Marival Furtado Vieira
Era um final de semana como de costume para aquele grupo de amigos e como sempre faziam, um deles começou tirando sarro do cabeçudo e dizendo que sua mulher (do cabeçudo) teria espalhado na vizinhança que o mesmo mijava na cama depois que chegava da cachaçada, pois, segundo ela, o colchão vivia ensopado e era impossível alguém dormir com aquela catinga e toda vez que acontecia tal fato, sua mulher dormia no sofá, enquanto aquele pinguço dormia ao aroma de seu próprio mijo, sonhando com o capeta.
Após ouvir atentamente a gozação que estavam lhe impondo, o cabeçudo saiu de mansinho, sem ninguém perceber e foi até sua casa, e lá chegando, tirou o colchão da cama, colocou em cima de seu carro e foi até aquele bar, onde se encontrava momento antes com seus amigos e os chamou e mostrou o colchão, virando de um lado e de outro e perguntando se ali tinha sinal de mijo.
Em seguida, achando-se ofendido e sem nenhuma resposta do grupo, dirigiu-se a delegacia de polícia para registrar uma ocorrência de difamação contra seus amigos. Pode?
Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.