima do valente touro, coisa imposível de até mesmo os verdadeiros profissionais de rodeio conseguirem. Aquele bebum foi muito aplaudido pela plateia e de imediato foi contratado pela coordenação do referido show. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 5 de julho de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 038/09


Marival Furtado Vieira

Como sempre faço, fico a vasculhar em minha memória, casos passados na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU e pelo esforço que fiz, lembrei de mais um... Vamos lá:

Era tarde em PIRA PIRA PIROU, de um dia qualquer da semana e também de um ano qualquer, entra naquela pequena Delegacia de Polícia, uma jovem senhora aparentando uns vinte e seis anos, porém, mãe de quatro filhos, para registrar uma Ocorrência Policial contra seu ex- marido e que esta, já seria a quinta, durante apenas um ano, entre Lesão Corporal, Ameaça, Tentativa de Homicídio, Perturbação do Sossego e etc., ocorre que, quanto a LESÃO CORPORAL e TENTATIVA DE HOMICÍDIO, a infratora é a mulher, restando para o ex, como infrator, apenas algumas AMEAÇAS e PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO. A título de informação, o casal encontra-se separado, porém continuam morando debaixo do mesmo teto, como é costume em PIRA PIRA PIROU. Continuando, aquela senhora passa a comunicar que deu uma paulada na cabeça de seu ex-marido, porque o mesmo chegou em casa “chapado”, chamado-a de biscate, piranha e safada e gostaria que prendesse aquele miserável que estava em casa sangrando.

A guarnição da PM foi até o local e lá reconheceu o dito bebum, o qual já era freguês e este todo ensanguentado, disse que aquela lesão na cabeça, teria sido uma queda de bicicleta. A guarnição já conhecendo o truque daquele cachaceiro, pois sempre que era vítima, não representava sua ex-mulher, para que aquela coitada ficasse em suas mãos, e o encaminhou até o Hospital local para exames de praxe e após até aquela delegacia. Ao chegar na DP, com a cabeça enfaixada, foi logo dizendo que teria caído da bicicleta, porém o Comissário também velho conhecido daquele biriteiro, já teria registrado a lesão com a confissão da própria infratora e meteu aquele safado no corró. Toda e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 28 de junho de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 037/09


Marival Furtado Vieira

Estando a procura de mais um caso pelas veias imaginárias de minha mente, passado naquela cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, aprofundei-me e encontrei este, que passo a narrar à partir de agora. Vejamos...

Como já expliquei em outra ocasião, na cidade de PIRA PIRA PIROU, sua economia é baseada na produção do café, feijão, milho, arroz e na pecuária. Os produtores são pequenos agricultores e/ou lavradores e pecuaristas, possuidores de sítios, chácaras e algumas fazendas. Também naquela cidadezinha, possui um comércio movimentadíssimo, principalmente na área de MERCADOS e FARMÁCIAS, tendo inclusive, de três a quatro mercados, bem como, farmácias concorrendo entre si em apenas um quarteirão de algumas ruas e avenidas mais centralizadas. E só vim entender o porque da quantidade de mercados e farmácias, após dois anos de convivência em PIRA PIRA PIROU.


Os agricultores e moradores da zona rural de PIRA PIRA PIROU, trabalhadores por natureza, fazendo seus horários quando na epoca de safra, das cinco da manhã às cinco da tarde, com descanso de quinze minutos, para a “BÓIA”, como é chamado por lá, o horário das refeições, que é levado até a roça por familiares, e servido tal bóia a partir das nove horas da manhã, onde o cardápio é recheado de carne de porco com toucinho e cozido na banha, acompanhado de muito feijão e bastante arroz, repetindo-se por volta das três da tarde e chamado de um pequeno lanche.

Continuando o meu entendimento quanto a grande quantidade de mercados e farmácias em PIRA PIRA PIROU, observei e somente entendi, após ver com estes olhos que a terra há de comer, que, um certo agricultor chegou em uma das farmácias ali existente, arregaçou a manga da camisa, à qual era manga comprida, e pediu ao dono da farmácia que aplicasse naquela veia, uma vitamina. Eu como nunca tinha visto tal situação, perguntei: Pra que serve esta vitamina? E o matuto apenas respondeu: Pra tirar todo o veneno que ingeri durante a plantação do feijão. Então novamente perguntei, por que você não vai ao hospital fazer uma consulta? pois o médico deverá pedir alguns exames. E aquele agricultor respondeu: Pra que? Se faço isso já há vinte anos. E pensei, é por isso que o pessoal de PIRA PIRA PIROU não dá trabalho pro governo, pois só vai ao hospital morrer. E quanto aos mercados, é que aqueles agricultores comem bastante, inclusive fazendo suas compras quase todas de fardos, no tocante a secos e molhados e caixas se falando em enlatados e material de limpeza. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 21 de junho de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 036/09


Marival Furtado Vieira

Estando como sempre a procura de mais um caso guardado em minha memória, encontrei este, que como sempre passado na mesma cidadezinha de PIRAPIRAPIROU...Em uma certa família humilde, porém honrada, composta, de pai, mãe, filhos netos e sobrinhos, onde o chefe maior era o "pai avô", homem este rude, ignorante, grosseiro e muito bravo com sua família, entretanto, a criação, formação e educação dos demais, era de sua responsabilidade e por isso mesmo não admitia nada de errado por parte de seus filhos, netos e sobrinhos, inclusive tratando os filhos já casados ainda debaixo de “pau”.

Em uma ocasião, um dos sobrinhos, este não morador daquele local, porém frequentava a casa do tio com bastante frequência, chegou durante a noite, muito embriagado, pois o mesmo teria perdido o coletivo (ônibus circular) e pediu aos primos para dormir ali, só que, como todo bêbado é chato, valente e rico, este, porém, era engraçado, pois começou a contar piada para uma platéia de primos e netos, sendo motivo de muitas "risadas e gargalhadas".

O velho no conforto de seu quarto, ouvia aquelas gargalhadas, as quais começaram a perturbar o seu sossego e já não aguentando mais tantos risos, levantou-se de sua cama, pegou um cinto e foi até a sala, onde estava acontecendo aquela bagunça toda, já por volta de meia-noite e gritou: “O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI SEUS BANDOS DE SENVERGONHAS?”. Houve um silêncio total, e gente se olhando, todos com medo, pois já conheciam os costumes e modos que o velho operava. Em seguida, aquele senhor já na faixa de seus setenta anos, reconheceu o sobrinho embriagado, o qual era motivo de tanta graça e desceu o “cacete” e este, levantando-se ainda que tropeçando nos móveis, vazou do local e dizem as más línguas que nunca mais o mesmo apareceu na casa do tio. Qualquer semelhança é pura coincidência.

domingo, 14 de junho de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 035/09


Marival Furtado Vieira

Em mais uma busca pelas células espalhadas pela minha massa cefálica, localizei em minha mente mais este caso, também passado na cidade de PIRAPIRAPIROU. Então vamos lá...

Um casal vivendo maritalmente já há dez anos, aos trancos e barrancos, como se diz no popular, a convivência em desarmonia, e desse relacionamento nasceram dois filhos, sendo um de 09 (nove) anos e o outro de 07 (sete) anos de idade. Porém como é costume em Pirapirapirou, geralmente a mulher vai ao baile divertir-se e deixa as crianças sozinhas, pois seu companheiro, este já está desde cedo no forró, dançando e bebendo e às vezes procurando sarna pra se coçar.
Em um fim de semana, após a labuta semanal, o marido vai até aquele forró, enche a cara de água que passarinho não bebe e já pela madrugada adentro, seu teor alcoólico começa elevar-se, chegando ao ponto daquele elemento, começar a bagunçar, tirando sua camisa e mostrando aquele couro de jacaré que é sua pele, exibindo-se e tentando imitar aqueles garotões de vinte anos, inclusive chegando a rebolar em cima de uma mesa daquele recinto. O camarada estava tão bêbado que chamava cachorro de cacho e urubu de meu louro.
Por volta das duas da manhã, sua amada esposa após deixar seus filhos dormindo, vai até aquele forró como sempre fazia, pois ambos sabiam da safadeza de cada um e chegando lá foi passando perto de seu marido e este pensando que era outra mulher, pois de tão embriagado que estava, não a reconheceu e chamou-a de gostosa e convidou-a para irem ao motel, então a madame zangou-se e começou a xingar seu marido e este sem entender o porque daquela mulher lhe esculhambar tanto e lhe disse ainda com aquela voz de bêbado e se cuspindo todo: Dona é o seguinte, eu tenho dinheiro para pagar o motel, e pagar você. Metendo a mão no bolso, perguntou ainda que cambaleando: Quanto é o seu programa? A esposa já não sabendo o que fazer com aquele marido, foi até a Delegacia da cidadezinha de Pirapirapirou denuncia-lo, dizendo que o mesmo estava lhe difamando na frente de todo mundo e queria justiça. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança, é mera coincidência.

domingo, 7 de junho de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 034/09


Marival Furtado Vieira

Estando em constante evolução, minha memória ainda que já um pouco esquecida, porém não totalmente, vem à lembrança mais um caso, este, vou classificá-lo de engraçado, passado como sempre na cidade de PIRAPIRAPIROU...

Morava naquela cidadezinha, um senhor de noventa anos, aposentado pelo governo federal, que quando na ativa, exercia a função de enfermeiro, mesmo sem ser formado, porém pelo tempo de exercício em sua profissão, era considerado como um enfermeiro de mão cheia, como se diz em Pirapirapirou, a pessoa qualificada e respeitada profissionalmente. Segundo seus familiares, o velho apesar de sua idade, encontrava-se totalmente lúcido. Era uma pessoa incrédula, mal humorada e na maioria das vezes grosseira.

Certo dia, após achar-se sendo perturbado por um sorveteiro que passava diariamente na rua em frente a sua casa e após o almoço, gritando em um alto falante “ALÔ MAMÃE, ALÔ PAPAI, ALÔ VOVÓ, ALÔ VOVÔ, ALÔ TITIA, ALÔ TITIO, VENHAM TRAGAM SUAS VASILHAS E COMPREM SEUS SORVETES SABOROSOS”. E já cansado, se sentindo ofendido por aquela gritaria e também por um neto que todo dia lhe pedia dinheiro pra comprar tal sorvete, saiu até a janela de sua casa e chamou o sorveteiro, este pensando em vender mais seu produto para aquele ancião, foi até ele ao que ouviu do mesmo: “PORQUE VOCÊ ME PERSEGUE TODOS OS DIAS COM ESTA GRITARIA, OFERECENDO SEUS SORVETES? POIS VOCÊ NÃO TEM IDEIA DO QUE ESTE MEU NETO FAZ COMIGO”.
O sorveteiro, após ouvir o que aquele avô lhe dissera, responde ao mesmo que não estava chamando e nem oferecendo seu sorvete diretamente para o mesmo e nem para seu neto, apenas estava fazendo seu marketing e não direcionando suas vendas pra ninguém. Ao que teve a seguinte resposta: “COMO NÃO ESTÁ OFERECENDO SEU SORVETE PARA EU COMPRAR PRO MEU NETO? SE VOCÊ CHAMA ALÔ VOVÔ EXATAMENTE EM FRENTE A MINHA CASA”.
Em seguida, aquele ancião informou ao sorveteiro que iria a delegacia de policia de Pirarpirapirou registrar uma ocorrência de perturbação do sossego e este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e pura coincidência.

sábado, 30 de maio de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 033/09


Marival Furtado Vieira


Estando novamente em mais uma busca memorial, encontrei este caso que, ainda em decantação, e passado lá em PIRAPIRAPIROU, tentarei passar aos amigos internautas...

Uma jovem senhora, aproximando-se de seus quarenta anos de idade, como se diz no dito popular, chegando à idade da loba, tem uma filha de quatorze anos à qual está sob sua responsabilidade, já que a lobona é separada, sendo, portanto, pai e mãe daquela adolescente, ou melhor, “aborrecente”. Diariamente a mãe pede à filha para que esta lhe ajude nos trabalhos rotineiros de casa, porém aquela menor, sempre tem uma desculpa, dizendo que não pode, pois tem que estudar e na verdade, a jovem detesta escola. E sempre vai enrolando a mãe, chegando ao ponto desta sofrida rainha do lar, gritar desesperadamente e em tom de ameaça, para aquela jovem que só pensa em namorar.

Após o desespero e algumas ameaças de lhe bater, a filha reage respondendo se isto acontecer, a mesma irá denunciá-la junto ao Conselho Tutelar. Aquela mãe não tendo onde pedir ajuda, até porque se encontra em estado de descontrole emocional, pelo que sua filha prometera, e sem saber os direitos e deveres da menor, os quais são regidos por um Estatuto criado no governo Collor e talvez, repassado aos pais tal estatuto pelo Conselho Tutelar de Pirapirapirou sem a responsabilidade necessária, e colocando medo nos mesmos, os quais em sua grande maioria são oriundos da roça, e que não tiveram a oportunidade de estudo, pois naquela na época, em vez de estudo era trabalho.

Passados alguns minutos aquela senhora, lembra de uma sua vizinha, à qual tem dois filhos, hoje estes já adultos e concluindo suas faculdades, porém, criados debaixo de “peia” como a própria faz questão de citar. Chega a casa de sua vizinha ainda chorando e dizendo que não sabe mais o que fazer com sua filha, pois a mesma não estuda, não trabalha em casa e vive prometendo denunciá-la ao Conselho Tutelar de Pirapirapirou. Então aquela vizinha falante, diz: “Amiga, faz o seguinte, primeiro volta lá e dá uma surra bem dada na moleca e depois, manda te denunciar no Conselho”. Aquela vizinha chorona voltou e desceu o “cacete” naquela sua filha preguiçosa.

Passados dois dias, a lobona vai até a casa de sua vizinha contar a novidade e diz: “Minha vizinha, fiz como tu mandaste e adivinha o que aconteceu?” – Pois é, a menina está finíssima comigo e trabalhando mais do eu, inclusive voltou a estudar. Não me denunciou e até me pediu perdão. Este caso de verdade, não é para ser seguido conforme orientou aquela vizinha falante, porém é pra ser repensado e qualquer semelhança é pura coincidência.