quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CASOS DE VERDADE Nº 141/13



Marival Furtado Vieira

Mais uma vez percorrendo o imaginário de minha incansável memória a procura de algum fato, demorou um pouco, porém encontrei mais um caso, este passado há quase quarenta anos, senão vejamos...

Era exatamente o ano de 1973 e a cidadezinha de PIRA PIRA PIROU ainda não tinha recebido aquela migração ocorrida a partir dos anos 80, portanto a cidade era bem tranquila e muito calma, onde ali existiam os jovens que por questões de educação familiar, tinham respeito pelos pais, pelos parentes, pelos mais idosos e também muito respeito pelas famílias alheias e até pelos amigos.

Certa ocasião, um jovem pirapirense, o qual trabalhava em uma empresa de renome nacional, enamora-se de uma linda morena, olhos grandes e bonitos, corpo escultural, super-educada, honesta, um pouco tímida, porém muito decente e amável. Pouco mais de três meses de namoro, aquele jovem faz seu noivado com autorização dos pais da noiva. Ocorre que em seguida o jovem rapaz é transferido para outra cidade e por lá fica quase três anos, com poucas vindas até a cidade onde morava sua noiva e algumas vezes esta o visitava indo até sua cidade. Pela distância e até pela imaturidade daquele jovem, acabou-se envolvendo com grupos de amigos biriteiros e com isso, passou a beber com frequência, esquecendo-se que era noivo e a cada dia distanciando-se mais e mais daquela sua futura esposa, até chegar ao ponto de escrever uma missiva para os pais de sua noiva, não tendo como diz ele, coragem de enfrentá-los de frente, onde naquela carta terminava ali seu noivado. 

Ainda nos dias de hoje, aquela missiva direcionada aos pais da noiva, encontra-se nas mãos daquela que poderia ter sido esposa daquele jovem sem juízo, porém muito responsável com aquela moça linda e maravilhosa e que não soube tê-la como sua mulher. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.