domingo, 28 de fevereiro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 072/10



Marival Furtado Vieira

A procura de casos ocorridos em PIRA PIRA PIROU, embolei-me pelas veias imaginárias de minha memória e localizei mais este, o qual se encontrava totalmente adormecido...

Havia um cidadão de meia idade, o qual era um exímio contador de estórias, dizendo sempre que tudo que falava ou contava, teria ocorrido realmente, pois este mesmo camarada em todas as estórias se intitulava como o personagem principal. E, dessa forma, após ouvir da boca do mesmo, estou repassando a vocês. Então vamos lá...

O dito cidadão tinha mania de doença, não podia ouvir ninguém se queixar de alguma enfermidade que logo apresentava a dele e querendo saber detalhes da doença do outro, ficando muito curioso, querendo saber qual o tipo de tratamento caseiro que aquele doente teria usado em sua recuperação, pois o referido cidadão não gastava dinheiro com medicação química.
Certo dia, aquele mesmo senhor sentiu uma forte dor de barriga e como de costume correu até seu vizinho em busca de socorro e alguma orientação no tratamento daquela dor insuportável. O maldoso vizinho que já o conhecia e sabia de suas peripécias, pensou e fez uma brincadeira, cá pra nós, de mau gosto, dizendo para o mesmo que conheceu uma pessoa que teria sofrido da mesma dor de barriga e que tal pessoa teria ingerido sessenta pimentas malagueta e após dois minutos, teria sumido a dor e que nunca mais, sofrera com qualquer tipo de dores, inclusive passando a ser uma pessoa sem problemas de saúde, graças a aquelas pimentas.
Ouvindo isto atentamente, aquele ingênuo cidadão, mandou comprar as pimentas e começou a ingeri-las, uma após outra, chegando até as sessenta, conforme o indicado por seu vizinho. Dois minutos após a comilança, o dito cidadão começou a passar mal e veio estribuchar e em seguida a desmaiar, causando a maior confusão em sua residência, sendo socorrido por seus familiares até o Pronto Socorro de PIRA PIRA PIROU.
Segundo alguns linguarudos, o referido elemento, continua testando remédios caseiros contra sua própria vida, ou fazendo uso de diversos remédios caseiros e até mesmo de algumas ervas chamadas urtigas e até mesmo, tomando venenos de cobra. Será que o cara é maluco? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 071/10


Marival Furtado Vieira

Estando em uma grande confusão memorial à procura de mais um dos casos e fatos ocorridos em PIRA PIRA PIROU, e após decantação em minha mente, localizei este...

Três amigos saem em busca de diversão, isto, lá pelos anos 70 e como naquela época, existia o movimento jovem guarda, os referidos amigos acompanhavam a moda, usando calça boca de sino, sapato cavalo de aço e camisa bicolor ou volta ao mundo, enquanto algumas gírias daquela ocasião eram “mora”, “bicho” “paz e amor” e etc.

Ocorre que, um dos amigos gostava muito de caipirinha e já lá pelas tantas, este amigo extrapola, bebendo aproximadamente dez doses dupla e com isso, chegando a embriagar-se, não sabendo onde se encontrava naquele momento, enquanto os outros dois tomaram suas caipirinhas dentro de seus limites e, portanto, ainda estavam sabendo o que se passava em suas voltas.

Vendo os dois amigos o estado em que o outro se encontrava, tentaram de várias formas levá-lo para sua residência, sendo seus esforços em vão e deixando-o dormindo no meio da praça, porém, antes de deixá-lo, tiveram a ideia de roubarem o relógio, o óculos tipo Ray-Ban e a carteira porta-cédula, onde dentro desta, ainda existia um valor que daria para a diversão de ambos o resto da noite. Momento em que um falou para o outro: SE É PARA OUTROS LEVAREM SEUS PERTENCES BICHO, LEVA NÓS QUE SOMOS SEUS AMIGOS, MORA? E que amigos? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 070/10


Marival Furtado Vieira

Novamente em busca de outros casos, mergulho em meu inconsciente, onde encontro este, por sinal muito engraçado...

Era um domingo de carnaval, onde naquela época, o único clube existente em PIRA PIRA PIROU ficava lotado de brincantes, todos disputando seus espaços regados a muita alegria e consequentemente a muita bebida ao som de marchinhas de carnaval, até porque, naquele tempo não existia o AXÉ.

Porém, antes dos brincantes irem ao único clube divertirem-se, saiam em blocos de mascarados pelas ruas de PIRA PIRA PIROU, fazendo graça e jogando maizena nas pessoas que os assistiam as margens das referidas ruas. E nos blocos, alguns brincantes se transvertiam de bichos, tipos macacos, bois chifrudos, capetas e até viados (não o bicho), onde alguns machões se vestiam de mulheres, e saiam desfilando, feito madames sob um salto tipo Luiz XV.

Já por volta das onze da noite, aqueles mesmos brincantes já chapados, adentram ao clube onde continuarão a se divertirem sob o efeito de muito álcool, indo à brincadeira até as cinco da manhã e às vezes até o amanhecer. Lá pela madrugada, um dos brincantes bastante alcoolizado, reconhece um dos músicos que era seu amigo e tasca: “Bicho, to doidão, manda uma pílula daquelas, pois to a fim de ficar ainda mais doido” E aquele amigo ficou sem graça e toda vez que o pinguço passava pela frente da banda, gritava “E ai meu, cadê?”
Então aquele amigo músico, teve a ideia de lhe dar três pílulas de lacto-purga, uma vez que estava embriagado e não iria reconhecer e fez isso no intervalo, oferecendo para aquele bebum as pílulas, e este de imediato ingeriu as três de uma vez. Meia hora após o retorno do intervalo, o cachaceiro passou em frente à banda e disse para seu amigo: “Bicho, to mais doidão”, porém não observou que sua calça estava toda melada e a fedentina exalava por todo o clube. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 069/10

Marival Furtado Vieira

Estando em constante procura por casos enroscados em minha memória, localizo este, o qual se passa como sempre na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, então vamos lá...

Um casal e mais um amigo deste mesmo casal, saem em busca de diversão e ao mesmo tempo, tranquilidade em um final de semana, e para tanto, os três vão até um sítio da família daquele casal, pois ali, já se encontravam a maioria de seus familiares.

Como lá era um recinto onde a família recebia seus amigos para um bom banho em água corrente, beberem e comerem um belo churrasco ou um assado de tambaqui, além do ótimo papo entre amigos e família. Era domingo, e como a maioria dos frequentadores deixam seus relógios em casa, pois não estão preocupados com trabalho e sim com sua diversão e muita bebida, pois só retornam a labuta no dia seguinte e, portanto, ficando naquele ambiente familiar até altas horas da noite, quando retornam a seus lares, alguns já chapados e outros chamando cachorro de cacho e urubu de meu louro.

Aquele casal, juntamente com seu amigo, em retorno a sua residência, onde o marido e o amigo, não estavam embriagados, porém, se encontravam com o teor alcoólico acima do permitido para dirigir qualquer veículo e aquele maridão conduzia seu fusquinha, com sua mulher sentada a seu lado, enquanto o amigo no banco traseiro, conversava e contava piada, até que a certa altura, aquela esposa adorada, fala ao marido que estava se sentindo mal, momento em que aquele marido parou o fusca e mandou a mulher sair um pouco pra ver se melhorava.
Aproveitando a parada, e querendo aparecer para seu amigo, o motora/marido, falou que não entendia o porquê da mulher dele ser nova e sentir tanta dor, pois ele era um coroa inteiro e levantou a camisa e com a mão direita  deu uma tapa em sua barriga, lado direito e em seguida, foi desfalecendo, sumindo seu sangue e suas forças, chegando próximo a desmaiar, sendo socorrido por aquela que estava passando mal e seu amigo.
Assim que o marido voltou à normalidade, aquela mulher só disse: O CASTIGO VEIO A JATO. Naquele momento, seu amigo não entendeu a frase, porém o marido entendeu e muito bem. (Praga). Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança, é mera coincidência.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CASOS DE VERDADE Nº 068/10


Marival Furtado Vieira

Como vivo procurando pela minha memória, casos e fatos engraçados, infantis e às vezes até trágicos, ocorridos na cidadezinha de PIRA PIRA PIROU, para que possa repassar a vocês internautas, olha esse ai...

Um chacareiro, morador das redondezas de PIRA PIRA PIROU, cansado de andar em uma moto tipo BIZ, resolveu comprar uma MOTOCICLETA BROS, e para isso, reservou uma área bem cultivada de café, onde fez os cálculos que daria para pagar a vista uma motocicleta nova, juntando com a venda de sua BIZ. Na época da colheita, vendeu seu café a um preço se não muito bom, porem, razoável e saiu à procura do referido veículo.
E conversando aqui e ali com seus amigos, falando de sua intenção, enquanto um jovem de aproximadamente vinte e cinco anos de idade ouvia a conversa e assim que pode, chamou aquele trabalhador rural a um canto e perguntou quanto ele estaria pedindo na BIZ, pois estaria atrás de uma moto dessa marca pra comprá-la. De posse da informação, aquele jovem perguntou se o mesmo tinha uma conta bancária, pois iria ligar para seu pai depositar o valor na conta informada e assim fez, ligando de seu celular na frente do chacareiro e tendo a resposta que em vinte minutos o valor solicitado estaria na conta corrente do vendedor.
Dentro do horário estipulado, que naquele momento era por volta das 15h30, ambos vão até o caixa eletrônico do banco e o comprador pediu ao mesmo que tirasse um extrato bancário, onde realmente constava o valor combinado e aquele humilde agricultor, passou a moto e os documentos para aquele que se dizia comprador, sem ao menos observar no referido extrato que o valor só estaria disponível no dia seguinte.

Pela manhã do outro dia, o trabalhador rural vai até o caixa do banco para sacar o montante depositado no dia anterior e é surpreendido pela informação pelo caixa que não houve depósito em sua conta, houve sim, apenas o depósito de um envelope vazio com o valor e os dados de sua conta, efetuado em um caixa eletrônico de outra cidade. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.