Marival Furtado Vieira
Este caso não é brincadeira, é totalmente verídico, não desmerecendo os demais casos anteriores, os quais também são verdadeiros, apenas temperados com um pouco de humor, porém
este, não tem ao menos uma pitada de
graça, ao contrário, muita tristeza.
Vamos lá...



uma cidadezinha
fantasma, onde ainda permanece de pé apenas a igrejinha católica, sendo habitada por muitos morcegos, ratos, cupins, moribundos e
vários insetos, bem como a escolinha Aluizio
Ferreira, onde ali estudamos e a encontramos com uma dúzia de alunos e uma
professora fazendo malabarismo para
educar aquelas crianças, bem como, um teto
pronto para desabar sob suas cabeças. Também ali você encontra nas paredes, várias trilhas de cupins e muita sujeira. Impressionante!
A estação do trem, onde ali brincávamos e acompanhávamos nossa
falecida mãe que fornecia refeições naquele local, está de pé apenas duas paredes laterais
e totalmente sem teto. Encontramos também uma casa que era do pessoal da Estrada
de Ferro e esta casa, encontra-se bem
conservada, não pelo o Estado e
sim por um estrangeiro conhecido por
Paraguai, o qual tivemos a honra em conhecê-lo e que nos informou que mora ali
com sua família e vem preservando aquela
preciosidade.
Por incrível que pareça, encontramos uma senhora chamada Dona Regina, à qual se lembrou de nós quando criança e de nossos pais. Também encontramos o marco, onde nasce o Rio
Madeira, porém a placa de bronze que ali ficava, só Deus sabe seu destino. Vila Murtinho hoje é distrito do município de Nova Mamoré e se não me falha a memória
existe uma deputada estadual que representa
aquele município e porque não dizer, o distrito de Vila Murtinho também. Que tristeza! E que vergonha...