Marival Furtado Vieira

Estando em busca de algo que me chamasse à atenção, embaralhei-me entre as curvas tortuosas de meu pensamento e encontrei no fundo da minha mente este caso...
Na cidadezinha de
PIRAPIRAPIROU é comum acontecer fatos desta natureza, porém este deve ser repassado para os internautas, para que os mesmos tenham noção de como é a vida por lá.
Uma senhora, aparentando vinte dois anos de idade, mãe de quatro crianças, servindo esta mesma senhora de pai e mãe para aqueles inocentes anjinhos. Segundo as más línguas, cada criança é detentora de um pai diferente. Até aqui, acho normal, pois em quase todo o Brasil, encontramos muitas situações parecidas. Ocorre que esta mesma senhora, sofre de um problema também bastante comum por este Brasil afora, principalmente em
Pirapirapirou, até porque, por lá a vida é monótona e sem graça. A vida por lá, leva três nomes:
TRABALHO, TRABALHO E TRABALHO.
Esta mesma senhora sofre de
depressão e vive dopada diariamente, pois ela sabe da gravidade de seu problema, e vivendo sozinha com suas crianças pois os pais das mesmas são desconhecidos, tendo em vista que aqueles
cafajestes aproveitaram-se daquela mulher doente e transportaram seus
espermas para aquele
ovário também inocente e com isso nascendo àquelas crianças criadas até aqui por
DEUS.
Aquela pobre mulher, certo dia se encontrava em sua casa lavando roupa, momento em que chegou um elemento em sua porta, pedindo pra entrar, pois o sol estava causticante e esta, sem perceber da maldade que por certo estaria próximo de acontecer, autorizou sua entrada. Então o elemento começou se apresentando e dizendo que estava naquela cidade de
Pirapirapirou para trabalhar e arrumar uma mulher. Como aquela coitada não tinha noção do perigo, deu
trela e o malandro chegou junto já naquele mesmo momento e ficou morando com a mulher. Três dias após sua conquista, aquele
safado falou que iria a outra cidade próxima buscar sua mãe pra morar com eles. E assim foi feito e de volta aquele
nojento aproveitador trouxe sua mãe com toda sua
traia. Passou-se duas semanas e o
vagabundo junto com sua mãe
pilantra, acabou com a comida daquela coitada e esta sem saber como iria alimentar seus filhos, perguntou ao
maldito: Você não vai trabalhar e comprar comida? E este respondeu: Vou sim, porém preciso de
R$ 90,00 (Noventa Reais) para ir até a minha cidade, eu e minha mãe. O malandro sabia que aquela coitada tinha exatamente aquele valor.
Percebendo que estava entrando numa fria e em momento de lucidez, aquela mulher despachou o filho e a mãe daquele
filho da mãe, porém este ainda conseguiu levar
R$ 70,00 (Setenta Reais), emprestado, deixando seus
panos de bunda como garantia e dizendo que no dia seguinte viria buscar e lhe pagar e até hoje, o safado não voltou. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança é pura coincidência.