segunda-feira, 2 de outubro de 2017

CASOS DE VERDADE Nº 194/17

Marival Furtado Vieira



Era uma vez e dessa vez, como sempre em meus casos de verdade, aconteceu um fato naquela cidadezinha, o qual passo a contar...

Estava acontecendo uma vias de fato (briga) em plena avenida, entre vários jovens, que se encontravam até aquele momento (onze da noite),  se divertindo e enchendo a cara de água que não era benta, isso eu lhes garanto.

Ali naquela avenida sempre foi ponto de encontros entre jovens tanto do sexo masculino como feminino, senhores e senhoras, principalmente as ditas damas da noite e alguns noiados infiltrados pelo meio, enfim, todo tipo de gente em busca de aventura, sexo, droga e muita cachaça, já que naquela pequena cidade as opções de divertimento são pouquíssimas, e por isso mesmo, aquele local sempre foi bastante concorrido, principalmente aos finais de semana.
briga se alastrava pelo meio da avenida, chegando ao ponto de interditar a referida via, não dando inclusive passagem aos veículos que tentavam de todas as formas furar o bloqueio, a fim de seguirem seu destino, porém,  naquele momento estava sendo impossível e a fila de automotores parados,  aumentava a cada minuto, aguardando terminar aquela infindável briga, já que não podiam passar, o jeito era parar e automaticamente assistir a danada da briga.

Ali nesta pequena comunidade,  é realmente uma cidade onde existem muitos malucos e mais um destes,  ao chegar com seu veículo no local, desceu, observou e se informou o que estava acontecendo, voltou até seu veículo,  pegou uma arma de fogo, tipo uma espingarda calibre 12 e mandou fogo pro alto e gritou: “VAMOS PARAR COM ESTA BRIGA, POIS PRECISO PASSAR COM MEU CARRO, CASO NÃO PAREM VOU COMEÇAR À ATIRAR NA BUNDA DOS BRIGÕES”. 

E neste momento era gente correndo pra tudo que era lado e segundo as más línguas, tem gente sumida até hoje. 

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.



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