Marival Furtado Vieira
Estando novamente
adormecido em meus pensamentos rotineiros em busca de algo que me chamasse à
atenção, memorizei um caso, também passado naquela pequena cidade e que passo a
contar, mostrando ao internauta o quanto às vezes torna-se engraçado a rotina
daqueles moradores, vamos lá.
Certo dia, por volta
das seis da manhã, um morador daquela pacata cidadezinha, devidamente
alcoolizado, entra naquela também pequena delegacia de polícia, para comunicar
um fato e começa dizendo que se encontrava nas dependências da feira-livre
local e que naquele momento, travava um bate-boca com um colega seu de profissão, ou seja, de "BIRITA", não sabendo ele que, no
alto de sua inocência e o teor alcoólico já bastante elevado, estavam
enfurecendo outro morador, pioneiro do lugar, que os observavam desde o início
aquele vai-não vai, que
já durava em torno de vinte minutos, porém, a cada momento enfezava-se e
irritava-se com os dois "NOGENTOS",
até tornar-se um gigante, levantando-se de sua mesa, quebrando por vez o seu
silêncio e indo em direção aos dois, afastando algumas bancas e mesas ali
existentes e mandou que os dois "safados" resolvessem
de vez suas pendengas no
tapa, caso contrário, iria dar uma surra de cinto em ambos cachaceiros.
Como os dois biriteiros
não entraram em luta corporal, até porque ficaram com medo de apanharem daquele
cidadão, ambos saíram abraçados do local, momento em que foram abordados por
aquele morador, o qual sacou de seu
cinto e começou a surrá-los, dizendo para os "safados" que quando se começa uma briga, esta
deverá ter começo, meio e fim.
Após a narração dos
fatos pelo "biriteiro" ao
policial de plantão que ouvia atentamente, juntamente com aquele bafo
insuportável de "pinga" de
última qualidade, e aquela catinga já conhecida de "pé-inchado" que exalava por toda delegacia, também
tirou seu cinto e colocou o "safado" pra
correr.
Este é mais um caso de
verdade e qualquer semelhança é mera coincidência.
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