domingo, 28 de dezembro de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 162/14

Marival Furtado Vieira

Há muito tempo, ainda naquela saudosa cidadezinha, como já disse antes, tudo pode acontecer, uma vez que seu nome, bem como, sua população está relacionada com pessoas piradas, malucas e doidonas, porém, acostumadas com muito trabalho.

Sendo que após tal labuta, aqueles moradores, também como já disse antes, se reúnem em uns poucos e pequenos bares existentes na rua, como dizem eles, a fim se se divertirem, tomando umas e outras e às vezes chegando a aprontar, quando o teor alcoólico ultrapassa seus limites.

Como tal cidadezinha é monótona, parte daqueles poucos pinguços não se arriscam irem além das duas horas da manhã, uma vez que, por volta das quatro, eles têm que botar as mãos nas tetas das vaquinhas leiteiras que já estão no aguardo, prontas para o sacrifício.

Porém, certo dia chega naquela cidadezinha, um forasteiro metido a caubói, muito falante e muito extrovertido, acompanhado por uma família que visitava amigos, vestido a caráter e querendo impressionar as menininhas que frequentavam uma casa de chopp, sendo esta a novidade do momento, portanto, lotada por todos os tipos de moradores. 

Então, o referido forasteiro chega em seu veículo, quatro portas, com ar, direção, alarme, faltando uma pinturazinha, uma vez que já estava corroída pelo tempo, pegando somente aos trancos e também algumas peças do motor eram amarradas com linha nylon, bem como, uma cabo de vassoura sustentando o porta-mala e demais acessórios de um carro que um dia ainda valeu dinheiro e que o tal forasteiro era tão apaixonado por seu veículo que,  carinhosamente o chamava de PIRIGUETÃO.

Esse mesmo forasteiro, não sabia o que era alqueire de terras, muito menos quantos metros quadrados (m2), media cada alqueire e quantos bois cabiam em um alqueire, em fim, não entendia patavina nenhuma de área rural, mas era perito em se tratando de uma espumosa e um zap-zap, sem falar claro, em sua paixão o PIRIGUETÃO, o qual foi arrematado pelo valor de 3.000,00 (Três Mil Reais), pagos em suaves prestações.

Ao encontrar um trabalhador rural no banheiro, onde foi tirar a água do joelho, foi perguntado por aquele agricultor, quantas cabeças de gado e quantos alqueires de terra possuía e humildemente respondeu que era “FRAQUINHO”. Pois teria ouvido tal conversa entre dois agricultores e criadores de gado da região e soube que fraquinho aqui, é quem tem  acima 300 alqueires de terra e aproximadamente, mil cabeças de gado. 

Segundo ainda seu dono, aquele veículo dispensou algumas piriguetes e carregou muitas outras, para locais sob suspeitas, e que tais felizardas ainda tiveram que empurrar por várias vezes aquela joia rara, nas noites da capital. Só que nesta passada pela cidadezinha, seu possante não faturou ninguém, e ainda de quebra, o deixou na mão por algumas vezes, inclusive, ficando sem uma gota de óleo, o que apenas foi trocado e nada mais. Mesmo assim, aquele aventureiro voltou feliz dirigindo seu PIRIGUETÃO, como se fosse o ultimo lançamento daquela marca.

Este é mais um caso de verdade e quaisquer semelhança é mera coincidência. 

sábado, 29 de novembro de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 161/14


Marival Furtado Vieira

Havia naquela famosa cidadezinha um elemento de personalidade muito forte e que tinha a fama de ser muito mau, porém, certo dia ainda ao amanhecer, e como de costume, fazia seu cooper diário e ao passar em frente a uma residência, deparou-se com um cão, não o capeta, mas aquele que se diz amigo do homem e este animal de tamanho razoável, começou a latir e  o encarou como se o chamasse para briga.

Não se fazendo de rogado, aquele cidadão, parou e começou a gesticular como se estivesse insultando aquele bicho mau-encarado. De imediato, o animal rosnou, mostrando seus caninos afiados, levantando seu par de meias-orelhas, uma vez que estas foram cortadas ainda quando era pequeno, bem como seu cotôco de rabo, que teimava em balançar de um lado para o outro.

Então aquele cidadão, já com muita raiva, partiu em direção ao “ AU AU” e este,  também possuído da mesma raiva de seu adversário, também foi em direção daquele elemento sem juízo, pulando com uma rapidez impressionante, e pegando o braço direito de seu oponente, rasgando suas vestes e mordendo por todo o corpo ainda malhado daquele senhor. 

Após alguns minutos de luta corporal entre aqueles dois animais, eis que chega um bêbado com um porrete nas mãos e põe aquele canino pra correr e ao observar e reconhecer a pessoa que ali estava caída toda ensanguentada, começou a quebrar no pau aquele senhor já sem condições nenhuma de reação, onde o bêbado ainda perguntou: “VOCÊ ESTÁ LEMBRADO DE MIM, SEU SAFADO? POIS É, EU SOU AQUELE MESMO QUE VOCÊ BATEU, COMO SE ESTIVESSE BATENDO EM UM CACHORRO, OU MELHOR, CACHORRO NÃO, POIS VOCÊ NÃO AGUENTOU NEN ESSE AI”. E tome porrete, só parando porque a turma do deixa disso chegou. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.


sábado, 25 de outubro de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 160/14

MarivalFurtado Vieira

Andando por ai em um carro importado, um cidadão aparentando quarenta anos de idade, o qual fumava um charuto cubano, vestindo um terno elegantíssimo e usando um chapéu panamenho, quando em dado momento, não sabendo se fora propositalmente ou não, seu veículo passa em uma poça d’água a certa velocidade e veja o que aconteceu...

Era aproximadamente 16h00 de um dia nublado, quando ao passar próximo a um buraco cheio d’água, joga lama em um senhorzinho que transitava por ali, trajando sapatos brancos, calça e camisa brancas, ficando sua roupa totalmente enlameada e de imediato o motorista dá marcha-ré em seu veículo e ao descer, diz para aquele senhor em alto e bom som: “FDP É VOCÊ”. Em seguida aquele homem, ainda coberto da cabeça aos pés de lama, responde educadamente: “MAS EU NÃO FALEI NADA”, e aquele bacana ainda responde: “NÃO FALOU, MAS PENSOU”.

Em seguida, voltou ao volante de seu carro, queimando pneu e saindo em alta velocidade, antes, porém, ainda deu um cavalo de pau e desta vez, com certeza propositalmente passou dentro daquele dito buraco e novamente jogou mais lama naquele senhorzinho. Só que desta vez, o cara metido a bacana quebrou a cara, pois o senhor, ao perceber a intenção do marmanjo, já teria engatilhado uma arma que trazia em sua cintura e pipocou primeiramente os dois pneus dianteiros, para em seguida atirar nos dois traseiros, onde o carro sem condições de trafegabilidade, teve que parar, momento em que aquele homem encosta a arma na cabeça do motorista e diz: “AGORA NÃO ESTOU PENSANDO, ESTOU DIZENDO, POIS VOCÊ É O MAIOR FDP, ALÉM DE CORNO E PORCO. APROVEITANDO DESCE DESTE CARRO E ROLA NA LAMA SEU PORCO IMUNDO”. Adivinha se o cara rolou? Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 159/14


Marival Furtado Vieira

Essa aqui parece brincadeira, porém, é a mais pura das verdades:

Certo ladrão ao roubar um supermercado, se deu mal, pois a situação saiu de seu controle. Ao parar sua motocicleta em frente ao estabelecimento comercial, enquanto assaltava aquele local, um homem aparece e furta a motocicleta do ladrão.

O assaltante ao retornar com uma sacola nas mãos, onde ali constava o produto do roubo, percebeu que sua moto havia sido furtada e ficou maluco naquela hora, andando de um lado para o outro com a sacola na mão, não acreditando que outro ladrão teria furtado sua condução. Enquanto procurava sua moto, outro homem chega mansamente e assalta o assaltante do supermercado, levando sua sacola e saindo em debelada carreira.

Ficando muito inconformado com o furto de sua moto e o roubo de sua sacola, onde constava o produto do roubo do supermercado, aquele ladrão azarado ainda teve a petulância de ir à delegacia de polícia, registrar uma ocorrência, onde ali encontrou sem querer o gerente do supermercado, o qual teria sido assaltado por aquele ladrão descarado e que foi preso na hora.

O bandido assaltante e também vítima de furto e de roubo, declarou a autoridade policial que nos dias de hoje a violência está demais, uma vez que ao sair para assaltar, volta mais pobre ainda, dizendo também que não pode levar a vida desonestamente, pois levaram sua moto novinha. Ao ser questionado se a moto ele teria comprado, disse que era dele, porque foi ele quem roubou há dois dias e que a malandragem não está deixando nem mesmo usufruir de seu suor. O ladrão ainda declarou que o assalto em cima de seu assalto era uma tremenda falta de respeito. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 16 de agosto de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 158/14


Marival Furtado Vieira

Um caso trágico para as vítimas...
Quatro safados ladrões, não tendo o mínimo de respeito pelas igrejas, as quais são chamadas de Casa de Deus, onde ali ainda tinha por volta das 23h00 de um dia qualquer, quatro pessoas que arrumavam a referida igreja para em seguida fecharem suas portas e se encaminharem para suas residências, porém, aqueles malditos vagabundos, em ato de terrorismo, todos armados com armas de grosso calibre, renderam aqueles fies e os obrigaram a lhes mostrarem onde ficava o cofre daquela Santa Casa, que após serem informados, surrupiaram toda a oferta daquela noite, bem como outros valores relativos ao dizimo que se encontrava naquele cofre, para em seguida e sobre fortes ameaças, roubarem também das vítimas seus pertences pessoais, como sendo, relógios, celulares, dinheiro e alguns cordões de ouro e anéis.

Achando pouco, aqueles ladrões malditos, ainda roubaram todo o equipamento musical da igreja. E como eram jovens, enquanto praticavam o roubo, cantavam RAP e sempre fazendo ameaças àquelas pessoas que ali se encontravam de rostos colados na parede e morrendo de medo, pois os bandidos pareciam que se encontravam noiados.


Concluído o tal roubo, o que parecia ser o chefe daquela gang, perguntou de quem era a camionete que estava estacionada na frente da igreja e com muito pavor, o dono levantou o dedo, dizendo que era sua, quando então os bandidos fizeram as vítimas colocarem todos os objetos no veículo para em seguida sumirem daquele local, antes, porém, um dos bandidos gritou para as vítimas: “VOCÊS VÃO QUEIMAREM NO FOGO DO INFERNO, SEUS MISERÁVEIS”.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. 

sábado, 28 de junho de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 157/14



Marival Furtado Vieira

Estando a procura de mais um caso, revirei minha inesquecível memória e encontrei este...

Um cara que havia separado de sua esposa, estava em busca de outra, pois segundo ele, era dependente totalmente de mulher, não somente pelo envolvimento amoroso, mas também pelas tarefas domésticas que mal conseguia lavar um copo.

 E nesta busca incessante pela sua amada, encontrou uma morena de cabelos pretos e longos, linda e maravilhosa, sorriso cativante e boa de papo, onde de imediato se apaixona por aquela ainda jovem, de aproximadamente vinte anos mais nova que ele.

A fim de impressionar a jovem, e já em fase de paquera com esta, aquele cara deu uma de malandro e a convidou para juntos irem a uma loja de grife e ali chegando, mandou sua futura conquista comprar o que quisesse e esta não se fazendo de rogada começou olhando o que mais lhe interessava e depois de várias pesquisas naquela loja, pegou uma linda bolsa tiracolo de marca, e disse humildemente: Pronto fulano, achei essa bolsinha aqui e me dou por satisfeita, no momento não estou precisando de mais nada. Então o camarada, pensou consigo mesmo que aquilo que era mulher, pois se conformou apenas com uma bolsinha.

Ao passar no caixa, apresentou seu cartão de crédito, pensando que o valor daquela pequena bolsa seria em torno de 5% de seu salário, quando a conta foi lhe apresentada, como sendo o valor de 50% de seu salário mensal, este quase passou mal, porém, na frente daquela bela jovem, resistiu e com voz firme, disse para a caixa: divide em três vezes, por favor. Mas, só Deus sabia o que estava passando em seu coração.

Há aproximadamente dezoito anos atrás, aquela jovem casou-se com o bendito e pelo que sei até hoje, ela paga aquela famosa bolsa. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

sábado, 24 de maio de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 156/14



Marival Furtado Vieira


Certo senhor daquela famosa cidadezinha, torcedor fanático do “Cruzeiro mineiro” e um grande animador de festas e eventos e muito popular em sua comunidade e porque não dizer, em seu município, certa vez em uma daquelas animadas festas, encheu tanto a cara, onde passou a chamar cachorro de cacho e urubu de meu louro, deixando ainda mais animado aquele forró, onde era o animador e que também participava juntamente com vários “bebuns”, de um desafio que seria em conquistar uma “linda morena” que ali dançava sensualmente, esnobando sua beleza, suas curvas e às vezes, deixando a mostra até sua calcinha.

A disputa estava acirrada, entre aqueles cachaceiros, já com o teor alcoólico muito além da normalidade, se exibindo dançando e rebolando, mesmo cambaleando em frente aquela “gostosa” como a tratavam entre eles e jogando xaveco, onde a cuspiam e babavam, típico dos bêbados metidos a “DON JUAN”.

Aquele mesmo cidadão e animador de festas, para impressionar a morena, tentou levar vantagem sobre os outros candidatos cachaceiros, com o microfone nas mãos e tirando sua aliança e a colocando-a no bolso, uma vez que era casado, e por sinal, com uma mulher daquele tipo de não deixar almoço pra janta e porque não dizer também, muito ciumenta.

Ao retornar para o aconchego de seu lar, aquele cruzeirense            ainda de porre esqueceu-se de tirar a aliança do bolso, onde foi encontrada por sua esposa engatada na saída de água da máquina de lavar. Depois de tal encontro, não sei dizer o que aconteceu e também não quero nem saber!  Também não sei com quem aquela linda morena ficou, se é que ficou?

 Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 155/14

Marival Furtado Vieira

Um cidadão que fazia parte do corpo de funcionários de um grupo de empresas de mineração, sendo segundo seus colegas de trabalho, chamado de cabo velho, uma vez que seguia as normas da empresa em seus mínimos detalhes e que nunca participava da famosa roda de fumadores de maconha que naquela época existia naquele local de trabalho, apesar de gostar apenas das loiras geladas, e como gostava! Porém, certo dia, ao usar o banheiro da empresa em que trabalhava, percebeu um aroma muito forte naquele recinto e de imediato, chamou seu colega e por incrível que pareça, seu amigo, o qual fazia parte daquele grupo de maconheiros e lhe perguntou: “Fulano, que porra é essa no banheiro?” e a resposta foi a seguinte: “Cabo velho, hoje estamos com um funcionário novo e o cara não sabia onde queimar sua bostinha de boi e queimou lá no banheiro”. Então aquele cabo velho já irado mandou chamar o novo funcionário e alguns fumadores do grupo e lhes disse: Olha aqui amigos, sou conhecido aqui  como cabo velho, porém, não fumo esta merda de boi ou sei lá como vocês chamam esta bosta, porém,  quero lhes avisar que quando vocês fumarem esta porcaria, que seja em local apropriado, pois no banheiro não!
Em seguida, o safado do funcionário novo, descaradamente ofereceu uma bostinha de boi ao cabo velho e este lhe respondeu: Respeite-me camarada, quem quiser fumar que fume, mas me deixe de fora dessa, sou cabo velho, mas não entrego ninguém. Com o tempo, aquele funcionário novo, ficou também sendo amigo do cabo velho e até hoje quando se encontram, relembra daquele dia de aroma no banheiro.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quinta-feira, 27 de março de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 154/14


Marival Furtado Vieira

Como tenho dito sempre, nesta cidadezinha, é cada uma que acontece que parece mentira, porém, é a mais pura das verdades, senão vejamos:

Lá existem ladrões de todos os tipos, basta você querer saber quem furta o quê? E verás este tipo arrojado de bandalheira por parte de um ladrãozinho meia-tigela, como é chamado por aqui, e que  é especialista em furto de roupas intimas, ou seja, calcinhas, e, de preferência do tipo fio-dental.

A prática deste delito pelo famoso cheira-calcinha como é conhecido nos meios policiais, é bastante comum, pois o imbecil, após adentrar nas residências na calada da noite, vasculha os guarda-roupas de suas vítimas e sai escolhendo todas as calcinhas de sua preferência e antes, porém, cheira todas, para em seguida vestir uma delas e as demais, colocá-las em uma mochila já anteriormente preparada para leva-las dali.

Certo dia, aquele canalha, não contando com a astúcia de uma das moradoras que já tinha sido furtada anteriormente, a qual preparou uma armadilha para pegar aquele bandido nojento, deixando propositalmente duas dúzias de calcinhas do tipo que o gatuno gosta, estendidas em um varal na varanda de sua residência, e ali colocando câmeras de ultima geração, escondidas por vários ângulos, a fim de saber quem era aquele mão-leve e cheirador de calcinhas. Não deu outra, o nojento foi flagrado pelas câmeras se lambuzando com calcinhas da vítima e de imediato, vestindo uma delas.

 Após o fato, a vítima chama a polícia e mostra a filmagem, onde os policiais verificaram todas as imagens e concluíram rapidamente com seus trabalhos, uma vez que, aquele ladrão tarado, já era freguês da polícia e reconhecido por várias vítimas, que também tiveram suas calcinhas subtraídas por aquele gatuno da intimidade alheia.


Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 153/14



Marival Furtado Vieira

Esta parece brincadeira, mas por incrível que pareça, o caso é totalmente verídico, senão vejamos:

Em Alta Floresta-Ro, existe um grupo de amigas, digamos inseparáveis, conhecido como o grupo da Luluzinha, as quais frequentemente se encontram, para aquele bate-papo, troca de ideias, discussões familiares e alguns aconselhamentos espirituais emocionais e até amorosos,  e como dizem algumas delas, para espantar o estresse. Isso tudo, regado a um belo chá ou café, acompanhado logicamente com alguma mistura, como sendo, pães, biscoitos ou bolos.

Certo dia, uma das amigas ligou para a outra, dizendo que teria feito um belo bolo de fubá e queria sua presença e de outra das amigas que ela mesma já teria convidado, pois segundo esta, não estava em um bom dia e precisava muito conversar com alguém.

Pronto, foi o bastante para o pequeno bolo, virar outro bolo de problemas para aquela que já estava com a cabeça cheia. Imagina que outra amiga do grupo chegou repentinamente com alguns pães na residência da dona do bolo, e ficou surpresa ao ver as três ali se deliciando e degustando aquele bolo, que parecia delicioso, e de imediato fechou a cara, sentindo-se traída e relegada, por não ter sido convidada, deu meia volta e foi embora bastante chateada e enciumada.

Não tardou e o telefone da casa tocou, adivinha quem era? Não, não era aquela amiga que teria deixado a casa, era sim, outra amiga e irmã da dona da casa, querendo saber os motivos de não ter sido convidada, uma vez que, como irmã e amiga do grupo, não poderia ter ficado de fora daquela reunião regada a bolo de fubá  e após falar poucas e boas para sua irmã, bateu o telefone.

Como a dona da casa e do bolo da confusão, é uma pessoa muito sensível, e da paz, ali acabou sua tarde dizendo “MEU DEUS, EU NUNCA FAÇO BOLO, E QUANDO FIZ, O BOLO EMBOLOU”.  completou: "ESTE É UM BOLO DA DISCÓRDIA". Ao passar alguns dias do fato, as amigas decidiram fazer UM GRANDE BOLO, chamado por elas, como sendo, o bolo da reconciliação, e porque não dizer, para FUMAREM O CACHIMBO DA PAZ. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 152/14


Marival Furtado Vieira

Este é um caso que eu já deveria ter escrito, porém como diz a Santa Palavra, tudo tem o seu tempo e por incrível que pareça, hoje é o tempo. Caso este, passado na cidade de Porto Velho.

Ultimamente vêm a minha mente, muitas lembranças, onde ai aparece como um filme, que muitas vezes assisti em matinal no Cine Brasil e na primeira ou segunda sessão do Cine Resky, ai mesmo em Porto Velho, (os antigões sabem do que estou falando), quando naquela época ainda não existia a grande população de hoje, e nem a violência corriqueira de agora, onde os jovens saiam para se divertirem com a certeza de voltarem para suas residências.

Pensando nisso e navegando pela net, descobri que existem vários movimentos em prol de Porto Velho-RO, onde alguns deles me chamaram à atenção, e ai fazendo parte destes, vários amigos de infância e adolescência, peladeiros, colegas de colégio e até de trabalho, e muitos conhecidos rondonienses natos, que por alguma circunstância, nos debandamos, deixando o campo aberto para alguns aventureiros, que aqui aportaram e tomaram conta de nossa capital e porque não dizer se apossaram de nosso estado. E o resultado está ai. Por nossa culpa! Vê se no estado do Amazonas e no estado do Acre, os aventureiros se criam! Pois quem manda naqueles dois estados, são seus filhos.

Voltando ao assunto das lembranças, após entrar em alguns movimentos saudosistas, tive a felicidade de captar algumas fotos antigas de Porto Velho, publicadas por velhos companheiros, que me deixaram muito emocionado, vendo a Sete de Setembro com seus clips (para melhor entendimento dos mais jovens, era tipo lanchonete no meio da Avenida Sete de Setembro), bem como o Mercado Central ainda inteiro antes do incêndio, EFMM, Café Santos, Escola Normal Carmela Dutra, Colégio Dom Bosco, tanto o da Gonçalves Dias, como o da Almirante Barroso e que tive o prazer em ali estudar em todos os dois  por alguns anos. Muitas outras fotos de locais que ainda figuram em minha mente como se fosse hoje e isso tudo me fez voltar aos meus doze anos de idade.

Gostei de ver a iniciativa de alguns conterrâneos em pelo menos, não deixarem morrer aquele passado e que se preocuparam em rastrearem acervos que se encontram quase que danificados pelo tempo, porém não apagados de nossas memórias.

Parabéns aos amigos conterrâneos e também àqueles que realmente somam com todos os  rondonienses e que sentem como nós AMOR POR ESTE PEDAÇO DE CHÃO, que vimos praticamente nascer. Com permissão dos saudosistas, copiei e nesta ocasião estou postando uma das muitas fotos de nossa Porto Velho antiga.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

CASOS DE VERDADE Nº 151/14

Marival Furtado Vieira
Estando em busca de algo emocionante, mergulhei no mais profundo de meu inconsciente e realmente encontrei em PIRA PIRA PIROU um fato que me deixou pra lá de contente e porque não dizer, simplesmente EMOCIONADO e ORGULHOSO. Como não costumo citar nomes, neste sou obrigado a fazê-lo, para que seja desenvolvida esta história.

Certa vez na casa de MARTINHO, não o da Vila, este um senhor de meia idade, um pescador nato, amante de sua esposa carinhosamente chamada por ele de FLOR e que receberam em sua residência pela primeira vez, a visita de seu filho que se encontrava de férias de seu trabalho, pois aquele jovem é servidor público, desempenhando suas atividades na área da educação.

Também como o pai, o jovem é um exímio pescador, genes esse, com certeza, herdado de seu velho. Seu nome é MORPHEU, para quem não sabe é o deus do sonho. Martinho empolgado com a presença de seu filho, logo convidou seus amigos próximos para apresentá-lo e mais tarde o levou para fazer um tour pela pequena e bela cidade, com ares de metrópole. MORPHEU ficou encantado com tamanha beleza,  casas lindas e bem estruturadas, ruas asfaltadas e limpas, povo hospitaleiro e simpático.


No dia seguinte já se cogitava um possível desafio entre MARTINHO e seu filho. Calma pessoal, o desafio era apenas constatar o melhor pescador entre os dois, era páreo duro, contudo MARTINHO vencera por muito pouco, pois dizem que o grande orgulho do mestre, é ser vencido por seu discípulo, porém não foi desta vez. O tempo passava e o retorno de seu filho estava mais próximo. Então no dia da volta de seu filho para sua cidade, MARTINHO um apaixonado pela música, escolheu uma que simbolizava tudo que acontecera naqueles dias, pois nesse curto espaço de tempo que MARTINHO e MORPHEU conviveram, ambos estreitaram os laços de pai e filho, respeito e amizade, companheirismo e dedicação. Laços esses, que tinham sidos desfeitos pela distância entre os  mesmos e algumas circunstâncias da vida.

MORPHEU começou ouvir a própria voz trêmula de seu querido pai a música mais bela de amor entre PAI e FILHO. Por questões jurídicas, não citarei o nome da música, nem seu intérprete, porém posso adiantar que é única, e na voz de MARTINHO, superou o famoso cantor que a interpreta. Saiba MARTINHO que por dentro, MORPHEU ficou muito feliz por tamanha consideração sua. E provavelmente, naquele momento, seu filho queria gritar para todo mundo, o quanto você é ESPECIAL PRA ELE. 

OBS: Sabe quem é o MARTINHO? Sou eu mesmo,  MORPHEU é meu filho MARIVAL JÚNIOR e FLOR, lógico que é a minha esposa ROSA.  Pra falar a verdade, este conto foi ele que deixou manuscrito em um pedaço de papel e eu com razão me enchi de orgulho. Também vou citar a música que cantei prá ele, PAI HERÓI de FÁBIO JÚNIOR.