terça-feira, 31 de outubro de 2017

CASOS DE VERDADE Nº 195/17




Marival Furtado Vieira

Certa ocasião, um bandido bom de papo,  teria sido preso e encaminhado à delegacia de polícia daquela pequena e famosa cidadezinha, sendo em seguida lavrado seu flagrante por estelionato. Ao ser inquirido pela Autoridade policial, o marginal depôs a seu favor, explicando que ganhava a vida aplicando vários golpes em otários e,  que jamais usou algum tipo de violência, bem como, jamais teria feito uso de armas para aplicação de seus golpes, e que usava apenas a boa lábia, que segundo ainda aquele bandido safado, era muito difícil alguém NÃO CAIR em seus contos.

Ainda se vangloriando de seus feitos, contou seu último golpe, antes desse que teria caído por descuido, dizendo que em um dia de bastante movimento na cidade, ficou aproximadamente duas horas somente observando o vai e vem de motociclistas e dali pode concluir que seria muito fácil adquirir uma delas, pra ele legalmente, e aguardou o banco fechar,  escolheu uma motocicleta seminova e pensou consigo: É ESSA!

O proprietário da moto ao montar em seu veículo foi abordado educadamente pelo referido elemento, onde perguntava se aquele cidadão não queria vender seu veículo, pois segundo ele, teria gostado bastante da motocicleta e estaria ali pra comprar, dizendo ainda que pagaria acima do valor de mercado e a vista. O cidadão se interessou e pediu o valor bem acima de mercado, sendo aceito pelo comprador que pediu o número de sua conta, lhe dizendo que mandaria seu pai transferir para a referida conta o valor combinado.  Em seguida, ligou na frente do vendedor para uma pessoa e falou que teria achado a moto que serviria para seu pai e que o mesmo fizesse naquele momento a transferência do dinheiro para a conta “tal”, pois o proprietário estava ali com ele já na frente do banco aguardando tal transferência. Passado aproximadamente dez minutos, após o telefonema, ambos foram até ao caixa eletrônico e o comprador pediu ao vendedor que retirasse um extrato de sua conta corrente e assim sendo feito, onde aparecia o valor combinado creditado em sua conta. De imediato, foram ao Cartório local e aquele vendedor otário, transferiu seu veículo para o safado bandido.

Como naquela cidadezinha a maioria de seus moradores, são gananciosos e sempre gostam de levarem vantagem em tudo, porém, o vendedor não observou que no final de seu extrato estava à observação que o valor seria liberado no dia seguinte. Imagina o que aconteceu? 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

CASOS DE VERDADE Nº 194/17

Marival Furtado Vieira



Era uma vez e dessa vez, como sempre em meus casos de verdade, aconteceu um fato naquela cidadezinha, o qual passo a contar...

Estava acontecendo uma vias de fato (briga) em plena avenida, entre vários jovens, que se encontravam até aquele momento (onze da noite),  se divertindo e enchendo a cara de água que não era benta, isso eu lhes garanto.

Ali naquela avenida sempre foi ponto de encontros entre jovens tanto do sexo masculino como feminino, senhores e senhoras, principalmente as ditas damas da noite e alguns noiados infiltrados pelo meio, enfim, todo tipo de gente em busca de aventura, sexo, droga e muita cachaça, já que naquela pequena cidade as opções de divertimento são pouquíssimas, e por isso mesmo, aquele local sempre foi bastante concorrido, principalmente aos finais de semana.
briga se alastrava pelo meio da avenida, chegando ao ponto de interditar a referida via, não dando inclusive passagem aos veículos que tentavam de todas as formas furar o bloqueio, a fim de seguirem seu destino, porém,  naquele momento estava sendo impossível e a fila de automotores parados,  aumentava a cada minuto, aguardando terminar aquela infindável briga, já que não podiam passar, o jeito era parar e automaticamente assistir a danada da briga.

Ali nesta pequena comunidade,  é realmente uma cidade onde existem muitos malucos e mais um destes,  ao chegar com seu veículo no local, desceu, observou e se informou o que estava acontecendo, voltou até seu veículo,  pegou uma arma de fogo, tipo uma espingarda calibre 12 e mandou fogo pro alto e gritou: “VAMOS PARAR COM ESTA BRIGA, POIS PRECISO PASSAR COM MEU CARRO, CASO NÃO PAREM VOU COMEÇAR À ATIRAR NA BUNDA DOS BRIGÕES”. 

E neste momento era gente correndo pra tudo que era lado e segundo as más línguas, tem gente sumida até hoje. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.