Marival Furtado Vieira
Acostumado aos mergulhos memoriais em busca de mais algum fato ocorrido em PIRA PIRA PIROU, mergulhei de cabeça e encontrei este, ainda boiando nos líquidos cefálicos...
Um casal, hoje já se aproximando de vinte anos de convivência conjugal, vivendo ainda que muitas das vezes aos trancos e barrancos, e deste relacionamento nasceram seis filhos, entre homens e mulheres. Porém, o sogro, por longos quinze anos não falava com seu genro, ou seja, o marido de sua filha e pai de seus netos. Com o passar dos anos, aquele sogro começou a se agradar do genro, até porque o mesmo é um jovem senhor muito humilde e brincalhão e passaram a ter uma relação de amizade muito forte, chegando hoje a serem confidente e ainda se divertem juntos.
Em uma época de vacas magras que seu genro vinha passando, então, o sogrão o chamou para trabalhar em sua firma, onde aquele genro, além de atender sua clientela, pois sua firma era uma lojinha de confecções, tinha ainda como tarefa, cozinhar para o sogro, limpar a casa, lavar louças e inclusive, até lavar também as roupas daquele micro-empresário, uma vez que este é separado a muitos anos da mãe de sua filha e há vários anos vivendo sozinho.
Como hoje, sogro e genro passaram a ser carne e unha e também ambos gostam daquela água que passarinho não bebe frequentemente saem em busca de emoções noturnas e quando o velho enche o pote, começa a chorar na presença daquele genro, dizendo-se culpado pela perda por aproximados quinze anos da amizade perdida, do hoje seu chegado genro. ACREDITE SE QUISER. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.