sexta-feira, 10 de abril de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 026/09


Marival Furtado Vieira

Este é um dos casos bem recente, sem precisão de causar reboliço em minha memória, acontecido em PIRAPIRAPIROU, e que passo a narrar...

Era por volta das três horas da manhã, quando adentra aquela pequena Delegacia de Polícia, um senhor aparentando sessenta e cinco anos de idade, cabelos grisalhos e despenteados, inclusive cheirando a perfume barato e com sintomas de embriaguez alcoólica, informando para o policial de plantão que se encontrava divertindo-se com uma “prostituta”, onde ambos começaram a farrear desde as dezenove horas do dia anterior até aquele momento em que aquela “safada” lhe deu um “suador” e lhe deixou sem a carteira porta-cédula, onde ali tinha em torno de R$ 600,00 (Seiscentos Reais).
O policial então lhe perguntou, se o mesmo não tinha família e este respondeu que sim, porém conforme o combinado com sua mulher, aquele dia seria a sua “folga”, o que ocorria mensalmente, após receber as aposentadorias tanto de sua esposa como a do próprio. Aquele pacato cidadão, sempre deixava uma parte dos valores recebidos em casa, geralmente ainda guardado em baixo do colchão como é o costume em Pirapirapirou. Só que naquele dia, alguns vizinhos tinham lhe informado que chegara para morar no bairro e próximo a sua residência, um “ladrão” já bem conhecido da comunidade e por isso, teria levado consigo todo o dinheiro.
Ao retornar para seu lar, ainda pensando o que falar para sua esposa, viu a dita prostituta entrando na casa daquele ladrão que teria acabado de mudar e não resistiu, indo até lá e sendo recebido por aquela que teria lhe servido de amante a noite toda e perguntou o que o mesmo queria? E aquele senhor indagou o que ela fazia ali naquela casa, e ela respondeu que era mulher daquele conhecido ladrão.
Este é mais um caso de verdade, e qualquer semelhança, é mera coincidência.

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