domingo, 1 de novembro de 2009

CASOS DE VERDADE Nº 055/09


Marival Furtado Vieira


Enquanto minha preciosa mente não começar entrar em parafuso, estarei sempre em busca de algum caso, navegando pelos líquidos cefálicos, afim de não esquecer nenhum detalhe, que possa passar batido... Então vamos lá

Como Pira Pira Pirou é uma cidade rural, a maioria de seus agricultores, são proprietários de motocicletas, onde esta condução serve de transporte para aqueles trabalhadores deslocarem-se até a rua, como já bem disse antes, que trata-se do centro da cidade. E um desses agricultores, morador em uma chácara à 40 km distante do centro de Pira Pira Pirou, ao chegar no meio do caminho, vindo para a cidade, parou, onde encontra-se um boteco de beira de estrada, conhechido por estas bandas como boliche, tomou umas e outras, gostou e foi ficando e tomando mais algumas, até embriagar-se e a certa altura, pegou sua moto e continuou sua viagem com destino a rua, apesar dos pedidos de diversos populares que se encontravam naquele ambiente.


Uns 05 km após deixar aquele local, o referido motoqueiro veio a CAIR de seu veículo, ficando imóvel dentro de um matagal as margens da estrada, apenas com as pernas pra fora, enquanto a motocicleta encontrava-se caída e ainda funcionando, do outro lado daquele condutor irresponsável e porque não dizer cachaceiro. Alguns populares e moradores daquela região, foi ao local e verificou que ali tinha um corpo inerte e portanto, acharam que o referido encontrava-se morto e acionaram a Policia Militar e a Policia Civil, que saíram em busca do mesmo, como em busca das primeiras informações sobre o acidente e a provável morte daquele pinguço.

Chegando ao local, a polícia verificou que aquele safado trabalhador, estava apenas em coma alcoólica e não sofrera nem uma lesão ou escoriação, pois caíra em cima do mato, sendo amortecida sua queda e ali mesmo pegou no sono, tirando uma palhinha como se estivesse em sua própria casa. E após muita luta para acordá-lo, o mesmo ainda espreguiçou-se, momento que os policiais envolvidos na operação, e já zangados pelo fato daquele bêbado lhes tirarem de outra ocorrência, meteu-lhe a argola nos punhos, jogando-o dentro do camburão e entregando-o naquela Delegacia, juntamente com sua moto. E pra terminar, o safado foi tirar o resto de sua palhinha no corró, e, segundo as más línguas, regado a chuveirada a noite toda, e na maior cara de pau. Este é mais um caso de verdade e qualquer semelhança e mera coincidência.

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