Marival Furtado Vieira
Certo senhor daquela
famosa cidadezinha, torcedor fanático do “Cruzeiro
mineiro” e um grande animador de festas
e eventos e muito popular em sua comunidade e porque não dizer, em seu
município, certa vez em uma daquelas
animadas festas, encheu tanto a cara,
onde passou a chamar cachorro de cacho e urubu de meu louro, deixando
ainda mais animado aquele forró, onde era o animador e que também
participava juntamente com vários “bebuns”,
de um desafio que seria em
conquistar uma “linda morena” que
ali dançava sensualmente, esnobando sua
beleza, suas curvas e às vezes, deixando a mostra até sua calcinha.
A disputa estava
acirrada, entre aqueles cachaceiros,
já com o teor alcoólico muito além
da normalidade, se exibindo dançando e
rebolando, mesmo cambaleando em
frente aquela “gostosa” como a
tratavam entre eles e jogando xaveco,
onde a cuspiam e babavam, típico dos
bêbados metidos a “DON JUAN”.
Aquele mesmo cidadão e
animador de festas, para impressionar a
morena, tentou levar vantagem sobre os outros candidatos cachaceiros, com o microfone nas mãos e tirando sua aliança e a colocando-a no bolso,
uma vez que era casado, e por sinal, com
uma mulher daquele tipo de não
deixar almoço pra janta e porque não dizer também, muito ciumenta.
Ao retornar para o aconchego de seu lar, aquele cruzeirense ainda de porre
esqueceu-se de tirar a aliança do bolso,
onde foi encontrada por sua esposa engatada
na saída de água da máquina de lavar. Depois de tal encontro, não sei dizer o que aconteceu e também não quero nem saber!
Também não sei com quem aquela linda morena ficou, se é que ficou?
Este é mais um caso de verdade e qualquer
semelhança e mera coincidência.
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