domingo, 3 de dezembro de 2017

CASOS DE VERDADE N° 196/17

Marival Furtado Vieira

Estando novamente adormecido em meus pensamentos rotineiros em busca de algo que me chamasse à atenção, memorizei um caso, também passado naquela pequena cidade e que passo a contar, mostrando ao internauta o quanto às vezes torna-se engraçado a rotina daqueles moradores, vamos lá.

Certo dia, por volta das seis da manhã, um morador daquela pacata cidadezinha, devidamente alcoolizado, entra naquela também pequena delegacia de polícia, para comunicar um fato e começa dizendo que se encontrava nas dependências da feira-livre local e que naquele momento, travava um bate-boca com um colega seu de profissão, ou seja, de "BIRITA", não sabendo ele que, no alto de sua inocência e o teor alcoólico já bastante elevado, estavam enfurecendo outro morador, pioneiro do lugar, que os observavam desde o início aquele vai-não vai, que já durava em torno de vinte minutos, porém, a cada momento enfezava-se e irritava-se com os dois "NOGENTOS", até tornar-se um gigante, levantando-se de sua mesa, quebrando por vez o seu silêncio e indo em direção aos dois, afastando algumas bancas e mesas ali existentes e mandou que os dois "safados" resolvessem de vez suas pendengas no tapa, caso contrário, iria dar uma surra de cinto em ambos cachaceiros.

Como os dois biriteiros não entraram em luta corporal, até porque ficaram com medo de apanharem daquele cidadão, ambos saíram abraçados do local, momento em que foram abordados por aquele morador,  o qual sacou de seu cinto e começou a surrá-los, dizendo para os "safados" que quando se começa uma briga, esta deverá ter começo, meio e fim.

Após a narração dos fatos pelo "biriteiro" ao policial de plantão que ouvia atentamente, juntamente com aquele bafo insuportável de "pinga" de última qualidade, e aquela catinga já conhecida de "pé-inchado" que exalava por toda delegacia, também tirou seu cinto e colocou o "safado" pra correr.

Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.





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