quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 185/16

Marival Furtado Vieira


Um camarada solteiro cheio de manias, tipo mão de vaca e muito parecido com o Tio Patinhas, de tão seguro que é, porém quando enrabicha com alguma mulher, este mesmo camarada se transforma e passa a ser um fantoche nas mãos de qualquer uma, chegando ao ponto de passar fome para guardar dinheiro (prá elas).

Certa vez, uma mulher, aqui prá nós, até muito bonita, já sabendo que aquele zé, quando está amando, se entrega de corpo, alma e estômago na relação, chegando ao ponto de entregar todas suas economias e até o mísero salário do mês nas mãos da amada, inclusive se endividando todo para satisfazer os caprichos de sua paixão. Ocorre que esta mesma mulher era casada e mãe de filhos, ainda se dando ao luxo de possuir vários amantes, planejou e veio a se envolver com o referido elemento, o qual se embriagou de amor pela pilantra, que o sugou até o último centavo, deixando-o na lama e em seguida terminando seu caso com aquele bendito apaixonado.

Após o término da relação entre os dois, aquele mala começa a perseguir sua ex-amada, pedindo reconciliação, e  como era bandida, não contou para seu marido que pelo visto, sabia de tudo, e sim, contou pra um de seus amantes o que estava ocorrendo, inclusive aumentando e dizendo que o cara teria lhe ameaçado de morte, quando na verdade, nada disso teria acontecido. 

O amante então toma as dores daquela safada e parte a procura do babaca e encontrando-o, dá-lhe um cacete violento, deixando-o todo lesionado e esticado no chão, até porque, aquele camarada já se encontrava totalmente debilitado por falta de alimentação, pois já não tinha dinheiro para comprar nada e estava devendo algumas lojas de confecções da cidade, tudo por causa da pilantra. A polícia é acionada por populares e socorre aquela vítima de violência para o hospital, enquanto o amante infrator EVADIU-SE.

Chegando naquela casa de saúde, o médico de plantão examina aquele mal amado e descobre que o mesmo, além das lesões graves está desnutrido, como se estivesse passando fome. Médico adivinhão, hem? 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. OBS: Aproveitando, quero aqui desejar a todos os meus familiares, amigos e leitores, UM ANO NOVO CHEIO DE MUITA PAZ, SAÚDE, MUITO AMOR, SUCESSO E MUITO DINHEIRO NO BOLSO! FELIZ 2017!


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 184/16



Marival Furtado Vieira

Certo ladrão, porém metido a gostar de tudo que é bom, resolve sair furtando por ai, a fim de conseguir segundo ele, melhorar e dar uma vida digna a sua família, pois ainda de acordo com aquele maluco,   sente inveja em ver as pessoas possuírem geladeira, TV, som, sofá e até motocicletas e ele não ter conseguido até aquele momento juntar dinheiro para satisfazer sua vontade, bem como de sua mulher e, portanto, passou a furtar tais objetos, tanto para uso como para revenda.

Segundo o vagabundo, ele precisa de ajuda para que deixe a “profissão” de ladrão, considera-se um homem de bem, apenas acha que tem este distúrbio ou desvio de conduta, e por incrível que pareça, o safado é um tremendo profissional do volante, onde dirige todo tipo de veículos, incluindo ai, caminhões e carretas, operando também máquinas pesadas, inclusive sendo contratado por empresas de grande porte, onde passa apenas poucos meses até preparar um novo furto na firma.

O pilantra furtou várias armas de uma senhora e as mantinha em sua residência sem o mínimo cuidado e por várias vezes saia pela vizinhança atirando a esmo e colocando em risco a vida dos moradores do local onde o mesmo morava, chegando inclusive a AMEAÇAR alguns desafetos seu.

Em uma denúncia anônima, a polícia tomou conhecimento das peripécias do ladrão maluco e foi até sua casa e lá chegando foi observado que existia ali, desde materiais de construção, eletrodomésticos, rações, motocicletas e armas de fogo de vários calibres. Ao ser flagranteado e autuado pelo porte de arma, pois no momento encontrava-se com uma na cintura, pediu a Autoridade policial autorização para falar com a dona das armas que ele teria furtado, pois queria saber se as mesmas tinham registro. É muita cara de pau. 

Este é mais um só casos de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 183/16

Marival Furtado Vieira

Estando aquela cidadezinha, encravada na área rural, aonde a maioria de seus agricultores, são proprietários de motocicletas e um desses camaradas, morador de uma chácara à aproximadamente 40 km distante da rua, como é conhecido por lá o centro da cidade, ao chegar ao meio do caminho, vindo para a cidade, parou, onde existe um boteco de beira de estrada, conhecido por estas bandas como boliche, tomou umas e outras, gostou, foi ficando e tomando mais algumas, até embriagar-se totalmente e a certa altura, pegou sua motocicleta e continuou sua viagem com destino a rua, apesar dos pedidos de diversos populares que se encontravam naquele ambiente, para que ficasse até melhorar da cachaça.

Cinco km após deixar aquele local, o referido motoqueiro veio a CAIR, ficando imóvel, dentro de um matagal as margens da estrada, apenas com as pernas pra fora, enquanto a motocicleta encontrava-se caída e ainda funcionando, ao lado daquele condutor irresponsável e porque não dizer biriteiro

Alguns populares e moradores daquela região foram ao local e verificaram que ali existia um corpo inerte e, portanto, acharam que aquele bebum encontrava-se morto e acionaram a Policia Militar e a Policia Civil, que saíram em busca do elemento, como em busca das primeiras informações sobre o acidente e a provável morte daquele pinguço.

Chegando ao local, a polícia verificou que aquele safado trabalhador, estava apenas em coma alcoólica e não sofrera nem uma lesão ou escoriação, pois caíra em cima de uma moita, sendo amortecida sua queda e ali mesmo pegou no sono, tirando uma “palhinha” como se estivesse em sua própria casa. E após muita luta para acordá-lo, o mesmo ainda espreguiçou-se, momento que os policiais envolvidos na operação, e já zangados pelo fato daquele bêbado lhes tirarem de outra ocorrência, meteu-lhe a argola em seus punhos, jogando-o dentro do camburão e entregando-o naquela delegacia, juntamente com sua moto. E pra terminar, o safado foi tirar o resto de sua “palhinha” no corró (cela provisória), hoje não existe mais e, segundo as más línguas, regado à chuveirada a noite inteira. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.


terça-feira, 30 de agosto de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 182/16



Marival Furtado Vieira

Estava como sempre à procura de um caso pra contar e para isso, tive que rebolar em meus velhos pensamentos, voltando até a adolescência, onde consegui encontrar este, que se encontrava nas profundezas perdidas de minha mente. Então vamos ao que interessa...
Sempre por volta das 16h00,  ainda naquela cidadezinha, uma galera se reunia em um campinho de futebol para uma bela pelada, e para tanto, formavam times, os quais se enfrentavam uns contra os outros, composto por seis jogadores de cada lado e aqueles que ganhavam, iam ficando e disputando com os próximos times, até perderem e também saírem da competição, sendo o campeão aquele que ganhasse na final. Isso acontecia todos os dias da semana. Para a formação dos times, era escolhido a dedo, sendo relacionados os jogadores (?) pelos lideres, os quais geralmente eram os donos da bola ou do campo, e na escolha apontavam: Eu quero fulano  e o outro líder apontava e dizia: Eu quero sicrano e assim por diante. 

Nestes grupos de atletas, (?) ninguém chamava pelo nomes dos jogadores, apenas  pelo apelidos, como seja: Piriquitinho, Papagaio, Zebu, Cangati, Gaiato, Toicinho, Chibata, Macarrão, Casca, Pezão, Conserva, Fi-de-vó, Pé-de-bicho, Vanusa, Bezerra, Bick, Indio, Bedeco, Budeco, Bode, Bodó Baier, Buchudo,  Prego e Mãe Preta. Além destes jogadores, ou cá pra nós, bichos e outros sujeitos,  tinham os que dificilmente eram escalados, tais como: Cabeça-de-Lua, Esfria-lua, Cacheado, Macaco, Da Mata, Broeiro, Goiabinha e outros que me falha a memória.

Em uma final entre duas equipes, onde ali participavam doze atletas, todos com nomes de bichos, momento em que chega a beira do campo um rapaz de aproximadamente dezoito anos e morador de outro bairro, fica surpreso em ouvir os gritos dos atletas pedindo a bola, parecendo que ali se tratava de um zoológico e não um campo de futebol e comenta com o técnico conhecido por DOLÓ, um fuxiqueiro nato, e este  de imediato,  para a partida de futebol, chama os atletas em um canto e diz: “Estão vendo aquele cara ali? Ele disse que vocês não são jogadores, são apenas uns animais metidos a atletas e que vocês não deveriam estar em campo de futebol e sim em um zoológico”. 

Ouvindo aquilo, o grupo partiu em direção ao jovem rapaz, atacando-o com chutes e ponta-pés e colocando-o pra correr. Não sei se o cara corre até hoje, até porque, levou uma bela sova e nunca mais apareceu por lá. Obs: Alguns desses colegas e amigos já são falecidos,  e que elevamos nossos pensamentos, para que estejam em um bom lugar. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

domingo, 31 de julho de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 181/16

Marival Furtado Vieira

Quase todos os biriteiros que se casam e acreditam que ainda são solteiros e passam noites em  farras, entre amigos, jogatinas e romances amorosos, esquecendo-se de suas casas e por conseguinte de suas esposas e filhos. E um desses camaradas, morador antigo daquela cidadezinha, pai de dois filhos adolescentes que lhe adoravam, tinha uns amigos fiéis de fim de semana e de copo, os quais eram considerados como seus irmãos e eram uns tremendos gozadores, pois viviam contando piadas e tirando sarro dos amigos e principalmente daquele cabeçudo, como era conhecido e chamado pelo grupo, aquele pai e cachaceiro.

Era um final de semana como de costume para aquele grupo de amigos e como sempre faziam, um deles começou tirando sarro do cabeçudo e dizendo que sua mulher (do cabeçudo) teria espalhado na vizinhança que o mesmo mijava na cama depois que chegava da cachaçada, pois, segundo ela, o colchão vivia ensopado e era impossível alguém dormir com aquela catinga e toda vez que acontecia tal fato, sua mulher dormia no sofá, enquanto aquele pinguço dormia ao aroma de seu próprio mijo, sonhando com o capeta.

Após ouvir atentamente a gozação que estavam lhe impondo, o cabeçudo saiu de mansinho, sem ninguém perceber e foi até sua casa, e lá chegando, tirou o colchão da cama, colocou em cima de seu carro e foi até aquele bar, onde se encontrava momento antes com seus amigos e os chamou e mostrou o colchão, virando de um lado e de outro e perguntando se ali tinha sinal de mijo

Em seguida, achando-se ofendido e sem nenhuma resposta do grupo, dirigiu-se a delegacia de polícia para registrar uma ocorrência de difamação contra seus amigos. Pode?

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 180/16

Marival Furtado Vieira


Naquela cidadezinha, como já foi dito antes, a maioria de seus moradores são oriundos do sul, sudeste e centro-oeste de nosso país e, portanto, para cá trouxeram seus conhecimentos agrícolas fincando raízes neste pedaço de chão e na mesma bagagem, seus modos e principalmente, seus costumes, dos quais um dos mais fortes é o fato de TOMAREM CHIMARRÃO regado a muita conversa, pois nestes momentos se juntam em uma grande roda, fazendo tipo ROLETA RUSSA, onde aquela cuia com sua bombinha é passada de mão em mão, ou melhor, de boca em boca. 

Apesar desta cidadezinha estar localizada  na região norte, onde seus costumes são dos migrantes, dificilmente alguns deles, conhece a farinha d’água, a farinha de tapioca, o cuscuz, o açaí, a pupunha, o tucumã, o tacacá, o vatapá com camarão, a tapioca, pato no tucupi, pimenta murupi, enfim, a comida típica do bom nortista de Rondônia.

Um camarada nortista, morador daquele lugar, não largou seus costumes, principalmente de tomar açaí com farinha d’água, produtos este vindo importado da capital, pois por lá, não se encontra a dupla, até porque não teria comércio para tal paixão dos poucos nortistas ali radicados.

Continuando, aquele nortista e barrista por natureza, saboreava seu açaí em frente de sua residência, momento em que chega um gaúcho e seu vizinho, famoso tomador de chimarrão e começa a gozar aquele nortista, dizendo que aquilo era porcaria e a resposta daquele caboclo veio a jato, dizendo: 

PORCARIA É AQUILO QUE VOCÊS CHAMAM DE CHIMARRÃO, POIS ALI TODO MUNDO COSPE E TODO MUNDO ENGOLE CUSPE, TEMPERADO COM SALIVA E PELO JEITO É COISA DE MACHO, TCHÊ.  TÔ FORA. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.


segunda-feira, 30 de maio de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 179/16

Marival Furtado Vieira

Marival Furtado Vieira

Naquela cidadezinha, como já disse antes, a maioria de seus moradores são oriundos da zona rural e, por conseguinte, são agricultores e possuidores de pequenas chácaras, alguns sítios e às vezes até pequenas fazendas, localizados nos arredores desta cidadezinha e por lá acontece de tudo.

Certa vez um desses chacareiros foi até a Delegacia de Polícia, informando ao policial de plantão que um elemento e morador das redondezas, FURTOU uma vaquinha sua, a qual possuía sua marca, ou seja, “BL” e que o safado teria colocando outra marca em cima da sua, passando a ficar “8E”. Perguntado como a vítima teria certeza de ser o elemento informado, o autor do crime, respondeu: Muito simples, da letra B o sem-vergonha, conseguiu fazer um 8 e da letra L, fez a letra E, a maior certeza ainda, é que minha vaquinha está totalmente desnutrida, mostrando todas as suas costelas.

Sendo intimado o referido elemento para se explicar quanto ao furto da vaca desnutrida, o infrator foi logo se defendendo e acusando a vítima de maus-tratos a animal, dizendo ainda que a referida vaca realmente encontra-se em seu pasto em fase de recuperação.

Perguntado ao infrator o porquê de o mesmo ter trocado a sigla do animal, de BL  para 8E, este prontamente respondeu dizendo: Trata-se de oito semanas de ENGORDA, ou seja, dentro de dois meses iria devolver a vaca ao dono e mostrá-lo que MAUS TRATOS é crime e cobrá-lo as oito semanas em que a vaquinha estava em meu pasto engordando.

 Será que é l.7.1 ou não? Ai, nem eu mesmo sei. Só sei que nada sei. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 178/16

Marival Furtado Vieira

Um mineiro na faixa de seus cinquenta e poucos anos, daqueles que ainda faz da palavra, trocadilhos caipira e também que, ao apertar sua mão para saudá-lo, o faz sem fechar ou apertá-la, dando inclusive, apenas as pontas de seus dedos, porém, este mesmo mineiro é muito engraçado, e era vigia noturno de um órgão público naquela mesma cidadezinha.

Estando de guarda em seu trabalho, como fazia sempre, por sinal muito responsável e correto, quando por volta das duas da manhã, segundo ele, deu quatro voltas correndo no pátio daquele órgão para espantar o sono e quando terminou foi até a cantina tomar um cafezinho, porém, ao sentar-se e puxar a garrafa para se servir, sentiu por trás de suas costas, uma mão apertando seu maxilar da face esquerda, enquanto do lado direito, uma arma, tipo “três oitão” e uma voz cavernosa que dizia: Tem mais alguém com você? – Ao que o mineiro respondeu que se encontrava sozinho. Momento em que aquela voz estrondosa,  dizia que iria levar dois veículos, tipo motocicleta que estavam ali no pátio. Então aquele papa-sereno, disse quase que sem voz: pode levar é tudo, deixando eu com vida, está bom demais uai.

Em seguida, ouviu outra voz e percebeu que eram dois ladrões, quando um deles, perguntou onde ficava o telefone e aquele guarda apontou outra sala, e o ladrão lhe disse se ele estivesse mentindo eles o apagaria e o mineiro com toda gentileza possível, lhe disse novamente, pra eles levarem tudo, porém, que lhe deixasse com vida, e que ele não precisaria mentir numa situação daquela.

De volta, um dos ladrões o amarrou com o fio do telefone, colocando um capuz em seu rosto e dizendo para aquele mineiro que queria gasolina para abastecer as motos e mais uma vez, o mineiro usando educadamente e gentilmente de seu vocabulário, chamou o que se achava o chefe e disse: Uai, eu gostaria que vocês apressassem o trabalho de ocês, pois daqui a pouco, ou seja, três horas, tem gente chegando, pois ficaram de vir pegar os carros para viajarem para um distrito daqui, e o outro ladrão chamou a atenção do chefe quanto aquela valorosa informação e então aquele líder, começou a agilizar, pegando a gasolina e dizendo novamente para o mineiro que se o mesmo estivesse mentindo, eles voltariam e o mataria.

Após os ladrões saírem, pois o mineiro teria ouvido o ronco as motos se afastando, momento em que este após várias tentativas, conseguiu desamarrar-se e foi até a sala de telefone e tentou por diversas vezes ligar para a polícia, e como estava nervoso, não teria percebido que o ladrão chefe havia arrancado o fio do telefone para lhe amarrar e ficou tentando, sem perceber que o telefone estava sem fio e, portanto, mudo, foi quando realmente chegou o pessoal que aquele mineiro teria informado aos ladrões, pois ele queria mesmo era se livrar dos safados o mais rápido possível, e LIVROU-SE. Mineiro esperto! Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.


terça-feira, 29 de março de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 177/16

Marival Furtado Vieira

Um casal vive há bastante tempo maritalmente, ela passando alguns anos da idade da loba, enquanto ele, aproximadamente quinze anos mais jovem que a felina. Agora mergulhem em seus pensamentos e imaginem um camarada  pra lá de "MATUTO", a ponto não ter aprendido ainda a conhecer dinheiro. E quando se fala com o "boneco", este se encolhe todo, morrendo de vergonha e colocando as mãos no rosto e na cabeça. Este é o personagem ZÉ BICHO DO MATO, e que mora também naquela cidadezinha.

Zé Bicho do Mato vive na maior paz do mundo com sua querida e amada mulher, a personagem "MARIA TETÉIA", a qual é uma lobona, metida a gatinha e vivendo na zona rural daquela pequena cidade, onde participa de todos os eventos que frequentemente acontece na "rua" (como é chamado por lá o centro daquela cidade).

Maria Tetéia, quase que diariamente vai à rua, caminhando quase vinte quilômetros, pegando carona aqui e ali, para fazer sabe-se lá o quê? As bocas malditas sabem, mas deixemos de lado a vida dos outros...

Dizem por aí, que Maria Tetéia deu um flagrante em Zé Bicho do Mato, onde o mesmo encontrava-se mantendo relações sexuais com uma "égua" e que este, após o fato consumado, encontrava-se na maior intimidade com aquela quadrúpede, parecendo um casal de namorados em início de romance. A égua toda fogosa, relinchava suavemente, mostrando seus lábios carnudos e balançando seu rabo de tanto contentamento, enquanto Zé, passeava suas mãos naquele corpo cheio de pelos e suado pelo calor escaldante que fazia naquele momento, eram exatamente 14:30hs de um dia ensolarado e de muito AMOR ENTRE OS BICHOS. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.


sábado, 27 de fevereiro de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 176/16

Marival Furtado Vieira

Esta, eu conheço desde criança. E lá se vão pra mais de quarenta anos...

Certa pessoa e comandante de um órgão público, até hoje não largou o vício que adquiriu ainda quando bebê, pois imagine que, ainda continua chupando os dois dedos, sendo o dedo anelar e dedo médio juntos, chegando inclusive a fazer calo em ambos e a dupla exala um aroma exótico e insuportável,  que só mesmo seu marido para aguentar. E tem mais, quando a figura está estressada, não atende ninguém que a procure, pois é o momento em que precisa ficar sozinha e adivinha pra quê? Pois é...

Nesta hora em que entra em estresse, fecha a porta de seu gabinete e como seu marido também é funcionário daquele órgão e trabalha sob o seu comando, o deixa do lado de fora tipo um pastor alemão, mentindo e enxotando quem a procura, dizendo na maior cara de pau que a comandante está em reunião, enquanto esta, no interior de sua sala delicia-se com aqueles dois dedos que estão desgastados pelo tempo e pelas chupadas incontroláveis.

Passados uns vinte minutos, acaba a “reunião daquela chefa e seus belos dedos”, saindo de sua sala, e pronta para atender quem lhe procurar, enquanto o pastor alemão lhe informa que estiveram ali a sua procura, médicos, advogados e pessoas influentes e sendo todas elas despachadas por aquele cachorrão, onde pedia para voltarem mais tarde.

A partir dai aquela senhora já refeita de seu estresse, não tem tempo ruim, atendendo a todos com a maior educação e sempre com um belo sorriso em seu rosto, não tendo horário para o trabalho, esquecendo-se até de sua alimentação. É mole? Só a título de uma pequena informação: Nesta mesma família ainda existe outros casos, tanto como de uma criança como de uma adulta que ainda insiste em lambuzar seus lindos (?) dedões.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. 

sábado, 30 de janeiro de 2016

CASOS DE VERDADE Nº 175/16

Marival Furtado Vieira

Esta é demais. Senão vejamos:

Em um velório de uma figura um tanto conhecida naquela cidadezinha, ocorreu três fatos e todos muito engraçados. Era por volta das três horas da “madruga”, onde naquele momento, encontravam-se apenas quatro pessoas da família e logicamente o “de cujus”.  Momento em que adentra na sala onde o defunto estava sendo velado, um biriteiro, cheio da água que passarinho não bebe, indo em direção daquele corpo estendido e bem acomodado em seu paletó de madeira, dizendo o seguinte: “FULANO, TU ESTÁ SEM MORAL MESMO, ALÉM DE NÃO TER QUASE NINGUÉM, E OS QUATRO QUE AQUI ESTÃO, NEM PRA TUA CARA ESTÃO OLHANDO, ESTÃO SIM, SE DIVERTINDO NO WHAT SAPP E FACEBOOK, E TU AI ESPICHADÃO SEM SABER O QUE SE PASSA A TUA VOLTA” 

Após isto, aquele cachaceiro perguntou quem era a viúva, levantando-se da cadeira uma senhora que também fazia parte do grupo dos quatro e se apresentou ainda com lágrimas nos olhos, para tentar tirar dali o pinguço inconveniente e conhecido do falecido. Só que a viúva não esperava uma cantada daquele bebum, o qual se dizia amigo do morto e este lhe disse: “ELE JÁ PARTIU DESTE MUNDO E COMO AMIGO DELE, VOCÊ SERÁ AMPARADA POR MIM, POIS BASTA VOCÊ QUERER E NÓS CASAREMOS AMANHÃ MESMO”. A viúva após convencer aquele embriagado a se retirar do local e pensando ela que estaria livre do incomodo, lhe aparece outro cachaceiro, mete a cara na sala do velório e em seguida grita: “PÔ CARA, EU QUE SOU SEU AMIGO, ESTAVA TOMANDO UMAS E OUTRAS ALI, QUANDO SOUBE QUE VOCÊ TINHA BATIDO AS BOTAS E AQUI ESTOU PARA TE HOMENAGEAR. SÓ UMA PERGUNTA: CADÊ O RESTO DE SEUS AMIGOS? POIS TÔ VENDO APENAS QUATRO GATO PINGADO”  

Pra finalizar, e achando que era pouco, ainda lhe aparece o terceiro pinguço dizendo que conhecia o defunto, e tinha muito medo de morrer, pois sofria de pressão alta, diabetes, colesterol, artrite, bursite, apendicite e “caralhite”

Momento em que o pai da viúva já não aguentando mais tanto cachaceiro e enfurecido, expulsa aquele bêbado dali, antes, porém, o cachaceiro lhe ameaça dizendo que trabalhava em um posto de gasolina e iria buscar uma arma pra lhe matar e fazer companhia a seu amigo que ali estava com a passagem marcada para outra dimensão. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.